sexta-feira, 27 de abril de 2012

UNIÃO


 A união entre os irmãos é abençoada – Sl 133:3

a) Crescimento numérico – A vida de Deus

b) Crescimento espiritual – A bênção de Deus

Onde há união, ali Deus ordena a sua bênção e a vida para sempre. O relacionamento é a base da evangelização eficaz.

O relacionamento de comunhão e ajuda mútua na igreja de Jerusalém, deu a ela um estupendo crescimento.

Rick Warren afirma: Não é o que eu devo fazer para a igreja crescer, mas o que está impedindo a igreja de crescer.

5. Perigos que impedem o relacionamento de pessoas saudáveis e maduras


a) Crescimento retardado (Hb 5:11-14) – Uma igreja APAE (crentes com 15 anos ainda tomando mamadeira).

b) Hidrocefalia – Cabeça grande e corpo mirrado. Conhecimento sem prática.

c) Sedentarismo – Alimento sem exercício. Risco de colesterol alto e infarto.

d) Flacidez – Descanso sem atividade.

e) Altismo – Desligado de tudo à sua volta. Seu mundo só tem espaço para si mesmo.

f) Inanição – Alimenta-se apenas uma vez por semana.

g) Antropofagia (Gl 5:15) – relacionamentos quebrados. Falar mal dos irmãos (Tg 4:11).

h) Autofagia (Fp 4:6) – A ansiedade.

DEUS QUER TER UM RELACIONAMENTO COM VC

CREIA!!!




 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Deus quer te abraçar


Em Lucas 15 Jesus contou três parábolas imortais. Todas elas têm a mesma ênfase: a restauração dos que haviam se perdido. Há algumas progressões nessas parábolas: de cem ovelhas, uma se desviou; de dez moedas, uma foi perdida; de dois filhos, um abandonou a casa paterna. A ovelha se desviou por descuido; a moeda foi perdida por negligência; o filho foi embora de casa por ingratidão. Nos três casos, há um processo de busca ou espera. As parábolas terminam com o mesmo enfoque, a alegria do reencontro com os que se haviam perdido. As três parábolas, embora com nuances diferentes, têm a mesma lição central: Deus ama os pecadores, mesmo aqueles que são enjeitados pela sociedade, ou rejeitados pela religião. Deus se alegra na salvação deles e festeja a sua volta ao lar. Vamos nos deter, agora, na última parábola.

Embora essa seja mundialmente conhecida como a parábola do filho pródigo, sua lição central recai não na fuga do filho rebelde, nem mesmo no seu arrependimento e volta ao lar, mas no amor gracioso do pai. A despeito do pródigo não valorizar o conforto do lar nem a companhia do pai e do irmão; a despeito do pródigo pedir sua herança antecipada e assim, considerar o seu pai morto; a despeito do pródigo romper os laços com sua família de forma tão radical e sair para uma terra distante para viver na dissolução, esbanjando os seus bens com os prazeres do pecado; a despeito do pródigo, com profunda ingratidão, ter calcado debaixo dos seus pés o amor do pai e todos os valores morais aprendidos com ele; a despeito do pródigo ter esbanjado toda a herança com vida desregrada e colher os frutos amargos de sua maldita semeadura; a despeito do pródigo voltar para casa maltrapilho e sujo, arruinado e falido, o pai corre ao seu encontro, o abraça, o beija, o restaura e celebra a sua volta. Esse amor restaurador do pai tem algumas características:
Em primeiro lugar, é o amor que procura e espera a volta do pródigo. Não é o homem perdido que busca a reconciliação com Deus; é Deus quem o procura, quem muda seu coração e quem o recebe de volta. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Tudo procede de Deus. É ele quem nos escolhe, chama, justifica, glorifica e festeja a nossa volta aos seus braços.

Em segundo lugar, é o amor que perdoa e restaura o pródigo. O filho pródigo não foi recebido de volta como um escravo, mas como filho. O pai corre ao seu encontro e o abraça e o beija. O pai manda lhe colocar vestes novas, sandálias nos pés e anel no dedo. O perdão é real e a restauração é completa. Para sermos reconciliados com Deus, três atitudes divinas foram tomadas: Primeiro, Deus não imputou a nós as nossas transgressões (2Co 5.19). Segundo, Deus colocou as nossas transgressões sobre Jesus (2Co 5.21a). Terceiro, Deus imputou a justiça de Cristo a nós (2Co 5.21). Estamos não apenas de volta ao lar, mas também perdoados e justificados.
Em terceiro lugar, é o amor que celebra a volta do pródigo ao lar. Deus não só perdoa e restaura, ele também festeja a volta do filho prodigo ao lar. Há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Houve festa, música e alegria na casa do Pai, porque o filho que estava perdido foi encontrado, o filho que estava morto, reviveu. Deus se alegra quando os pródigos voltam para casa. Deus celebra com entusiasmo quando os pecadores se arrependem. Os anjos de Deus comemoram a chegada dos pródigos ao lar paterno. Deus tem prazer na misericórdia. Ele se deleita na salvação dos perdidos. Oh, amor bendito! Oh, graça infinita! Oh, salvação gloriosa!

Sinta o perdão de Aba Pai Ele te espera de braços abertos....

sábado, 7 de abril de 2012

Complexo da Inferioridade

Números 13 
É lamentável constatar como tantos cristãos vivem dominados pelo complexo de inferioridade, esmagados pela prejudicada autoestima, com a autoimagem achatada. São pessoas que vivem amargando e curtindo um profundo sentimento de autor repúdio e desvalor. Estes olham para dentro de si mesmos e enxergam-se com lentes embaçadas e olhos míopes, tendo de si mesmos os conceitos mais distorcidos e despoletados.
Há pessoas que são como os dez espias de Israel. Eles eram príncipes, nobres, homens de valor. Foram escolhidos criteriosamente por serem homens fortes, inteligentes, líderes, representantes ilustres de suas tribos. Moisés os enviou para conhecer a terra prometida e depois, com relatos vivos, incentivarem o povo a lutar com galhardia na sua conquista. Eles foram. Passaram lá quarenta dias. Ficaram deslumbrados com a exuberância da terra. Era uma terra fértil, boa, que manava leite e mel. Era tudo quanto Deus já havia falado. Voltaram da jornada com os frutos excelentes da terra. Todavia na hora de dar o relatório, disseram a Moisés e ao povo que a terra era boa, mas devoram os seus habitantes; a terra manava leite e mel, mas eles não conseguiriam entrar lá; pelo contrário, morreriam no deserto, comendo pó, pois lá havia gigantes ameaçadores e imbatíveis, e, aos olhos deles, eles eram gafanhotos. Eram príncipes mas se sentiram diminuídos diante dos gigantes; eram nobres, mas sentiram-se desprezíveis; eram valorosos, mas sentiram-se como insetos; foram tomados por um sentimento doentio de auto-desvalorização e, consequentemente, de impotência.
Há hoje um batalhão de pessoas derrotadas pela síndrome de gafanhoto. Gente que se considera um inseto. Estes caminham pela vida cabisbaixo, vencidos, desanimados, desencorajados para a luta. Não crêem nas promessas de Deus. Só olham para as dificuldades, para os gigantes, e não para Jesus. São pessoas que vivem choramingando, entoando o cântico triste e amargo de suas derrotas antecipadamente. Acham que nada vai dar certo na vida, que não adianta lutar e que estão engajadas numa causa perdida e sem esperança. Há muitas pessoas que foram vencidas não pelo gigante das circunstâncias, mas pelo gigante de seus sentimentos turbulentos. Esses caminham pela vida catando como a galinha d'angola: "To fraco, tô fraco, to fraco". Eles dizem que nada vai dar certo, não vão conseguir, não adianta lutar, pois há gigantes no caminho.
Aqueles dez espias conseguiram contaminar todo o arraial de Israel com o seu pessimismo e toda aquela multidão se alvoroçou rebelada contra Moisés, insurgindo-se contra Deus, porque foi envenenada pela síndrome de gafanhoto. Toda aquela multidão perambulou quarenta anos no deserto, porque deu ouvidos à voz dos arautos do caos e não às promessas de Deus.

Adore!!

….. Pai queremos um encontro  Contigo que nos faça deixar os nossos potes d'água no poço da religião do homem. Queremos um encontro Contigo do qual não possamos estabelecer. Transforme nossa rejeição em aceitação. E nossos poços empoeirados e secos em experiencias de uma fonte interior. Queremos dar a você a maior parte – damos a você a maior parte – damos a Você louvor e adoração e ação de graça em nome de Jesus. E não adoração a homens mas somente a TI.

Prossiga, adorador, adore! Ele está te ouvindo 
Deus está procurando adoradores neste exato momento é a única coisa que traz do céu para a terra. A adoração é o material de construção para casa de Deus aqui na terra.   

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CULPA


Todos nós sofremos com a culpa. Alguns hoje, outros ontem e muitos amanhã. Desde a queda, o homem sofre com a culpa (Gn 3:8-12). Embora haja a culpa procedente, a maior parte das pessoas sofre de sentimento de culpa improcedente, ou seja, quando na realidade ela não fez nada, mas sente que fez e se sente culpada - como no caso de filhos que se culpam pela separação dos pais; pessoas que se sentem culpadas por terem deixado que adultos abusassem sexualmente delas, quando eram crianças; mulheres que se sentem culpadas por terem sofrido estupro, etc. Há muitas pessoas com esse problema. Entretanto, vamos nos deter na culpa gerada pelo próprio pecado. Esta lição está baseada e adaptada do livro: Aconselhamento Cristão, Gary Collins, Ed. Vida Nova, p.100 -110

I - Tipos de culpa

Segundo os especialistas em aconselhamento bíblico, existem dois tipos de culpa. 


I. A culpa real. É a culpa que existe porque uma lei foi quebrada, independentemente de sentir-nos culpados ou não. Os tipos de culpa real são quatro.

  1. Culpa legal. Quando uma lei é quebrada. Ex.: ultrapassar o sinal vermelho ou roubar um chocolate no supermercado. Perante a lei, aquele que assim proceder é culpado, independente de ser apanhado ou sentir remorso.
  2. Culpa social. Quando quebramos uma lei não escrita, mas socialmente imposta. Ex.: fazer fofoca, fazer uma brincadeira de mau gosto ou comporta-se com grosseria. Nenhuma lei é quebrada e talvez não cause nenhum remorso, mas feriu o código ético social.
  3. Culpa pessoalQuando não fazemos o que é correto. Ex.: não devolver o troco que foi dado a mais, colar numa prova ou ignorar alguém necessitado. Sentimos ou não culpa, mas temos certeza que não foi correto o que fizemos.
  4. Culpa bíblica.


    Quando uma lei de Deus é quebrada. A Bíblia chama essa condição de "pecado".


2. A culpa sentida
É o sentimento desconfortável, remorso ou vergonha que surge com frequência quando falamos, fazemos ou pensamos algo errado, ou deixamos de fazer o que entendemos ser o correto. Como resultados do sentimento de culpa surgem o desânimo, a ansiedade e o medo do castigo.
Quando o sentimento de culpa pelo pecado nos aflige, ele tem um propósito benéfico: serve de aviso de que alguma coisa está errada no nosso relacionamento com Deus ou com os outros.

CONCLUSÃO
A reação construtiva diante da culpa deve ser o arrependimento, a confissão e o abandono do pecado, independente de achar-se digno ou indigno, limpo ou sujo ou sentir-se rejeitado por Deus. Se não há arrependimento, confissão e abandono do pecado, Satanás vai conseguir que o sentimento de culpa seja um aliado em seu propósito de afastar-nos de Deus.

Devemos acreditar que a solução final para a culpa e os sentimentos de culpa é admitir nossa culpa, confessar o pecado a Cristo e, quando necessário, aos outros, e então crer que com a ajuda de Cristo, somos perdoados e aceitos por Deus. E Ele, nos ajudará a aceitar, amar e perdoar tanto a nós mesmos como aos outros. A culpa do crente já foi removida na cruz do Calvário, por iniciativa do Senhor. E, com a ajuda do nosso Salvador, temos um meio de tratar os sentimentos de culpa.
"O propósito do perdão de Deus não é apenas aliviar a nossa consciência, mas nos dar uma vida plena."
 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Não pare de Sonhar!!!!


  Gênesis 26:17 a 25,32 e 33

“Dali subiu para Berseba. Na mesma noite, lhe apareceu o SENHOR e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo. Então, levantou ali um altar e, tendo invocado o nome do SENHOR, armou a sua tenda; e os servos de Isaque abriram ali um poço. Nesse mesmo dia, vieram os servos de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham cavado, lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba é o nome daquela cidade até ao dia de hoje”
Cavar poços na antiguidade significava a busca de um bem muito precioso, muito mais valioso que o ouro e também provia a própria sustentabilidade e sobrevivência da vida pessoal e familiar.
Devido à predominância da vida rural nos desertos do oriente, a criação de animais, ovelhas, gados, fazia da água forte fonte de provisão que trazia riquezas a quem a encontrasse.
Isaque era um homem obstinado, um exímio cavador de poços. Aprendeu com seu pai Abraão, ser um homem de caráter, trabalhador e cumpridor de seus deveres, tanto nas relações familiares como sociais.
A prosperidade obtida passava pelo exemplo de fé que viu e ouviu, de modo tão exemplar em seu pai.
A prática de cavar poços e motivar aos servos a trabalharem na busca das águas profundas, fazia de Isaque um homem riquíssimo, tudo em que tocava prosperava. Deus estava com ele.
Por inveja, seus inimigos o perseguiram e o expulsaram de suas terras, mas quanto mais eles procuravam fazer-lhe mal, lançando-o fora, mais ele prosperava.
A terra onde Isaque morava passava por uma grande fome e ele teve que ir para um lugar distante, a terra dos Filisteus. Deus o proibiu de ir para o Egito e foi em Gerar que ele fez morada.
Em Gerar, com trabalho, esforço e com as mãos abençoadas, Isaque logo se destacou como um dos homens bem sucedidos daquele país, e por esta causa o expulsaram como já havia ocorrido outras vezes. E assim, ele foi morar no ‘vale’ de Gerar. “Então Isaque saiu dali e se acampou no vale de Gerar, onde habitou.” Gênesis 26:17
Muitas vezes, quando sofremos perseguições, somos lançados no vale, na planície; o lugar onde os inimigos procuram nos humilhar e nos fazer sofrer. Existe vários vales pelos quais passamos em nossa humilhação: vale da vergonha, do desemprego, das dívidas, das tensões familiares, da discórdia com o esposo, com a esposa, no relacionamento difícil com os filhos, traições, invejas, amarguras, tristezas, da enfermidade, do abandono. É um verdadeiro martírio, um vale é um lugar de prova e de sofrimento.
Como ser abençoado no vale? Como conseguir ver a mão de Deus em um tempo de sofrimento e perseguição de nossos inimigos? Como prosperar no vale? A resposta é: Cavando poços. Aleluia!!!
Isaque continuou cavando poços no vale. Ele não parou, lamentando-se, maldizendo-se, e não deu importância à ridicularização que seus inimigos empreendiam contra ele.
Cavar poços dá trabalho. Ir à busca das águas profundas dá trabalho. A água é um bem que provê sustentabilidade, provisão e vida. Têm muitos que estão morrendo porque pararam de cavar poços, pararam de trabalhar e de acreditar que a bênção viria.
Continue cavando, não pare!!!não! Alguem quis até enterrar você em um desses poços destruir seus sonhos oh! meu queridos Todos nós temos destruidores de sonhos quando agente cava um poço alguem vem e enterra, mas não desista continue cavando poços!!!
Tenha uma convicção em sua alma: você encontrará água com seu esforço, com seu trabalho, com ajuda de outros. Não será nada fácil, mas ela brotará, fluindo com força e constantemente.
Isaque, no vale em Gerar, cavou os mesmos poços que seu pai havia cavado e que os filisteus mais tarde os tinham entulhado. Havia se passado quase cem anos, desde que seu pai tinha passado por ali. Mas as marcas da obediência, e do trabalho que fizera, continuavam ali, como memorial.
O respeito, amor e admiração que Isaque nutria por seu pai, o impulsionaram a honrá-lo, pois o testemunho que ele deixará foram paradigmas que o ajudaram no tempo de crise e dor, pelo qual passava.
Um principio espiritual para sua vida: nunca se esqueça de honrar as pessoas que você ama, mesmo de um passado distante, pois, o reconhecimento é uma dádiva dos sábios. 

Cavando poços no vale, Isaque achou água, mas os inimigos disseram “esta água é nossa!”. Houve contenda entre os servos de Isaque e os servos de Abimeleque, o rei daquela cidade. Pelo que o poço passou a ser chamado de ‘Eseque”, que significa: “contenda’ “ “Cavaram os servos de Isaque no vale, e acharam um poço de água nascente. Mas os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso chamou o poço de Ezeque, porque contenderam com ele.”Gênesis 26:20.
No vale, pessoas irão dizer quando obtiveres alguma bênção: “ Isso é meu, a mim pertence”. O que fazer quando a contenda chegar? Brigar, bater, esmurrar, xingar, processar, matar? Não! O tempo e o desgaste produzidos nas contendas irá fazer falta na hora de escavar novos poços. Eu aprendi na minha vida pessoal.
Isaque, na contenda, mostrou que tinha o coração sarado e confiava que seu Deus, que nunca falha, daria outro lugar em que fosse abençoado. Ele saiu dali e foi cavar poços em outro lugar.
Deixa-me dizer-te uma coisa: aonde você for à bênção te seguirá!
Tornaram a cavar poços em outro lugar, e logo acharam águas, mas os inimigos tornaram a dizer: “Essa água é nossa!”; por isso aquele poço foi chamado de Sitna, que significa: ódio, mesma raiz hebraica de Satanás. . “Então cavaram outro poço, e também por causa deste contenderam, recebeu o nome de Sitna.” Gênesis 26:21
No vale, a raiz de Satanás, geradora de ódio e amargura irão querer tomar conta de tua alma; são verdadeiros inimigos que irão querer tirar a tua bênção. O que fazer nesse tempo? Matar, amaldiçoar, maldizer o dia que nascestes? Não!!! Saia do conflito, saia do meio das pessoas contenciosas e malignas, saia do meio dessa raiz maligna de Satanás. Vá cavar poços em outro lugar. A Bíblia diz: caminhe a segunda milha; bateram e tua face oferece outra. Mateus 5:39,41 Deus está contigo, a bênção te seguirá.
Isaque saiu e foi cavar poços em outro lugar. Não é o lugar que é abençoado, é você que leva a bênção e o Deus da bênção em tua vida.
Isaque achou água, e os inimigos não o perseguiram mais, por isso ele passa a chamar aquele lugar de Reobote, ‘amplidão’, ‘Alargamento’. “Partindo dali, cavou ainda outro poço; e, como por esse não contenderam, chamou-lhe Reobote e disse: Porque agora nos deu lugar o SENHOR, e prosperaremos na terra.”Gênesis 26:22
Isaque achou que por não haver mais conflitos com os inimigos, aquele era o lugar definitivo da bênção de Deus para sua vida. Ele estava enganado.
Devemos aprender um principio importante: nem sempre as ausências de conflitos significam que Deus está nos abençoando e que ali é o melhor lugar para nós. É verdade, há um alívio, um alargamento, uma amplitude; temos folga, mas Deus tem mais, tem coisas melhores para nós, tem promessas poderosas.
Isaque estava satisfeito no vale em Gerar, mas Deus tinhaBerseba para ele, o lugar da bênção. Nunca o vale será bom o suficiente para nós, temos que subir a Berseba, lugar de promessas e de alianças.
Depois do vale, das lutas e provações, vem a segurança de que nosso amado Deus não nos abandonou.
Isaque subiu, para Berseba, e ali se acampou, invocou a Deus, e Deus se revelou para ele.
Berseba significa: O poço do juramento e das alianças, das promessas.
Foi em Berseba, cem anos antes, que Isaque viu Deus revelar – se a seu pai, Abraão, como EL Olam, o Deus eterno, o Deus das profundezas, que se esconde e que se revela aos seus servos e amigos. Naquele mesmo lugar, ele ouviu as mesmas palavras que o fizeram ter a certeza de que as promessas divinas são cumpridas.
Deus disse a Isaque: “Não temas, porque eu sou contigo, abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abrão, meu servo.” Deus fez uma promessa que abençoaria sua vida e sua posteridade para sempre. Assim como fez com Abraão, chamando-o de amigo. Deus cumpre as suas promessas.
Deus, o El Olam, tem promessas para os que caminham na fé de Abraão e de Isaque. Ele tem o melhor dessa terra para nós.
Isaque fez quatro coisas importantes em Berseba, que todos devemos fazer: 
1. Levantou um altar;
2. Invocou o nome do SENHOR.
3. Armou a sua tenda; 
4. Deixou os seus servos abrisse ali um poço.
O altar é lugar da presença de Deus, e onde fazemos sacrifícios. O invocar a Deus é nossa devoção diária a El Olam. Armar a tenda significa que a minha casa deve está próxima à presença de Deus. Significa também estabilidade no propósito com Deus. Cavar poços em Berseba significa que preciso continuar acreditando que meu Deus abençoará as obras de minhas mãos, e eu irei encontrar as águas profundas. “Nesse mesmo dia, vieram os servos de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham cavado lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; por isso, Berseba é o nome daquela cidade até ao dia de hoje” Gênesis 26: 33
Aquele que procura cavar seus poços em busca das águas profundas do Espírito Santo, em terra de promessa, além de encontrar água, será reconhecido pelos inimigos como“O abençoado do Senhor.” Gênesis 26:29.
 

você é  forte canidato a um  milagre de Deus. se você está em um deserto ouça Deus lhe falando pela sua bendita palavra siga na direção de Deus e semeie no seu Deserto. NÃO PARE DE LUTAR PELO OS SEUS SONHOS CONTINUE CAVANDO POÇOS!!

Cristiane Silva.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NA CRISE SIGA ORIENTAÇÃO DE DEUS EM VEZ DE FUGIR Genesesis 26,1-33




Como Transformar a Crise em Triunfo?
Referência: Gênesis 26.1-33
INTRODUÇÃO
  1. A crise é uma encruzilhada: onde uns colocam os pés na estrada da vitória, outros descem a ladeira do fracasso. A crise revela os verdadeiros heróis: uns ficam esmagados debaixo da bota dos gigantes, outros olham para os horizontes largos por sobre os ombros dos gigantes. Na crise uns fracassam, outros triunfam. É no ventre da crise que surgem os grandes vencedores.
  1. A crise é um tempo de oportunidade: uns olham para a ela como a porta da esperança, outros vêem-na como a sepultura dos sonhos. John Rockefeller disse que “o futuro não acontece simplismente, ele é criado por homens de visão”.
  1. Ilustração: Os Estados Unidos estão no meio do terceiro padrão residencial. No começo o país era agrícola. O florescimento da industrialização e o leque dos serviços públicos levou o país a ser predominantemente urbano. Hoje, a nação é suburbana, a maioria da população concentra-se na periferia das grandes cidades. O grande idealizador desse deslocamento das pessoas dos centros congestionados para os subúrbios foi William Levitt. Ele inovou o sistema de construção, criou financiamento para aquisição da casas e desenvolveu um novo modelo de comunidade. Depois da segunda guerra mundial, os país experimentou uma crise residencial. O número de casamentos aumentou assustadoramente com o retorno dos soldados combatentes. Houve uma explosão demográfica e assim milhões de pessoas viviam inadequadamente em garagens e barracões. William Levitt então, aproveitando a crise de habitação deu corpo ao seu sonho, comprando enormes lotes no subúrbio de Nova York, onde as propriedades eram baratas eenviou suas equipes para contruir casas. A idéia explodiu no país. Em pouco tempo os Estados Unidos estavam semeados de áreas semelhantes e a crise habitacional foi eliminada. Foi uma revolução na indústria de moradias. A crise é um tempo de semeadura.
  1. A crise gera medo, insegurança e instabilidade. Isaque quer fugir, pois há fome em sua terra. Mas a crise é tempo de oportunidade e da intervenção sobrenatural de Deus. Vejamos à luz deste texto cinco princípios para transformar a crise em triunfo.
I. NA CRISE SIGA A ORIENTAÇÃO DE DEUS EM VEZ DE FUGIR – V. 1-6
1. Na crise somos desafiados a lutar pela própria sobrevivência – v. 1
• A fome assola a sua terra. É tempo de escassez, de desemprego, de contenção drástica de despesas, de recessão. Isaque não ficou lamentando, ele saiu, se moveu. Hoje vivemos o drama do achatamento da classe média, da falta de oportunidade e perspectiva para aqueles que não conseguem ter acesso às universidades. A batalha do emprego é maior do que a batalha do vestibular. O desemprego é um gigante. O medo do futuro apavora os pais de família.
2. Na crise não podemos buscar atalhos sedutores – v. 2
• Isaque foi tentado a descer ao Egito, lugar de fartura e riquezas fáceis. Queremos soluções rápidas, fáceis e sem dor. Mas Deus diz a ele: “Não desças ao Egito”. Cuidado para não transigir com os valores de Deus na hora da crise. Cuidado para não tapar os ouvidos à voz de Deus na hora da crise. Desista das vantagens imediatas por bênçãos mais invisíveis (v. 3) e remotas (v. 4). Desista dos seus planos e siga o projeto de Deus.
3. Na crise, precisamos tirar os olhos das circunstâncias e pô-los nas promessas de Deus – v. 3-5
• Deus diz para Isaque: não fuja, fique! Floresça onde você está plantado. Não corra dos problemas, enfrente-os. Vença-os. O seu futuro está nas mãos de Deus. Não deixe a ansiedade estrangular você: Onde vou morar? Onde vou trabalhar? Onde meus filhos vão estudar? Como eu vou pagar o meu plano de saúde? E se eu ficar doente?
• Deus acalma o coração de Isaque e lhe diz: Calma! Eu estou contigo. Calma! Eu tomo conta da sua descendência. Calma! Seu futuro está nas minhas mãos e não acabado pelo terremoto das circunstâncias. Calma! Eu vou fazer de você e da sua descendência uma bênção para o mundo todo.
• A causa da nossa vitória não é ausência de problemas, mas a presença de Deus nos garantindo a vitória. Moisés não se dispôs a atravessar sem a presença de Deus. Paulo disse: “Se Deus é por nós quem será contra nós?”
4. Na crise, precisamos obedecer sem racionalizações – v. 6
• Deus tem duas ordens para Isaque: Não desças ao Egito (v. 2) e fica na terra de Gerar (v. 2,6). Isaque não discute, não questiona, não racionaliza, não duvida. Isaque obedece prontamente, pacientemente. Ele aprendeu com seu pai Abraão. Abraão saiu, ele saiu. Abraão, vai a Moriá, ele foi. Abraão ofereça seu filho em sacrifício, ele ofereceu. Abraão não estendas a mão sobre o menino e ele obedeceu. O caminho da obediência é o caminho da bênção. Na crise não fuja de Deus, obedeça a Deus!
II. NA CRISE INVISTA EM SEU RELACIONAMENTO FAMILIAR EM VEZ DE MENTIR – V. 7-11
1. Os grandes homens também têm os pés de barro – v. 7
• Isaque mentiu para salvar a sua pele e para colocar a sua mulher na maior de todas as encrencas. Ele demonstrou que amava mais a si do que a esposa. Ele estava preocupado com a sua segurança e não com os sentimentos da sua mulher. Ele negou o mais sagrado dos relacionamentos: a união conjugal. Ele foi covarde na hora que precisava ser mais corajoso.
• Isaque colocou a sua mulher no balcão dos desejos e na vitre da cobiça. Ele usou um dote físico da esposa, sua beleza como um fator de risco para ela.
• A mentira contada (v. 7), tornou-se mentira descoberta (v. 8-9). A mentira descoberta, tornou-se mentira reprovada (v. 10-11).
2. Os grandes homens também podem ser incoerentes – v. 8-11
• As carícias na intimidade eram uma contradição da negação do compromisso em público. Isaque só era marido dentro do quarto. Fora dos portões não tinha coragem de assumir a sua mulher. Isso certamente feriu o coração de Rebeca. Daí para frente o diálogo morreu na vida deste casal. Eles passavam a velhice na solidão. Jogaram um filho contra o outro e sofreram amargamente as consequências. A velhice de Isaque foi vivida com a ausência de Jacó, a revolta de Esaú e a falta de diálago com Rebeca.
• Isaque cometeu três pecados graves: Mentira, Egoísmo e Medo.
• Não deixe que a crise financeira ou qualquer outro problema familiar fragilize o seu relacionamento conjugal. A crise deve ser um tempo de aproximação do casal e não de instabilidade. Hoje 50% dos casamentos acabam em divórcio. Dez anos depois do segundo casamento, 70% terminam também em divórcio. Nos últimos 6 anos, o índice de divórcio na terceira idade, aumentou 51%.
• A sua família é o seu maior patrimônio. Nenhum sucesso compensa o fracasso da sua família.
III. NA CRISE VENÇA OS PROGNÓSTICOS PESSIMISTAS E FAÇA INVESTIMENTOS EM VEZ DE FICAR LAMENTANDO – V. 12-14
1. Semeia na sua terra, ainda que todos duvidem – v. 12
• Muitos podiam dizer: o lugar é deserto. Aqui não chove. A tera é seca. Aqui não em água. Não vai dar certo. Outros já tentaram e fracassaram. Não tem jeito, jamais vamos sair dessa crise. Isaque se recusou a aceitar a decretação do fracasso em sua vida. Ele desafiou o tempo, as previsões, os prognósticos, a lógica: “Semeou Isaque naquela terra”. Irmão, pára de reclmar: semeia na sua terra. Semeia no seu casamento. Semeia nos seus filhos. Semeia no seu trabalho. Semeia na sua igreja. Não importa se hoje o cenário é de um deserto. Lança suas redes em nome de Jesus. Lança o seu pão sobre as águas. Ande pela fé.
• Davi podia pensar o mesmo diante de Golias. Há quarenta dias o exército de Saul corre desse gigante. Eu também não consigo. Mas Davi correu para vencer o gigante. Agarre seu gigante pelo pescoço. Semeia no seu deserto. Deus faz o deserto florescer.
• Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil de 1956 a 1961, filho de um caxeiro-viajante e uma professora pública, ficou órfão de pai aos 3 anos. Foi estudar Medicina em Belo Horizonte e era tão pobre, que além de pagar os seus próprios estudos não tinha dinheiro para comprar uma cadeira. Sua cadeira é uma caixote de tomate. Mas esse homem venceu as dificuldades. Tornou-se um médico cirurgião, fazendo especialidade na França e na Alemanha. Foi Deputado Federal duas vezes. Prefeito e Governador de Minas. Foi presidente da Repúbica de 1956 a 1965. Em 21 de Abril de 1960 inaugurou Brasilia, a capital da república no coração do serrado.
2. Torne-se um especilialista do que faz, não se acomode – v. 18-22
• Quando estamos vivendo num deserto, precisamos nos tornar especialistas em derrotar crises. Isaque começou a cavar poços. Cavou sete poços. Ele se especializou no que fazia. Ele busca um milagre, mas está pronto a suar a camisa. Ele quer passar no vestibular, mas estuda com afinco. Ele quer passar no concurso, mas estuda com seriedade. Ele busca um emprego, mas sai de casa de madrugada. Ele quer ser próspero, mas não fica deitado de papo para o ar. Ele vai à luta. Ele se especializa no que faz. Ele se torna doutor em cavar poços no deserto. Ele prospera quando todo mundo está reclamando da crise e da fome.
• Ilustração – Charles Steinmetz era um anão deformado, contudo uma das maiores inteligências que o mundo já viu no campo da eletrecidade. Foi ele quem fabricou os primeiros geradores para a fábrica FORD, em Michigan. Um dia os geradores se queimaram e toda a fábria parou. Mandaram chamar vários mecânicos e eletricistas para consertá-los, mas ninguém conseguiu recolocá-los em funcionamento. A firma estava perdendo dinheiro. Então, Henry Ford mandou chamar Steinmetz. E o gênio chegou ali e ficou a remexer por algumas horas, e depois ligou a chave e toda a fábrica voltou a funcionar. Alguns dias depois, Henry Ford recebeu a conta de Steinmetz no valor de $ 10,000. Embora fosse muito rico, devolveu a conta com um bilhete: “Charles, essa conta não está muito alta para um serviço de poucas horas, em que você apenas deu uma mexida naqueles motores?” E Charles devolveu-a para Ford, mas desta vez tinha uma explicação: “Valor da mexida nos motores $ 100. Valor do conhecimento do lugar certo para mexer $9,900. Total: $ 10,000. E Ford pagou a conta.
3. Faça o ordinário e espere o extraordinário de Deus – v. 12-14
• Isaque colheu a cento por um no deserto, na seca (v. 12). “Enriqueceu-se o homem, prosperou, ficou riquíssimo” (v. 13). Tornou-se um próspero empresário rural (v. 14). A razão? Porque o Senhor o abençoava (v. 12b).
• A intervenção sobrenatural de Deus não anula a ação natural do homem: Isaque experimentou o milagre de Deus na crise. Mas Isaque não prosperou na passividade. Ele cavou poços. Ele plantou. Ele investiu. Ele trabalhou. Ele foi um empreendedor. É hora de parar de falar em crise e arregaçar as mangas. É hora de parar de reclamar e começar a trabalhar com afinco.
• Há uma profunda conexão entre a dilência humana e a bênção de Deus, entre trabalho e prosperidade (Pv 10:4; 13:4; 28:19).
• Ilustração – Ray Kroc foi um homem de visão. Na metade dos anos 50, Kroc que morava em Chicago, trabalhava vendendo máquinas de Milk-Shake para restaurantes. Durante suas viagens como vendedor, ouviu falar das Unidades de Milk-Shake que eram usadas pelo restaurante dos irmãos McDonalds, no sul da Califórnia. Ray Kroc viajou até lá e ficou observando como as pessoas chegavam continamente e compravam lanches e saíam felizes e satisfeitas. Seu instinto de comerciante foi aguçado. Kroc conversou com os clientes e então fez uma parceria com os McDonalds, que não tinham a visão de expandir o seu negócio, de abrir franquias de refeições rápidas. Essa visão de Kroc explodiu em sucesso. A indústria de refeições instantâneas tornou-se uma grande força na economia dos Estados Unidos e agora do mundo. Hoje, os restaurantes McDonalds estão espalhados no mundo inteiro. Tom Sine em seu livro “A face oculta da globalização” diz que a McDonald’s passou a Coca-Cola como a marca mais conhecida do mundo.
IV. NA CRISE PROTEJA O SEU CORAÇÃO DA AMARGURA EM VEZ DE BRIGAR PELOS SEUS DIREITOS – V. 14b-21
1. Esteja no controle dos seus sentimentos, sua paz de espírito é melhor do que a riqueza
• Isaque enfrentou: 1) A inveja dos filisteus (v. 14); 2) A suspeição e rejeição de Abimeleque (v. 16) e 3) A contenda dos pastores de Gerar (v. 20,21). As pessoas normalmente não se alegram quando você prospera. Inveja, rejeição e contenda são tensões que você precisa enfrentar.
• Como Isaque enfrentou a inveja, a rejeição e a contenda? Com paciência. Quando Abimeleque mandou ele sair, ele saiu. Quando os filisteus encheram os seus poços de entulho, ele saiu e abriu outros poços. Quando os pastores de Gerar contenderam para tomar os dois poços novos, ele não discutiu, foi para frente para abrir o terceiro poço. Ele teve uma reação transcendental (Mt 5:39-42).
• Isaque nos ensina que é melhor sofrer o dano do que entrar numa briga buscando os nossos direitos. É impossível ser verdadeiramente próspero sem exercitar o perdão. Quem guarda mágoa, e passa por cima dos outros, quem atropela os outros e fére as pessoas não tem paz.
2. Quando você teme a Deus, ele reconcilia com você os seus inimigos – v. 26-33
• Abimeleque o expulsa, mas agora o procura, pede perdão e reconhece que ele é “o abençoado do Senhor” (v. 29) e Isaque o perdão.
V. NA CRISE BUSQUE VELHAS E NOVAS POSSIBILIDADES EM VEZ DE SE ACOMODAR – V. 18-22,25,32
1. Isaque reabriu os poços antigos de seu pai – v. 18
• Isaque aprende com a experiência dos mais velhos. Ele não chama especialistas para cavar poços. Ele reabriu as fontes de vida que abasteceram os seus pais. Precisamos redescobrir as fontes de vida que nossos pais beberam e que foram entulhadas pela corrupção dos tempos. Precisamos cavar esses poços outra vez. Lá tem água boa. Lá tem mananciais. Precisamos voltar a reunir a família em torno da Palavra. Precisamos orar juntos. Precisamos voltar a fazer o culto doméstico. Precisamos voltar às antigas veredas em vez de ficar flertando as novidades do modernismo teológico. Não estamos precisando de novidades, de correr atrás de cistenas rotas. Precisamos do Antigo Evangelho.
2. Isaque abriu novos poços, mostrando que não se contentava com as experiências do passado, ele queria mais - v. 19-22, 32
• Isaque era um homem empreendedor. Ele queria mais. Precisamos aspirar mais do que os nossos pais aspiraram. Precisamos avançar mais do que eles avançaram. Os melhores dias não ficaram para trás, estão pela frente. Nada de saudosismo. Não podemos deixar que as experiências do passado sejam o limite máximo das nossas buscas. Não podemos jogar o passado fora nem idolatrá-lo. A história é dinâmica. Devemos aprender com o passado, viver no presente, com os olhos no futuro. Isaque saiu da terra dos filisteus, foi para o vale de Gerar, depois para Reobote, depois para Berseba. Mas aonde vai, ele vai cavando poços. Ele quer água no deserto. Berseba antes era um deserto, agora é uma cidade, porque Isaque achou água ali.
3. Isaque tirou os entulhos dos filisteus para que a água pudesse jorrar – v. 18
• Isaque compreende uma verdade sublime: havia água nos poços. Mas ela não podia ser aproveitada. Primeiro era preciso tirar o entulho dos filiteus. Deus tem para nós fontes, rios de água viva. Nós não os recebemos porque há entulho para ser tirado.
• Antes de sermos cheios do Espírito de Deus, precisamos tirar o entulho do pecado: 1) Incoerência – Vida dupla, ortodoxia morta, legalismo. 2) Impureza - fornicação, pornografia, adultério; 3) Increduliadade - Secularismo, mundanismo, falta de fervor. 


CONCLUSÃO
1. Isaque não era apenas um homem próspero, era também um homem piedoso – (v. 24-25) – Ele misturava liturgia e trabalho. Ele levantava altares no seu trabalho. Ele levava Deus para o seu trabalho e trazia o seu trabalho para Deus. Tudo que você faz na vida precisa ser um ato litúrgico. Você precisa trafegar da igreja para o trabalho com a mesma devoção. Sua segunda-feira precisa ser tão cúltica quando o culto de domingo à noite. Antes de receber o seu culto, Deus precisa se deleitar com a sua vida. Se no seu escritório, balcão, comércio, campo você não levanta altares a Deus, seu culto na igreja é vazio.
2. Se a crise chegou, você é um forte candidato a um extraordinário milagre de Deus – Se você está no deserto, ouça Deus, siga a direção de Deus, semeia no seu deserto. Se você está vivendo num lugar seco, reabra os poços antigos. Busque as fontes da graça de Deus. Tire os entulhos. Não deixe o seu coração azedar. O seu deserto vai florescer. Se o chão está duro, regue a semente com as suas lágrimas e prepare-se para uma colheita milagrosa. 
Diversas crises chegaram até mim, cada uma de maneira diferente mas elas me deram forças pra mim encarar novas oportunidades na minha vida. Hoje sei bem administra-las sem sair do foco  de ABA PAI .

Cristiane Silva.