sábado, 12 de outubro de 2013

Oito Maneiras de Satanás Te Impedir de Adorar

Satanás quer te impedir de adorar Àquele que ele odeia. Ele quer afastá-lo de fazer a coisa certa, quer seja passar tempo a sós com o Senhor nas Escrituras e na oração, assistir e participar dos cultos públicos ou qualquer outra coisa que vai atraí-lo para mais perto do Senhor. Aqui, cortesia de Thomas Brooks, estão oito maneiras que Satanás usará para afastá-lo da adoração.

Eu o encorajaria a usar a lista da seguinte forma. Pense nas vezes em que você decide ficar na cama em vez de levantar-se para ler a Bíblia; pense nas vezes que você desmarcou o culto familiar sem uma boa razão; pense nas vezes que você ficou em casa ao invés de ir para a igreja adorar. Pense nessas coisas, e veja qual dessas tentações é a que Satanás mostra a você.

1) Ele faz o mundo parecer bonito, atraente e desejável. Muitas pessoas professam a Cristo e o veem como desejável por um tempo. Por um tempo, gostam de adoração individual e pública, e fazem tudo com entusiasmo. Mas em pouco tempo, Satanás apresenta-lhes as coisas do mundo e faz com que pareçam mais bonitas e desejáveis que Cristo, e muitas almas são afastadas. “Onde mil são destruídos pelas adversidades do mundo, dez mil são destruídos pelos sorrisos do mundo”.


2) Ele o faz consciente do fato de que aqueles que adoram o Senhor muitas vezes enfrentarão perigos, perdas e sofrimento. Há muitos homens que obedeceriam ao Senhor e o adorariam, não fosse por temerem as consequências. Satanás gosta de apresentar o alto custo da obediência. Este foi o caso de muitos nos dias de Jesus: “Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga” (João 12. 42).
3) Ele te faz ciente da dificuldade de adorar corretamente. Satanás irá sussurrar: “É difícil orar corretamente, é difícil passar tempo com o Senhor e perseverar até que ele fale com você através de sua Palavra, não vale a pena o esforço de ir à igreja e ser acolhedor e simpático e se envolver com outros cristãos”. Tudo o que Deus lhe disser para fazer, Satanás apresentará como um grande fardo ou como algo que você faz mal, e desta forma irá afastá-lo.

4) Ele te leva a entender erroneamente as implicações do evangelho. Cristo fez tudo por você e deu tudo que você precisa em sua morte e ressurreição. Não há nada para você fazer, apenas se alegrar em Cristo e servi-lo pela alegria da salvação. Mas Satanás vai levar você a fazer inferências erradas do que Cristo fez, incentivando, por exemplo, a acreditar que Cristo libertou-o da necessidade ou do desejo de passar tempo com ele ou de se reunir com outros cristãos. Ele permitirá que você veja o evangelho, mas vai fazer todo o possível para que você entenda tudo errado.

5) Ele mostra como muitos daqueles que seguem a Cristo com obediência são pobres e desprezados. Satanás vai garantir que você veja que aqueles que estão mais interessados na adoração a Deus são os mais pobres e mais desprezados de todos. Você pode ver ecos de João 7 nisso: “Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Será que também vós fostes enganados? Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus? Quanto a esta plebe que nada sabe da lei, é maldita”.

6) Ele mostra que a maioria das pessoas no mundo, juntamente com os grandes e poderosos do mundo, não adorarão o Senhor. Satanás vai perguntar: “Você não vê que o grande, o rico, o senhor, a elite intelectual, o sábio, o mais honrado e a enorme maioria das pessoas não se preocupam com a adoração ao Senhor? Seria muito melhor se você fosse como eles. Afinal, por que você acha que você, de todas as pessoas, entendeu corretamente?” Para ter sucesso aqui, ele vai intencionalmente chamar a sua atenção para longe de Êxodo 23.2 e muitas passagens semelhantes: “Não seguirás a multidão para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direito”.

7) Ele enche sua mente com pensamentos sem importância e o distrai enquanto você está tentando adorar. Ele aflige-o com tanta distração e futilidade que você está tentado a dizer: “Eu não tenho vontade de ouvir o Senhor em sua Palavra, nenhuma vontade de falar com ele em oração e nenhuma vontade de passar mais tempo com outros cristãos nos cultos”. Ele minimiza qualquer ideia de adoração pelo simples peso das preocupações menores.

8) Ele o encoraja a ter conforto em exercícios passadas de seus deveres religiosos e, dessa forma, o convence a parar de tentar. Ele te lembra que, no passado, você leu muito e orou muito e passou muito tempo em adoração. E, tendo-lhe lembrado, ele o convence que você ganhou o direito de se acomodar por um tempo. “Você já sabe disso. Você já fez isso. Você já orou por isso. Você já esteve em melhores cultos que esse”. E no meio de tudo isso, ele o inclina a tirar férias de adorar.

Créditos 
| Autor: Tim Challies | | Tradutor: Josie Lima |

As Crianças e a Bíblia


Desde os mais antigos Deus, se preocupou com o ensino bíblico para a criança. A primeira prova disso é que Ele teve o cuidado de organizar uma instituição educacional que se responsabilizasse pelo ensino, desde a mais tenra idade do indivíduo " o lar ou a família.

Compreende-se que o plano fundamental de Deus concernente à educação do seu povo deveria iniciar no lar. O temor do Senhor, a guarda dos estatutos e mandamentos, deveriam ser passados de pais para filhos, de geração em geração, a fim de que o conhecimento de Deus fosse uma constante entre o povo.

A criança ocupava lugar importante no seio da família israelense (Sl 127.3 e 128.1-3). Sua educação nos preceitos bíblicos era prioridade. Cabia aos pais o zelo pela instrução dos filhos que, por ordem divina, deveria ser constante e diligente (Dt 4.9-10;6.1-7 e11.18-19).

Está claro nas Escrituras que, de acordo com a vontade divina, os mandamentos do Senhor seriam ensinados em todos os momentos (andando, falando assentados em casa, à mesa, pelos caminhos, de dia e à noite, quando a família se reunia). À criança era concedida a oportunidade de fazer perguntas (Ex 12.26-27; Gn 22.7-8), o que tornava o ensino eficaz e mais interessante.

Mais tarde, além do lar, as crianças também aprendiam com os sacerdotes e profetas. Algumas delas eram dedicadas a Deus e entregues ao sacerdotes para educá-las. Um desses casos é o de Samuel, que foi entregue ao sacerdote Eli ainda bem novinho (1Sm 1.20-28). O profeta também era uma figura importante na educação nacional. Muitos jovens eram enviados às escolas de profetas a fim de estudarem as Escrituras e se prepararem para substituir seus antecessores (1Sm 10.10;19.19; 2Rs 2.5 e4.38).

Propósito
Deus preparou um plano de reconciliação para a humanidade perdida e distanciada do seu Criador. Havia, portanto, necessidade de transmitir à humanidade a mensagem de perdão, de fé e esperança, bem como os preceitos e normas para uma vida de comunhão com o Senhor.

Para isso, Deus separou Israel, um povo especial, para que o mesmo transmitisse aos outros povos o propósito divino. Era fundamental que as gerações tomassem conhecimento dos fatos acontecidos no passado, para serem enriquecidos no presente e não serem esquecidos no futuro.

A transmissão da herança histórica era assunto que deveria ser ensinado à criança até que ela alcançasse maturidade e, conseqüentemente, condições de transmitir à geração seguinte. Além da história do povo, a idéia do conhecimento de Deus, a adoração e obediência ao Criador, o reconhecimento pelos seus feitos, todos esses aspectos eram pontos fundamentais na educação da criança israelita. Graças a tais cuidados por parte de Deus é que o conhecimento do Todo-Poderoso chegou até os nossos dias.

Crianças educadas, homens usados por Deus
Podemos citar alguns exemplos relacionados ao assunto:

 

Adão
Entendemos pelas Escrituras que Adão ensinou aos seus filhos quando eles se propuseram a oferecer suas ofertas a Deus (Gn 4.3-4).

Abraão
É certo que Abraão transmitiu os ensinamentos bíblicos a seu filho Isaque ainda pequeno. A prova disso é que o jovem conhecia todo o ritual do sacrifício, e quando seguia para o monte Moriá com seu pai, sentiu falta do cordeiro para o holocausto (Gn 22.7).

A educação de Moisés
Ele era o legislador de Israel, foi educado em toda a ciência do Egito como filho de Faraó (Ex 2.10 e At 7.22). No entanto, sua meninice teve a influência dos ensinamentos de sua própria mãe hebréia (Ex 2.8-9), que não descuidou de ensinar-lhe os princípios divinos. Isso lhe serviu de base para não se contaminar com a idolatria e guardar, no coração, o temor do Senhor e a fé em um único Deus, criador de todas as coisas.

O cuidado de Loide e Eunice
Mesmo tendo um pai grego que certamente lhe ensinava acerca da mitologia e da filosofia da época, Timóteo recebeu também de sua avó e de sua mãe ensinamentos das Escrituras (2Tm 1.5 e3.14-15), desde a sua meninice. Tais fundamentos foram a base de sua fé e conduta, o que o tornou grande evangelista ainda bem jovem.

Através dos tempos
Os ensinos do Antigo Testamento tiveram ressonância através dos tempos e a preocupação em transmitir as verdades bíblicas às crianças foi um dos pontos observados nas sinagogas até mesmo no tempo do cativeiro.

Jesus nunca excluiu as crianças das multidões que vinham a ele ouvir os seus ensinamentos (Mt 14.21). Ele repreendeu seus discípulos quando pretendiam excluir as crianças do seu convívio (Mc 10.13-14).

A continuidade do ensino
Lendo as cartas do apóstolo Paulo, entendemos que o ensino sempre foi assunto de relevância na Igreja (Rm 12.7; Cl 1.28; 2Tm 2.2 e3.14-15) e no lar.

Através dos tempos, a Igreja passou por muitas provações, perseguições e até mesmo profundas mudanças. Todavia, Deus sempre continuou preocupado com a questão da transmissão dos seus preceitos e mandamentos.

Na Reforma
Através da História, constatamos que Deus sempre levantou homens preocupados e interessados na educação. Martinho Lutero, o ilustre reformador protestante, por exemplo, empenhou-se em promover a educação concentrada no lar, como registra o Antigo Testamento. Reconhecia, no entanto, que as autoridades do Estado também deveriam desenvolver programas educacionais para as crianças tomando para si a responsabilidade de ajudar os pais na educação dos filhos. Ele sugeria um currículo que desse ênfase aos estudos bíblicos e à música (para isso, a Bíblia deveria ser traduzida para o vernáculo, proporcionando a facilidade da leitura da mesma), ao lado de outras disciplinas.

Outro nome é João Calvino, fundador da Academia de Genebra, onde se ensinava a crianças e adultos. Ele teve a grande preocupação de convocar a igreja para retornar à tarefa de ensinar às crianças nos moldes do Antigo Testamento.

Os colonizadores
Da mesma forma como os hebreus nos tempos antigos, os colonizadores nos séculos passados, quando vieram da Europa para habitar na América, não faziam distinção entre educação religiosa e educação secular.

Quase todas as famílias, senão todas, eram protestantes. Vieram para o Novo Mundo fugindo das perseguições religiosas, em busca de liberdade para exercitar a fé em Jesus. A principal razão para ensinar a seus filhos a ler era para que pudessem ler a Bíblia. Assim, procuravam transmitir de modo simples, mas convincente, um patrimônio moral e espiritual e um viver de acordo com os ditames bíblicos.

Cada família tinha o cuidado de realizar o culto doméstico. Os pais chegaram até a ser obrigados por lei a ensinarem os preceitos divinos aos seus filhos.


Surgimento das escolas
Caso os pais não cumprissem seu dever de ensinar, a comunidade se responsabilizava por transmitir um ensino mais adequado e eficaz. Assim foram surgindo as primeiras escolas para complementação do ensino no lar. Aos mais ricos era concedido o privilégio de contratarem pessoas para irem à casa ensinar as crianças.

Atualidade
É fato incontestável que os judeus sempre premiavam pela educação de seus filhos. Eles consideravam a educação tão importante quanto a oração. Esse zelo pelo saber originou-se do preceito bíblico registrado em Deuteronômio 11.19. Ainda hoje se pode observar o cuidado e preocupação em transmitirem aos seus filhos a Lei do Senhor e os preceitos de Jeová. Consideram a educação da criança prioritária.

Somos também o povo escolhido de Deus (Hb 8.10 e Tt 2.14). Assim, a educação cristã está também embasada nos mesmos princípios e ditames expostos nas Escrituras.

A Igreja de Cristo tem como objetivo primordial a salvação do homem e o seu preparo para viver Jesus eternamente. A educação é o agente de mudança.

Para isso, a Igreja se propõe a ensinar a Palavra de Deus de modo sistemático, prático e progressivo, alcançando pessoas de todas as idades, principalmente as crianças. A instituição educacional da igreja é a Escola Dominical. O ensino bíblico, ou melhor, a educação cristã deve ser compreendida como uma tarefa que não se limita apenas a algumas horas de estudo aos domingos na ED. Mas, como um processo, um contínuo aprendizado de crenças e valores, de hábitos, atitudes, maneiras de sentir e de agir de acordo com o querer de Deus.

Cada cristão deve tornar-se uma pessoa zelosa, praticando boas obras com o objetivo de melhor servir a Jesus e ser capaz de influenciar na vida da comunidade, da sociedade em que está inserido. Nessa tarefa cabe aos pais a responsabilidade maior.

Dificuldades atuais
A sociedade atravessa um período de profundas mudanças. Em conseqüência, os lares são abalados de forma preocupante, o que traz sérios problemas no que se refere à educação do indivíduo.

De um lado está a necessidade da busca de meios de sobrevivência colaborando para que as mães também deixem o lar e se dediquem a algum trabalho para ajudar a sustentar a economia da família. De outro, as mulheres que "vestindo a roupagem" do desejo da realização pessoal e da procura de um "espaço" na sociedade, fogem das suas responsabilidades de esposa e mãe. E ainda levando-se em consideração os desmandos dos pais, as brigas, as ocupações extras, a separação dos cônjuges, que no final chegam ao divórcio na maioria das vezes.

Todos esses acontecimentos na vida familiar levam a criança ao abandono, à falta de orientação, a necessidade de alguém para  identificar-se, de ajuda para resolver seus problemas.

Falta a presença dos pais para incentivá-la a crescer, a desenvolver-se, quer elogiando-a ou repreendendo-a, conforme a situação. Determinando e cobrando tarefas. Ensinando-a a respeitar limites, a ser útil, a participar do grupo familiar. Dando-lhe oportunidade de partilhar das alegrias e das dificuldades do dia-a-dia. Ensinando-a a fazer escolhas e a tomar decisões. Caminhando junto a ela, apontando-lhe o caminho (Pv 22.6). Orientando-a a lidar com seus próprios sentimentos.

São os pais e, principalmente a mãe, as pessoas responsáveis para "descortinar" conhecimentos. É a qualidade do mesmo que determinará seus resultados. Sem dúvida, os ensinamentos bíblicos oferecidos ao indivíduo desde a sua infância é que nortearão sua vida de modo eficaz tornando-o um cidadão honrado. Capacitando-o a colaborar para o bem estar da sociedade e da nação. E, acima de tudo, fazendo-o um futuro cidadão dos céus.

Autor: Albertina Malafaia

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PRINCESAS GUERREIRAS

Com quem se parece uma princesa guerreira? Pense em Joana d' Are. Pense em Madre Teresa. Pense em Ester. Pense em Maria de Betânia. Pense em Arwen. Pense em Éowyn. Pense em Débora. Pense em Maria, mãe de Jesus. Mulheres que foram sábias, astutas, fortes, for­mosas, corajosas, vitoriosas e muito presentes.
Acabo de voltar de um retiro para mulheres no qual Deus se manifestou por elas. Foi impressionantemente lindo. Minha amiga Susie estava lá e me contou a seguinte história sobre como Jesus veio até ela e duas de suas companheiras de quarto de uma só vez e as ensinou a assumir sua posição contra o inimigo.
A sessão noturna era sobre o tema "Curando a ferida" e havia sido cedida às mulheres uma hora de pacto de silêncio para que pu­dessem ouvir Deus. Elas estavam pedindo para Deus revelar as men­tiras debaixo das quais vinham vivendo, as sentenças com as quais haviam concordado e os votos que, por consequência, haviam feito. Oramos pedindo a graça e a coragem de Deus para elas, para que renunciassem às mentiras, por mais certas que parecessem, para que convidassem Deus a curar seu coração ferido e para que falassem a verdade. As mulheres estavam tomando notas, orando, chorando, buscando á Deus e o convidando os lugares profundo de sue coração para revelá-los e curá-los.
Susie voltou para seu quarto para fazer suas anotações, como fizeram. Fizeram duas de suas companheiras cie quarto .. ; pnmeira  meI:"­ra do inimigo na qual ela percebeu que haÜa acreditado e com a qual havia convivido durante toda a sua vida era: "Não fale nada Não fale nada. Não fale nada." Sem que ela soubesse, uma de suas companheiras de quarto estava escrevendo em seu diário a principal mentira sob a qual vinha vivendo: "Você não tem nada de valor para oferecer. Não ofereça nada. Não ofereça nada. Não ofereça nada." A outra companheira estava escrevendo sobre a mentira com a qual havia convivido e na qual havia acreditado: "Ninguém estará ao seu lado. Você é problemática demais. Não peça nada. Não peça nada. Não peça nada" .


Foi então que a "Não peça nada" começou a ter um sério ata­que de asma, e a "Não peça nada" não tem asma. Nunca havia tido asma. Os filhos de Susie têm sérios ataques de asma; ela já havia ido com eles inúmeras vezes ao pronto-socorro. De imediato, Susie re­conheceu de que se tratava o ataque. Mas estava cumprindo o pacto de silêncio. Ela não deveria falar. Sua mentira estava gritando para ela: "Não fale nada!" , mas ela se arriscou a perguntar para a mulher que estava sufocada e respirava com dificuldade: "Você está bem?" A mulher, em uma luta para respirar, despachou Susie dizendo: "Es­tou bem", ao mesmo tempo em que ouvia: "Não peça nada! Não peça nada! Não peça nada!"

A "Não ofereça nada" estava observando, ouvindo e perce­bendo que sua companheira de quarto estava com problemas, mas ficou paralisada, acreditando que nada tinha a oferecer. Ela estava ouvindo:  "Não ofereça nada; não ofereça nada; NÃO ofereça nada!" As três continuaram assim por alguns minutos críticos. "Não fale nada", "Não ofereça nada" e "Não peça nada", um triângulo de morte, até que Susie viu que sua companheira de quarto estava fi­cando roxa, tentando desesperadamente respirar e em uma terrível necessidade. Susie agarrou a " Não ofereça nada " e disse " Preciso de sua ajuda!"

Mentiras, ódio e assassinato. Satanás e os anjos caídos, agora demônios, foram expulsos, mas não estão acorrentados. Ainda não. Agora, "o Diabo, o inimigo de vocês,  anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar" (1 Pedro 5:8). E ele devora. Ele ataca, mutila, rouba, mata e destrói em todo o lugar que puder fazê­10, e o ímpeto de sua malícia cai sobre os que levam a imagem de Deus. Sobre você e sobre mim. Sobre a Amada. Satanás é um tirano mau e cruel, e um tirano não desistirá a menos que alguém mais forte se coloque diante dele e o exponha tal como ele é. É isso que você tem de fazer porque "aquele que está em [você] é maior do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).


Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vis­tam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres huma­nos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominado­res deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo (Efésios 6: 10-13).

Há uma Oração Diária que John e eu, e nossa equipe minis­terial, fazemos todas as manhãs. É boa, verdadeira e muito útil. Você irá encontrá-Ia no final deste livro. Também é boa para homens e mulheres. Uma querida amiga nos contou certa vez que, enquanto estava orando sobre a armadura de Deus, ela a viu com seus olhos espirituais, e ela era leve e linda. Deus fez de você uma mulher. In­tencionalmente. Talvez seria útil você saber que, ao usar a armadura de Deus, nada é diminuído - nem sua beleza, nem sua feminilida­de, nem seu coração terno, misericordioso e poderoso.

Uma adorável jovem escreveu para mim contando que, as­sim como ela tem muito cuidado para se vestir de manhã, ela tem muito cuidado para vestir a armadura de Deus. Veja a primeira parte de sua oração.

 
PRINCESAS GUERREIRAS

Agora ponho com gratidão a armadura que tu tens provido para mim - cingindo-me com o cinto da verdade; amarran­do tudo o que é vulnerável de minha feminilidade; primeiro, minha necessidade de que alguém vá atrás de mim e lute por mim. Obrigada também por ires atrás de mim e lutares por mim todos os dias.

Também cinjo meu desejo de ser insubstituível em teu plano supremo. Tu tens colocado esse desejo em mim e eu o envolvo com tua verdade, esperando aquilo que tu farás. Dá-me olhos para ver cada dia à luz de tua ação, para viver na grandeza de tua história.
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Cinjo meu desejo para oferecer vida por meio de meus dons, a beleza que tu tens me concedido. Peço-te que continues a revelar e a confirmar o que desejas fazer por meu intermédio e tudo o que me tens dado. Creio que tens me chamado pelo meu nome e tens me dado um amor, uma beleza, um dom para derramar sobre minha família, sobre meus amigos e sobre aqueles que trazes até mim. Que este dia seja uma oferta de amor derramada diante de ti sobre o altar de minha vida.

Permita-nos dizer mais uma vez. Sua vida é uma História de Amor inserida no meio de uma batalha de vida e morte. A beleza, a aventura, a intimidade são as coisas mais verdadeiras. Mas é uma ba­talha para conquistá-Ias e uma batalha para mantê-Ias. Uma batalha por seu próprio coração e uma batalha pelo coração dos que estão à sua volta. "O SENHOR é guerreiro, o seu nome é SENHOR" (Êxodo 15: 3). Jesus luta em seu favor e em favor daqueles que você ama. Ele pede que você se una a ele.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A PAIXÃO REQUER ENFOQUE

Você sabe por que há muitos jovens que se desviam do plano de Deus e até mesmo da vida cristã? Porque eles se dedicam a fazer algo que nada tem a ver com sua paixão. 
CONCENTRE-SE EM UM FOCO Quanto maior é o enfoque, mais intensidade (poder) se produz. Se você reduzir a área de alcance de uma luz e comprimi-la até um determinado ponto, obterá raio laser. Sabia que com esse laser é possível cortar o aço e até médicos o usam em cirurgias? E o que esse laser é? Nada mais do que luz direcionada. Quanto mais a luz é direcionada, mais ela se concentra e sua intensidade aumenta,tornando-a mais forte. Se ao ler este princípio da paixão você ficou pensando "Tudo bem, este princípio da paixão é muito bom, mas eu não tenho paixão!",é muito provável que você não tenha enfoque em sua vida. Quanto mais focado você estiver, mais intensidade (paixão) você terá em relação a algo.
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ESTA É A CHAVE! A chave para a paixão é o enfoque. Quanto mais você se concentrar em algo e focá-lo, mais paixão você terá! Eu lhe garanto! Paixão +Enfoque = Resultados.
 1. A PAIXÃO É UM REQUISITO PARA A LIDERANÇA, NÃO UMA OPÇÃO Vejamos o que a Bíblia diz sobre paixão e liderança: A. JESUS SE COBRIA DE PAIXÃO Vestiu-se de justiça,como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto (Isaías 59: 1 7). A Bíblia diz que Jesus Cristo se vestia com um manto de zelo, ou seja, se cobria com um manto de paixão. Ter paixão é uma decisão. Da mesma forma como decido colocar um paletó e me vestir com ele, também decido vestir-me de zelo e de paixão, como fazia Jesus. Ele decidiu viver apaixonado. A paixão é uma decisão, não um sentimento.

 1. MUITAS VEZES A DIFERENÇA ENTRE O SUCESSO E O FRACASSO É O ÂNIMO (JOSUÉ 1 :6-7,9) Quando Josué ia assumir a condução do povo de Israel, entre todas as instruções de que precisava, Deus lhe deu a mais importante: "Josué,tenha bom ânimo! Apaixone-se". Não se preocupe com os"como?"; Deus nunca teria lhe pedido para se apaixonar se você não pudesse fazer isso. MELHOR É TER BOM ÂNIMO E para provar a veracidade das minhas palavras, quero lhe fazer uma pergunta: "Que teria acontecido se, quando voltasse a Ziclague, Davi tivesse ficado deprimido como os demais homens, e outra pessoa tivesse se levantado para animá-los e dizer-lhes que Deus lhes daria de volta tudo o que havia sido levado?" Esse homem teria sido o novo líder! A liderança e a influência não podem ser conquistadas senão há paixão. Muitas vezes o ânimo éa única coisa que separa o sucesso do fracasso.

1. QUANTO MAIS ALTO FOR O Nível DA LIDERANÇA, MAIS IMPORTANTE É TER UMA ATITUDE DE BOM ÂNIMO Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos (2 Coríntios 4: 1 - NVI). Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar ao luxo de desmaiar ou desanimar; é isso que Paulo nos explica Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar neste versículo. Quanto mais elevado for o nível de liderança que ocupamos, mais importante é manter o bom ânimo.

D. AQUELE QUE ESTÁ NO COMANDO PRECISA LIDERAR COM ZELO ... se é dar ânimo,que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria (Romanos 1 2: 8 - NVI) . Trabalhem com entusiasmo e não sejam preguiçosos. Sirvam ao Senhor com o coração cheio de fervor (apaixonado) (Romanos 1 2: 11 - BLH) . Muitas coisas irão acontecer em sua vida, e talvez você não entenda algumas delas e não saiba o que fazer. Mas lhe garanto que é possível aprender lidar com seu próprio coração para não permitir que você se desanime. Você pode vencer todas as coisas! Ajuste o foco.
 Cris Monteiro

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Somos adotados na família de Deus


A igreja é o povo chamado por Deus das trevas para a luz, da escravidão para a liberdade, do pecado para a santidade, da perdição para a salvação. O homem natural está longe de Deus, é rebelde contra Deus, e está morto em seus delitos e pecados. Ninguém vem a Deus por si mesmo. Ninguém pode vir a Cristo se o Pai não o trouxer. É Deus quem opera no homem tanto o querer quanto o realizar. É Deus quem tira a viseira dos seus olhos e o tampão dos seus ouvidos. É Deus quem abre o coração e dá o arrependimento para a vida. É Deus quem dá a fé salvadora e justifica o pecador.
A igreja é o povo chamado do mundo para um relacionamento particular com Deus. Somos adotados na família de Deus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Fomos chamados para um lugar de vida e não para as sombras da morte. Fomos chamados para vivermos de forma abundante e superlativa e não para nos apresentarmos no palco do mundo com um arremedo de vida. Fomos chamados para a liberdade em Cristo e não para colocarmos novamente nosso pescoço no jugo da escravidão.

A igreja é um lugar de vida, e nós podemos usufruir essa vida abundante, por três razões:
Em primeiro lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o passado têm convicção de que seus pecados foram perdoados. Todo aquele que pela fé veio a Cristo, e o recebeu como Salvador, foi justificado e não pesa mais sobre ele nenhuma condenação. Com respeito à justificação foi liberto da condenação do pecado. Seus pecados foram cancelados. Sua dívida foi paga. A lei foi plenamente cumprida e as demandas da justiça satisfeitas. Quem está em Cristo é nova criatura. Recebe um novo coração, uma nova mente, uma nova vida, uma nova família, uma nova pátria. Nosso passado foi passado a limpo e fomos lavados no sangue de Jesus e, agora, temos uma nova vida, sem as peias da culpa.
 Em segundo lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o presente têm convicção de que podem viver estribados no poder de Deus. Aquele que está em Cristo não está mais debaixo do poder do pecado. Não é mais escravo do pecado. O poder que opera nele não é mais o poder da morte, mas o poder da ressurreição. Nele habita plenamente a palavra de Cristo. Ele foi feito templo do Espírito Santo. Cristo habita em seu coração pela fé. Ele morreu para o pecado e, agora, está vivo para Deus. A suprema grandeza do poder de Deus está à sua disposição para viver vitoriosamente, pois com respeito à santificação foi liberto do poder do pecado.
Em terceiro lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o futuro têm
convicção de que caminham para a glória. O nosso futuro já está determinado. E determinado não por um destino cego, mas pelo Deus onipotente. Aqueles que Deus conheceu, predestinou, chamou e justificou, a esses Deus também glorificou. Nossa glorificação é um fato futuro, mas na mente de Deus e nos decretos de Deus já está consumado. Não caminhamos para um ocaso lúgubre, mas para a eternidade bendita. Não marchamos para um túmulo gelado, mas para a ressurreição gloriosa. 
Não nos assombramos diante de um futuro incerto, mas gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. Receberemos um corpo semelhante ao corpo da glória de Cristo. Viveremos e reinaremos com Cristo por toda a eternidade. Deus, então, enxugará dos nossos olhos toda a lágrima, porque com respeito à glorificação seremos libertos da presença do pecado.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A MORTE DE UMA IGREJA




I Coríntios 1.10-17
“Por que uma igreja morre?” Esse foi o questionamento feito por um garoto de doze anos a um velho pastor. Com os olhos marejados de água, enquanto folheava as páginas da Bíblia, o ancião dizia ao garoto: “Os cristãos cometem muitos enganos nesse assunto. Muitos pensam que a igreja morre em conseqüência dos ataques de Satanás. Mas o inferno não tem poder para destruir a igreja. Pelo contrário; diante da igreja, são as portas do inferno que não podem prevalecer. O maior inimigo da igreja não são os demônios nem alguma ausência de atividade evangelística, nem alguma deficiência no ensino, nem algum tipo de problema financeiro, mas as divisões entre os crentes. Jesus afirmou que um reino dividido não pode subsistir (Marcos 3.24). Assim, se a igreja está dividida, ela não consegue sobreviver. Antes, ela morre.” 

 O apóstolo Paulo sabia que a morte de uma igreja acontecia como conseqüência das divisões. Por isso mesmo, tão intensamente, ele alertou a igreja de Corinto sobre esse assunto. Em I Coríntios 1.10-17 ele escreveu sobre isso. Nas suas palavras contra a divisão, Paulo apontava para o próprio Senhor Jesus: Cristo não estava dividido e, por isso, nós, os cristãos, devemos lutar contra as divisões. 

Devemos lutar contra a diferença na linguagem
Uma das causas da multiplicação das divisões é a diferença na linguagem. Se as pessoas de uma comunidade começam a não concordar naquilo que falam, essa comunidade corre um sério risco de morrer. Paulo sabia disso. Por isso, quando escreveu para os crentes de Corinto, ele alertou: “Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês, antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.” (I Coríntios 1.10)
A diferença na linguagem acontece quando os cristãos começam a enfatizar um único ensinamento em detrimento dos demais ensinamentos da Escritura. É como se um grupo começasse a enfatizar somente a batalha espiritual; outro, somente a teologia sistemática; um terceiro grupo, somente missões; outro, somente a cura divina; um quinto enfatizasse somente as células; outro, somente a importância do seminário; e assim por diante. São vários grupos distintos dentro da igreja dizendo que os seus ensinamentos são os mais importantes e os mais relevantes, anunciando somente as suas linguagens características. Inconscientemente, eles vão promovendo a divisão dentro da igreja. 

A sobrevivência da igreja depende da unidade na linguagem. Os cristãos dos primeiros séculos sabiam disso. Por isso, quando um crente se levantava trazendo algum ensinamento diferente daquele exposto na Bíblia ou que enfatizasse apenas um único aspecto da Bíblia, logo iniciava-se uma “movimentação santa”. Os crentes se reuniam e debatiam sobre aquele novo ensinamento até identificarem a posição das Escrituras e os problemas de se enfatizar apenas um único ponto. Eles não descansavam até que a linguagem fosse unificada dentro da igreja.
Devemos lutar contra a ênfase no partidarismo
O ser humano tem uma tendência natural de se ligar aos grupos com os quais se identifica. Isso não é ruim; faz parte da nossa individualidade como seres humanos e a Bíblia não condena esse tipo de associação natural. Mas a Bíblia condena, sim, aquela associação que nasce a partir de divisões dentro de um determinado grupo. Ela condena as associações com ênfase no partidarismo, em que as pessoas valorizam o seu próprio grupo e desprezam os demais. Era isso que estava acontecendo dentro da igreja: as diferenças de linguagem estavam provocando divisões e promovendo partidarismos. (I Coríntios 1.12) 

Esse tipo de postura só esvazia o significado de igreja, enfatiza a criação de partidos dentro da comunidade, faz nascer divisões entre as pessoas e enfraquece a igreja. Mas Cristo, o Cabeça da igreja, não está dividido. Por isso mesmo nós devemos lutar contra a ênfase no partidarismo. 

Devemos lutar contra a competição por pessoas
Dentro das disputas na igreja de Corinto, os grupos procuravam se fortalecer, tentando conseguir o maior número possível de adeptos através dos batismos. Na cabeça deles, quando alguém batizava o batizado já era adepto do grupo desse alguém. E, absurdamente, esses grupos estavam promovendo essa competição, usando o nome de Paulo, de Apolo e de Pedro. Diante disso, Paulo pergunta: “Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome (Batizei também os da casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei alguém mais). Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho.” (I Coríntios 1.13-17a). 

Paulo mostra que era um absurdo as pessoas se dividirem em partidos e competirem por pessoas. Cristo não está dividido; por isso, devemos lutar contra a competição por pessoas. Devemos entender que as pessoas que chegam à igreja não nos pertencem, mas a Cristo. Nós somos apenas os vasos usados por Deus para ministrar o Evangelho àqueles que se convertem. Ainda que devamos ser modelos para as pessoas, devemos formar seguidores – não de nós mesmos, mas de Cristo. Se cada pessoa formar seguidores dela mesma, haverá várias linguagens, vários partidos e grande divisão dentro da igreja. Contudo, como afirmou o apóstolo Paulo, Cristo não está dividido.

Pessoas dividadas, corações dividos, corações partidos e fé quase morta.
Frutos divididos futuramente dividirão novamente  a igreja. 



Crédito estudos.gospelmais

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ALEGRIA DO ESPÍRITO SANTO

O apóstolo Pedro em sua primeira carta fala da alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria é mais do que um sentimento que alimentamos, fruto de circunstâncias favoráveis. Essa alegria não vem de nós mesmos nem dos outros. É uma alegria vinda de cima, gerada por Deus, ação do Espírito Santo em nós. Martyn Lloyd-Jones em seu livro Joy Inspeakeable, afirma que essa alegria é o resultado da plenitude do Espírito Santo. Vamos, agora, considerar algumas características dessa alegria:

Em primeiro lugar, a alegria indizível tem uma origem divina. Não produzimos essa alegria indizível na terra. Ela não é resultado de uma personalidade amável, de um temperamento dócil nem mesmo de circunstâncias favoráveis. Nenhuma experiência vivida por nós, por mais intensa e arrebatadora poderia ser classificada como uma alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria tem uma origem celestial. Vem do céu. Deus é a fonte dessa alegria. Só na presença dele existe plenitude de alegria. Só na sua destra há delícias perpetuamente.

Em segundo lugar, a alegria indizível tem uma natureza sobrenatural. A Bíblia diz que a alegria faz parte do próprio conteúdo do evangelho, pois o evangelho é boa nova de grande alegria. O reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus é: “Alegrai-vos”. A alegria que nasce em Deus e jorra para o nosso coração por intermédio do Espírito Santo não é apenas um sentimento de bem-estar nem apenas um momento de euforia que se esvai com o tempo. Não é como a alegria passageira que os aventureiros buscam na cama do adultério nem como o êxtase que se busca nas aventuras loucas das drogas. Pelo contrário, é uma alegria pura e santa que asperge a alma com o bálsamo da paz. É um contentamento que domina mente e coração mesmo que as circunstâncias sejam tempestuosas. Pedro fala dessa alegria para os crentes da dispersão, para gente que estava sendo banida da sua terra e perseguida pelo mundo.

Em terceiro lugar, a alegria indizível tem um propósito glorioso. Quando o povo de Deus desfruta da alegria de Deus, o próprio Deus é glorificado. Não há melhor recomendação do evangelho do que um indivíduo experimentar a antecipação da glória neste mundo tenebroso. Não há impacto mais poderoso no mundo do que um cristão, depois de ser torturado, ainda cantar na prisão. Não há argumento mais eloquente acerca do poder do evangelho do que um cristão ser afligido e ainda assim estar com um brilho na sua face e cânticos de louvor em seus lábios. Não há evidência mais robusta acerca do poder de Deus do que um cristão, mesmo depois de enfrentar as perdas mais severas ainda adorar a Deus e dizer: “O Senhor Deus deu, o Senhor Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor”.

Em quarto lugar, a alegria indizível tem um resultado extraordinário. Se o propósito da alegria indizível é trazer glória ao nome de Deus no céu, o seu resultado é transformar vidas na terra. A alegria indizível do povo de Deus é um testemunho eloquente acerca do poder transformador do evangelho. É um argumento irresistível, uma prova insofismável e uma evidência irrefutável de que o evangelho não é um sugestionamento barato para iludir pessoas incautas, mas o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. A alegria é uma poderosa força evangelizadora na terra. A alegria do povo de Deus é uma voz altissonante acerca da eficácia da mensagem evangélica. Na verdade é uma espécie de apologética final, o argumento irresistível. Neste mundo marcado de tantas más notícias e encharcado de tanta tristeza, podemos experimentar a alegria do céu, a alegria vinda de Deus, a alegria indizível e cheia de glória. Sua alma já transborda dessa alegria? Esse é um privilégio dos remidos do Senhor e uma evidência da plenitude do Espírito Santo.

O Senhor é o dono da nossa alegria!!!!

Um cheiro da Cris