sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A evangelização não é uma opção, mas um mandamento!

A grande comissão foi repetida em todos os Evangelhos e também no livro de Atos. Todos aqueles que foram alcançados pelo evangelho são enviados a compartilhar o evangelho. A evangelização não deve ser apenas um programa da igreja, mas um estilo de vida de todos os crentes. Vamos, agora, analisar algumas razões pelas quais a igreja deve estar engajada na evangelização.


Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhuma obra feita pelo homem pode atender as demandas da lei de Deus. Do religioso ao ateu e do doutor ao analfabeto, todos os homens estão irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Diz ainda que o salário do pecado é a morte. O homem está morto em seus delitos e pecados e assim como um morto não pode dar vida a si mesmo, um pecador não pode salvar a si mesmo. O nome de Jesus é o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o único Caminho para Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o Salvador do mundo.


Em segundo lugar, porque o evangelho é a única boa nova de salvação. Há muitas religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto o Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu. Mas, a salvação não é uma conquista do homem, mas uma oferta da graça. O céu não é conquistado pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O evangelho é a boa nova de que Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas apesar de seus deméritos. Amou-o a despeito de ser fraco, ímpio, pecador e inimigo. Amou-o e entregou seu único Filho para morrer pelos seus pecados. O evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus, mas na obra que Cristo fez por nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento humano, mas para a cruz de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o palco onde Deus revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.


Em terceiro lugar, porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A evangelização é uma obra imperativa, intransferível e impostergável. O Senhor Jesus morreu na cruz, ressuscitou dentre os mortos e comissionou a igreja a ir por todo o mundo, levando as boas novas do evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o mundo. Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o evangelho. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o evangelho. Essa é uma missão da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos levar o evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e na página. Devemos pregar o evangelho pela mídia e através das redes sociais. Devemos pregar nos lares, nas escolas, nos hospitais, nas instituições públicas, nos templos, nas praças, proclamando que Cristo veio como Pão para a nossa fome, como Água viva para a nossa sede, como Luz para a nossa escuridão, como sacrifício cabal pelos nossos pecados.


Em quarto lugar, porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O propósito maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem seu nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem, mas o próprio Deus. Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e também porque é ordem de Deus. Mas, sobretudo, devemos evangelizar porque a salvação do perdido traz glória ao nome de Deus. Há júbilo diante dos anjos de Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. Os salvos serão, por toda a eternidade, verdadeiros troféus da graça de Deus e, nos salvos, Deus será glorificado para sempre e sempre!

O Poder da Pressão

 
O que para você é pressão? Em que situações você se sentiu pressionado?

A pressão é uma força agindo ininterruptamente na vida do crente, comprimindo-o ou apertando-o por meio das circunstâncias. Quando falamos de pressão, estamos nos referindo àquelas situações de angústia, frustração e sofrimento, causadas por tribulações, perdas, adversidades ou quaisquer outros conflitos e desafios da vida.
Quais as fontes dessas pressões? Muitas são causadas pelo diabo, outras pelo pecado que nos assedia, e muitas pelas pessoas e pelo próprio ambiente onde vivemos. As pressões são uma das estratégias mais eficazes de satanás para obrigar o crente a desistir de seus objetivos.
Há vários tipos de pressões: sutis, astuciosas e das próprias circunstâncias. Porém, independente de sua origem, sabemos que Deus permite que elas nos persigam, principalmente, por três motivos:

1. A pressão mostra quem nós somos
Compartilhar: Você concorda com a firmação acima, que as pressões revelam quem somos? Explique.

Podemos conhecer melhor uma pessoa quando ela está vivendo sob pressão. Muitos na aparência são espirituais e firmes quando tudo vai bem, mas quando pressionadas elas nos surpreendem com suas atitudes. A atitude do mundo é revelar e justificar uma ação feita debaixo de pressão. Todavia, a postura de Deus é exatamente o contrário. Deus deseja ouvir o que falamos de cabeça quente, pois as palavras que falamos festivamente têm pouco valor para Deus.

Compartilhar: Em sua opinião qual a melhor forma de conhecer as pessoas?

Leia 1Co 3.12-13 – a Palavra de Deus diz que há um fogo que vem para nos testar. Tal fogo apenas realça o ouro e a prata, tornando-os mais puros. O fogo testa nosso valor espiritual.
Muitas vezes, para sarar uma ferida, o médico tem de espremê-la. Precisamos aprender como lidar com a pressão.

Compartilhar: De acordo com o texto lido de 1Co 3.12-13, quais as pessoas que melhor resistem às pressões?

Compartilhar: Você está vivendo um momento de pressão? Em que área? Gostaria de compartilhar? 

2. A pressão produz realidade

A pressão não possui somente o poder de mostrar o que somos. Ela também pode gerar realidade onde antes não existia. Podemos usar o carvão e o diamante como exemplo. A composição química de ambos é a mesma. O que os torna diferentes é que o diamante foi submetido a altas pressões e temperaturas durante um longo tempo, e isto mudou sua consistência. A mesma coisa acontece com os crentes. Muitos podem possuir a mesma composição espiritual, mas apresentam realidades diferentes.

É a combinação desses três elementos – fogo, pressão e tempo – que produz uma mudança tão radical. Deus usa a pressão para nos transformar. Em outras palavras, é o nosso próprio processo de crescimento.

Portanto, Deus permite a pressão em nossas vidas, tanto para mostrar-nos a nossa própria realidade espiritual quanto para produzir a realidade por Ele desejada.

Compartilhar: Que situações você resistiu firmemente à pressão? Isso fez de você alguém melhor? O que mudou em você?

Conclusão:
A pressão quando recebida do ponto de vista de Deus, pode ser instrumento de bênção em nossas vidas, pois vem para que possamos nos conhecer melhor e sermos transformados em alguém melhor. Na próxima semana, veremos que a pressão é também fonte de poder.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DISCIPULANDO A COMINIDADE



 
A família foi uma instituição criada por Deus, cuja finalidade é proporcionar os meios para que o homem cumpra os propósitos divinos destinados a ele

INTRODUÇÃO

O homem é de natureza gregária, deseja aproximar-se de seus semelhantes e viver em comunidade.
O capítulo 17 de João  é conhecido como a “ Oração Sacerdotal de Jesus ”.  No capítulo mencionado, Jesus orou por si mesmo (v.1- 5) e pelos seus discípulo (‘Jo’,17,6).  Esta é a oração mais longa de Jesus,sendo a maior parte focalizada em seus discípulos.  O Mestre salientou: “ Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal ”( v.15 ).  O objetivo de Jesus era que seus discípulos atuassem de forma decisiva no mundo,cumprissem sua real missão de expandir o Evangelho.  Essa finalidade não seria cumprida, se os discípulos se isolassem do mundo.

I.  UMA NOVA VIDA ESPIRITUAL Agora, o cristão tem a sua disposição a verdadeira vida conforme Jo.  10: 10 : “ O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância .”

1.UMA NOVA FÉ Após obter a nova fé em Cristo Jesus, o discípulo poderá pensar: Deverei viver de forma reclusa ?  Poderei continuar participando das mesmas coisas ?  Deus não deseja que o crente adquira comportamentos do tipo “ convento”, porém deseja que ele compartilhe sua fé.  Jesus afirmou ao gadareno : “ Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes , quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti”, Mc.5 :9 .  Uma outra atitude errada se mostra, quando o novo crente convive em ambientes diferentes ; no meio de incrédulos , ele se comporta de uma forma e no relacionamento com seus irmãos na fé ele age de outro modo.  É necessário que o convertido assuma uma posição : “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mt.  10:32  ) .

O apóstolo Paulo antes da sua conversão seguia religiosamente as tradições de seus pais, no entanto, após seu encontro com o Mestre, compreendeu que tinha diante de si uma nova vida .  Não era simplesmente uma religião; era um caminho que conduzia ao Pai, Jo.14: 6 .  Paulo mesmo afirma : “ Mas confesso-te que,conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos profetas”, At.24: 14 .  Assim, ele resolveu romper com velhos conceitos e passou a compartilhar com outras pessoas sua experiência : “Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo”, At.18 :5.

Paulo levou a sério sua missão de comunicar o evangelho.  Assim,por volta do ano 100 d.  C.  ,o evangelho atingira além da Palestina, Síria , Macedônia , Grécia, Roma, Alexandria e, provavelmente, a Espanha.
A fé do discípulo precisa ser demonstrada principalmente através das obras :estas revelam o caráter.  Jesus disse que os homens observariam as obras dos crentes : “ Para que vejam as vossas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” , Mt.  5:16 .

É bom ressaltar que as obras não conduzem à salvação, porém elas são expressão de uma vida com Deus.  Não existe mérito algum em praticá-las :toda honra deve ser dada a Deus: os cristãos precisam ser “cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus”, Fp 1:11 .  Praticamos boas obras não para sermos salvos,mas porque já recebemos a salvação, pois ela “não vem de vós; é dom de Deus”, Ef.  2:8 .  O cristianismo sadio é demonstrado na comunidade através das boas obras: “ Em tudo, te dá por exemplo de boas obras” .  Já o incrédulo nega a Deus com suas obras .  Quanto às obras, o importante para Deus não é a quantidade, mas a qualidade.  Devemos sentir prazer em praticá-las e não nos orgulharmos delas.

2.Uma nova esperança.  Ao adquirir uma nova fé, o cristão também obtém “uma viva esperança” (1 Pd.  1:3 ).  Ele espera pelo socorro, orientação e consolo do Senhor.O discípulo se firma na esperança: “ E a esperança não traz confusão…” ( Rm.  5:5).  As dificuldades surgem, contudo o convertido aguarda pela resposta de Deus: “Bendito o varão que confia no Senhor,e cuja esperança é o Senhor” (Jr.  17:7 ).
A esperança permite que se veja além dos problemas.  A Bíblia registra sobre Moisés: “Pela fé, deixou o Egito,não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível”, conforme Hb.11:27 .
O crente é uma pessoa feliz, capaz de contagiar os outros com sua esperança :” Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois no Senhor” ( Sl.  27 :14  ).  O possuir uma esperança eterna faz com que o salvo não se desespere, pois “ o justo até na sua morte tem esperança” ( Pv.  14:32  ).  Nosso Deus é chamado de o “ Deus da esperança”.
A Bíblia declara: “ Se esperamos em Cristo só nesta vida,somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co.15:19  ).  Nossa esperança ultrapassa esta vida; quando o cristão tiver de enfrentar a morte,este possui a garantia da ressurreição,pois Jesus “transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso”…  ( Fl.3:21  ).O salvo possui uma real esperança: a de um dia poder habitar com o Senhor.  Como diz o hino 469 da HC.  : “Oh Que música suave há de ser p’ra mim ouvir / O meu nome Jesus Cristo anunciar”…  O cristão possui a certeza através de Jesus que a história de sua vida terá realmente um final feliz.

Outro motivo para a esperança do cristão são os galardões.  O Senhor recompensará fielmente seus servos.  A Bíblia mostra em Is.  40:10 : “Eis que o seu galardão vem com ele, e o seu salário, diante da sua face”.  Naquele dia, todos comparecerão perante o tribunal de Cristo onde o trabalho de cada um será avaliado.  O perfeito Juiz examinará a motivação e propósito de cada um que realizou algo para seu Mestre o qual verificará a qualidade do trabalho.
Jesus salientou: “ Qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” ( Mt.10:42 ).  Nada será esquecido pelo Senhor.
Cada um deve procurar trabalhar pra o Senhor sem importar-se com a obra do outro, pois aquele que receber” um profeta na qualidade de profeta”, obterá “galardão de profeta”.Os escritos judaicos apresentam ensinos semelhantes: “ Aquele que recebe em sua casa um homem sábio ou presbítero, é como se tivesse recebido o Shekinah”( a presença de Deus ).
Quanto à esperança do hipócrita, a Bíblia afirma que ela ficará frustrada, conforme Jó 8:13

II UMA NOVA VIDA MORAL Podemos definir moral como: “Princípios que regem a vida do ser humano, mostrando-lhe o que é certo e o que é errado”(DICIONÀRIO TEOLÒGICO- CPAD).
1.O conceito bíblico de moral.  A Bíblia mostra que antes da conversão.  O homem possuía uma mente natural, ou seja, ele vivia para satisfazer seus desejos carnais.  É o “velho homem” que corresponde à sua vida antiga.  Não há nada de bom neste “ velho homem”.  Rm.  7:18b  assim registra:” o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem”.  Após a pessoa receber Jesus como seu Salvador,entra em destaque o “novo homem”, que é resultado do novo nascimento.  A NVI menciona: “Quanto à antiga maneira de viver,vocês foram ensinados a despir-se do velho homem,que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir- se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” ( Ef.4:22-24 ).
Portanto,o novo crente é posto diante de uma nova moral de acordo com os padrões bíblicos.
A moral bíblica não é para ser praticada de modo parcial; ele é uma moral integral que envolve todos aspectos de nossa vida, inclusive a área sexual.  O apelo mundano é grande, entretanto “os que estão na carne não podem agradar a Deus” ( Rm.8:8  ).
Se.anteriormente,a pessoa tinha o hábito de enganar, fraudar alguém, “passar o outro para trás, ela agora adquire um novo conceito de moral: “ Não mintais uns aos outros, pois já vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl.  3:9-10 ).
Diante dos ensinos expostos, alguém poderá julgar que a vida do cristão é desprovida de alegria.  Permita-me relatar este episódio: Certo homem encontrou um velho amigo que lhe disse:
- Você deixou todos os seus prazeres…
- Não – ele respondeu- Eu nunca soube o que fosse prazer senão agora.
2.  Como somos vistos pela comunidade?  Muitas vezes, o discípulo pode pensar que seus atos não são percebidos pela comunidade.  As pessoas estão sempre observando a atitude do convertido,pois a influência que ele exerce sobre a comunidade é imensa.  Veja o exemplo de Eliseu em 2 Rs. “ E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus”.  Mesmo sem falar, o cristão pode mostrar ao mundo seu testemunho.

No convívio com as pessoas qual tem sido a nossa atitude?  Agimos de forma egoística, somos trabalhadores, pontuais no serviço, somos pessoas tratáveis ou nos irritamos facilmente?
O cristão deve ser conhecido por seu falar, seja em relação às promessas que faz, seja em empregar a verdade.  A Bíblia recomenda: “Seja o vosso falar: Sim, sim; não,não, porque o que passa disso é de procedência maligna” ( Mt.  5:37  ).
Com suas obras na comunidade, o convertido reflete a luz de Cristo: “ Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa,entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fl.  2:15 ).

III.  UMA NOVA VIDA SOCIAL Novas relações sociais.  A partir de agora, o convertido passa a ter novos relacionamentos na área social: não deve basear-se em filosofias errôneas tais como “ Nem tô nem aí”,mas sua convivência com o próximo deve ser centrada no amor.  A Bíblia registra: “ Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1 Jo.4:7 ).  Temos recebido do amor de Deus, portanto devemos praticar esse amor em nossos relacionamentos.
Alguns aspectos em nossos relacionamentos precisam ser analisados, pois é necessário que mostremos a fé em ação: “ Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam,fazei-lho também vós porque esta é a lei e os profetas” (Mt.  7:12 ).  Este versículo mostra a atitude que devemos assumir em relação aos nossos semelhantes; não sermos meros espectadores, mas sermos os primeiros a tomar a iniciativa com o fim de mostrar a diferença entre o salvo e o incrédulo.
A Bíblia ainda declara : “ Não julguem, para que vocês não sejam julgados.  Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês” (Mt.  7:2 – NVI).Isto não significa que devemos aceitar qualquer tipo de conduta, porém antes de avaliar o comportamento do próximo necessita examinar a si próprio.  É o caso do homem que “engana a seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira”, (‘Pv’,26,19) .
Por outro lado, existem inúmeras situações novas com que o discípulo se depara: poderá participar e todas atividades sociais ou deverá exclui-se de algumas?  Em primeiro lugar, tudo deve ser feito para a glória de Deus: “Portanto, quer comais ou bebais ou façais outra coisa,tudo deve ser feito para a glória de Deus” (1 Co.  10:31 ).  Daniel e seus companheiros enfrentaram problemas, pois tendo de mudar de ambiente, foram coagidos a desobedecer a sua fé.  No entanto, decidiram não comer alimentos oferecidos a deuses estranhos e Deus honrou sua determinação ( Dn.1:8-15  ).


A Bíblia ressalta: “ Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores,nem se assenta na roda dos escarnecedores”, Sl.1:1 .  De acordo com esta verdade,o salvo não aceita conselhos dos ímpios, não os escolhe como companheiros e não se reúne com eles para praticar ações que desagradam a Deus.
Portanto, devemos conviver com nossos semelhantes sem participar de coisas que prejudiquem a nossa fé.
O outro lado da vida social.  Spurgeon assim se expressou: “ As lâmpadas não falam, brilham; um farol não faz ruído de tambores, e, no entanto, de mui longe o marinheiro pode contemplar a sua luz amiga.  Que, desta forma, vossas boas obras brilhem em vossa religião.  Que o sermão principal de tua vida, seja tua própria conduta”.  Nossas ações falam mais alto que as palavras.Por isso, devemos socorrer aos necessitados da comunidade.Jesus disse que: “ Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” ( At.  20: 35 <.)
É dever do discípulo socorrer os aflitos conforme Sl.  82:3 .  Dessa forma, será mais fácil conduzir pecadores a Cristo.
Através dos tempos, os cristãos têm procurado cumprir a missão de minorar o sofrimento alheio.  Assim, as obras se constituem uma expressão prática de nossa fé.  A Inglaterra no século 19, atuou de modo decisivo na sociedade de sua época,lutando contra a escravidão e outras injustiças sociais.
Grandes bênçãos acompanham aos que se dedicam ao próximo.  A Bíblia faz promessas as que socorrem aos necessitados: “ Se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita”, então “ O Senhor te guiará continuamente, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam”.  ( Is.58:10-11 ).

Conclusão.  Nova vida deve ser ligada a novas atitudes.  Ser discípulo é um grande privilégio.No livro “ Cristo em Cadeias Comunistas”, o autor faz uma diferenciação entre freguês e discípulo.  Para ele, freguês seria aquele que tendo oportunidade de seguir a Cristo, adia sua decisão, somente na hora da morte, recebe a Cristo, ao passo que o discípulo nas horas boas ou más está sempre servindo ao Mestre.  Sejamos, pois, discípulos até ao fim, quando receberemos a nossa recompensa.

Colaboração  Profa.  Ana Maria Gomes de Abreu

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Evangelize enquanto é tempo pois as comunidades carente precisam de suas orações e ações.

Com amor 

Cris Monteiro 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O INCOMPARAVEL AMOR DE DEUS

 O amor é o argumento irresistível porque é a síntese da lei de Deus. Os Dez Mandamentos tratam da nossa relação com Deus e com o próximo. Amar a Deus e ao próximo é a síntese da lei de Deus. Quem ama a Deus não busca outros deuses nem faz para si imagens de escultura para adorá-las. Quem ama a Deus não desonra seu nome, mas deleita-se em ter comunhão com ele. Quem ama ao próximo, honra pai e mãe. Quem ama o próximo respeita sua vida, sua honra, seus bens, seu nome, jamais cobiçando o que lhe pertence. O amor é o vetor que governa a vida do cristão.

2. O amor é o argumento irresistível porque é o maior de todos os mandamentos. Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento da lei de Deus, Jesus citou o shema: “Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e toda a tua força”. E prossegue dizendo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Esse era o credo de Jesus. O amor não é apenas a síntese da lei, mas também o maior mandamento da lei. No amor se cumprem a lei e os profetas. O amor a Deus e ao próximo não podem ser separados. O apóstolo João diz que não podemos amar a Deus a quem não vemos, se não amamos ao próximo a quem vemos. Nosso amor a Deus é provado pelo nosso amor ao próximo enquanto o nosso amor ao próximo é inspirado pelo nosso amor a Deus.

3. O amor é o argumento irresistível porque seu propósito não é agradar a si mesmo, mas entregar-se a si mesmo. O amor em destaque não é um sentimento, mas uma atitude. Não é amor romântico, mas sacrificial. Não é amor apenas de palavras, mas de fato e de verdade. Não é amor que busca gratificação, mas amor que se sacrifica sem reservas. Porque Cristo nos amou, entregou-se por nós. De igual modo, devemos dar nossa vida pelos irmãos. O Senhor Jesus é absolutamente claro: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros: assim como eu vos amei”. Esse mandamento é novo porque Jesus não apenas nos dá uma ordem antiga, mas também, um modelo singular.

4. O amor é o argumento irresistível porque é a prova insofismável de que somos discípulos de Cristo. A evidência maior de que somos discípulos de Cristo não é nosso conhecimento nem mesmo os nossos dons, mas o amor. Jesus é categórico neste ponto: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. O amor é a prova dos nove, o sinal mais visível, a marca mais distintiva, a evidência mais eloquente de que somos seguidores de Jesus. Aquele que não ama nunca viu a Deus, pois Deus é amor. Aquele que não ama ainda está nas trevas. Não somos salvos pelo amor, e sim pela graça; mas evidenciamos nossa salvação pelo amor. O amor não é causa da nossa salvação, mas sua evidência irrefutável. O amor não é apenas um apêndice da vida cristã, mas sua própria essência. Não é apenas um dentre tantos argumentos que evidenciam nosso discipulado, mas o argumento final, o argumento irresistível.


O amor é o argumento irresistível porque é a prova insofismável
 de que somos discípulos de Cristo. A evidência maior de que somos discípulos de Cristo não é nosso conhecimento nem mesmo os nossos dons, mas o amor. Jesus é categórico neste ponto: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. O amor é a prova dos nove, o sinal mais visível, a marca mais distintiva, a evidência mais eloquente de que somos seguidores de Jesus. Aquele que não ama nunca viu a Deus, pois Deus é amor. Aquele que não ama ainda está nas trevas. Não somos salvos pelo amor, e sim pela graça; mas evidenciamos nossa salvação pelo amor. O amor não é causa da nossa salvação, mas sua evidência irrefutável. O amor não é apenas um apêndice da vida cristã, mas sua própria essência. Não é apenas um dentre tantos argumentos que evidenciam nosso discipulado, mas o argumento final, o argumento irresistível.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 CORÍNTIOS 13:4-7.

DEUS O TEU AMOR É INCOPARAVÉL - TE AMO..

Cris.

terça-feira, 24 de julho de 2012

SOLIDÃO



Introdução
A solidão é um problema comum que muitos enfrentam periodicamente, e que pode persistir por alguns momentos ou até durante a vida toda. É o tipo de problema que não faz distinção de classe, raça ou idade, e é considerado uma das principais causas do sofrimento humano. 


Você se sente solitário? Se aresposta é positiva, quero desafiá-lo a estudar esta lição com o coração aberto a ouvir o que Deus quer lhe ensinar e assumir um compromisso de transformação pessoal. Se a sua resposta é negativa, se você não tem problemas de solidão, é uma pessoa que se relaciona bem consigo, com a sociedade e com Deus, também quero desafiá-lo a estudar esta lição com o propósito de aprender para ajudar os outros, pois existem milhares de pessoas que sofrem de solidão, e Deus quer usá-lo para ser agente transformador, auxiliador dessas pessoas. 
II - Solidão e sentimentos
A solidão envolve alguns sentimentos.
O primeiro deles é o vazio no coração. Muitas vezes vem acompanhado de tristeza, falta de ânimo, isolamento, ansiedade e necessidade de se sentir amado e carente da atenção de alguém.
2. O segundo é o sentimento de rejeição. A pessoa sente-se deixada de lado por um grupo de amigos ou até mesmo rejeitada pela sociedade, família e igreja.
O terceiro é a sensação de inutilidade. Pensam que não valem nada, pois, absolutamente, ninguém gosta deles.
Essas pessoas correm para os bares, grupos de encontro ou até mesmo para as reuniões da igreja numa tentativa vã de escapar da solidão. Infelizmente, permanecem sós e sem qualquer tipo de ligação, parecendo ser incapazes de construir relacionamentos significativos, que envolvem o social, o racional, o emocional e o espiritual.
II - Tipos de solidão
Há pelo menos três tipos de solidão: emocional, social e existencial.
A solidão emocional é aquela que envolve 'a falta ou a perda de um relacionamento íntimo com outra pessoa ou pessoas.
A solidão social é o sentimento de falta de propósito na vida, ansiedade e vazio. Esse tipo de solitário vive 'fora de tudo' e à margem da vida.
A solidão existencial refere-se ao tipo de isolamento que vem quando a pessoa está longe de Deus, e não tem nenhuma comunhão com o Eterno. Com isso, sua vida não tem significado ou propósito. Gary Collins define solidão como "tomar consciência de que nos falta um contato significativo com outros" (p.63).
III - A Bíblia e a solidão
"Volta-te para mim e tem compaixão. porque estou sozinho e aflito" (SI 25: 16)
A Bíblia registra que alguns homens de Deus sofreram de solidão em algum momento da sua vida. Antes da criação de Eva, Deus faz a seguinte declaração: "Não é bom que o
homem esteja só: far-Ihe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea" (Gn 2: 18). Até esse versículo, tudo que havia criado, Deus declarou que era bom. Mas quando chega aqui, Ele diz: "Não é bom." Mas isso não significa que os solteiros ou viúvos vão, necessariamente sentir solidão. É como alguém disse "solidão não é estar sozinho, é estar vazio". 

O termo solidão aparece na Bíblia mais de 30 vezes (SI 78:40; 106: 14; Is 51 :3; Jr 50: 12). Alguns exemplos de solidão dos personagens bíblicos são clássicos, como o exemplo de José, depois de ser jogado no poço e vendido por seus irmãos (Gn 37: 19-28). E ainda, quando foi posto na prisão por Potifar e ali interpretou o sonho do padeiro e do copeiro - e este se esqueceu de José (Gn 40:23) Quantos momentos de solidão! Outro exemplo é o de Moisés quando mata um egípcio e foge para o deserto de Midiã (Êx 2: I 1-22). Elias, logo depois de ser instrumento de Deus para destruir os profetas de Baal, é ameaçado por Jezabel e fica só (I Rs 19: 1-18). Paulo, já velho, preso e notando que alguns companheiros o haviam deixado, pede ao companheiro Timóteo que venha visitá-lo depressa (2Tm 4:9-12). E até mesmo o Senhor Jesus sentiu-se sozinho quando os discípulos dormiram em vez de fazer-lhe companhia no Getsêmani (Mt 26:26-46).
Pelos relatos bíblicos, entendemos que passaremos por momentos de solidão, embora tenhamos necessidade de comunhão com Deus, com os irmãos. A fim de conseguir enfrentar esses momentos difíceis, precisamos investir no relacionamento com o Senhor e com os irmãos. Como construir tais relacionamentos para que eles sejam o suporte que nos amparará ao passarmos por momentos de solidão? Com o objetivo de responder a essa questão, analisemos os motivos que nos afastam de Deus e do próximo.
IV - Causas da solidão
Gary Collins nos oferece diversas causas que podem ser agrupadas em cinco categorias
(Aconselhamento Cristão, p.64-67).
1.Causas sociais
As rápidas mudanças sociais de nossa história têm trazido isolamento e falta de intimidade com pessoas, por diversos motivos.
Tecnologia - A tecnologia proporciona avanços em pesquisas, divulgação e compartilhamento de conhecimento, mas também pode provocar distanciamento e superficialidade nos relacionamentos (intensificação dos relacionamentos virtuais, através das salas de bate-papo, comunidades como Orkut, Face book em detrimento dos contatos pessoais).
Urbanização - Nas grandes cidades, as pessoas moram muito próximas umas das outras (no caso de prédios de apartamentos), mas poucas se conhecem ou chegam a estreitar relações de amizade.
Televisão - É sabido que, cada vez que estamos diante da TV, deixamos de manter um diálogo efetivo com alguém. Estamos apenas fisicamente acompanhados, mas não há comunicação efetiva. 

2. Causas de desenvolvimento
Existem três necessidades básicas de desenvolvimento, que devem ser satisfeitas para evitar a solidão.
Afeição. As crianças, por exemplo, necessitam estar ligadas aos pais; crianças, jovens e adultos precisam ter amigos.
Aceitação, que é a necessidade de pertencer. Algumas pessoas se sentem rejeitadas, incapazes de confiar e estabelecer vínculos maduros, gerando baixa auto-estima (assunto da lição no 9).
Aquisição de habilidades, que ajuda na construção de relacionamentos, afastando a possibilidade de solidão.
3.Causas psicológicas
O indivíduo cuja auto-estima está situada em patamares equilibrados terá menos probabilidade de sentir-se só.
Baixa auto-estima é o sentimento de que somos incapazes, abaixo do padrão que estabelecemos como aceitável; se a auto-estima for exageradamente alta, o sentimento é de presunção, de superioridade perante o próximo. Collins declara: "a baixa auto-estima torna a pessoa fraca ou tímida e ela passa a depender excessivamente dos outros" (p.66).
Incapacidade de comunicação . Ocorre quando as pessoas não querem ou não sabem se comunicar com sinceridade. Há uma busca pelo isolamento e a solidão vem, mesmo quando estam os cercados por muitas pessoas.
Hostilidade. Pessoas mal humoradas, carrancudas e antipáticas afastam as outras, e isso produz infelicidade.
Medo. “ As pessoas sentem-se solitárias porque levantam muros em lugar de construir pontes" (Collins, p.67). Geralmente por medo da intimidade, de deixar-se conhecer, da rejeição ou até mesmo de ser ferido faz com que construamos barreiras e mantenhamos os outros afastados de nós. IJoão 4: 18 diz: "No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. 
4. Causas situacionais
Algumas situações da vida podem gerar solidão. Por exemplo, os solteiros, os que ficaram viúvos, os estudantes universitários que estão longe da cidade natal, os estrangeiros, os superdotados, os que possuem deficiência física, ou até mesmo os doentes, etc., tudo isso pode gerar solidão.
5. Causas espirituais
A solidão pode surgir devido ao nosso afastamento de Deus. O pecado nos afasta do Senhor, assim como a incapacidade de reconhecermos esse fato. Devemos fazer o que o escritor sagrado nos recomenda: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is 55:6-7).
V - Efeitos da solidão
O que a solidão causa às pessoas?
1. Isolamento
O fracasso na busca de relacionamentos pode produzir desânimo, egoísmo, autocomiseração e, consequentemente, o isolamento de tudo e de todos.
2. Desesperança
Quando chega a ponto de não ter mais razões, objetivos, propósitos na vida, o risco da desesperança pode levar o individuo solitário a pensar em suicídio. Este é um momento crítico e perigoso!
3. Alcoolismo e drogas
São tentativas de fugir da solidão. O indivíduo busca amizade com outros viciados, tornando o problema maior a cada dia. 

VI - Alguns conselhos
Para vencermos a solidão é necessário que tomemos algumas atitudes. Seguem algumas sugestões, embora não tenhamos a pretensão de esgotar o assunto.
Admita o problema
O primeiro passo é admitir que a solidão está interferindo negativamente na vida.
Considere as causas
Procure detectar quais são as causas; trabalhe na fonte do problema.
Aceite o que não pode ser mudado
Há situações que podem ser mudadas como desejamos. Por exemplo: a viúva não terá novamente o seu marido. Mas podemos buscar meios de mudar um conceito inadequado a respeito de nós mesmos.
Crie novos hábitos
Você pode assistir menos televisão, passar mais tempo em atividades que beneficiem o social, que beneficiem a família e a igreja.
Reconheça que não é perfeito
Todos temos limitações e problemas, quer nos sintamos solitários ou não. A ação ideal é reconhecer nossas habilidades, nossos pontos positivos, e valorizar os dons que Deus nos deu.
Enfrente os riscos
Em se tratando de relacionamentos, estamos lidando com possibilidades. Qualquer pessoa pode se sentir rejeitada, criticada, mas isso não justifica a fuga dos relacionamentos, o isolamento. Sabemos que precisamos conviver, de buscar comunhão com os irmãos - pode dar certo ou não, mas precisamos continuar tentando.
Edifique a igreja local
Deus lhe deu uma comunidade chamada igreja, um local de pessoas tornadas justas (Rm 5:1), para abençoarmos e que nos abençoarão. Relacione-se com os crentes, envolva-se com a vida eclesiástica, na obra do Senhor.
Satisfaça sua necessidade espiritual
Todas as sugestões não serão válidas se essa última não for uma verdade em sua vida. Deus criou o ser humano para se relacionar com Ele, e só estaremos satisfeitos quando houver reciprocidade de nossa parte. Que coisa maravilhosa é saber que fomos regenerados, feitos novas criaturas, para um relacionamento perfeito com Deus! Portanto, vamos buscar esse relacionamento (Ef 2:4-7).



Conclusão

Vivemos numa sociedade que produz a solidão, das mais diversas maneiras. É provável que dentro de nossos lares e dentro de nossas igrejas encontremos pessoas solitárias. Busquemos, então, a proximidade, o contato significativo com o próximo, mas acima de tudo busquemos a Deus, e Ele nos saciará plenamente e nos livrará desse mal.




sexta-feira, 22 de junho de 2012

SALMO 126


Este Salmo 126 fala-nos de Restauração. Ele descreve três períodos na vida do povo de Israel.
1) O passado (v. 1-3) – Temos uma história de salvação a contar, um passado de glória a agradecer;
2) O presente (v. 4) – Temos um desafio presente a enfrentar, um presente de crise;
3) O futuro (v. 5,6) – Temos um investimento futuro a fazer: um futuro de investimento e promessa.
 
O mesmo Deus que agiu no passado, é o Deus que age no presente. O mesmo Deus que restaurou no passado é o Deus que restaura no presente. O mesmo Deus que tirou o seu povo dos grilhões da escravidão e o restaurou à sua terra, é o mesmo que pode mudar a nossa sorte.


I.AS MARAVILHA QUE DEU FEZ ONTEM DEVEM NOS INSPIRAR A BUSCAR A DEUS COM MAIS FERVOR HOJE (V.1-3)


1. Nós somos uma igreja histórica, mas não vivemos apenas de história. Nós não moramos no passado. O nosso Deus fez, faz e fará maravilhas. Não vivemos apenas de lembranças. A intervenção de Deus é contemporânea. 

2. A intervenção de Deus é maior que a nossa expectativa (v.1)
a) O povo tinha perdido a liberdade, a Pátria, o templo, a família, o culto, as festas. O cerco, a fome, a espada, o opróbrio, a escravidão. 

b) O povo estava entregue:

1. Nós somos uma igreja histórica, mas não vivemos apenas de história. Nós não moramos no passado. O nosso Deus fez, faz e fará maravilhas. Não vivemos apenas de lembranças. A intervenção de Deus é contemporânea.
2. A intervenção de Deus é maior que a nossa expectativa (v.1)
a) O povo tinha perdido a liberdade, a Pátria, o templo, a família, o culto, as festas. O cerco, a fome, a espada, o opróbrio, a escravidão.
b) O povo estava entregue:
1) À crise da desinstalação – “Às margens dos rios da Babilônia”. Foram arrancados do lar. Seus vínculos foram quebrados. Perderam seus bens, família. Estão aonde não gostariam de estar.
2) A crise da apatia coletiva – “Nós nos assentávamos”. Apatia é desânimo crônico. É morte da esperança. É apostar que a crise é imutável. É aceitar o caos. Todos estão apáticos.
3) A crise da melancolia – “… e chorávamos”. Juntos eles faziam o coral do gemido, a orquestra do lamento, a sinfonia do soluço. Eles não cantavam, não sonhavam, não reagiam à crise.
4) A crise da nostalgia – “… lembrando-nos de Sião”. Eles estão amargos com o presente porque não largaram o passado. Eles só cantam os cânticos de Sião em Sião. Eles dependuraram as harpas.
5) A crise da mágoa incurável – No Salmo 137:5,6 diz que eles olhavam para o futuro apenas para pedir um holocausto, para pedir vingança


c) Deus quebrou o orgulho de Nabucodonosor. Deus abriu o coração do rei medo-persa. Deus abriu as portas do cativeiro. A libertação não é obra humana. É intervenção sobrenatural de Deus. É Deus quem restaura. É Deus quem nos tira da cova. É ele quem nos põe de pé. É ele quem nos faz sonhar de novo. É ele quem nos enche de poder. Não se contente com migalhas!


3. A intervenção de Deus produz alegria indizível (v. 2).
4. A intervenção de Deus produz impacto nos outros e torna-se um poderoso testemunho entre as nações (v. 2b).
5. A intervenção de Deus gera reconhecimento sincero (v. 3)
a) Foram grandes coisas que foram feitas;
b) Foi o Senhor quem as fez;
c) Essas grandes coisas foram feitas por nós e não contra nós.

II. OS LUGARES SECOS DO AGORA PODEM SER FONTES ABUNDANTES DE VIDA AMANHÃ (V. 4)
1. Um passado de glória não é garantia de um presente glorioso
Eles estão alegres pelas vitórias do ontem, mas ao olharem para o presente, a vida está como um deserto.
As vitórias do ontem não são suficientes para hoje. Temos que andar com Deus hoje. Temos que ser cheios do Espírito Santo hoje. Temos que evangelizar hoje. Temos que investir na família hoje. Não podemos apenas celebrar as vitórias do passado.
VIVERMOS OS DIAS DE HOJE COMO SE CRISTO VOLTASSE AMANHÃ