segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Inveja, um Grave Pecado



Inveja, um Grave Pecado
o coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.
( Pv 14.30).

Dois graves pecados, que jamais deveriam ser encontrados na vida do crente: a inveja e a maldade. A inveja leva à maldade e esta afasta o homem do seu Criador.
Todo aquele que pratica a iniquidade será julgado e condenado por Deus. Infelizmente, muitos dos que afirmam servir ao Senhor praticam a maldade e, depois, hipocritamente, escondem-se atrás das máscaras da mansuetude e da humildade. Mas o Todo-Poderoso não se deixa enganar pel aparências. No devido tempo, conforme a parábola do joio e do trigo, arrancá-Ios-à e os lançará no lago de fogo.

Inveja: Desejo violento de possuir o bem alheio; desgosto ou pesar pelo bem felicidade de outrem.


Desejos Pecaminosos X Fruto do Espírito
Desejos Pecaminosos
O fruto do espírito é
Iníquos
Bom
Destrutivos
Produtivo
Fáceis de inflamar-se
Difíceis de inflamar-se
Difíceis de conter
De fácil controle
Egoísta
Dedicado
Opressivo e possessivos
Libertador e cuidadoso
Decadentes
Estimulador
Pecaminosos
Santificado
Morais
Abundante de vida

I.                   A INVEJA NO PRINCíPIO DO MUNDO
II.                 A INVEJA E A SUA CONSEQUÊNCIA
III.              A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE

I.                   A INVEJA NO PRINCíPIO DO MUNDO

1.                  Inveja, um sentimemto maléfico. Inveja é o mesmo que cobiça; um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do outro. Invejar é cobiçar e desejar o que a outra pessoa tem. Tal sentimento nasceu da frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos divinos (ls 14.12-20). Lúcifer invejou o Senhor; queria ser maior que o
Todo-Poderoso.
No Jardim do Éden, a serpente despertou algo parecido em Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5). Esse sentimento ainda motivou o primeiro homicídio da história (Gn 4.5). Por isso, a manifestação da inveja entre os servos de Deus é condenável por sua Palavra (GI 5.26).

2.                  Maldade, uma ação maligna. A pessoa que pratica a maldade é naturalmente perversa e está sempre pronta a prejudicar e a ofender ao próximo. O Senhor abomina os iníquos de coração e os que tem prazer em praticar o mal (Pv 11.20). Os filhos do profeta Eli faziam o que era mau diante de Deus, e tiveram por sentença a morte (1 Sm 2.34; 4.11). Todo aquele que busca fem ao seu semelhante, física ou moralmente, age de forma dissimulada, hipócrita e ímpia (Pv 6.16-19). O tal não ficará impune.

3.                  A inveja leva à maldade. Quem se deixa contaminar pela inveja, vive angustiado e planejando o mal de seu próximo. Aliás, a maldade é precedida pela inveja. As Sagradas Escrituras dão exemplos reais desse duplo pecado. Em Gênesis, encontramos a história de Caim que, consumido pela inveja, assassinou o seu irmão, Abel. Tempos depois, os irmãos de José, movidos pela inveja, vendem-no como escravo para o Egito. Nos Evangelhos, deparamo-nos com os sacerdotes que, por inveja do Senhor Jesus, tramaram a sua prisão e morte (Mt 27.18).

A inveja teve origem na frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos de Deus.





I.                   A INVEJA E A SUA CONSEQUÊNCIA

1.                  Na vida de Caim. O homicídio cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel. Ele apresentou uma oferta ao Senhor que, por causa da má disposição de seu coração, foi rejeitada por Deus. Ao passo que a de Abel foi aceita, porque este amava a Deus ( Gn 4.1-16 ) o problema não estavana oferta em si porque Deus era adorado, no antigo Testamento, tanto por sacrifícios vegetais Guanto animais (Lv 2.1-16). O real problema está na qualidade espiritual e moral do ofertante.

Vendo que o semblante de Caim decaíra por causa da inveja e do ódio que ele nutria contra o seu irmão, Deus advertiu-o quanto ao pecado que jazia à porta. Mas Caim permitiu que a inveja se transfor­masse em ódio que, mais adiante, leva-o a planejar e a executar o assassinato de seu irmão. Em consequência de seu crime, Caim é banido da presença do Senhor (Gn 4.16). O crente deve aprender a controlar as suas emoções, pois os nossos atos geram consequências que, às vezes, acompanham-nos durante toda a vida.

2.                  Na vida dos irmãos de José. José era o filho amado de Jacó. Por isso, recebeu de seu pai um presente que o distinguia de todos os seus irmãos (Gn 37.3). Além disso, teve certa vez dois sonhos que, interpretados, mostravam toda a sua família curvando-se diante dele. Tais fatos suscitaram a inveja e a maldade de seus irmãos, pois era-Ihes inadmissível que o seu irmão caçula viesse, um dia, a dominá-Ios (Gn 37.4-11).

Tomados pela inveja, venderam-no como escravo para o Egito. Mas, passados treze anos, o Senhor exaltou aJosé. O escravo hebreu tornou-se governador do Egito. E, nessa condição, pôde salvar a sua família, inclusive os que intentaram-lhe o mal ( Gn 41-48). Mas tarde, eles vieram, eles vieram a se arrependeer de seus pecados e a reconhecer que Deus, de fato, estava operando uma grande salvação por intermédio de José.

3.                   Na vida do crente. O crente fiel não pode ser dominado pela inveja, pois tal sentimento é pecado. A Bíblia ensina que devemos nos alegrar com os que se alegram (Rm 12.15). Mas o invejoso não consegue alegrar-se com o sucesso e o êxito dos outros, pois não tem escrúpulos e tudo fará para se apossar daquilo que não lhe pertence.

Infelizmente, há muitos crentes que invejam cargos e posições, esquecendo-se de que é o Senhor Deus quem chama e capacita os seus servos para obras específicas. O invejoso, porém, não entende isso. Por isso, vive amargurado de alma. Quem nutre tal sentimento precisa mais do que depressa correr aos pés de Cristo e buscar o perdão e a misericórdia. Se assim não proceder, não herdará a vida eterna.
A Inveja é pecado e o crente não pode ser dominado por tal sentimento.


I.                  A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE

1.                  No âmbito familiar. O homem e a mulher que sincera- homem e a mulher que sincera- mente servem a Deus não agem com malícia ou com astúcia. Cristo convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt 11.29. A família cristã deve ser diferente e firmar-se como exemplo a ser seguido. Em nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a mansidão. Se, por acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a provação e vença o mal com o bem (1 Pe 3.8-12).

2.                  No trabalho. A empresa é o lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo e onde também encontramos pessoas invejosas, incompetentes e malignas. Nesse ambiente, o servo de Deus deve aprender a compartilhar a sua fé (sem prejudicar o seu trabalho) e demonstrar, através de atitudes, que é diferente.
Não faltam relatos de pessoas que sofrem abuso moral e que têm a sua fé confrontada a todo instante. O desejo de galgar cargos e posições não é condenável desde que isso ocorra de forma ética e como fruto do esforço e dos méritos pessoais. É inadmissível, porém, a um servo de Deus agir de forma desleal e antiética. Devemos ser sal e luz, para influenciar positivamente o nosso ambiente de trabalho, a fim de que o nome de Cristo seja glorificado (Mt 5.13-16,20). Ainda que você seja prejudicado, aja de maneira cristã. O Senhor, no devido tempo, o honrará (GI 6.9).

3. Na Igreja. Falar sobre maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente  Falar sobre maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente não o é. Em nossos rebanhos, não faltam lobos em pele de ovelha e joio em meio ao trigo. Há muitos que, em nome de Deus, planejam o mal, ensinam heresias e profetizam mentiras, trazendo dissensões, rebeliões e escândalos entre os santos (Mt 7.21-23; 2 Pe 2.1).
A maldade tem minado a fé de muitos. Quantas pessoas, alvos de calúnias e deslealdades, não se acham desviadas do caminho do Senhor? A Palavra de Deus diz que de seis coisas odiadas pelo Senhor, a sétima Ele abomina: semear contendas entre os irmãos (Pv 6.16-19). Mesmo que você esteja padecendo perseguições por parte dos falsos irmãos, prossiga fielmente, pois o Senhor reservoulhe uma grande recompensa (2 Tm 3.12; GI 2.4; 6.9; 1 Pe 5.4; Ap 2.10). Converse com o seu pastor; ele saberá como ajudá-lo.
 A maldade traz consequências maléficas e acaba minando a fé do crente.
             Quem serve a Deus verdadeiramente não deve sentir inveja do seu próximo nem praticar o mal. O Senhor chamou-nos para ser luz em meio às trevas. Assim, se você está sendo alvo de inveja e ou de maldades, procure olhar para o alto, para aquele que lhe dá a salvação e o livramento. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.9,21). Jamais esqueça que os olhos do Senhor estão atentos. Ele é justo e o seu rosto está voltado para os retos (SI 11 .4-7).

          "A história dos primeiros dois rapazes nascidos a Adão e Eva realça as repercussões do pecado dentro da unidade familiar. Os rapazes Caim e Abel, tinham temperamentos notadamente opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas cultiváveis. Abel gostava de estar com animais vivos. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso. Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao Senhor, o primeiro incidente sacrificial registrado na Bíblia. Que Abel também
trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura não quer dizer necessariamente que animais são superiores a planta para propósitos sacrificais. Por que atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta fica evidente à medida que a história se desenrola. A primeira pista aparece quase imediatamente. Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia ser o 'número um'.
             O Senhor não estava ausente na hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou a Caim que ele estava em real perigo. Se Caim tivesse feito bem, com certeza Deus o teria graciosamente recebido"


A palavra de Deus recomenda-nos que sejamos cheios do Espírito Santo, pois assim não daremos lugar às obras da carne ( Gl 5.16). Sabemos que a inveja procede da nossa natureza pecaminosas, da nossa carne. Precisamos nos encher contatemente do Espírito Santo para que possamos ter um vida santa e justa.livre do pecado. Deus nos chamou para vida de santidade e pureza.

                     SL 37.1-3 – Pratique a bondade
                     Pv 23 .17 – Não seja invejoso
                     Fp 1.15 – Pregar por inveja e disputa
                     I Sm 2.22-25 – As maldades dos filhos de Eli
                     Pv 11.19,20 – Deus abomina a maldade
                     Ez 36,33 – Deus purifica seu povo de toda a maldade.

sábado, 12 de outubro de 2013

Superando os Traumas da Violência Social



1. Introdução: Ocupando grande parte dosnoticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual edeve ser tratada a partir daí. Por isso, na liçãode hoje, veremos o que a Palavra de Deusensina a seu respeito e como devemos agir, afim de minorar os seus efeitos. Não podemosficar indiferentes aos seus males, porqueenquanto permanecermos neste mundo,estaremos sujeitos às suas conseqüências.Todavia, não devemos esquecer-nos de que anossa vida está escondida em Deus e neleestaremos sempre seguros.

    2. “1. A origem da violência : AsEscrituras Sagradas mostram que aviolência é o resultado direto da rebeliãode Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24;6.5). Neles, toda a humanidade fez-sepecadora (Rm 3.23). Logo após a queda,seus filhos apresentaram ofertas aoSenhor: as de Abel foram aceitas, mas asde Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Issolevou Caim a matar Abel, protagonizandoo primeiro homicídio da história. Estavainaugurada a violência sobre a face daterra.”
    3. “2. A multiplicação da violência : O ato deCaim revela a natureza da humanidade que, agoraarruinada pelo pecado, comete violência sobreviolência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18 ). Suadisposição para o mal é evidenciada em Lamequeque, além de matar dois homens, louva os próprioscrimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de talforma, que constrangeu a Deus a destruir o mundoantigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). ApenasNoé e sua família são poupados. Foi com pesarque o Senhor decretou o fim da primeira civilizaçãohumana: “Destruirei, de sobre a face da terra, ohomem que criei, desde o homem até ao animal,até ao réptil e até à ave dos céus; porque mearrependo de os haver feito” (Gn 6.7).”
    4. “3. A violência na sociedadeatual: Apesar das políticas públicas contraa violência, as estatísticas envolvendoassassinatos, lesões corporais, estupros,roubos, etc, aumentam anualmente deforma assustadora. Vivemos diassemelhantes aos de Noé. Por isso, a Igrejade Cristo, como sal da terra e luz domundo, deve postar-se como a vozprofética de Deus contra todos os tipos deviolência. Não podemos nos conformarcom o presente século (Rm 12.1,2).
    5.  “1. Quando o crente é perseguido : Há formas deviolência que, embora não agridam fisicamente, são mental eemocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns,encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambosextremamente danosos, podendo levar a vítima a danosirreversíveis (Sl 73.21). O que dizer, portanto, dasperseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho ena escola em virtude de sua postura moral e espiritual?Quando isso acontecer, lembre-se das palavras de Jesus:“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porquedeles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, porminha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo,disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque égrande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aosprofetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10-12). O Senhor époderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos queEle zela por seus filhos (Sl 42.5,11; 62.5).”
    6. “2. A ação do bom samaritano : O SenhorJesus contou, certa vez, uma parábola cujospersonagens centrais são um samaritano e umisraelita que fora espancado por salteadores(Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada atémesmo por um levita e por um sacerdote(10.31,32). Todavia, o samaritano, alguémabominado pela nação judaica (Jo 4.9),compadeceu-se do israelita, socorreu-o eresponsabilizou-se por seu tratamento. Nessaparábola, há uma importante mensagem paraa Igreja de Cristo. Devemos cuidar e ampararas vítimas da violência.”
    7. “3. A Igreja deve denunciar a violênciaatravés de ações: Todas as pessoas, crente sou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, aIgreja do Senhor deve empreender ações paraauxiliar as vítimas a superarem os traumasprovenientes de atos violentos. Em primeirolugar, clamemo
    8. “Conclusão: Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saibaque Deus se importa com você. Ele oajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não sedesespere, nem se deixe vencer pelatristeza. Afinal, temos conosco, e emnós, o divino Consolador. SomenteEle pode transformar nosso pranto em riso. Amém.”
s a Deus para que a nossacidade tenha paz e que os homens públicoscumpram o seu dever com ações preventivascontra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundolugar, preparemo-nos para acolher devidamenteos que sofreram algum tipo de violência,oferecendo-lhes conforto espiritual, moral eemocional (Lc 10.36,37).”

As Crianças e a Bíblia


Desde os mais antigos Deus, se preocupou com o ensino bíblico para a criança. A primeira prova disso é que Ele teve o cuidado de organizar uma instituição educacional que se responsabilizasse pelo ensino, desde a mais tenra idade do indivíduo " o lar ou a família.

Compreende-se que o plano fundamental de Deus concernente à educação do seu povo deveria iniciar no lar. O temor do Senhor, a guarda dos estatutos e mandamentos, deveriam ser passados de pais para filhos, de geração em geração, a fim de que o conhecimento de Deus fosse uma constante entre o povo.

A criança ocupava lugar importante no seio da família israelense (Sl 127.3 e 128.1-3). Sua educação nos preceitos bíblicos era prioridade. Cabia aos pais o zelo pela instrução dos filhos que, por ordem divina, deveria ser constante e diligente (Dt 4.9-10;6.1-7 e11.18-19).

Está claro nas Escrituras que, de acordo com a vontade divina, os mandamentos do Senhor seriam ensinados em todos os momentos (andando, falando assentados em casa, à mesa, pelos caminhos, de dia e à noite, quando a família se reunia). À criança era concedida a oportunidade de fazer perguntas (Ex 12.26-27; Gn 22.7-8), o que tornava o ensino eficaz e mais interessante.

Mais tarde, além do lar, as crianças também aprendiam com os sacerdotes e profetas. Algumas delas eram dedicadas a Deus e entregues ao sacerdotes para educá-las. Um desses casos é o de Samuel, que foi entregue ao sacerdote Eli ainda bem novinho (1Sm 1.20-28). O profeta também era uma figura importante na educação nacional. Muitos jovens eram enviados às escolas de profetas a fim de estudarem as Escrituras e se prepararem para substituir seus antecessores (1Sm 10.10;19.19; 2Rs 2.5 e4.38).

Propósito
Deus preparou um plano de reconciliação para a humanidade perdida e distanciada do seu Criador. Havia, portanto, necessidade de transmitir à humanidade a mensagem de perdão, de fé e esperança, bem como os preceitos e normas para uma vida de comunhão com o Senhor.

Para isso, Deus separou Israel, um povo especial, para que o mesmo transmitisse aos outros povos o propósito divino. Era fundamental que as gerações tomassem conhecimento dos fatos acontecidos no passado, para serem enriquecidos no presente e não serem esquecidos no futuro.

A transmissão da herança histórica era assunto que deveria ser ensinado à criança até que ela alcançasse maturidade e, conseqüentemente, condições de transmitir à geração seguinte. Além da história do povo, a idéia do conhecimento de Deus, a adoração e obediência ao Criador, o reconhecimento pelos seus feitos, todos esses aspectos eram pontos fundamentais na educação da criança israelita. Graças a tais cuidados por parte de Deus é que o conhecimento do Todo-Poderoso chegou até os nossos dias.

Crianças educadas, homens usados por Deus
Podemos citar alguns exemplos relacionados ao assunto:

 

Adão
Entendemos pelas Escrituras que Adão ensinou aos seus filhos quando eles se propuseram a oferecer suas ofertas a Deus (Gn 4.3-4).

Abraão
É certo que Abraão transmitiu os ensinamentos bíblicos a seu filho Isaque ainda pequeno. A prova disso é que o jovem conhecia todo o ritual do sacrifício, e quando seguia para o monte Moriá com seu pai, sentiu falta do cordeiro para o holocausto (Gn 22.7).

A educação de Moisés
Ele era o legislador de Israel, foi educado em toda a ciência do Egito como filho de Faraó (Ex 2.10 e At 7.22). No entanto, sua meninice teve a influência dos ensinamentos de sua própria mãe hebréia (Ex 2.8-9), que não descuidou de ensinar-lhe os princípios divinos. Isso lhe serviu de base para não se contaminar com a idolatria e guardar, no coração, o temor do Senhor e a fé em um único Deus, criador de todas as coisas.

O cuidado de Loide e Eunice
Mesmo tendo um pai grego que certamente lhe ensinava acerca da mitologia e da filosofia da época, Timóteo recebeu também de sua avó e de sua mãe ensinamentos das Escrituras (2Tm 1.5 e3.14-15), desde a sua meninice. Tais fundamentos foram a base de sua fé e conduta, o que o tornou grande evangelista ainda bem jovem.

Através dos tempos
Os ensinos do Antigo Testamento tiveram ressonância através dos tempos e a preocupação em transmitir as verdades bíblicas às crianças foi um dos pontos observados nas sinagogas até mesmo no tempo do cativeiro.

Jesus nunca excluiu as crianças das multidões que vinham a ele ouvir os seus ensinamentos (Mt 14.21). Ele repreendeu seus discípulos quando pretendiam excluir as crianças do seu convívio (Mc 10.13-14).

A continuidade do ensino
Lendo as cartas do apóstolo Paulo, entendemos que o ensino sempre foi assunto de relevância na Igreja (Rm 12.7; Cl 1.28; 2Tm 2.2 e3.14-15) e no lar.

Através dos tempos, a Igreja passou por muitas provações, perseguições e até mesmo profundas mudanças. Todavia, Deus sempre continuou preocupado com a questão da transmissão dos seus preceitos e mandamentos.

Na Reforma
Através da História, constatamos que Deus sempre levantou homens preocupados e interessados na educação. Martinho Lutero, o ilustre reformador protestante, por exemplo, empenhou-se em promover a educação concentrada no lar, como registra o Antigo Testamento. Reconhecia, no entanto, que as autoridades do Estado também deveriam desenvolver programas educacionais para as crianças tomando para si a responsabilidade de ajudar os pais na educação dos filhos. Ele sugeria um currículo que desse ênfase aos estudos bíblicos e à música (para isso, a Bíblia deveria ser traduzida para o vernáculo, proporcionando a facilidade da leitura da mesma), ao lado de outras disciplinas.

Outro nome é João Calvino, fundador da Academia de Genebra, onde se ensinava a crianças e adultos. Ele teve a grande preocupação de convocar a igreja para retornar à tarefa de ensinar às crianças nos moldes do Antigo Testamento.

Os colonizadores
Da mesma forma como os hebreus nos tempos antigos, os colonizadores nos séculos passados, quando vieram da Europa para habitar na América, não faziam distinção entre educação religiosa e educação secular.

Quase todas as famílias, senão todas, eram protestantes. Vieram para o Novo Mundo fugindo das perseguições religiosas, em busca de liberdade para exercitar a fé em Jesus. A principal razão para ensinar a seus filhos a ler era para que pudessem ler a Bíblia. Assim, procuravam transmitir de modo simples, mas convincente, um patrimônio moral e espiritual e um viver de acordo com os ditames bíblicos.

Cada família tinha o cuidado de realizar o culto doméstico. Os pais chegaram até a ser obrigados por lei a ensinarem os preceitos divinos aos seus filhos.


Surgimento das escolas
Caso os pais não cumprissem seu dever de ensinar, a comunidade se responsabilizava por transmitir um ensino mais adequado e eficaz. Assim foram surgindo as primeiras escolas para complementação do ensino no lar. Aos mais ricos era concedido o privilégio de contratarem pessoas para irem à casa ensinar as crianças.

Atualidade
É fato incontestável que os judeus sempre premiavam pela educação de seus filhos. Eles consideravam a educação tão importante quanto a oração. Esse zelo pelo saber originou-se do preceito bíblico registrado em Deuteronômio 11.19. Ainda hoje se pode observar o cuidado e preocupação em transmitirem aos seus filhos a Lei do Senhor e os preceitos de Jeová. Consideram a educação da criança prioritária.

Somos também o povo escolhido de Deus (Hb 8.10 e Tt 2.14). Assim, a educação cristã está também embasada nos mesmos princípios e ditames expostos nas Escrituras.

A Igreja de Cristo tem como objetivo primordial a salvação do homem e o seu preparo para viver Jesus eternamente. A educação é o agente de mudança.

Para isso, a Igreja se propõe a ensinar a Palavra de Deus de modo sistemático, prático e progressivo, alcançando pessoas de todas as idades, principalmente as crianças. A instituição educacional da igreja é a Escola Dominical. O ensino bíblico, ou melhor, a educação cristã deve ser compreendida como uma tarefa que não se limita apenas a algumas horas de estudo aos domingos na ED. Mas, como um processo, um contínuo aprendizado de crenças e valores, de hábitos, atitudes, maneiras de sentir e de agir de acordo com o querer de Deus.

Cada cristão deve tornar-se uma pessoa zelosa, praticando boas obras com o objetivo de melhor servir a Jesus e ser capaz de influenciar na vida da comunidade, da sociedade em que está inserido. Nessa tarefa cabe aos pais a responsabilidade maior.

Dificuldades atuais
A sociedade atravessa um período de profundas mudanças. Em conseqüência, os lares são abalados de forma preocupante, o que traz sérios problemas no que se refere à educação do indivíduo.

De um lado está a necessidade da busca de meios de sobrevivência colaborando para que as mães também deixem o lar e se dediquem a algum trabalho para ajudar a sustentar a economia da família. De outro, as mulheres que "vestindo a roupagem" do desejo da realização pessoal e da procura de um "espaço" na sociedade, fogem das suas responsabilidades de esposa e mãe. E ainda levando-se em consideração os desmandos dos pais, as brigas, as ocupações extras, a separação dos cônjuges, que no final chegam ao divórcio na maioria das vezes.

Todos esses acontecimentos na vida familiar levam a criança ao abandono, à falta de orientação, a necessidade de alguém para  identificar-se, de ajuda para resolver seus problemas.

Falta a presença dos pais para incentivá-la a crescer, a desenvolver-se, quer elogiando-a ou repreendendo-a, conforme a situação. Determinando e cobrando tarefas. Ensinando-a a respeitar limites, a ser útil, a participar do grupo familiar. Dando-lhe oportunidade de partilhar das alegrias e das dificuldades do dia-a-dia. Ensinando-a a fazer escolhas e a tomar decisões. Caminhando junto a ela, apontando-lhe o caminho (Pv 22.6). Orientando-a a lidar com seus próprios sentimentos.

São os pais e, principalmente a mãe, as pessoas responsáveis para "descortinar" conhecimentos. É a qualidade do mesmo que determinará seus resultados. Sem dúvida, os ensinamentos bíblicos oferecidos ao indivíduo desde a sua infância é que nortearão sua vida de modo eficaz tornando-o um cidadão honrado. Capacitando-o a colaborar para o bem estar da sociedade e da nação. E, acima de tudo, fazendo-o um futuro cidadão dos céus.

Autor: Albertina Malafaia

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PRINCESAS GUERREIRAS

Com quem se parece uma princesa guerreira? Pense em Joana d' Are. Pense em Madre Teresa. Pense em Ester. Pense em Maria de Betânia. Pense em Arwen. Pense em Éowyn. Pense em Débora. Pense em Maria, mãe de Jesus. Mulheres que foram sábias, astutas, fortes, for­mosas, corajosas, vitoriosas e muito presentes.
Acabo de voltar de um retiro para mulheres no qual Deus se manifestou por elas. Foi impressionantemente lindo. Minha amiga Susie estava lá e me contou a seguinte história sobre como Jesus veio até ela e duas de suas companheiras de quarto de uma só vez e as ensinou a assumir sua posição contra o inimigo.
A sessão noturna era sobre o tema "Curando a ferida" e havia sido cedida às mulheres uma hora de pacto de silêncio para que pu­dessem ouvir Deus. Elas estavam pedindo para Deus revelar as men­tiras debaixo das quais vinham vivendo, as sentenças com as quais haviam concordado e os votos que, por consequência, haviam feito. Oramos pedindo a graça e a coragem de Deus para elas, para que renunciassem às mentiras, por mais certas que parecessem, para que convidassem Deus a curar seu coração ferido e para que falassem a verdade. As mulheres estavam tomando notas, orando, chorando, buscando á Deus e o convidando os lugares profundo de sue coração para revelá-los e curá-los.
Susie voltou para seu quarto para fazer suas anotações, como fizeram. Fizeram duas de suas companheiras cie quarto .. ; pnmeira  meI:"­ra do inimigo na qual ela percebeu que haÜa acreditado e com a qual havia convivido durante toda a sua vida era: "Não fale nada Não fale nada. Não fale nada." Sem que ela soubesse, uma de suas companheiras de quarto estava escrevendo em seu diário a principal mentira sob a qual vinha vivendo: "Você não tem nada de valor para oferecer. Não ofereça nada. Não ofereça nada. Não ofereça nada." A outra companheira estava escrevendo sobre a mentira com a qual havia convivido e na qual havia acreditado: "Ninguém estará ao seu lado. Você é problemática demais. Não peça nada. Não peça nada. Não peça nada" .


Foi então que a "Não peça nada" começou a ter um sério ata­que de asma, e a "Não peça nada" não tem asma. Nunca havia tido asma. Os filhos de Susie têm sérios ataques de asma; ela já havia ido com eles inúmeras vezes ao pronto-socorro. De imediato, Susie re­conheceu de que se tratava o ataque. Mas estava cumprindo o pacto de silêncio. Ela não deveria falar. Sua mentira estava gritando para ela: "Não fale nada!" , mas ela se arriscou a perguntar para a mulher que estava sufocada e respirava com dificuldade: "Você está bem?" A mulher, em uma luta para respirar, despachou Susie dizendo: "Es­tou bem", ao mesmo tempo em que ouvia: "Não peça nada! Não peça nada! Não peça nada!"

A "Não ofereça nada" estava observando, ouvindo e perce­bendo que sua companheira de quarto estava com problemas, mas ficou paralisada, acreditando que nada tinha a oferecer. Ela estava ouvindo:  "Não ofereça nada; não ofereça nada; NÃO ofereça nada!" As três continuaram assim por alguns minutos críticos. "Não fale nada", "Não ofereça nada" e "Não peça nada", um triângulo de morte, até que Susie viu que sua companheira de quarto estava fi­cando roxa, tentando desesperadamente respirar e em uma terrível necessidade. Susie agarrou a " Não ofereça nada " e disse " Preciso de sua ajuda!"

Mentiras, ódio e assassinato. Satanás e os anjos caídos, agora demônios, foram expulsos, mas não estão acorrentados. Ainda não. Agora, "o Diabo, o inimigo de vocês,  anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar" (1 Pedro 5:8). E ele devora. Ele ataca, mutila, rouba, mata e destrói em todo o lugar que puder fazê­10, e o ímpeto de sua malícia cai sobre os que levam a imagem de Deus. Sobre você e sobre mim. Sobre a Amada. Satanás é um tirano mau e cruel, e um tirano não desistirá a menos que alguém mais forte se coloque diante dele e o exponha tal como ele é. É isso que você tem de fazer porque "aquele que está em [você] é maior do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).


Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vis­tam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres huma­nos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominado­res deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo (Efésios 6: 10-13).

Há uma Oração Diária que John e eu, e nossa equipe minis­terial, fazemos todas as manhãs. É boa, verdadeira e muito útil. Você irá encontrá-Ia no final deste livro. Também é boa para homens e mulheres. Uma querida amiga nos contou certa vez que, enquanto estava orando sobre a armadura de Deus, ela a viu com seus olhos espirituais, e ela era leve e linda. Deus fez de você uma mulher. In­tencionalmente. Talvez seria útil você saber que, ao usar a armadura de Deus, nada é diminuído - nem sua beleza, nem sua feminilida­de, nem seu coração terno, misericordioso e poderoso.

Uma adorável jovem escreveu para mim contando que, as­sim como ela tem muito cuidado para se vestir de manhã, ela tem muito cuidado para vestir a armadura de Deus. Veja a primeira parte de sua oração.

 
PRINCESAS GUERREIRAS

Agora ponho com gratidão a armadura que tu tens provido para mim - cingindo-me com o cinto da verdade; amarran­do tudo o que é vulnerável de minha feminilidade; primeiro, minha necessidade de que alguém vá atrás de mim e lute por mim. Obrigada também por ires atrás de mim e lutares por mim todos os dias.

Também cinjo meu desejo de ser insubstituível em teu plano supremo. Tu tens colocado esse desejo em mim e eu o envolvo com tua verdade, esperando aquilo que tu farás. Dá-me olhos para ver cada dia à luz de tua ação, para viver na grandeza de tua história.
Adicionar legenda


Cinjo meu desejo para oferecer vida por meio de meus dons, a beleza que tu tens me concedido. Peço-te que continues a revelar e a confirmar o que desejas fazer por meu intermédio e tudo o que me tens dado. Creio que tens me chamado pelo meu nome e tens me dado um amor, uma beleza, um dom para derramar sobre minha família, sobre meus amigos e sobre aqueles que trazes até mim. Que este dia seja uma oferta de amor derramada diante de ti sobre o altar de minha vida.

Permita-nos dizer mais uma vez. Sua vida é uma História de Amor inserida no meio de uma batalha de vida e morte. A beleza, a aventura, a intimidade são as coisas mais verdadeiras. Mas é uma ba­talha para conquistá-Ias e uma batalha para mantê-Ias. Uma batalha por seu próprio coração e uma batalha pelo coração dos que estão à sua volta. "O SENHOR é guerreiro, o seu nome é SENHOR" (Êxodo 15: 3). Jesus luta em seu favor e em favor daqueles que você ama. Ele pede que você se una a ele.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A PAIXÃO REQUER ENFOQUE

Você sabe por que há muitos jovens que se desviam do plano de Deus e até mesmo da vida cristã? Porque eles se dedicam a fazer algo que nada tem a ver com sua paixão. 
CONCENTRE-SE EM UM FOCO Quanto maior é o enfoque, mais intensidade (poder) se produz. Se você reduzir a área de alcance de uma luz e comprimi-la até um determinado ponto, obterá raio laser. Sabia que com esse laser é possível cortar o aço e até médicos o usam em cirurgias? E o que esse laser é? Nada mais do que luz direcionada. Quanto mais a luz é direcionada, mais ela se concentra e sua intensidade aumenta,tornando-a mais forte. Se ao ler este princípio da paixão você ficou pensando "Tudo bem, este princípio da paixão é muito bom, mas eu não tenho paixão!",é muito provável que você não tenha enfoque em sua vida. Quanto mais focado você estiver, mais intensidade (paixão) você terá em relação a algo.
Adicionar legenda
ESTA É A CHAVE! A chave para a paixão é o enfoque. Quanto mais você se concentrar em algo e focá-lo, mais paixão você terá! Eu lhe garanto! Paixão +Enfoque = Resultados.
 1. A PAIXÃO É UM REQUISITO PARA A LIDERANÇA, NÃO UMA OPÇÃO Vejamos o que a Bíblia diz sobre paixão e liderança: A. JESUS SE COBRIA DE PAIXÃO Vestiu-se de justiça,como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto (Isaías 59: 1 7). A Bíblia diz que Jesus Cristo se vestia com um manto de zelo, ou seja, se cobria com um manto de paixão. Ter paixão é uma decisão. Da mesma forma como decido colocar um paletó e me vestir com ele, também decido vestir-me de zelo e de paixão, como fazia Jesus. Ele decidiu viver apaixonado. A paixão é uma decisão, não um sentimento.

 1. MUITAS VEZES A DIFERENÇA ENTRE O SUCESSO E O FRACASSO É O ÂNIMO (JOSUÉ 1 :6-7,9) Quando Josué ia assumir a condução do povo de Israel, entre todas as instruções de que precisava, Deus lhe deu a mais importante: "Josué,tenha bom ânimo! Apaixone-se". Não se preocupe com os"como?"; Deus nunca teria lhe pedido para se apaixonar se você não pudesse fazer isso. MELHOR É TER BOM ÂNIMO E para provar a veracidade das minhas palavras, quero lhe fazer uma pergunta: "Que teria acontecido se, quando voltasse a Ziclague, Davi tivesse ficado deprimido como os demais homens, e outra pessoa tivesse se levantado para animá-los e dizer-lhes que Deus lhes daria de volta tudo o que havia sido levado?" Esse homem teria sido o novo líder! A liderança e a influência não podem ser conquistadas senão há paixão. Muitas vezes o ânimo éa única coisa que separa o sucesso do fracasso.

1. QUANTO MAIS ALTO FOR O Nível DA LIDERANÇA, MAIS IMPORTANTE É TER UMA ATITUDE DE BOM ÂNIMO Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos (2 Coríntios 4: 1 - NVI). Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar ao luxo de desmaiar ou desanimar; é isso que Paulo nos explica Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar neste versículo. Quanto mais elevado for o nível de liderança que ocupamos, mais importante é manter o bom ânimo.

D. AQUELE QUE ESTÁ NO COMANDO PRECISA LIDERAR COM ZELO ... se é dar ânimo,que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria (Romanos 1 2: 8 - NVI) . Trabalhem com entusiasmo e não sejam preguiçosos. Sirvam ao Senhor com o coração cheio de fervor (apaixonado) (Romanos 1 2: 11 - BLH) . Muitas coisas irão acontecer em sua vida, e talvez você não entenda algumas delas e não saiba o que fazer. Mas lhe garanto que é possível aprender lidar com seu próprio coração para não permitir que você se desanime. Você pode vencer todas as coisas! Ajuste o foco.
 Cris Monteiro

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ALEGRIA DO ESPÍRITO SANTO

O apóstolo Pedro em sua primeira carta fala da alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria é mais do que um sentimento que alimentamos, fruto de circunstâncias favoráveis. Essa alegria não vem de nós mesmos nem dos outros. É uma alegria vinda de cima, gerada por Deus, ação do Espírito Santo em nós. Martyn Lloyd-Jones em seu livro Joy Inspeakeable, afirma que essa alegria é o resultado da plenitude do Espírito Santo. Vamos, agora, considerar algumas características dessa alegria:

Em primeiro lugar, a alegria indizível tem uma origem divina. Não produzimos essa alegria indizível na terra. Ela não é resultado de uma personalidade amável, de um temperamento dócil nem mesmo de circunstâncias favoráveis. Nenhuma experiência vivida por nós, por mais intensa e arrebatadora poderia ser classificada como uma alegria indizível e cheia de glória. Essa alegria tem uma origem celestial. Vem do céu. Deus é a fonte dessa alegria. Só na presença dele existe plenitude de alegria. Só na sua destra há delícias perpetuamente.

Em segundo lugar, a alegria indizível tem uma natureza sobrenatural. A Bíblia diz que a alegria faz parte do próprio conteúdo do evangelho, pois o evangelho é boa nova de grande alegria. O reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus é: “Alegrai-vos”. A alegria que nasce em Deus e jorra para o nosso coração por intermédio do Espírito Santo não é apenas um sentimento de bem-estar nem apenas um momento de euforia que se esvai com o tempo. Não é como a alegria passageira que os aventureiros buscam na cama do adultério nem como o êxtase que se busca nas aventuras loucas das drogas. Pelo contrário, é uma alegria pura e santa que asperge a alma com o bálsamo da paz. É um contentamento que domina mente e coração mesmo que as circunstâncias sejam tempestuosas. Pedro fala dessa alegria para os crentes da dispersão, para gente que estava sendo banida da sua terra e perseguida pelo mundo.

Em terceiro lugar, a alegria indizível tem um propósito glorioso. Quando o povo de Deus desfruta da alegria de Deus, o próprio Deus é glorificado. Não há melhor recomendação do evangelho do que um indivíduo experimentar a antecipação da glória neste mundo tenebroso. Não há impacto mais poderoso no mundo do que um cristão, depois de ser torturado, ainda cantar na prisão. Não há argumento mais eloquente acerca do poder do evangelho do que um cristão ser afligido e ainda assim estar com um brilho na sua face e cânticos de louvor em seus lábios. Não há evidência mais robusta acerca do poder de Deus do que um cristão, mesmo depois de enfrentar as perdas mais severas ainda adorar a Deus e dizer: “O Senhor Deus deu, o Senhor Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor”.

Em quarto lugar, a alegria indizível tem um resultado extraordinário. Se o propósito da alegria indizível é trazer glória ao nome de Deus no céu, o seu resultado é transformar vidas na terra. A alegria indizível do povo de Deus é um testemunho eloquente acerca do poder transformador do evangelho. É um argumento irresistível, uma prova insofismável e uma evidência irrefutável de que o evangelho não é um sugestionamento barato para iludir pessoas incautas, mas o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. A alegria é uma poderosa força evangelizadora na terra. A alegria do povo de Deus é uma voz altissonante acerca da eficácia da mensagem evangélica. Na verdade é uma espécie de apologética final, o argumento irresistível. Neste mundo marcado de tantas más notícias e encharcado de tanta tristeza, podemos experimentar a alegria do céu, a alegria vinda de Deus, a alegria indizível e cheia de glória. Sua alma já transborda dessa alegria? Esse é um privilégio dos remidos do Senhor e uma evidência da plenitude do Espírito Santo.

O Senhor é o dono da nossa alegria!!!!

Um cheiro da Cris


Elias




 Introdução

Elias foi um dos mais destacados servos de Deus mencionados no Velho Testamento. Ele testificou de Deus no meio da idolatria, enfrentando o rei de Israel, sua ímpia rainha, Jezabel, e os 450 profetas de Baal (1Rs 18); ele orou a Deus, e não choveu naquela terra por três anos e seis meses. Contudo, “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tg 5.17). Este homem simples, sem origem definida, aparece na história do povo escolhido e deixa marcas indeléveis na história Bíblica. Foi o grande profeta levantado por Deus no reino de Israel (o reino do norte, o reino das dez tribos), num momento de grave crise espiritual. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor (1Rs 18.46), e viu o cuidado do Senhor durante o seu ministério. Em três ocasiões diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: junto ao ribeiro de Querite (1Rs 17.5,6), na casa da viúva de Sarepta (17.9) e no deserto (19.4-7). A vida de Elias ensina-nos que a determinação, isto é, a disposição firme de servir a Deus e cumprir o seu ministério é qualidade indispensável para alcançarmos a vitória espiritual. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. A IDENTIDADE DE ELIAS

1. Sua terra e sua gente. Elias é daquelas personagens da Bíblia de que nada ou quase nada sabemos antes do início do seu ministério. Elias surge nas páginas sagradas em I Rs.17:1 e de forma repentina, sem qualquer explicação, nem mesmo da sua genealogia, como é costumeiro fazer-se quando se trata, pelo menos, de personagens da história de Israel. É apresentado apenas como “Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade”. Seu nome, que, em hebraico é ‘Eliáhu” (“Elias” é a forma grega do nome), significa “YAH é Deus” [YAH (JÁ) é uma forma abreviada do nome divini YAHWEH (JAVÉ), traduzido em português como “SENHOR”. O nome de Elias corresponde ao tema do seu ministério: “o Senhor é Deus e não existe outro” e sintetiza de forma sublime, todo o seu ministério profético: demonstrar ao povo do reino de Israel que o seu Deus é YAHWEH, o mesmo “Eu sou o que sou” que havia Se revelado a Moisés no monte Horebe. Além do local de origem, sobre Elias é revelado apenas que se tratava de um judeu que tinha um modo característico de trajar-se, diferente do modo usual dos judeus de seu tempo, tanto que bastava a descrição desta vestimenta para identificá-lo: “…um homem vestido de pêlos e com os lombos cingidos de um cinto de couro…” (2Rs 1.8). Isto nos dá a entender que Elias deveria ter uma vida mais ou menos retirada da comunidade, uma espécie de “eremita” no deserto, o que, aliás, inspirou algumas ordens religiosas cristãs, notadamente a ordem dos “carmelitas”, que se inspiraram em Elias para construir a sua vida monástica.
2. Sua fé e seu Deus. O próprio nome Elias, que significa "YAHWEH é Deus" ou "YAHWEH é meu Deus", já expressa seu caráter e sua função na história bíblica. O nome Elias corresponde à missão do profeta e à sua mensagem. E como a consideração disso deve tê-lo encorajado! Podemos também juntar ao seu extraordinário nome o fato de que o Espírito Santo designou Elias como “o tesbita”, o que muito significativamente quer dizer aquele que é estrangeiro aqui. Também temos de perceber um detalhe adicional que ele era “dos habitantes de Gileade”, cujo nome significa Rochoso — por causa das características montanhosas daquele país. É sempre alguém assim que Deus levanta e usa numa hora crítica: um homem que seja totalmente dEle, separado da perversidade religiosa do seu tempo, e que habita lá no alto; um homem que, no meio de terrível decadência, sustenta no coração o testemunho de Deus. Ele foi um campeão do monoteísmo de YAHWEH. É ele quem mantém a fé em YAHWEH entre o povo e quem luta com vigor pelos Seus direitos. Sua árdua luta contra todo sincretismo religioso faz deste profeta, que "surgiu como fogo e cuja palavra queimava como uma tocha", uma figura de primeira linha na sucessão das duas Alianças. Enquanto o livro apócrifo do Eclesiástico (48.1-11) canta suas glórias, os livros dos Reis nos contam sua vida de forma ampla. Nesta narração distinguem-se dois ciclos: "o ciclo de Elias" (1Rs 17 - 2Rs 1,18), que se centra na atividade do profeta, e o "ciclo de Eliseu" (2Rs 2-13), que começa com o arrebatamento de Elias, momento em que Eliseu o sucede. “Então, Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra” (1 Reis 17.1). Deus, triunfantemente, agora levanta uma poderosa testemunha para Si mesmo. Elias nos é aqui apresentado da forma mais abrupta. Nãohá registro da sua parentela nem de como ele vivia. Não sabemos nem a que tribo ele pertencia, apesar de que o fato de que ele era “dos habitantes de Gileade” indique provavelmente que ele pertencia ou a Gade ou a Manassés, porque Gileade se encontrava entre essas duas tribos.“Gileade se situa ao leste do Jordão: era região deserta e rude; suas colinas estavam cobertas de florestas desordenadas; seus terríveis lugares ermos somente eram interrompidos pelo súbito aparecimento dos riachos das montanhas; seus vales costumavam ser frequentados por ferozes feras selvagens”. “Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos” (1 Reis 19.10). Essas palavras não podem significar menos do que isto: ele tinha profundo amor e preocupação com a glória de Deus, e a glória do Seu nome significava para ele mais do que qualquer outra coisa. Em consequência, ele deveria estar sofrendo profundamente e cheio de santa indignação à medida que ficou sabendo mais e mais das terríveis características e da extensão da deserção de Israel de Jeová.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Elias era oriundo de Tisbe, lugarejo a leste do Rio Jordão. Seu nome significa “YAHWEH é o meu Deus”. 

II. O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE ELIAS

1. Sua vocação e chamada. Num curto espaço de tempo desapareceu qualquer vestígio da terra de Israel da correta adoração de YAHWEH e uma grosseira idolatria se tornou desenfreada. Adoravam-se os bezerros de ouro em Dã e em Betel, erigiu-se um templo a Baal em Samaria, os “postes-ídolos” de Baal apareceram por todo lado, e os sacerdotes de Baal passaram a dominar a vida religiosa de Israel. Declarava-se abertamente que Baal vivia e que YAHWEH já não existia. É possível perceber o estado revoltante que se havia instalado nesta declaração: “Também Acabe fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu mais abominações para irritar ao SENHOR, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (1Rs 16.33). Desacato ao Senhor Deus e perversidade grosseira chegaram ao seu ponto culminante. Isso fica mais evidente do seguinte texto: “Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó” (v. 34). Isso foi uma terrível insolência, porque no passado já tinha sido escrito: “Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do SENHOR seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó; com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos e, à custa do mais novo, as portas” (Js 6.26). A reconstrução da amaldiçoada Jericó era uma visível provocação à Deus. Ora, foi em meio a essa escuridão espiritual e degradação que se apresenta no palco da ação pública, com brusca dramaticidade, uma solitária, mas impressionante testemunha do Deus vivo. Um famoso comentarista iniciou as suas observações a respeito de 1 Reis 17 dizendo o seguinte: “O mais ilustre profeta, Elias, foi levantado no reino do mais perverso dos reis de Israel”. Esse é um breve mas exato resumo da situação de Israel naquele tempo: não apenas isso, mas isso fornece a chave para tudo o que se segue. É de fato lamentável contemplar as terríveis condições que prevaleciam. Havia-se extinguido toda e qualquer luz, havia-se silenciado toda e qualquer voz de testemunho da parte de Deus. A morte espiritual havia-se espalhado sobre tudo, e parecia que Satanás tinha de fato conseguido dominar a situação.
2. A natureza do seu ministério. Provavelmente, a questão que mais atormentava Elias era a seguinte: “Como é que eu devo agir?” O que é que ele, um rude e inculto filho do deserto, poderia fazer? Quanto mais pensava nisso, mais difícil deve ter parecido a situação; e sem dúvida Satanás deve ter soprado em seu ouvido: “Você não pode fazer nada; a situação não tem solução”. Mas havia uma coisa que ele podia fazer: entregar-se àquele grande recurso reservado a todas as almas profundamente atormentadas — ele podia orar. E ele o fez: conforme Tg 5.17 nos informa, ele orou “com instância”. Ele orou porque estava persuadido de que o Senhor Deus vivia e governava todas as coisas. Ele orou porque reconheceu que Deus é todo-poderoso e que com Ele todas as coisas são possíveis. Ele orou porque sentiu sua própria fraqueza e insuficiência e por isso voltou-se Àquele que é revestido de poder e é infinitamente autossuficiente. Mas, para ser eficiente, a oração tem de firmar-se na Palavra de Deus, visto que sem fé é impossível agradar a Deus, e a fé “é (vem) pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”(Rm 10.17). Ora, havia uma passagem específica nos livros das Escrituras daquela época que parece ter chamado a atenção de Elias: “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do SENHOR se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe” (Dt 11.16,17). Era exatamente esse o crime do qual Israel era agora culpado: eles tinham se desviado para adorar deuses falsos. Suponhamos, então, que Deus não executasse esse juízo ameaçador — não pareceria de fato que Jeová não passava de um mito, uma tradição morta? E Elias era “em extremo zeloso pelo Senhor dos Exércitos”, e somos informados que ele “orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra” (Tg 5.17). Por meio disso, aprendemos mais uma vez o que é a verdadeira oração: é a fé que se agarra à Palavra de Deus, alegando-a diante dEle, e dizendo: “faze como falaste” (2Sm 7.25).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A inspiração e a autoridade encontradas em Elias denotam a natureza divina do seu ministério.

III. ELIAS E A MONARQUIA

1. Buscando a justiça. Elias surgiu no palco da ação pública durante uma das horas mais escuras da triste história de Israel. Ele nos é apresentado no início de 1 Reis 17, e temos apenas de ler os capítulos anteriores para descobrir o estado deplorável em que se encontrava o povo de Deus. Nunca antes essa nação favorecida tinha se afundado tanto. Haviam-se passado cinquenta e oito anos desde que o reino tinha sido dividido em dois após a morte de Salomão. Durante esse breve período, não menos de sete reis haviam reinado sobre as dez tribos, e todos eles, sem exceção, foram homens perversos. É de fato doloroso traçar o triste curso que seguiram, e ainda mais trágico observar como se tem repetido o mesmo fato na história da cristandade.
2. A restauração do culto. O profeta possuía um nome admirável, rico em significado. Elias pode ser traduzido como “Deus é Jeová” ou “Jeová é meu Deus”. A nação apóstata havia adotado Baal como a sua divindade, mas o nome do nosso profeta proclamava o verdadeiro Deus de Israel. A julgar pela analogia das Escrituras, podemos concluir com segurança que esse nome havia sido dado a ele por seus pais, provavelmente sob impulso profético ou em consequência de orientação divina. No texto de 1Rs 18.31, ficamos sabendo que Elias “tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó”, isso enfatizou a unidade do povo de Israel, apesar da divisão do reino em dois. Dessa forma, salientou que o fato ocorrido no monte Carmelo não era relevante somente para as tribos do Norte, mas para as tribos do Sul, por semelhante modo (Êx 20.25; 24.4; Js 4). Elias não era uma pessoa que havia se misturado com as estruturas religiosas desvirtuadas e contaminadas do reino de Israel. Nos dias de Elias, vivia Israel uma situação espiritual extremamente difícil. O rei era Acabe, filho de Onri, o fundador da terceira dinastia (família real) do reino de Israel, o reino do norte, o reino das dez tribos que haviam se separado de Roboão, neto de Davi (cf. I Rs.12:16-25). Esta terceira família reinante não se apartou do pecado de Jeroboão, o primeiro rei de Israel (reino do norte), que havia criado um culto próprio, fazendo sacerdotes dos mais baixos entre o povo, e levando o povo a adorar dois bezerros de ouro, um situado em Dã e outro em Betel (cf. I Rs.12:26-33), tendo, além disso, Acabe se casado com Jezabel, filha do rei de Sidom, que, ao se mudar para Israel, trouxe com ela o culto a Baal, o deus da fertilidade dos fenícios, criando, assim, um culto rival ao culto a Deus. Servir a Deus nestas circunstâncias não era nada fácil, pois, ou se adotava o culto oficial do reino, criado no tempo de Jeroboão, idolátrico e totalmente desvirtuado das prescrições da lei de Moisés ou, então, se aderia ao culto a Baal, trazido por Jezabel e que alcançou grande popularidade. Isto explica o distanciamento físico não só de Elias mas também dos filhos dos profetas, que não tinham espaço para, com liberdade, servir a Deus em meio a estruturas sociais altamente desfavoráveis a quem buscasse a presença do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Elias denunciou que a casa real havia derrubado o altar de adoração ao Senhor.


IV. ELIAS E A LITERATURA BÍBLICA

1. No Antigo Testamento. Elias foi o principal profeta de YAHWEH quando Acabe e Jezabel estavam promovendo a adoração a Baal em Israel. Elias surge nas páginas sagradas em I Rs.17:1 e de forma repentina, sem qualquer explicação, nem mesmo da sua genealogia, como é costumeiro fazer-se quando se trata, pelo menos, de personagens da história de Israel. Flávio Josefo também fez menção a Elias em suas Antiguidades Judaicas: “Havia agora um profeta do Deus Misericordioso, de Tisbe, uma cidade de Gileade, que veio a Acabe…” (JOSEFO, Antiguidades Judaicas 8:319. Disponível em: http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.01.0146;query=whiston%20chapter%3D%23115;layout=;loc=8.363 Acesso em: 31 maio 2007) (tradução nossa de texto em inglês).
2. No novo Testamento. No oriente próximo, era prática comum enviar mensageiros que precedessem um rei visitante com o objetivo de anunciar a sua vinda e de remover quaisquer dificuldades ou obstáculos. No Novo Testamento, Elias é apontado como o último desta categoria a aparecer antes da vinda do Senhor, que é o “Anjo da Aliança”. A missão desse mensageiro é trazer o arrependimento antes do dia do Senhor. O Novo Testamento indica este “Elias” como João Batista (Mt 11.14; 17.10; Mc 9.11-13; Lc 1.17).

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Com Elias, o Antigo Testamento destaca o desenvolvimento da tradição profética no regime monárquico.


CONCLUSÃO

Não podemos desfalecer, apesar das dificuldades dos nossos dias, esta é a grande lição que nos legou o profeta Elias. O pecado aumenta e de forma institucionalizada, amparado por leis esdrúxulas, por isso, tem de aumentar a denúncia contra o pecado. Ainda que haja trevas, ainda que muitos se envergonhem do Evangelho e da Palavra de Deus, devemos repetir aquela palavras ditas pelo profeta Miquéias: “Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do SENHOR e cheio de juízo e de ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado” (Mq 3.8). Combatamos o bom combate até que acabemos a nossa carreira. N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
Campina Grande, PB
Janeiro de 2013,
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere.


EXERCÍCIOS
1. Qual o significado do nome Elias?
R. YAHWEH (JAVÉ) é Deus.
2. Que fatos autenticam o ministério profético de Elias?
R. A inspiração e a autoridade espiritual.
3. Descreva a atuação de Elias durante a monarquia na qual viveu.
R. Elias combateu a injustiça e buscou a restauração do culto.
4. Que fatos podem ser destacados sobre o ministério de Elias no Antigo Testamento?
R. Elias possuía um ministério de cunho social, profético e escatológico..
5. Cite pelo menos três referencias bíblicas sobre Elias no Novo Testamento.
R. Mateus 16.14; Marcos 6.15 e Lucas 1.17.

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
- Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

OBRAS CONSULTADAS:

http://pt.scribd.com/doc/21991078/A-Vida-de-Elias-capitulos-1-a-8-A-W-Pink
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
-. ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.


Francisco de Assis Barbosa