segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Elias




 Introdução

Elias foi um dos mais destacados servos de Deus mencionados no Velho Testamento. Ele testificou de Deus no meio da idolatria, enfrentando o rei de Israel, sua ímpia rainha, Jezabel, e os 450 profetas de Baal (1Rs 18); ele orou a Deus, e não choveu naquela terra por três anos e seis meses. Contudo, “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tg 5.17). Este homem simples, sem origem definida, aparece na história do povo escolhido e deixa marcas indeléveis na história Bíblica. Foi o grande profeta levantado por Deus no reino de Israel (o reino do norte, o reino das dez tribos), num momento de grave crise espiritual. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor (1Rs 18.46), e viu o cuidado do Senhor durante o seu ministério. Em três ocasiões diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: junto ao ribeiro de Querite (1Rs 17.5,6), na casa da viúva de Sarepta (17.9) e no deserto (19.4-7). A vida de Elias ensina-nos que a determinação, isto é, a disposição firme de servir a Deus e cumprir o seu ministério é qualidade indispensável para alcançarmos a vitória espiritual. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. A IDENTIDADE DE ELIAS

1. Sua terra e sua gente. Elias é daquelas personagens da Bíblia de que nada ou quase nada sabemos antes do início do seu ministério. Elias surge nas páginas sagradas em I Rs.17:1 e de forma repentina, sem qualquer explicação, nem mesmo da sua genealogia, como é costumeiro fazer-se quando se trata, pelo menos, de personagens da história de Israel. É apresentado apenas como “Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade”. Seu nome, que, em hebraico é ‘Eliáhu” (“Elias” é a forma grega do nome), significa “YAH é Deus” [YAH (JÁ) é uma forma abreviada do nome divini YAHWEH (JAVÉ), traduzido em português como “SENHOR”. O nome de Elias corresponde ao tema do seu ministério: “o Senhor é Deus e não existe outro” e sintetiza de forma sublime, todo o seu ministério profético: demonstrar ao povo do reino de Israel que o seu Deus é YAHWEH, o mesmo “Eu sou o que sou” que havia Se revelado a Moisés no monte Horebe. Além do local de origem, sobre Elias é revelado apenas que se tratava de um judeu que tinha um modo característico de trajar-se, diferente do modo usual dos judeus de seu tempo, tanto que bastava a descrição desta vestimenta para identificá-lo: “…um homem vestido de pêlos e com os lombos cingidos de um cinto de couro…” (2Rs 1.8). Isto nos dá a entender que Elias deveria ter uma vida mais ou menos retirada da comunidade, uma espécie de “eremita” no deserto, o que, aliás, inspirou algumas ordens religiosas cristãs, notadamente a ordem dos “carmelitas”, que se inspiraram em Elias para construir a sua vida monástica.
2. Sua fé e seu Deus. O próprio nome Elias, que significa "YAHWEH é Deus" ou "YAHWEH é meu Deus", já expressa seu caráter e sua função na história bíblica. O nome Elias corresponde à missão do profeta e à sua mensagem. E como a consideração disso deve tê-lo encorajado! Podemos também juntar ao seu extraordinário nome o fato de que o Espírito Santo designou Elias como “o tesbita”, o que muito significativamente quer dizer aquele que é estrangeiro aqui. Também temos de perceber um detalhe adicional que ele era “dos habitantes de Gileade”, cujo nome significa Rochoso — por causa das características montanhosas daquele país. É sempre alguém assim que Deus levanta e usa numa hora crítica: um homem que seja totalmente dEle, separado da perversidade religiosa do seu tempo, e que habita lá no alto; um homem que, no meio de terrível decadência, sustenta no coração o testemunho de Deus. Ele foi um campeão do monoteísmo de YAHWEH. É ele quem mantém a fé em YAHWEH entre o povo e quem luta com vigor pelos Seus direitos. Sua árdua luta contra todo sincretismo religioso faz deste profeta, que "surgiu como fogo e cuja palavra queimava como uma tocha", uma figura de primeira linha na sucessão das duas Alianças. Enquanto o livro apócrifo do Eclesiástico (48.1-11) canta suas glórias, os livros dos Reis nos contam sua vida de forma ampla. Nesta narração distinguem-se dois ciclos: "o ciclo de Elias" (1Rs 17 - 2Rs 1,18), que se centra na atividade do profeta, e o "ciclo de Eliseu" (2Rs 2-13), que começa com o arrebatamento de Elias, momento em que Eliseu o sucede. “Então, Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra” (1 Reis 17.1). Deus, triunfantemente, agora levanta uma poderosa testemunha para Si mesmo. Elias nos é aqui apresentado da forma mais abrupta. Nãohá registro da sua parentela nem de como ele vivia. Não sabemos nem a que tribo ele pertencia, apesar de que o fato de que ele era “dos habitantes de Gileade” indique provavelmente que ele pertencia ou a Gade ou a Manassés, porque Gileade se encontrava entre essas duas tribos.“Gileade se situa ao leste do Jordão: era região deserta e rude; suas colinas estavam cobertas de florestas desordenadas; seus terríveis lugares ermos somente eram interrompidos pelo súbito aparecimento dos riachos das montanhas; seus vales costumavam ser frequentados por ferozes feras selvagens”. “Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos” (1 Reis 19.10). Essas palavras não podem significar menos do que isto: ele tinha profundo amor e preocupação com a glória de Deus, e a glória do Seu nome significava para ele mais do que qualquer outra coisa. Em consequência, ele deveria estar sofrendo profundamente e cheio de santa indignação à medida que ficou sabendo mais e mais das terríveis características e da extensão da deserção de Israel de Jeová.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Elias era oriundo de Tisbe, lugarejo a leste do Rio Jordão. Seu nome significa “YAHWEH é o meu Deus”. 

II. O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE ELIAS

1. Sua vocação e chamada. Num curto espaço de tempo desapareceu qualquer vestígio da terra de Israel da correta adoração de YAHWEH e uma grosseira idolatria se tornou desenfreada. Adoravam-se os bezerros de ouro em Dã e em Betel, erigiu-se um templo a Baal em Samaria, os “postes-ídolos” de Baal apareceram por todo lado, e os sacerdotes de Baal passaram a dominar a vida religiosa de Israel. Declarava-se abertamente que Baal vivia e que YAHWEH já não existia. É possível perceber o estado revoltante que se havia instalado nesta declaração: “Também Acabe fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu mais abominações para irritar ao SENHOR, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (1Rs 16.33). Desacato ao Senhor Deus e perversidade grosseira chegaram ao seu ponto culminante. Isso fica mais evidente do seguinte texto: “Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó” (v. 34). Isso foi uma terrível insolência, porque no passado já tinha sido escrito: “Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas” (Js 6.26). A reconstrução da amaldiçoada Jericó era uma visível provocação à Deus. Ora, foi em meio a essa escuridão espiritual e degradação que se apresenta no palco da ação pública, com brusca dramaticidade, uma solitária, mas impressionante testemunha do Deus vivo. Um famoso comentarista iniciou as suas observações a respeito de 1 Reis 17 dizendo o seguinte: “O mais ilustre profeta, Elias, foi levantado no reino do mais perverso dos reis de Israel”. Esse é um breve mas exato resumo da situação de Israel naquele tempo: não apenas isso, mas isso fornece a chave para tudo o que se segue. É de fato lamentável contemplar as terríveis condições que prevaleciam. Havia-se extinguido toda e qualquer luz, havia-se silenciado toda e qualquer voz de testemunho da parte de Deus. A morte espiritual havia-se espalhado sobre tudo, e parecia que Satanás tinha de fato conseguido dominar a situação.
2. A natureza do seu ministério. Provavelmente, a questão que mais atormentava Elias era a seguinte: “Como é que eu devo agir?” O que é que ele, um rude e inculto filho do deserto, poderia fazer? Quanto mais pensava nisso, mais difícil deve ter parecido a situação; e sem dúvida Satanás deve ter soprado em seu ouvido: “Você não pode fazer nada; a situação não tem solução”. Mas havia uma coisa que ele podia fazer: entregar-se àquele grande recurso reservado a todas as almas profundamente atormentadas — ele podia orar. E ele o fez: conforme Tg 5.17 nos informa, ele orou “com instância”. Ele orou porque estava persuadido de que o Senhor Deus vivia e governava todas as coisas. Ele orou porque reconheceu que Deus é todo-poderoso e que com Ele todas as coisas são possíveis. Ele orou porque sentiu sua própria fraqueza e insuficiência e por isso voltou-se Àquele que é revestido de poder e é infinitamente autossuficiente. Mas, para ser eficiente, a oração tem de firmar-se na Palavra de Deus, visto que sem fé é impossível agradar a Deus, e a fé “é (vem) pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”(Rm 10.17). Ora, havia uma passagem específica nos livros das Escrituras daquela época que parece ter chamado a atenção de Elias: “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do SENHOR se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe” (Dt 11.16,17). Era exatamente esse o crime do qual Israel era agora culpado: eles tinham se desviado para adorar deuses falsos. Suponhamos, então, que Deus não executasse esse juízo ameaçador — não pareceria de fato que Jeová não passava de um mito, uma tradição morta? E Elias era “em extremo zeloso pelo Senhor dos Exércitos”, e somos informados que ele “orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra” (Tg 5.17). Por meio disso, aprendemos mais uma vez o que é a verdadeira oração: é a fé que se agarra à Palavra de Deus, alegando-a diante dEle, e dizendo: “faze como falaste” (2Sm 7.25).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A inspiração e a autoridade encontradas em Elias denotam a natureza divina do seu ministério.

III. ELIAS E A MONARQUIA

1. Buscando a justiça. Elias surgiu no palco da ação pública durante uma das horas mais escuras da triste história de Israel. Ele nos é apresentado no início de 1 Reis 17, e temos apenas de ler os capítulos anteriores para descobrir o estado deplorável em que se encontrava o povo de Deus. Nunca antes essa nação favorecida tinha se afundado tanto. Haviam-se passado cinquenta e oito anos desde que o reino tinha sido dividido em dois após a morte de Salomão. Durante esse breve período, não menos de sete reis haviam reinado sobre as dez tribos, e todos eles, sem exceção, foram homens perversos. É de fato doloroso traçar o triste curso que seguiram, e ainda mais trágico observar como se tem repetido o mesmo fato na história da cristandade.
2. A restauração do culto. O profeta possuía um nome admirável, rico em significado. Elias pode ser traduzido como “Deus é Jeová” ou “Jeová é meu Deus”. A nação apóstata havia adotado Baal como a sua divindade, mas o nome do nosso profeta proclamava o verdadeiro Deus de Israel. A julgar pela analogia das Escrituras, podemos concluir com segurança que esse nome havia sido dado a ele por seus pais, provavelmente sob impulso profético ou em consequência de orientação divina. No texto de 1Rs 18.31, ficamos sabendo que Elias “tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó”, isso enfatizou a unidade do povo de Israel, apesar da divisão do reino em dois. Dessa forma, salientou que o fato ocorrido no monte Carmelo não era relevante somente para as tribos do Norte, mas para as tribos do Sul, por semelhante modo (Êx 20.25; 24.4; Js 4). Elias não era uma pessoa que havia se misturado com as estruturas religiosas desvirtuadas e contaminadas do reino de Israel. Nos dias de Elias, vivia Israel uma situação espiritual extremamente difícil. O rei era Acabe, filho de Onri, o fundador da terceira dinastia (família real) do reino de Israel, o reino do norte, o reino das dez tribos que haviam se separado de Roboão, neto de Davi (cf. I Rs.12:16-25). Esta terceira família reinante não se apartou do pecado de Jeroboão, o primeiro rei de Israel (reino do norte), que havia criado um culto próprio, fazendo sacerdotes dos mais baixos entre o povo, e levando o povo a adorar dois bezerros de ouro, um situado em Dã e outro em Betel (cf. I Rs.12:26-33), tendo, além disso, Acabe se casado com Jezabel, filha do rei de Sidom, que, ao se mudar para Israel, trouxe com ela o culto a Baal, o deus da fertilidade dos fenícios, criando, assim, um culto rival ao culto a Deus. Servir a Deus nestas circunstâncias não era nada fácil, pois, ou se adotava o culto oficial do reino, criado no tempo de Jeroboão, idolátrico e totalmente desvirtuado das prescrições da lei de Moisés ou, então, se aderia ao culto a Baal, trazido por Jezabel e que alcançou grande popularidade. Isto explica o distanciamento físico não só de Elias mas também dos filhos dos profetas, que não tinham espaço para, com liberdade, servir a Deus em meio a estruturas sociais altamente desfavoráveis a quem buscasse a presença do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Elias denunciou que a casa real havia derrubado o altar de adoração ao Senhor.


IV. ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA

1. No Antigo Testamento. Elias foi o principal profeta de YAHWEH quando Acabe e Jezabel estavam promovendo a adoração a Baal em Israel. Elias surge nas páginas sagradas em I Rs.17:1 e de forma repentina, sem qualquer explicação, nem mesmo da sua genealogia, como é costumeiro fazer-se quando se trata, pelo menos, de personagens da história de Israel. Flávio Josefo também fez menção a Elias em suas Antiguidades Judaicas: “Havia agora um profeta do Deus Misericordioso, de Tisbe, uma cidade de Gileade, que veio a Acabe…” (JOSEFO, Antiguidades Judaicas 8:319. Disponível em: http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.01.0146;query=whiston%20chapter%3D%23115;layout=;loc=8.363 Acesso em: 31 maio 2007) (tradução nossa de texto em inglês).
2. No novo Testamento. No oriente próximo, era prática comum enviar mensageiros que precedessem um rei visitante com o objetivo de anunciar a sua vinda e de remover quaisquer dificuldades ou obstáculos. No Novo Testamento, Elias é apontado como o último desta categoria a aparecer antes da vinda do Senhor, que é o “Anjo da Aliança”. A missão desse mensageiro é trazer o arrependimento antes do dia do Senhor. O Novo Testamento indica este “Elias” como João Batista (Mt 11.14; 17.10; Mc 9.11-13; Lc 1.17).

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Com Elias, o Antigo Testamento destaca o desenvolvimento da tradição profética no regime monárquico.


CONCLUSÃO

Não podemos desfalecer, apesar das dificuldades dos nossos dias, esta é a grande lição que nos legou o profeta Elias. O pecado aumenta e de forma institucionalizada, amparado por leis esdrúxulas, por isso, tem de aumentar a denúncia contra o pecado. Ainda que haja trevas, ainda que muitos se envergonhem do Evangelho e da Palavra de Deus, devemos repetir aquela palavras ditas pelo profeta Miquéias: “Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do SENHOR e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado” (Mq 3.8). Combatamos o bom combate até que acabemos a nossa carreira. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Campina Grande, PB
Janeiro de 2013,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere.


EXERCÍCIOS
1. Qual o significado do nome Elias?
R. YAHWEH (JAVÉ) é Deus.
2. Que fatos autenticam o ministério profético de Elias?
R. A inspiração e a autoridade espiritual.
3. Descreva a atuação de Elias durante a monarquia na qual viveu.
R. Elias combateu a injustiça e buscou a restauração do culto.
4. Que fatos podem ser destacados sobre o ministério de Elias no Antigo Testamento?
R. Elias possuía um ministério de cunho social, profético e escatológico..
5. Cite pelo menos três referencias bíblicas sobre Elias no Novo Testamento.
R. Mateus 16.14; Marcos 6.15 e Lucas 1.17.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

OBRAS CONSULTADAS:

http://pt.scribd.com/doc/21991078/A-Vida-de-Elias-capitulos-1-a-8-A-W-Pink
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.


Francisco de Assis Barbosa

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