quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Somos adotados na família de Deus


A igreja é o povo chamado por Deus das trevas para a luz, da escravidão para a liberdade, do pecado para a santidade, da perdição para a salvação. O homem natural está longe de Deus, é rebelde contra Deus, e está morto em seus delitos e pecados. Ninguém vem a Deus por si mesmo. Ninguém pode vir a Cristo se o Pai não o trouxer. É Deus quem opera no homem tanto o querer quanto o realizar. É Deus quem tira a viseira dos seus olhos e o tampão dos seus ouvidos. É Deus quem abre o coração e dá o arrependimento para a vida. É Deus quem dá a fé salvadora e justifica o pecador.
A igreja é o povo chamado do mundo para um relacionamento particular com Deus. Somos adotados na família de Deus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Fomos chamados para um lugar de vida e não para as sombras da morte. Fomos chamados para vivermos de forma abundante e superlativa e não para nos apresentarmos no palco do mundo com um arremedo de vida. Fomos chamados para a liberdade em Cristo e não para colocarmos novamente nosso pescoço no jugo da escravidão.

A igreja é um lugar de vida, e nós podemos usufruir essa vida abundante, por três razões:
Em primeiro lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o passado têm convicção de que seus pecados foram perdoados. Todo aquele que pela fé veio a Cristo, e o recebeu como Salvador, foi justificado e não pesa mais sobre ele nenhuma condenação. Com respeito à justificação foi liberto da condenação do pecado. Seus pecados foram cancelados. Sua dívida foi paga. A lei foi plenamente cumprida e as demandas da justiça satisfeitas. Quem está em Cristo é nova criatura. Recebe um novo coração, uma nova mente, uma nova vida, uma nova família, uma nova pátria. Nosso passado foi passado a limpo e fomos lavados no sangue de Jesus e, agora, temos uma nova vida, sem as peias da culpa.
 Em segundo lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o presente têm convicção de que podem viver estribados no poder de Deus. Aquele que está em Cristo não está mais debaixo do poder do pecado. Não é mais escravo do pecado. O poder que opera nele não é mais o poder da morte, mas o poder da ressurreição. Nele habita plenamente a palavra de Cristo. Ele foi feito templo do Espírito Santo. Cristo habita em seu coração pela fé. Ele morreu para o pecado e, agora, está vivo para Deus. A suprema grandeza do poder de Deus está à sua disposição para viver vitoriosamente, pois com respeito à santificação foi liberto do poder do pecado.
Em terceiro lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o futuro têm
convicção de que caminham para a glória. O nosso futuro já está determinado. E determinado não por um destino cego, mas pelo Deus onipotente. Aqueles que Deus conheceu, predestinou, chamou e justificou, a esses Deus também glorificou. Nossa glorificação é um fato futuro, mas na mente de Deus e nos decretos de Deus já está consumado. Não caminhamos para um ocaso lúgubre, mas para a eternidade bendita. Não marchamos para um túmulo gelado, mas para a ressurreição gloriosa. 
Não nos assombramos diante de um futuro incerto, mas gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. Receberemos um corpo semelhante ao corpo da glória de Cristo. Viveremos e reinaremos com Cristo por toda a eternidade. Deus, então, enxugará dos nossos olhos toda a lágrima, porque com respeito à glorificação seremos libertos da presença do pecado.

A MORTE DE UMA IGREJA




I Coríntios 1.10-17
“Por que uma igreja morre?” Esse foi o questionamento feito por um garoto de doze anos a um velho pastor. Com os olhos marejados de água, enquanto folheava as páginas da Bíblia, o ancião dizia ao garoto: “Os cristãos cometem muitos enganos nesse assunto. Muitos pensam que a igreja morre em conseqüência dos ataques de Satanás. Mas o inferno não tem poder para destruir a igreja. Pelo contrário; diante da igreja, são as portas do inferno que não podem prevalecer. O maior inimigo da igreja não são os demônios nem alguma ausência de atividade evangelística, nem alguma deficiência no ensino, nem algum tipo de problema financeiro, mas as divisões entre os crentes. Jesus afirmou que um reino dividido não pode subsistir (Marcos 3.24). Assim, se a igreja está dividida, ela não consegue sobreviver. Antes, ela morre.” 

 O apóstolo Paulo sabia que a morte de uma igreja acontecia como conseqüência das divisões. Por isso mesmo, tão intensamente, ele alertou a igreja de Corinto sobre esse assunto. Em I Coríntios 1.10-17 ele escreveu sobre isso. Nas suas palavras contra a divisão, Paulo apontava para o próprio Senhor Jesus: Cristo não estava dividido e, por isso, nós, os cristãos, devemos lutar contra as divisões. 

Devemos lutar contra a diferença na linguagem
Uma das causas da multiplicação das divisões é a diferença na linguagem. Se as pessoas de uma comunidade começam a não concordar naquilo que falam, essa comunidade corre um sério risco de morrer. Paulo sabia disso. Por isso, quando escreveu para os crentes de Corinto, ele alertou: “Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês, antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer.” (I Coríntios 1.10)
A diferença na linguagem acontece quando os cristãos começam a enfatizar um único ensinamento em detrimento dos demais ensinamentos da Escritura. É como se um grupo começasse a enfatizar somente a batalha espiritual; outro, somente a teologia sistemática; um terceiro grupo, somente missões; outro, somente a cura divina; um quinto enfatizasse somente as células; outro, somente a importância do seminário; e assim por diante. São vários grupos distintos dentro da igreja dizendo que os seus ensinamentos são os mais importantes e os mais relevantes, anunciando somente as suas linguagens características. Inconscientemente, eles vão promovendo a divisão dentro da igreja. 

A sobrevivência da igreja depende da unidade na linguagem. Os cristãos dos primeiros séculos sabiam disso. Por isso, quando um crente se levantava trazendo algum ensinamento diferente daquele exposto na Bíblia ou que enfatizasse apenas um único aspecto da Bíblia, logo iniciava-se uma “movimentação santa”. Os crentes se reuniam e debatiam sobre aquele novo ensinamento até identificarem a posição das Escrituras e os problemas de se enfatizar apenas um único ponto. Eles não descansavam até que a linguagem fosse unificada dentro da igreja.
Devemos lutar contra a ênfase no partidarismo
O ser humano tem uma tendência natural de se ligar aos grupos com os quais se identifica. Isso não é ruim; faz parte da nossa individualidade como seres humanos e a Bíblia não condena esse tipo de associação natural. Mas a Bíblia condena, sim, aquela associação que nasce a partir de divisões dentro de um determinado grupo. Ela condena as associações com ênfase no partidarismo, em que as pessoas valorizam o seu próprio grupo e desprezam os demais. Era isso que estava acontecendo dentro da igreja: as diferenças de linguagem estavam provocando divisões e promovendo partidarismos. (I Coríntios 1.12) 

Esse tipo de postura só esvazia o significado de igreja, enfatiza a criação de partidos dentro da comunidade, faz nascer divisões entre as pessoas e enfraquece a igreja. Mas Cristo, o Cabeça da igreja, não está dividido. Por isso mesmo nós devemos lutar contra a ênfase no partidarismo. 

Devemos lutar contra a competição por pessoas
Dentro das disputas na igreja de Corinto, os grupos procuravam se fortalecer, tentando conseguir o maior número possível de adeptos através dos batismos. Na cabeça deles, quando alguém batizava o batizado já era adepto do grupo desse alguém. E, absurdamente, esses grupos estavam promovendo essa competição, usando o nome de Paulo, de Apolo e de Pedro. Diante disso, Paulo pergunta: “Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome (Batizei também os da casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei alguém mais). Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o Evangelho.” (I Coríntios 1.13-17a). 

Paulo mostra que era um absurdo as pessoas se dividirem em partidos e competirem por pessoas. Cristo não está dividido; por isso, devemos lutar contra a competição por pessoas. Devemos entender que as pessoas que chegam à igreja não nos pertencem, mas a Cristo. Nós somos apenas os vasos usados por Deus para ministrar o Evangelho àqueles que se convertem. Ainda que devamos ser modelos para as pessoas, devemos formar seguidores – não de nós mesmos, mas de Cristo. Se cada pessoa formar seguidores dela mesma, haverá várias linguagens, vários partidos e grande divisão dentro da igreja. Contudo, como afirmou o apóstolo Paulo, Cristo não está dividido.

Pessoas dividadas, corações dividos, corações partidos e fé quase morta.
Frutos divididos futuramente dividirão novamente  a igreja. 



Crédito estudos.gospelmais

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

ÁGUAS DE DESCANSO

 Texto: Salmo 23




Introdução.

• Nosso planeta, a Terra, é único em todo o Universo. É o único, até onde sabemos, capaz de sustentar seres vivos. Para que isso ocorra, muitas coisas precisam acontecer simultaneamente. Uma dessas coisas é a presença de água em estado líquido.

• A Terra já foi chamada, de modo apropriado, de planeta água. E o primeiro astronauta a orbitar a terra, o russo Yuri Gagárin, disse que: “a Terra é azul”, uma referência direta ao massivo volume de água que cobre nosso planeta.

• É apenas curioso, que nosso primeiro pai, Adão, que foi moldado do pó da própria Terra, seja tão parecido com nosso Planeta, no quesito água. Sim, porque, cerca de 70% da nossa constituição é pura água. A água é o elemento essencial para manter a turgidez das células, o que, por sua vez, é absolutamente necessário para o equilíbrio do metabolismo orgânico.

• É a água que, em boa parte, é responsável por aquilo que somos como seres vivos na face da Terra. A pessoa pode ficar muitos dias sem comer, mas a falta de água é fatal para o bom funcionamento de todos os nossos órgãos.

• A falta de água potável é um dos mais graves problemas enfrentado pelos seres humanos em pleno início de século XXI, por mais incrível que isto possa parecer. Estima-se que 2 bilhões de pessoas não têm acesso a água potável hoje mesmo. Bill e Melinda Gates estabeleceram um fundo com 2 bilhões de US$ para financiar projetos, ao redor do mundo, que tornem a água potável acessível a todos.

• As ovelhas são muito parecidas com os seres humanos, também neste aspecto. O corpo de uma ovelha é constituído de água em cerca de 70%. Por este motivo, a água é essencial ao bem estar desses animais.

• Davi sabia que precisava confiar no Senhor, o seu Pastor, para poder experimentar, o que afirma, quando diz:

LEVA-ME PARA JUNTO DAS ÁGUAS DE DESCANSO

I. A Importância da Água para as Ovelhas.

• A água determina a vitalidade, a força e o vigor da ovelha.

• Desta maneira, a mesma é essencial ao bem estar e à saúde da ovelha.

• Como acontece com os seres humanos, todas as vezes que o suprimento de água diminui dentro do animal, tem início o processo que chamamos de: desidratação.

• Como conseqüência da desidratação, o animal fica fraco e debilitado.

• Como nós também, as ovelhas sabem que estão precisando de água, através do mecanismo da sede.

• Mas não é qualquer água que serve. Ovelhas precisam ser conduzidas a fontes de águas limpas.

  •  Quando os pastos estão próximos a ribeiros ou outras fontes naturais e limpas o serviço do pastor fica mais fácil.

  •  Na ausência destes, é necessário o próprio pastor cavar um poço. De qualquer maneira, é responsabilidade do pastor garantir o acesso à água potável.

• Se não tiverem acesso à água potável, os animais sedentos acabarão por beber qualquer água empoçada e estarão sujeitas a contrair nematódeos – lombrigas ou ancilóstomos – ou a fascíola hepática – conhecida como a barata do fígado – e outros germes causadores de doenças.

• Mas, como nem sempre é possível encontrar fontes naturais e nem todo poço produz água em quantidade ou até mesmo potável, Deus providenciou uma maneira alternativa de suprir a necessidade que os animais têm de água. Esta provisão chama-se: orvalho.

• Ovelhas têm o costume de despertar cedo, antes de o sol nascer, e logo começam a pastar. Em noites claras costumam pastar também durante a noite. Nestas ocasiões, costumam absorver as gotas de orvalho ou até mesmo de chuvas que tenha caído durante a noite. Este consumo é suficiente para satisfazer a necessidade da ovelha por muitos dias, se o tempo não estiver muito quente.

• Mas nada substitui a água fresca de uma fonte natural.

II. Nossa Ansiedade Pela Verdadeira Água.

• Davi expressou, certa vez, algo que é verdadeiro acerca de todos nós. Ele disse:

  • Salmos 42:2 - A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?
  •  Salmos 63:1 - Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água.

• Mesmo não reconhecida como tal, esta mesma necessidade existe em todos os seres humanos.

• A prova de que isso que estamos afirmando é verdade deve ser auto-evidente:

 Os seres humanos, desde tempos imemoriais, desenvolveram centenas de milhares de religiões em busca de satisfazer esta sede.

 A filosofia humana, até o surgimento do iluminismo – de meados do século XVII até quase o fim do século XVIII - se ocupava, principalmente, com a idéia de Deus.

• Esta sede espiritual foi assim definida por Agostinho de Hipona – Santo Agostinho: Ó Deus, tu nos criastes para ti; nossa alma sempre estará inquieta e ansiosa, enquanto não encontrar descanso em ti.

• No século XX e no início do século XXI a busca humana se diversificou:

 A literatura, a música e as artes em geral são oferecidas como fontes de satisfação.

 As atividades físicas e os esportes são outra alternativa. Veja a importância que se dá a eventos como a Copa do Mundo de Futebol e às Olimpíadas. Isso para não falar na avalanche de esportes estadunidenses que nos são empurrados garganta abaixo: MLB, NBA, NHL, NFL etc.

• Mas, no final das contas, depois de terem experimentado tudo, encontram-se diante da mesma sede atordoante, do mesmo vazio e da mesma insatisfação interior.

• Por trás dos sorrisos da vitória, dos gritos de triunfo, da luzes reluzentes dos flashes e da ribalta, do glamour e das aparências maquiadas, tudo o que encontramos é: vidas destruídas, esperanças partidas, almas estéreis, secas e crestadas, cobertas pela poeira do desespero.

III. Jesus – Nosso Bom Pastor e Fonte de Toda satisfação.

• Jesus veio a este mundo e no mesmo capítulo – João 10 - em que ele se apresentou como o Bom Pastor, ele também disse: O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância - João 10:10.

• E como é que Jesus propôs nos dar esta vida abundante? Sua oferta vai mais do que apenas nos conduzir para junto das águas de descanso.

• Jesus nos oferece o Espírito Santo, acerca do qual afirma: Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna – João 4:14.

• O Espírito Santo veio para nos guiar em toda verdade – ver João 16:13. E a verdade está apenas em Jesus e na Bíblia.

• Jesus também disse: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede – João 6:35.

Conclusão:

1. Jesus é nosso bom pastor e, como tal, ele assume a responsabilidade de saciar nossa sede com águas de verdadeiro descanso.

2. Como Deus, ele não poderia nos oferecer apenas um paliativo para a nossa sede espiritual. Sua solução é definitiva: Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna – João 4.14.

3. Jesus, nosso Bom Pastor, prometeu resolver nosso maior problema, restante. Tendo nos libertado da condenação e do poder do pecado, Ele também prometeu vencer nosso último adversário: a morte. Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá - João 11:25.

4. Nos dias do profeta Jeremias o povo de Israel havia se esquecido das palavras do Salmo 23. Como resultado direto deste esquecimento e da sede sempre presente, o povo buscou satisfação nos ídolos – ver Jeremias 2:5. Isso era um verdadeiro horror e motivo de espanto, e Deus descreve a ação do povo de Israel dizendo: Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai estupefatos, diz o SENHOR. Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas – Jeremias 2:13—14.

5. Jesus nos convida a sermos como as ovelhas. A despertarmos cedo. A buscarmos sua face em oração e leitura da sua palavra. Davi nos serve de exemplo quando diz: De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando - Salmos 5:3. O que ele esperava? Esperava pela resposta de Deus, pelo consolo, pela direção que somente o Senhor pode suprir.

6. Que possamos seguir o exemplo de Davi. Buscar o Senhor todos os dias, pela manhã e aguardar Sua resposta e direção. Temos que permitir o Espírito Santo guiar nossas vidas segundo o padrão da verdade. Há tanta mentira neste mundo, tanta inveja, tanta maldade que, facilmente, podemos nos desviar e começa a beber de poças contaminadas. Mesmo dentro das igrejas existem pessoas que querem nos conduzir a fonte de águas contaminadas. Temos que aprender a caminhar com o Espírito Santo e a deixar que o Bom Pastor nos leve para junto das águas de verdadeiro descanso.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

TENHA PACIÊNCIA, DEUS ESTÁ NO CONTROLE☝


TENHA PACIÊNCIA, DEUS ESTÁ NO CONTROLE☝

O livro de Provérbios diz que a esperança que se adia, adoece o coração. Uma das maiores dificuldades do sr humano é esperar. Nossa paciência é curta. Queremos que tudo aconteça ao nosso modo e no nosso tempo.

O cantor popular traduz isso assim: “Bem, vamos embora, porque esperar não é saber. Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer”.

O século XXI é o século do imediatismo. É o século do Fast Food. Tudo precisa funcionar dentro das leis do imediatismo. E queremos que Deus aja dentro desse imediatismo. Não temos paciência para esperar. Esperar um dia, um mês, um ano é para nós uma eternidade.

1. Muitos têm uma esperança que não se desespera

Exemplo: Penélope e Ulisses (Guerra de Tróia). Penélope fazia uma colcha de dia e desmanchava à noite. Ela dizia para seus pretendentes: Quando eu terminar essa colcha, então, lhe darei a resposta.

2. Muitos se desesperam antes de esperar

Exemplo: O médico que aplicou Eutanásia no filho com uma doença incurável. Ao chegar do cemitério, recebeu um telegrama de um médico amigo: acabamos de descobrir com sucesso o remédio, a vacina para a doença do seu filho. Era tarde demais!

3. Há aqueles que vivem o próprio desespero sem esperança

Exemplo: O paralítico do tanque de Betesda. Ele ficou trinta e oito anos impotente, deitado na sua cama esperando uma cura que não chegava.

4. Há aqueles que esperam com segurança

Exemplo: Quando Dwight Moody depois de uma enfermidade repentina, mas terminal, longe de casa, viajou de trem para morrer em casa e vendo o povo orar em seu favor, disse: ”Afasta-se a terra; aproxima-se o céu, estou entrando na glória”.

5. Aqueles que esperam contra a esperança

Exemplo: Abraão esperou contra a esperança. Deus é soberano e livre. Ele não age de acordo com as pressões. Ninguém pode botar Deus contra a parede. Ninguém poder dizer: Eu ordeno, eu decreto, eu proíbo, eu determino.

Ana aprendeu essa verdade e a expôs em 1 Samuel 2.6-8. Deus dá a vira e tira a vida. Ele exalta e humilha. Ela levanta o pobre do pó e o faz assentar-se entre príncipes.

Mas quando Deus age, ninguém pode impedir a sua mão de agir: Ana era estéril. Sua causa era perdida. Mas, quando Deus age ninguém pode detê-lo de agir.

Deus age, muitas vezes, de forma artesanal. Deus não tem pressa.

A vida de Abraão, o Deus de Abraão, o relacionamento de Deus com Abraão, a espera de Abraão são tônicos para a nossa alma. Vamos olhar para Abraão e aprender com sua paciência, a esperança que não se desespera.

I SÓ PODE TER UMA ESPERANÇA QUE NÃO SE DESESPERA AQUELE QUE CRÊ NO DEUS DOS IMPOSSÍVEIS – ABRAÃO.

1. Ele começou a peregrinar e a ouvir a Palavra de Deus com 75 anos de idade – Gn 12.4

Aos 75 anos de idade estamos pensando em aposentadoria, em dependurar as chuteiras, em comprar uma cadeira de balanço, em encerrar a carreira. Abraão aos 75 anos estava se convertendo, estava começando, estava recebendo o maior desafio da sua vida.

Aos 75 anos ele estava em pleno vigor, engendrando planos, fazendo arrojadas caminhadas, aceitando os grandes desafios de Deus.

Não há hora, não há tempo, não há idade para Deus chamar você, desafiar você, começar um novo projeto com você! Deus pode começar algo tremendo hoje aqui com gente de cabeça branca, com gente cansada.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

“A amizade é o maior dos bens terrenos




“A amizade é o maior dos bens terrenos. Certamente trata-se da principal forma de felicidade da minha vida. Se eu tivesse de dar algum conselho a um jovem sobre o lugar onde deve morar, eu acho que diria ‘sacrifique quase tudo para viver onde seja possível você estar perto dos seus amigos’. Eu sei que tenho muita sorte em relação a isso.” CS Lewis
Todo ser humano precisa de bons amigos, isto é um fato. Amizades são uma parte importante da nossa vida. Vemos isto desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Depois da queda de Adão, do nosso pecado, o que nos restou foi uma sensação da ausência que precisa ser suprida. E esta ausência pode ser suprida, também, através da amizade. Porém, toda amizade deve agradar primeiramente a Deus, não ao próximo “amando a aprovação dos homens ao invés da aprovação de Deus” ( Jo 12:43). Quando fazemos esta escolha errada, corremos o risco de desagradar a Deus.
Vejamos alguns motivos para termos amigos:
Devemos ter amizade para administrar nossos dons e servir a nossos amigos.
“Sejam bons administradores dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros.” 1ªPedro 4.10:
Devemos ter amigos, para servirmos uns aos outros.
“Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e… porque, até o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida para salvar muita gente.” Marcos 10.43
E que tipo de amigo devo buscar?
Um amigo que te edifique e que faça sacrifícios por ti (e vice-versa).
“Portanto cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para a edificação” Rom.15:2.
“O amigo de verdade é fiel mesmo quando a aflição passa a fazer parte da amizade. Um verdadeiro amigo ama em todo tempo.” Pv 17.17.
E qual tipo de amigos devemos evitar?
Iracundos.
As Escrituras nos orientam a evitar homens contenciosos “O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos” Pv 16.28.
O homem tolo.
“Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.” Pv. 13:20
Homens que não temem a Deus.
Seja companheiro de homens temem e dos que guardam os preceitos do Senhor. Sl 119:63.
O homem insensato.
“Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento.” Provérbios 14:7.
Os amigos de verdade estão por perto nas adversidades, não apenas nos momentos oportunos para serem vistos como “bonzinhos”, mas também nos piores momentos que a vida possa no dar. Na verdade, neste momento, os verdadeiros amigos se tornam irmãos “Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão” Pv 17:17.
Mas uma verdade precisa ser dita. Nenhuma amizade verdadeira é possível separada da amizade com Deus “E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.”(Tg 2.23). Não nos esquecemos de nos relacionarmos com Deus, nunca estaremos tão vivos como no instante em que nos relacionamos com Ele.

terça-feira, 23 de junho de 2015

O caráter da generosidade de Deus

O caráter da generosidade de Deus

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16)
Foto: Internet
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Existem muitos atributos em Deus. Mas um dos mais evidentes revelados em Sua Palavra é a generosidade. Toda vez que a Bíblia fala do amor de Deus, ela nos mostra Deus dando algo ou fazendo algo em benefício do homem. Nós somos filhos de um Deus que é generoso por natureza, portanto, precisamos expressar a mesma natureza do Deus a quem servimos. Isso significa que:
1 – Devemos ser naturalmente pessoas generosas
Os cristãos deveriam ser por natureza o povo mais generoso da face da terra. Mais do que os espíritas, mais do que os católicos, mais do que os maçons. Mais do que os seguidores de qualquer outra religião. Porque o cristianismo é a única religião cujo adorador chamar Ser adorado de Pai. E se somos filhos de um Pai generoso, devemos ser homens e mulheres generosos. Quando surge uma necessidade, nós como cristãos deveríamos ser os primeiros a tomar a iniciativa de ajudar. Mas, mesmo quando não há uma necessidade explícita, por causa da natureza generosa que recebemos do Pai, devemos dar. Ofertar, contribuir, deve ser tão natural para nós como orar, louvar e ler a Palavra de Deus. Faz parte da nossa vida. O verdadeiro cristão está sempre buscando oportunidades para abençoar os outros e a obra de Deus.
2 – Devemos ser naturalmente pessoas prósperas
A Bíblia afirma que a pessoa generosa prospera mais do que as outras (Pv 11.24-25). Um dos segredos da prosperidade na Bíblia é a generosidade. Toda pessoa no Reino de Deus, que é generosa, prospera mais do que as outras pessoas. Na verdade, a Bíblia diz que quem retém mais do que é justo, lhe será em pura perda. É como aquela criança que recebeu de presente um pote de doce. Haviam muitas crianças por perto e ela teve a oportunidade de repartir. Mas ela decidiu reter. Comeu o que conseguiu e depois guardou o restante do pote. Mas para a surpresa, quando acordou, o doce havia estragado. Quem retém perde! Mas quem libera prospera!
3 – Devemos sentir alegria na generosidade
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“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2Co 9.7). A pessoa verdadeiramente generosa sente alegria em contribuir. Para o generoso, participar de um momento de oferta, fazer doações, dar presente, é algo que alegra o seu coração. O avarento na hora da oferta fica triste e fecha o coração. Mas o generoso celebra. A Bíblia diz que porque Deus amou o homem, Ele deu seu único filho. Da mesma forma o homem que ama a Deus, oferta com generosidade e alegria no coração. Se você é filho legítimo de Deus, seu coração se alegrará neste momento. Portanto, vamos contribuir com alegria. Você está pronto para celebrar nesta hora?

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Saul, Davi e Salomão – três reis, três corações

 “Todo caminho do homem é reto aos seus próprios
olhos, mas o SENHOR sonda os corações.”(Prv 21:2)O verdadeiro interior dos homens é conhecido somente por Deus. Olhamos para as pessoas, mas é possível conhecer apenas o exterior, a fachada. As reais motivações e os sentimentos verdadeiros são conhecidos apenas por Deus.

Na verdade, somos orientados apenas pelas aparências. Conhecemos apenas o mundo das vitrines. Os nossos preconceitos e conceitos, infelizmente, são quase que totalmente construídos a partir apenas das impressões exteriores.

A história de vida dos três primeiros reis de Israel ilustra muito bem a diferença entre a visão superficial humana e a visão daquele que tudo criou.

O julgamento dos homens é falho e pecaminoso. Mas a sabedoria e o domínio de Deus sobre todas as coisas, porém, é absoluta e infalível. Deus conhece a essência, pois ele é o Criador Supremo.  

SAUL – CORAÇÃO EGOÍSTA
Saul, o primeiro rei de Israel foi a pura expressão do poder enganoso das aparências. Deus permitiu que o povo de Israel sofresse ao ser governado por um rei vaidoso, soberbo e desobediente. O povo não queria um rei aprovado por Deus, mas um rei que tivesse aparência de rei. Eles queriam imitar as outras nações.

A motivação de Saul era satisfazer aos seus próprios desejos. A desobediência e a vaidade de Saul lhe reservaram um final trágico: a vergonha e o suicídio. “Saul morreu assim porque foi infiel a Deus, o SENHOR. Ele desobedeceu aos mandamentos de Deus e consultou os espíritos dos mortos” (1Cr 10:13)

DAVI – CORAÇÃO CONSAGRADO
Davi, o segundo rei de Israel, foi um escolhido e ungido pelo próprio Deus. Nem mesmo o pai de Davi lhe dava qualquer prestígio ou o estimava. Ele foi o último dos filhos a ser lembrado pelo próprio pai. Todavia, mesmo sem a estatura física de um Rei, ele era um pastor zeloso, valente defensor das ovelhas do pai e extremamente reverente diante do poder de Deus.

Davi, como qualquer ser humano, cometeu graves pecados; porém, ao contrário de Saul, nunca recorreu aos espíritos enganadores e nem procurou desculpas esfarrapadas para seus pecados. Ele arrependia-se e suplicava pela misericórdia e pelo perdão de Deus.

A motivação de Davi era agradar a Deus em primeiro lugar. E Deus o honrou sobremaneira, garanti-lhe que nunca um descendente dele deixaria de governar o povo de Israel, promessa que se cumpriu logo em seguida, através do reinado de Salomão e para todo o sempre através do reinado eterno de Jesus Cristo. “E, quando você morrer e for sepultado ao lado dos seus antepassados, eu colocarei um dos seus filhos como rei e tornarei forte o reino dele” (1Cr 17:11)

SALOMÃO – CORAÇÃO DIVIDIDO
Salomão, o terceiro rei de Israel, filho de Davi, foi um rei também escolhido por Deus, como cumprimento da promessa feita o pai. No início do seu reinado ele deu demonstração de fidelidade e compromisso. Ele poderia ter pedido qualquer coisa para Deus, mas soube pedir o principal, sabedoria para governar. “Portanto, dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça e saber a diferença entre o bem e o mal. Se não for assim, como é que eu poderei governar este teu grande povo?”(1Rs 3:9)

E Deus lhe concedeu não apenas este pedido, mas também glória, poder e riqueza que nunca nenhum outro rei havia possuído antes. Porém, as riquezas e os prazeres corromperam o coração de Salomão ao final de sua vida. Tornou-se Salomão um relativista promíscuo. Já não prestava culto e adoração exclusivamente a Deus. Inclinou-se perante as inúmeras divindades adoradas por suas também inúmeras mulheres. Com resultado, legou para o seu filho problemas insustentáveis que culminaram na divisão do reino. 

A história destes três reis ilustra muito bem a influência que a motivação do coração pode trazer sobre o nosso destino:
-o coração egoísta (Saul) e que busca apenas uma vida de aparências, resulta em vergonha e morte;
-o coração consagrado a Deus (Davi) e que busca, dia e noite, conhecer e realizar a vontade de Deus, resulta em honra e vida eterna;
-o coração dividido (Salomão) e que busca agradar ao mundo e a Deus ao mesmo tempo, resulta em frustração e derrota.

E nós? qual tem sido a motivação dos nossos corações?

Estudo òtimo para a Célula.