sábado, 12 de outubro de 2013

Todas as Coisas Cooperam para o Nosso Bem


A vida do cristão assemelha-se ao mecanismo de um relógio. O que você vê ao abrir um relógio? Vê que certas engrenagens que giram em sentido anti-horário estão atreladas a outras que trabalham no sentido horário.
A sua primeira impressão pode ser de que o mestre relojoeiro está louco e confuso.
Pelo contrário, ele arrumou de tal forma o mecanismo desse relógio e colocou a mola mestra para controlar todas as suas engrenagens, que quando recebe corda, embora uma engrenagem gire no sentido horário e outra no sentido anti-horário, todas trabalham juntas para mover os ponteiros em torno do mostra­ dor precisamente na velocidade certa. Muitas engrenagens parecem trabalhar umas contra as outras, mas todas traba­lham juntas com o mesmo propósito de mostrar o tempo exato.
Paulo não faz qualquer exceção a esse princípio. Ele diz “ Todas as coisas ” isso inclui todas as coisas boas e todas as coisas ruins – “ cooperam para o bem ”.
Ninguém naturalmente gosta de aflição. Aflições podem ser muito pesadas e difíceis de  suportar. “Se o pecado é a cabeça da serpente,” Escreveu Ralph Erskine, a aflição é a sua cauda". E mais, caro irmão, não é certo que a aflição serve como um remédio para você nas mãos do seu grande Médico, Jesus Cristo? Vejamos resumidamente nove maneiras pelas quais nas mãos dEle as suas aflições cooperam para o seu bem estar espiritual e eterna saúde.
1.      HUMILDADE O Senhor, através da aflição, não o humilha profundamente, mostrando quem você é e o que existe dentro de você - nada além de pecado e corrupção, à parte da graça divina? Não lhe ensina o Senhor através da aflição a mesma verdade que ele ensinou a Israel em Deuteronômio 8, "que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões, e de secura, em que não havia água . que no deserto te sustentou com maná , para te humilhar, e para te provar, e afinal te fazer bem" (Dt 8.15,16)? A aflição não só faz o verdadeiro crente se humilhar diante de Deus, mas o conserva humilde. A aflição faz secar o reservatório do combustível que alimenta o seu orgulho. Um crente aflito é semelhante a uma árvore carregada de frutos. Se Deus utilizar a aflição para humilhá-lo perante Ele, não estará a sua aflição cooperando para o bem? 
2.  REVELAÇÃO Através da aflição o povo de Deus aprende o que é o pecado na sua desonrada, corrompida e maldita natureza. Através da aflição eles aprendem que, como foi apropriadamente dito, "o pecado tem o diabo por pai, a vergonha por companheira, e a morte por seu salário". Eles aprendem pela aflição que o pecado na verdade é um ataque ao coração, ao ser, e aos atributos de Deus. Como escreveu John Bunnyan , "o pecado é uma afronta à justiça de Deus, uma violência contra a sua misericórdia, é escarnecer da sua paciência, é menosprezar o seu amor". Eles aprendem através da aflição que o pecado é tanto a força da sua morte, como a morte da sua força. Na aflição é como se a alma do crente fosse esquadrinhada com lanternas expondo os pecados ocultos e notórios. Quando a aflição é santificada pelo Espírito Santo, o pecado é arrancado do seu esconderijo dentro do coração e trazido à luz dos santos e perscrutadores olhos de Deus. A aflição arranca a folha de figueira que cobre o filho de Deus. "Os pecados do povo de Deus são como ninhos", escreveu o puritano William Bridge, "enquanto as folhas estiverem na árvore você não pode vê-las, mas no inverno da aflição quando todas as folhas caem, os ninhos aparecem claramente". Quando a aflição é santificada, o pecado se torna hediondo e odioso. O pecado se torna excessivamente pecaminoso em sua verdadeira natureza do que por suas consequências.

3.      CRESCIMENTO O Espírito Santo usa a aflição como um remédio para acabar com a enfermidade mortal do pecado nos filhos de Deus, fazendo-os produzir frutos saudáveis e piedosos. Quando o pecado faz os crentes se desviar do Senhor Jesus, como um Bom Pastor, usa a sua vara da aflição para aprumá-lo novamente. A aflição é o cão do pastor, enviado não para devorar as ovelhas, mas para trazê-las de volta ao aprisco. A aflição trata do pecado. ”Antes de ser atingindo andávamos errado", confessa Davi, "mas agora guardo a tua palavra" (SI 119.67).
 Para um filho de Deus, ser afligido é um bem como é a poda para a jovem árvore, pois a pressão da aflição não só remove o terrível mau cheiro do pecado, mas também revela as fragrâncias e os frutos da graça divina.
Você sabe que em alguns países certas árvores crescem, mas não dão fruto, por não haver inverno ali? O cristão precisa de invernos de aflições para experimentar o florescer das primaveras, o crescimento do verão e a colheita de outono.
A aflição colhe frutos preciosos. Ela garimpa, funde, refina e forja o crente até que o divino Ourives possa ver o seu reflexo na obra das suas próprias mãos. Assim o cristão experimenta como Jó:
"Se Ele me provasse, sairia eu como o ouro" (Jó 23.10). "A aflição", escreveu Robert Leighton, "é o pó de diamante com que o céu pule as suas jóias".
4.       COMUNHÃO
O Senhor se utiliza da aflição como um meio de fazer o seu povo buscá-lo, para trazê-lo de volta à comunhão com Ele, e mantê-lo junto ao seu lado. Como na tempestade as ovelhas buscam estar junto do seu pastor, assim diz o Senhor de Israel, “estando eles angustiados, cedo me buscarão” (Os 5.15). As tem­pestades e o granizo da aflição levam as ovelhas para mais perto do seu pastor. Todas as pedras que atingiram Estevão apenas o empurraram para mais perto da pedra angular, Jesus Cristo, e abriram ainda mais o céu para a sua alma. A afli­ção levou a mulher cananeia ao Filho de Davi; conduziu o ladrão ao seu Salvador. Não foi a coroa de Manassés, mas suas cadeias, que o fizeram reconhecer que o "Senhor era Deus". Mesmo o imã da rica misericórdia de Deus não traz e mantém tão perto o rebanho do seu Grande Pastor como as cordas da aflição.
5         IDENTIFICAÇÃO
O Senhor usa as aflições para moldar o seu rebanho à semelhança de Cristo fazendo-o participante dos seus sofri­ mentos e da sua imagem. Cristo foi cas­tigado "para (o nosso) aproveitamento"; o autor de Hebreus escreveu: "a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hb12.10). Deus tinha apenas um Filho sem pecado, mas nenhum sem aflição. Pela sua vara de aflição rumo à glória eles se tornam seguidores do Cordeiro de Deus que caminha adiante do seu re­banho. Todo caminho de aflição que eles encontram já foi trilhado, conquistado e santificado pelo seu Pastor cujo sangue substitutivo, desde a sua circuncisão até à cruz, é a sua garantia segura de que nenhuma aflição ou provação será capaz de separá-los do amor de Cristo Jesus (Rm 8.39). Os seus sofrimentos os conduzem ao sofrimento substitutivo de Cristo, o qual por sua vez, os faz excla­mar "o seu jugo é suave e o seu fardo é leve" (Mt 11.30). Caro irmão, não é nos tempos de sofrimento que normalmente você tem mais comunhão com Jesus Cristo em seus sofrimentos - numa vida inteira que, como diz Calvino, não foi outra coisa senão uma série de sofrimen­tos? Pode então você reclamar da leve cruz que você tem de suportar sendo um pecador culpado, quando você vê a pesada cruz que Cristo teve de suportar sendo inocente?
 
6. ALEGRIA
As aflições espirituais cooperam para o nosso bem porque o Senhor as contrabalança com consolo e alegria espirituais. ''A vossa tristeza", disse Je­sus aos discípulos, "se converterá em alegria" (Jo 16.20). Ele leva o seu povo ao deserto para Ihes falar ao coração (Os 2.14). Onde quer que existam os sofrimentos de Deus, haverá consolação de Deus (2 Co 1.4,5). A vara do pastor possui mel em sua ponta. Todo Paulo tem sua canção para cantar na prisão. O doce seguirá o amargo. A alegria vem pela manhã. O Senhor transformará a sua água em vinho. Samuel Rutherford uma vez escreveu: “quando estou no porão da aflição (é a mesma palavra para adega no inglês: cellar) eu encontro os melhores vinhos do senhor”.  Na aflição, as ovelhas de Deus às vezes experimentam doces êxta­se da  divina alegria, que as levam como quem, bem aos limites das fronteiras da Canãa celestial. Em tais momentos elas podem confessar com Elifaz, o temanita, “Bem –aventurado é o homem a quem Deus disciplina não desprezes, pois, a disciplina do Todo-poderoso. Porque ele 'az a ferida e ele mesmo a ata; ele fere, e as suas mãos curam. De seis angústias te livrará, e na sétima o mal te não tocará ”(Jó 5.17-19).

7.
A aflição também coopera para o bem fazendo os filhos de Deus andarem por fé e não por vista. Se fosse permitido ao crente sempre desfrutar dos prazeres e alegrias deste mundo, eles passariam a amar esta vida e a depender das suas provisões espirituais ao invés de depen­der daquele que tudo provê. Por isso, juntamente com as suas doces iguarias, o Senhor serve um pouco de molho para ajudar na digestão, para que eles vivam, não por seus sentidos, mas pela fé

8         SEPARAÇÃO
A aflição coopera para o bem quando desliga e afasta os cristãos das coisas deste mundo. Um cão nunca morde aqueles que são de casa, somente estra­ nhos . A aflição morde tão profundamen­ te os filhos de Deus porque eles ficam tão pouco em casa com a palavra e os costumes de Deus, e tempo demais com o mundo e os costumes dos homens.
Se eles estivessem mais vezes em casa com o seu Mestre e Pastor nos lugares celestiais, as aflições seriam muito mais fáceis de suportar. "Deus", diz Thomas Wattson, "tem o mundo como um dente mole, prestes a cair, que quando arrancado, não nos cria mais problemas" .
8         ESPERANÇA  
      Finalmente, a aflição é proveitosa para preparar o povo de Deus para a sua herança celestial. A aflição eleva as suas almas até ao céu, para buscarem "a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto edificador" (Hb 11 .10). A aflição pavimenta o seu cami­nho para a glória. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”(2 Co 4.17).

“Aquele que corre para receber a coroa", escreveu John Trapp, "não se in­comodará muito com um dia chuvoso”. 

Filhos de Deus, isso não é suficiente para convencê-los de que a aflição é para o seu bem - que "nada" de bom ou necessário "faltará" a vocês, tanto temporal como espiritualmente? Ainda que o vento da aflição seja contrário à sua carne, Deus se agrada em usá-lo para conduzir vocês ao céu. As suas aflições são sob medida para os ajustar ao caminho para a glória.

“Em tudo (até mesmo nas aflições) dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”(1 Ts 5.18).
PONTOS PARA REFLERTIMOS  
Você já experimentou dar graças a Deus na aflição?
“A vara do pastor possui mel em sua ponta”.
Quais as lições que você tem tirado das suas aflições?

Entender que todas as coisas que acontecem na vida do crente cooperam para o seu bem.
OS Planos de Deus.......Jó 42.1-6
Deus me Conhece...........SI 139
Deus é o Nosso Refúgio...... SI 46
A Doença de Ezequias......... Is 38
Jesus não Chegou Atrasado .Jo 11
Descansa no Senhor........ SI 37
A Sabedoria Divina Rm 11.33-36


Superando os Traumas da Violência Social



1. Introdução: Ocupando grande parte dosnoticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual edeve ser tratada a partir daí. Por isso, na liçãode hoje, veremos o que a Palavra de Deusensina a seu respeito e como devemos agir, afim de minorar os seus efeitos. Não podemosficar indiferentes aos seus males, porqueenquanto permanecermos neste mundo,estaremos sujeitos às suas conseqüências.Todavia, não devemos esquecer-nos de que anossa vida está escondida em Deus e neleestaremos sempre seguros.

    2. “1. A origem da violência : AsEscrituras Sagradas mostram que aviolência é o resultado direto da rebeliãode Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24;6.5). Neles, toda a humanidade fez-sepecadora (Rm 3.23). Logo após a queda,seus filhos apresentaram ofertas aoSenhor: as de Abel foram aceitas, mas asde Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Issolevou Caim a matar Abel, protagonizandoo primeiro homicídio da história. Estavainaugurada a violência sobre a face daterra.”
    3. “2. A multiplicação da violência : O ato deCaim revela a natureza da humanidade que, agoraarruinada pelo pecado, comete violência sobreviolência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18 ). Suadisposição para o mal é evidenciada em Lamequeque, além de matar dois homens, louva os próprioscrimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de talforma, que constrangeu a Deus a destruir o mundoantigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). ApenasNoé e sua família são poupados. Foi com pesarque o Senhor decretou o fim da primeira civilizaçãohumana: “Destruirei, de sobre a face da terra, ohomem que criei, desde o homem até ao animal,até ao réptil e até à ave dos céus; porque mearrependo de os haver feito” (Gn 6.7).”
    4. “3. A violência na sociedadeatual: Apesar das políticas públicas contraa violência, as estatísticas envolvendoassassinatos, lesões corporais, estupros,roubos, etc, aumentam anualmente deforma assustadora. Vivemos diassemelhantes aos de Noé. Por isso, a Igrejade Cristo, como sal da terra e luz domundo, deve postar-se como a vozprofética de Deus contra todos os tipos deviolência. Não podemos nos conformarcom o presente século (Rm 12.1,2).
    5.  “1. Quando o crente é perseguido : Há formas deviolência que, embora não agridam fisicamente, são mental eemocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns,encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambosextremamente danosos, podendo levar a vítima a danosirreversíveis (Sl 73.21). O que dizer, portanto, dasperseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho ena escola em virtude de sua postura moral e espiritual?Quando isso acontecer, lembre-se das palavras de Jesus:“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porquedeles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, porminha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo,disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque égrande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aosprofetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10-12). O Senhor époderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos queEle zela por seus filhos (Sl 42.5,11; 62.5).”
    6. “2. A ação do bom samaritano : O SenhorJesus contou, certa vez, uma parábola cujospersonagens centrais são um samaritano e umisraelita que fora espancado por salteadores(Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada atémesmo por um levita e por um sacerdote(10.31,32). Todavia, o samaritano, alguémabominado pela nação judaica (Jo 4.9),compadeceu-se do israelita, socorreu-o eresponsabilizou-se por seu tratamento. Nessaparábola, há uma importante mensagem paraa Igreja de Cristo. Devemos cuidar e ampararas vítimas da violência.”
    7. “3. A Igreja deve denunciar a violênciaatravés de ações: Todas as pessoas, crente sou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, aIgreja do Senhor deve empreender ações paraauxiliar as vítimas a superarem os traumasprovenientes de atos violentos. Em primeirolugar, clamemo
    8. “Conclusão: Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saibaque Deus se importa com você. Ele oajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não sedesespere, nem se deixe vencer pelatristeza. Afinal, temos conosco, e emnós, o divino Consolador. SomenteEle pode transformar nosso pranto em riso. Amém.”
s a Deus para que a nossacidade tenha paz e que os homens públicoscumpram o seu dever com ações preventivascontra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundolugar, preparemo-nos para acolher devidamenteos que sofreram algum tipo de violência,oferecendo-lhes conforto espiritual, moral eemocional (Lc 10.36,37).”

Oito Maneiras de Satanás Te Impedir de Adorar

Satanás quer te impedir de adorar Àquele que ele odeia. Ele quer afastá-lo de fazer a coisa certa, quer seja passar tempo a sós com o Senhor nas Escrituras e na oração, assistir e participar dos cultos públicos ou qualquer outra coisa que vai atraí-lo para mais perto do Senhor. Aqui, cortesia de Thomas Brooks, estão oito maneiras que Satanás usará para afastá-lo da adoração.

Eu o encorajaria a usar a lista da seguinte forma. Pense nas vezes em que você decide ficar na cama em vez de levantar-se para ler a Bíblia; pense nas vezes que você desmarcou o culto familiar sem uma boa razão; pense nas vezes que você ficou em casa ao invés de ir para a igreja adorar. Pense nessas coisas, e veja qual dessas tentações é a que Satanás mostra a você.

1) Ele faz o mundo parecer bonito, atraente e desejável. Muitas pessoas professam a Cristo e o veem como desejável por um tempo. Por um tempo, gostam de adoração individual e pública, e fazem tudo com entusiasmo. Mas em pouco tempo, Satanás apresenta-lhes as coisas do mundo e faz com que pareçam mais bonitas e desejáveis que Cristo, e muitas almas são afastadas. “Onde mil são destruídos pelas adversidades do mundo, dez mil são destruídos pelos sorrisos do mundo”.


2) Ele o faz consciente do fato de que aqueles que adoram o Senhor muitas vezes enfrentarão perigos, perdas e sofrimento. Há muitos homens que obedeceriam ao Senhor e o adorariam, não fosse por temerem as consequências. Satanás gosta de apresentar o alto custo da obediência. Este foi o caso de muitos nos dias de Jesus: “Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga” (João 12. 42).
3) Ele te faz ciente da dificuldade de adorar corretamente. Satanás irá sussurrar: “É difícil orar corretamente, é difícil passar tempo com o Senhor e perseverar até que ele fale com você através de sua Palavra, não vale a pena o esforço de ir à igreja e ser acolhedor e simpático e se envolver com outros cristãos”. Tudo o que Deus lhe disser para fazer, Satanás apresentará como um grande fardo ou como algo que você faz mal, e desta forma irá afastá-lo.

4) Ele te leva a entender erroneamente as implicações do evangelho. Cristo fez tudo por você e deu tudo que você precisa em sua morte e ressurreição. Não há nada para você fazer, apenas se alegrar em Cristo e servi-lo pela alegria da salvação. Mas Satanás vai levar você a fazer inferências erradas do que Cristo fez, incentivando, por exemplo, a acreditar que Cristo libertou-o da necessidade ou do desejo de passar tempo com ele ou de se reunir com outros cristãos. Ele permitirá que você veja o evangelho, mas vai fazer todo o possível para que você entenda tudo errado.

5) Ele mostra como muitos daqueles que seguem a Cristo com obediência são pobres e desprezados. Satanás vai garantir que você veja que aqueles que estão mais interessados na adoração a Deus são os mais pobres e mais desprezados de todos. Você pode ver ecos de João 7 nisso: “Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Será que também vós fostes enganados? Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus? Quanto a esta plebe que nada sabe da lei, é maldita”.

6) Ele mostra que a maioria das pessoas no mundo, juntamente com os grandes e poderosos do mundo, não adorarão o Senhor. Satanás vai perguntar: “Você não vê que o grande, o rico, o senhor, a elite intelectual, o sábio, o mais honrado e a enorme maioria das pessoas não se preocupam com a adoração ao Senhor? Seria muito melhor se você fosse como eles. Afinal, por que você acha que você, de todas as pessoas, entendeu corretamente?” Para ter sucesso aqui, ele vai intencionalmente chamar a sua atenção para longe de Êxodo 23.2 e muitas passagens semelhantes: “Não seguirás a multidão para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direito”.

7) Ele enche sua mente com pensamentos sem importância e o distrai enquanto você está tentando adorar. Ele aflige-o com tanta distração e futilidade que você está tentado a dizer: “Eu não tenho vontade de ouvir o Senhor em sua Palavra, nenhuma vontade de falar com ele em oração e nenhuma vontade de passar mais tempo com outros cristãos nos cultos”. Ele minimiza qualquer ideia de adoração pelo simples peso das preocupações menores.

8) Ele o encoraja a ter conforto em exercícios passadas de seus deveres religiosos e, dessa forma, o convence a parar de tentar. Ele te lembra que, no passado, você leu muito e orou muito e passou muito tempo em adoração. E, tendo-lhe lembrado, ele o convence que você ganhou o direito de se acomodar por um tempo. “Você já sabe disso. Você já fez isso. Você já orou por isso. Você já esteve em melhores cultos que esse”. E no meio de tudo isso, ele o inclina a tirar férias de adorar.

Créditos 
| Autor: Tim Challies | | Tradutor: Josie Lima |

As Crianças e a Bíblia


Desde os mais antigos Deus, se preocupou com o ensino bíblico para a criança. A primeira prova disso é que Ele teve o cuidado de organizar uma instituição educacional que se responsabilizasse pelo ensino, desde a mais tenra idade do indivíduo " o lar ou a família.

Compreende-se que o plano fundamental de Deus concernente à educação do seu povo deveria iniciar no lar. O temor do Senhor, a guarda dos estatutos e mandamentos, deveriam ser passados de pais para filhos, de geração em geração, a fim de que o conhecimento de Deus fosse uma constante entre o povo.

A criança ocupava lugar importante no seio da família israelense (Sl 127.3 e 128.1-3). Sua educação nos preceitos bíblicos era prioridade. Cabia aos pais o zelo pela instrução dos filhos que, por ordem divina, deveria ser constante e diligente (Dt 4.9-10;6.1-7 e11.18-19).

Está claro nas Escrituras que, de acordo com a vontade divina, os mandamentos do Senhor seriam ensinados em todos os momentos (andando, falando assentados em casa, à mesa, pelos caminhos, de dia e à noite, quando a família se reunia). À criança era concedida a oportunidade de fazer perguntas (Ex 12.26-27; Gn 22.7-8), o que tornava o ensino eficaz e mais interessante.

Mais tarde, além do lar, as crianças também aprendiam com os sacerdotes e profetas. Algumas delas eram dedicadas a Deus e entregues ao sacerdotes para educá-las. Um desses casos é o de Samuel, que foi entregue ao sacerdote Eli ainda bem novinho (1Sm 1.20-28). O profeta também era uma figura importante na educação nacional. Muitos jovens eram enviados às escolas de profetas a fim de estudarem as Escrituras e se prepararem para substituir seus antecessores (1Sm 10.10;19.19; 2Rs 2.5 e4.38).

Propósito
Deus preparou um plano de reconciliação para a humanidade perdida e distanciada do seu Criador. Havia, portanto, necessidade de transmitir à humanidade a mensagem de perdão, de fé e esperança, bem como os preceitos e normas para uma vida de comunhão com o Senhor.

Para isso, Deus separou Israel, um povo especial, para que o mesmo transmitisse aos outros povos o propósito divino. Era fundamental que as gerações tomassem conhecimento dos fatos acontecidos no passado, para serem enriquecidos no presente e não serem esquecidos no futuro.

A transmissão da herança histórica era assunto que deveria ser ensinado à criança até que ela alcançasse maturidade e, conseqüentemente, condições de transmitir à geração seguinte. Além da história do povo, a idéia do conhecimento de Deus, a adoração e obediência ao Criador, o reconhecimento pelos seus feitos, todos esses aspectos eram pontos fundamentais na educação da criança israelita. Graças a tais cuidados por parte de Deus é que o conhecimento do Todo-Poderoso chegou até os nossos dias.

Crianças educadas, homens usados por Deus
Podemos citar alguns exemplos relacionados ao assunto:

 

Adão
Entendemos pelas Escrituras que Adão ensinou aos seus filhos quando eles se propuseram a oferecer suas ofertas a Deus (Gn 4.3-4).

Abraão
É certo que Abraão transmitiu os ensinamentos bíblicos a seu filho Isaque ainda pequeno. A prova disso é que o jovem conhecia todo o ritual do sacrifício, e quando seguia para o monte Moriá com seu pai, sentiu falta do cordeiro para o holocausto (Gn 22.7).

A educação de Moisés
Ele era o legislador de Israel, foi educado em toda a ciência do Egito como filho de Faraó (Ex 2.10 e At 7.22). No entanto, sua meninice teve a influência dos ensinamentos de sua própria mãe hebréia (Ex 2.8-9), que não descuidou de ensinar-lhe os princípios divinos. Isso lhe serviu de base para não se contaminar com a idolatria e guardar, no coração, o temor do Senhor e a fé em um único Deus, criador de todas as coisas.

O cuidado de Loide e Eunice
Mesmo tendo um pai grego que certamente lhe ensinava acerca da mitologia e da filosofia da época, Timóteo recebeu também de sua avó e de sua mãe ensinamentos das Escrituras (2Tm 1.5 e3.14-15), desde a sua meninice. Tais fundamentos foram a base de sua fé e conduta, o que o tornou grande evangelista ainda bem jovem.

Através dos tempos
Os ensinos do Antigo Testamento tiveram ressonância através dos tempos e a preocupação em transmitir as verdades bíblicas às crianças foi um dos pontos observados nas sinagogas até mesmo no tempo do cativeiro.

Jesus nunca excluiu as crianças das multidões que vinham a ele ouvir os seus ensinamentos (Mt 14.21). Ele repreendeu seus discípulos quando pretendiam excluir as crianças do seu convívio (Mc 10.13-14).

A continuidade do ensino
Lendo as cartas do apóstolo Paulo, entendemos que o ensino sempre foi assunto de relevância na Igreja (Rm 12.7; Cl 1.28; 2Tm 2.2 e3.14-15) e no lar.

Através dos tempos, a Igreja passou por muitas provações, perseguições e até mesmo profundas mudanças. Todavia, Deus sempre continuou preocupado com a questão da transmissão dos seus preceitos e mandamentos.

Na Reforma
Através da História, constatamos que Deus sempre levantou homens preocupados e interessados na educação. Martinho Lutero, o ilustre reformador protestante, por exemplo, empenhou-se em promover a educação concentrada no lar, como registra o Antigo Testamento. Reconhecia, no entanto, que as autoridades do Estado também deveriam desenvolver programas educacionais para as crianças tomando para si a responsabilidade de ajudar os pais na educação dos filhos. Ele sugeria um currículo que desse ênfase aos estudos bíblicos e à música (para isso, a Bíblia deveria ser traduzida para o vernáculo, proporcionando a facilidade da leitura da mesma), ao lado de outras disciplinas.

Outro nome é João Calvino, fundador da Academia de Genebra, onde se ensinava a crianças e adultos. Ele teve a grande preocupação de convocar a igreja para retornar à tarefa de ensinar às crianças nos moldes do Antigo Testamento.

Os colonizadores
Da mesma forma como os hebreus nos tempos antigos, os colonizadores nos séculos passados, quando vieram da Europa para habitar na América, não faziam distinção entre educação religiosa e educação secular.

Quase todas as famílias, senão todas, eram protestantes. Vieram para o Novo Mundo fugindo das perseguições religiosas, em busca de liberdade para exercitar a fé em Jesus. A principal razão para ensinar a seus filhos a ler era para que pudessem ler a Bíblia. Assim, procuravam transmitir de modo simples, mas convincente, um patrimônio moral e espiritual e um viver de acordo com os ditames bíblicos.

Cada família tinha o cuidado de realizar o culto doméstico. Os pais chegaram até a ser obrigados por lei a ensinarem os preceitos divinos aos seus filhos.


Surgimento das escolas
Caso os pais não cumprissem seu dever de ensinar, a comunidade se responsabilizava por transmitir um ensino mais adequado e eficaz. Assim foram surgindo as primeiras escolas para complementação do ensino no lar. Aos mais ricos era concedido o privilégio de contratarem pessoas para irem à casa ensinar as crianças.

Atualidade
É fato incontestável que os judeus sempre premiavam pela educação de seus filhos. Eles consideravam a educação tão importante quanto a oração. Esse zelo pelo saber originou-se do preceito bíblico registrado em Deuteronômio 11.19. Ainda hoje se pode observar o cuidado e preocupação em transmitirem aos seus filhos a Lei do Senhor e os preceitos de Jeová. Consideram a educação da criança prioritária.

Somos também o povo escolhido de Deus (Hb 8.10 e Tt 2.14). Assim, a educação cristã está também embasada nos mesmos princípios e ditames expostos nas Escrituras.

A Igreja de Cristo tem como objetivo primordial a salvação do homem e o seu preparo para viver Jesus eternamente. A educação é o agente de mudança.

Para isso, a Igreja se propõe a ensinar a Palavra de Deus de modo sistemático, prático e progressivo, alcançando pessoas de todas as idades, principalmente as crianças. A instituição educacional da igreja é a Escola Dominical. O ensino bíblico, ou melhor, a educação cristã deve ser compreendida como uma tarefa que não se limita apenas a algumas horas de estudo aos domingos na ED. Mas, como um processo, um contínuo aprendizado de crenças e valores, de hábitos, atitudes, maneiras de sentir e de agir de acordo com o querer de Deus.

Cada cristão deve tornar-se uma pessoa zelosa, praticando boas obras com o objetivo de melhor servir a Jesus e ser capaz de influenciar na vida da comunidade, da sociedade em que está inserido. Nessa tarefa cabe aos pais a responsabilidade maior.

Dificuldades atuais
A sociedade atravessa um período de profundas mudanças. Em conseqüência, os lares são abalados de forma preocupante, o que traz sérios problemas no que se refere à educação do indivíduo.

De um lado está a necessidade da busca de meios de sobrevivência colaborando para que as mães também deixem o lar e se dediquem a algum trabalho para ajudar a sustentar a economia da família. De outro, as mulheres que "vestindo a roupagem" do desejo da realização pessoal e da procura de um "espaço" na sociedade, fogem das suas responsabilidades de esposa e mãe. E ainda levando-se em consideração os desmandos dos pais, as brigas, as ocupações extras, a separação dos cônjuges, que no final chegam ao divórcio na maioria das vezes.

Todos esses acontecimentos na vida familiar levam a criança ao abandono, à falta de orientação, a necessidade de alguém para  identificar-se, de ajuda para resolver seus problemas.

Falta a presença dos pais para incentivá-la a crescer, a desenvolver-se, quer elogiando-a ou repreendendo-a, conforme a situação. Determinando e cobrando tarefas. Ensinando-a a respeitar limites, a ser útil, a participar do grupo familiar. Dando-lhe oportunidade de partilhar das alegrias e das dificuldades do dia-a-dia. Ensinando-a a fazer escolhas e a tomar decisões. Caminhando junto a ela, apontando-lhe o caminho (Pv 22.6). Orientando-a a lidar com seus próprios sentimentos.

São os pais e, principalmente a mãe, as pessoas responsáveis para "descortinar" conhecimentos. É a qualidade do mesmo que determinará seus resultados. Sem dúvida, os ensinamentos bíblicos oferecidos ao indivíduo desde a sua infância é que nortearão sua vida de modo eficaz tornando-o um cidadão honrado. Capacitando-o a colaborar para o bem estar da sociedade e da nação. E, acima de tudo, fazendo-o um futuro cidadão dos céus.

Autor: Albertina Malafaia

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PRINCESAS GUERREIRAS

Com quem se parece uma princesa guerreira? Pense em Joana d' Are. Pense em Madre Teresa. Pense em Ester. Pense em Maria de Betânia. Pense em Arwen. Pense em Éowyn. Pense em Débora. Pense em Maria, mãe de Jesus. Mulheres que foram sábias, astutas, fortes, for­mosas, corajosas, vitoriosas e muito presentes.
Acabo de voltar de um retiro para mulheres no qual Deus se manifestou por elas. Foi impressionantemente lindo. Minha amiga Susie estava lá e me contou a seguinte história sobre como Jesus veio até ela e duas de suas companheiras de quarto de uma só vez e as ensinou a assumir sua posição contra o inimigo.
A sessão noturna era sobre o tema "Curando a ferida" e havia sido cedida às mulheres uma hora de pacto de silêncio para que pu­dessem ouvir Deus. Elas estavam pedindo para Deus revelar as men­tiras debaixo das quais vinham vivendo, as sentenças com as quais haviam concordado e os votos que, por consequência, haviam feito. Oramos pedindo a graça e a coragem de Deus para elas, para que renunciassem às mentiras, por mais certas que parecessem, para que convidassem Deus a curar seu coração ferido e para que falassem a verdade. As mulheres estavam tomando notas, orando, chorando, buscando á Deus e o convidando os lugares profundo de sue coração para revelá-los e curá-los.
Susie voltou para seu quarto para fazer suas anotações, como fizeram. Fizeram duas de suas companheiras cie quarto .. ; pnmeira  meI:"­ra do inimigo na qual ela percebeu que haÜa acreditado e com a qual havia convivido durante toda a sua vida era: "Não fale nada Não fale nada. Não fale nada." Sem que ela soubesse, uma de suas companheiras de quarto estava escrevendo em seu diário a principal mentira sob a qual vinha vivendo: "Você não tem nada de valor para oferecer. Não ofereça nada. Não ofereça nada. Não ofereça nada." A outra companheira estava escrevendo sobre a mentira com a qual havia convivido e na qual havia acreditado: "Ninguém estará ao seu lado. Você é problemática demais. Não peça nada. Não peça nada. Não peça nada" .


Foi então que a "Não peça nada" começou a ter um sério ata­que de asma, e a "Não peça nada" não tem asma. Nunca havia tido asma. Os filhos de Susie têm sérios ataques de asma; ela já havia ido com eles inúmeras vezes ao pronto-socorro. De imediato, Susie re­conheceu de que se tratava o ataque. Mas estava cumprindo o pacto de silêncio. Ela não deveria falar. Sua mentira estava gritando para ela: "Não fale nada!" , mas ela se arriscou a perguntar para a mulher que estava sufocada e respirava com dificuldade: "Você está bem?" A mulher, em uma luta para respirar, despachou Susie dizendo: "Es­tou bem", ao mesmo tempo em que ouvia: "Não peça nada! Não peça nada! Não peça nada!"

A "Não ofereça nada" estava observando, ouvindo e perce­bendo que sua companheira de quarto estava com problemas, mas ficou paralisada, acreditando que nada tinha a oferecer. Ela estava ouvindo:  "Não ofereça nada; não ofereça nada; NÃO ofereça nada!" As três continuaram assim por alguns minutos críticos. "Não fale nada", "Não ofereça nada" e "Não peça nada", um triângulo de morte, até que Susie viu que sua companheira de quarto estava fi­cando roxa, tentando desesperadamente respirar e em uma terrível necessidade. Susie agarrou a " Não ofereça nada " e disse " Preciso de sua ajuda!"

Mentiras, ódio e assassinato. Satanás e os anjos caídos, agora demônios, foram expulsos, mas não estão acorrentados. Ainda não. Agora, "o Diabo, o inimigo de vocês,  anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar" (1 Pedro 5:8). E ele devora. Ele ataca, mutila, rouba, mata e destrói em todo o lugar que puder fazê­10, e o ímpeto de sua malícia cai sobre os que levam a imagem de Deus. Sobre você e sobre mim. Sobre a Amada. Satanás é um tirano mau e cruel, e um tirano não desistirá a menos que alguém mais forte se coloque diante dele e o exponha tal como ele é. É isso que você tem de fazer porque "aquele que está em [você] é maior do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).


Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vis­tam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres huma­nos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominado­res deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo (Efésios 6: 10-13).

Há uma Oração Diária que John e eu, e nossa equipe minis­terial, fazemos todas as manhãs. É boa, verdadeira e muito útil. Você irá encontrá-Ia no final deste livro. Também é boa para homens e mulheres. Uma querida amiga nos contou certa vez que, enquanto estava orando sobre a armadura de Deus, ela a viu com seus olhos espirituais, e ela era leve e linda. Deus fez de você uma mulher. In­tencionalmente. Talvez seria útil você saber que, ao usar a armadura de Deus, nada é diminuído - nem sua beleza, nem sua feminilida­de, nem seu coração terno, misericordioso e poderoso.

Uma adorável jovem escreveu para mim contando que, as­sim como ela tem muito cuidado para se vestir de manhã, ela tem muito cuidado para vestir a armadura de Deus. Veja a primeira parte de sua oração.

 
PRINCESAS GUERREIRAS

Agora ponho com gratidão a armadura que tu tens provido para mim - cingindo-me com o cinto da verdade; amarran­do tudo o que é vulnerável de minha feminilidade; primeiro, minha necessidade de que alguém vá atrás de mim e lute por mim. Obrigada também por ires atrás de mim e lutares por mim todos os dias.

Também cinjo meu desejo de ser insubstituível em teu plano supremo. Tu tens colocado esse desejo em mim e eu o envolvo com tua verdade, esperando aquilo que tu farás. Dá-me olhos para ver cada dia à luz de tua ação, para viver na grandeza de tua história.
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Cinjo meu desejo para oferecer vida por meio de meus dons, a beleza que tu tens me concedido. Peço-te que continues a revelar e a confirmar o que desejas fazer por meu intermédio e tudo o que me tens dado. Creio que tens me chamado pelo meu nome e tens me dado um amor, uma beleza, um dom para derramar sobre minha família, sobre meus amigos e sobre aqueles que trazes até mim. Que este dia seja uma oferta de amor derramada diante de ti sobre o altar de minha vida.

Permita-nos dizer mais uma vez. Sua vida é uma História de Amor inserida no meio de uma batalha de vida e morte. A beleza, a aventura, a intimidade são as coisas mais verdadeiras. Mas é uma ba­talha para conquistá-Ias e uma batalha para mantê-Ias. Uma batalha por seu próprio coração e uma batalha pelo coração dos que estão à sua volta. "O SENHOR é guerreiro, o seu nome é SENHOR" (Êxodo 15: 3). Jesus luta em seu favor e em favor daqueles que você ama. Ele pede que você se una a ele.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A PAIXÃO REQUER ENFOQUE

Você sabe por que há muitos jovens que se desviam do plano de Deus e até mesmo da vida cristã? Porque eles se dedicam a fazer algo que nada tem a ver com sua paixão. 
CONCENTRE-SE EM UM FOCO Quanto maior é o enfoque, mais intensidade (poder) se produz. Se você reduzir a área de alcance de uma luz e comprimi-la até um determinado ponto, obterá raio laser. Sabia que com esse laser é possível cortar o aço e até médicos o usam em cirurgias? E o que esse laser é? Nada mais do que luz direcionada. Quanto mais a luz é direcionada, mais ela se concentra e sua intensidade aumenta,tornando-a mais forte. Se ao ler este princípio da paixão você ficou pensando "Tudo bem, este princípio da paixão é muito bom, mas eu não tenho paixão!",é muito provável que você não tenha enfoque em sua vida. Quanto mais focado você estiver, mais intensidade (paixão) você terá em relação a algo.
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ESTA É A CHAVE! A chave para a paixão é o enfoque. Quanto mais você se concentrar em algo e focá-lo, mais paixão você terá! Eu lhe garanto! Paixão +Enfoque = Resultados.
 1. A PAIXÃO É UM REQUISITO PARA A LIDERANÇA, NÃO UMA OPÇÃO Vejamos o que a Bíblia diz sobre paixão e liderança: A. JESUS SE COBRIA DE PAIXÃO Vestiu-se de justiça,como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto (Isaías 59: 1 7). A Bíblia diz que Jesus Cristo se vestia com um manto de zelo, ou seja, se cobria com um manto de paixão. Ter paixão é uma decisão. Da mesma forma como decido colocar um paletó e me vestir com ele, também decido vestir-me de zelo e de paixão, como fazia Jesus. Ele decidiu viver apaixonado. A paixão é uma decisão, não um sentimento.

 1. MUITAS VEZES A DIFERENÇA ENTRE O SUCESSO E O FRACASSO É O ÂNIMO (JOSUÉ 1 :6-7,9) Quando Josué ia assumir a condução do povo de Israel, entre todas as instruções de que precisava, Deus lhe deu a mais importante: "Josué,tenha bom ânimo! Apaixone-se". Não se preocupe com os"como?"; Deus nunca teria lhe pedido para se apaixonar se você não pudesse fazer isso. MELHOR É TER BOM ÂNIMO E para provar a veracidade das minhas palavras, quero lhe fazer uma pergunta: "Que teria acontecido se, quando voltasse a Ziclague, Davi tivesse ficado deprimido como os demais homens, e outra pessoa tivesse se levantado para animá-los e dizer-lhes que Deus lhes daria de volta tudo o que havia sido levado?" Esse homem teria sido o novo líder! A liderança e a influência não podem ser conquistadas senão há paixão. Muitas vezes o ânimo éa única coisa que separa o sucesso do fracasso.

1. QUANTO MAIS ALTO FOR O Nível DA LIDERANÇA, MAIS IMPORTANTE É TER UMA ATITUDE DE BOM ÂNIMO Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos (2 Coríntios 4: 1 - NVI). Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar ao luxo de desmaiar ou desanimar; é isso que Paulo nos explica Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar neste versículo. Quanto mais elevado for o nível de liderança que ocupamos, mais importante é manter o bom ânimo.

D. AQUELE QUE ESTÁ NO COMANDO PRECISA LIDERAR COM ZELO ... se é dar ânimo,que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria (Romanos 1 2: 8 - NVI) . Trabalhem com entusiasmo e não sejam preguiçosos. Sirvam ao Senhor com o coração cheio de fervor (apaixonado) (Romanos 1 2: 11 - BLH) . Muitas coisas irão acontecer em sua vida, e talvez você não entenda algumas delas e não saiba o que fazer. Mas lhe garanto que é possível aprender lidar com seu próprio coração para não permitir que você se desanime. Você pode vencer todas as coisas! Ajuste o foco.
 Cris Monteiro

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Somos adotados na família de Deus


A igreja é o povo chamado por Deus das trevas para a luz, da escravidão para a liberdade, do pecado para a santidade, da perdição para a salvação. O homem natural está longe de Deus, é rebelde contra Deus, e está morto em seus delitos e pecados. Ninguém vem a Deus por si mesmo. Ninguém pode vir a Cristo se o Pai não o trouxer. É Deus quem opera no homem tanto o querer quanto o realizar. É Deus quem tira a viseira dos seus olhos e o tampão dos seus ouvidos. É Deus quem abre o coração e dá o arrependimento para a vida. É Deus quem dá a fé salvadora e justifica o pecador.
A igreja é o povo chamado do mundo para um relacionamento particular com Deus. Somos adotados na família de Deus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Fomos chamados para um lugar de vida e não para as sombras da morte. Fomos chamados para vivermos de forma abundante e superlativa e não para nos apresentarmos no palco do mundo com um arremedo de vida. Fomos chamados para a liberdade em Cristo e não para colocarmos novamente nosso pescoço no jugo da escravidão.

A igreja é um lugar de vida, e nós podemos usufruir essa vida abundante, por três razões:
Em primeiro lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o passado têm convicção de que seus pecados foram perdoados. Todo aquele que pela fé veio a Cristo, e o recebeu como Salvador, foi justificado e não pesa mais sobre ele nenhuma condenação. Com respeito à justificação foi liberto da condenação do pecado. Seus pecados foram cancelados. Sua dívida foi paga. A lei foi plenamente cumprida e as demandas da justiça satisfeitas. Quem está em Cristo é nova criatura. Recebe um novo coração, uma nova mente, uma nova vida, uma nova família, uma nova pátria. Nosso passado foi passado a limpo e fomos lavados no sangue de Jesus e, agora, temos uma nova vida, sem as peias da culpa.
 Em segundo lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o presente têm convicção de que podem viver estribados no poder de Deus. Aquele que está em Cristo não está mais debaixo do poder do pecado. Não é mais escravo do pecado. O poder que opera nele não é mais o poder da morte, mas o poder da ressurreição. Nele habita plenamente a palavra de Cristo. Ele foi feito templo do Espírito Santo. Cristo habita em seu coração pela fé. Ele morreu para o pecado e, agora, está vivo para Deus. A suprema grandeza do poder de Deus está à sua disposição para viver vitoriosamente, pois com respeito à santificação foi liberto do poder do pecado.
Em terceiro lugar, porque aqueles que estão em Cristo ao olharem para o futuro têm
convicção de que caminham para a glória. O nosso futuro já está determinado. E determinado não por um destino cego, mas pelo Deus onipotente. Aqueles que Deus conheceu, predestinou, chamou e justificou, a esses Deus também glorificou. Nossa glorificação é um fato futuro, mas na mente de Deus e nos decretos de Deus já está consumado. Não caminhamos para um ocaso lúgubre, mas para a eternidade bendita. Não marchamos para um túmulo gelado, mas para a ressurreição gloriosa. 
Não nos assombramos diante de um futuro incerto, mas gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. Receberemos um corpo semelhante ao corpo da glória de Cristo. Viveremos e reinaremos com Cristo por toda a eternidade. Deus, então, enxugará dos nossos olhos toda a lágrima, porque com respeito à glorificação seremos libertos da presença do pecado.