Inveja, um Grave Pecado
o coração com saúde é
a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.
( Pv 14.30).
Dois
graves pecados, que jamais deveriam ser encontrados na vida do crente: a inveja
e a maldade. A inveja leva à maldade e esta afasta o homem do seu Criador.
Todo
aquele que pratica a iniquidade será julgado e condenado por Deus.
Infelizmente, muitos dos que afirmam servir ao Senhor praticam a maldade e,
depois, hipocritamente, escondem-se atrás das máscaras da mansuetude e da
humildade. Mas o Todo-Poderoso não se deixa enganar pel aparências. No devido
tempo, conforme a parábola do joio e do trigo, arrancá-Ios-à e os lançará no
lago de fogo.
Inveja:
Desejo violento de possuir o bem alheio; desgosto ou pesar pelo bem felicidade
de outrem.
Desejos Pecaminosos X Fruto do Espírito
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Desejos Pecaminosos
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O fruto do espírito é
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Iníquos
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Bom
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Destrutivos
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Produtivo
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Fáceis de inflamar-se
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Difíceis de inflamar-se
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Difíceis de conter
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De fácil controle
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Egoísta
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Dedicado
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Opressivo e possessivos
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Libertador e cuidadoso
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Decadentes
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Estimulador
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Pecaminosos
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Santificado
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Morais
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Abundante de vida
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I.
A INVEJA NO PRINCíPIO DO
MUNDO
II.
A INVEJA E A SUA
CONSEQUÊNCIA
III.
A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
I.
A INVEJA NO PRINCíPIO DO
MUNDO
1.
Inveja, um sentimemto maléfico. Inveja é
o mesmo que cobiça; um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do
outro. Invejar é cobiçar e desejar o que a outra pessoa tem. Tal sentimento
nasceu da frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos divinos
(ls 14.12-20). Lúcifer invejou o Senhor; queria ser maior que o
Todo-Poderoso.
No
Jardim do Éden, a serpente despertou algo parecido em Eva, levando-a ao desejo
de ser como Deus (Gn 3.1-5). Esse sentimento ainda motivou o primeiro homicídio
da história (Gn 4.5). Por isso, a manifestação da inveja entre os servos de
Deus é condenável por sua Palavra (GI 5.26).
2.
Maldade, uma ação maligna. A pessoa que
pratica a maldade é naturalmente perversa e está sempre pronta a prejudicar e a
ofender ao próximo. O Senhor abomina os iníquos de coração e os que tem prazer
em praticar o mal (Pv 11.20). Os filhos do profeta Eli faziam o que era mau
diante de Deus, e tiveram por sentença a morte (1 Sm 2.34; 4.11). Todo aquele
que busca fem ao seu semelhante, física ou moralmente, age de forma
dissimulada, hipócrita e ímpia (Pv 6.16-19). O tal não ficará impune.
3.
A inveja leva à maldade. Quem se deixa
contaminar pela inveja, vive angustiado e planejando o mal de seu próximo.
Aliás, a maldade é precedida pela inveja. As Sagradas Escrituras dão exemplos
reais desse duplo pecado. Em Gênesis, encontramos a história de Caim que,
consumido pela inveja, assassinou o seu irmão, Abel. Tempos depois, os irmãos
de José, movidos pela inveja, vendem-no como escravo para o Egito. Nos
Evangelhos, deparamo-nos com os sacerdotes que, por inveja do Senhor Jesus,
tramaram a sua prisão e morte (Mt 27.18).
A inveja teve
origem na frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos de Deus.
I.
A INVEJA E A SUA
CONSEQUÊNCIA
1.
Na vida de Caim. O homicídio
cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel. Ele
apresentou uma oferta ao Senhor que, por causa da má disposição de seu coração,
foi rejeitada por Deus. Ao passo que a de Abel foi aceita, porque este amava a
Deus ( Gn 4.1-16 ) o problema não estavana oferta em si porque Deus era
adorado, no antigo Testamento, tanto por sacrifícios vegetais Guanto animais
(Lv 2.1-16). O real problema está na qualidade espiritual e moral do ofertante.
Vendo que o semblante de Caim decaíra por
causa da inveja e do ódio que ele nutria contra o seu irmão, Deus advertiu-o
quanto ao pecado que jazia à porta. Mas Caim permitiu que a inveja se transformasse
em ódio que, mais adiante, leva-o a planejar e a executar o assassinato de seu
irmão. Em consequência de seu crime, Caim é banido da presença do Senhor (Gn
4.16). O crente deve aprender a controlar as suas emoções, pois os nossos atos
geram consequências que, às vezes, acompanham-nos durante toda a vida.
2.
Na vida dos irmãos de José. José era o
filho amado de Jacó. Por isso, recebeu de seu pai um presente que o distinguia
de todos os seus irmãos (Gn 37.3). Além disso, teve certa vez dois sonhos que,
interpretados, mostravam toda a sua família curvando-se diante dele. Tais fatos
suscitaram a inveja e a maldade de seus irmãos, pois era-Ihes inadmissível que
o seu irmão caçula viesse, um dia, a dominá-Ios (Gn 37.4-11).
Tomados pela inveja, venderam-no como escravo
para o Egito. Mas, passados treze anos, o Senhor exaltou aJosé. O escravo
hebreu tornou-se governador do Egito. E, nessa condição, pôde salvar a sua
família, inclusive os que intentaram-lhe o mal ( Gn 41-48). Mas tarde, eles
vieram, eles vieram a se arrependeer de seus pecados e a reconhecer que Deus,
de fato, estava operando uma grande salvação por intermédio de José.
3.
Na
vida do crente. O crente fiel não pode ser dominado pela inveja, pois tal
sentimento é pecado. A Bíblia ensina que devemos nos alegrar com os que se
alegram (Rm 12.15). Mas o invejoso não consegue alegrar-se com o sucesso e o
êxito dos outros, pois não tem escrúpulos e tudo fará para se apossar daquilo
que não lhe pertence.
Infelizmente, há muitos
crentes que invejam cargos e posições, esquecendo-se de que é o Senhor Deus
quem chama e capacita os seus servos para obras específicas. O invejoso, porém,
não entende isso. Por isso, vive amargurado de alma. Quem nutre tal sentimento
precisa mais do que depressa correr aos pés de Cristo e buscar o perdão e a
misericórdia. Se assim não proceder, não herdará a vida eterna.
A Inveja é pecado e o crente não pode ser
dominado por tal sentimento.
I.
A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
1.
No âmbito familiar. O homem e a mulher que sincera- homem e a
mulher que sincera- mente servem a Deus não agem com malícia ou com astúcia.
Cristo convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt 11.29. A
família cristã deve ser diferente e firmar-se como exemplo a ser seguido. Em
nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a mansidão. Se, por
acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a provação e vença o
mal com o bem (1 Pe 3.8-12).
2.
No trabalho. A empresa é o lugar onde
passamos a maior parte do nosso tempo e onde também encontramos pessoas
invejosas, incompetentes e malignas. Nesse ambiente, o servo de Deus deve
aprender a compartilhar a sua fé (sem prejudicar o seu trabalho) e demonstrar,
através de atitudes, que é diferente.
Não
faltam relatos de pessoas que sofrem abuso moral e que têm a sua fé confrontada
a todo instante. O desejo de galgar cargos e posições não é condenável desde
que isso ocorra de forma ética e como fruto do esforço e dos méritos pessoais.
É inadmissível, porém, a um servo de Deus agir de forma desleal e antiética.
Devemos ser sal e luz, para influenciar positivamente o nosso ambiente de
trabalho, a fim de que o nome de Cristo seja glorificado (Mt 5.13-16,20). Ainda
que você seja prejudicado, aja de maneira cristã. O Senhor, no devido tempo, o
honrará (GI 6.9).
3. Na
Igreja. Falar sobre maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário,
mas infelizmente Falar sobre maldades
dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente não o é. Em
nossos rebanhos, não faltam lobos em pele de ovelha e joio em meio ao trigo. Há
muitos que, em nome de Deus, planejam o mal, ensinam heresias e profetizam
mentiras, trazendo dissensões, rebeliões e escândalos entre os santos (Mt
7.21-23; 2 Pe 2.1).
A
maldade tem minado a fé de muitos. Quantas pessoas, alvos de calúnias e
deslealdades, não se acham desviadas do caminho do Senhor? A Palavra de Deus
diz que de seis coisas odiadas pelo Senhor, a sétima Ele abomina: semear
contendas entre os irmãos (Pv 6.16-19). Mesmo que você esteja padecendo
perseguições por parte dos falsos irmãos, prossiga fielmente, pois o Senhor
reservoulhe uma grande recompensa (2 Tm 3.12; GI 2.4; 6.9; 1 Pe 5.4; Ap 2.10).
Converse com o seu pastor; ele saberá como ajudá-lo.
A
maldade traz consequências maléficas e acaba minando a fé do crente.
Quem serve a Deus verdadeiramente
não deve sentir inveja do seu próximo nem praticar o mal. O Senhor chamou-nos
para ser luz em meio às trevas. Assim, se você está sendo alvo de inveja e ou
de maldades, procure olhar para o alto, para aquele que lhe dá a salvação e o livramento.
Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.9,21). Jamais
esqueça que os olhos do Senhor estão atentos. Ele é justo e o seu rosto está
voltado para os retos (SI 11 .4-7).
"A história dos primeiros dois
rapazes nascidos a Adão e Eva realça as repercussões do pecado dentro da
unidade familiar. Os rapazes Caim e Abel, tinham temperamentos notadamente
opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas cultiváveis. Abel gostava de
estar com animais vivos. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso. Os
filhos de Adão levaram sacrifícios ao Senhor, o primeiro incidente sacrificial
registrado na Bíblia. Que Abel também
trouxe
dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura não quer dizer
necessariamente que animais são superiores a planta para propósitos
sacrificais. Por que atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta fica
evidente à medida que a história se desenrola. A primeira pista aparece quase
imediatamente. Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A
preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia ser o
'número um'.
O Senhor não estava ausente na
hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou
diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou a Caim que ele estava
em real perigo. Se Caim tivesse feito bem, com certeza Deus o teria
graciosamente recebido"
A
palavra de Deus recomenda-nos que sejamos cheios do Espírito Santo, pois assim
não daremos lugar às obras da carne ( Gl 5.16). Sabemos que a inveja procede da
nossa natureza pecaminosas, da nossa carne. Precisamos nos encher contatemente
do Espírito Santo para que possamos ter um vida santa e justa.livre do pecado.
Deus nos chamou para vida de santidade e pureza.
•
SL 37.1-3 – Pratique a bondade
•
Pv 23 .17 – Não seja invejoso
•
Fp 1.15 – Pregar por inveja e disputa
•
I Sm 2.22-25 – As maldades dos filhos de Eli
•
Pv 11.19,20 – Deus abomina a maldade
•
Ez 36,33 – Deus purifica seu povo de toda a
maldade.