domingo, 5 de janeiro de 2014

LEVANDO AS CARGAS UNS DOS OUTROS


Gálatas 6:2
Você já carregou uma sacola bem pesada alguma vez? Quando um braço vai se cansando o jeito é "trocar de mão". E quando os dois braços se cansam? Bom, aí a gente coloca a sacola num ombro, no outro ombro, nas costas e assim por diante, até o fim do caminho. Assim também acontece com a comunidade cristã, onde todos são membros de um mesmo corpo, o “Corpo de Cristo”, e todos nós somos chamados a "levar as cargas uns dos outros", pois aquilo que afeta um membro, afeta a todos       “De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (I Co 12:26).

Levar a carga de um irmão é mais do que entender o seu problema, compadecer-se da sua situação ou interceder em favor dele. Levar a carga é envolver-se na questão, em meio à dificuldade ou circunstância desagradável que lhe vem afligindo, como se aquilo estivesse acontecendo conosco; fazendo um grande esforço para aliviar o seu sofrimento.

I.                   A Lei de Cristo
"Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo" (GI 6:2)

Qual é a "lei de Cristo "? A lei de Cristo é a "lei do amor". Um amor como o de Cristo, que foi capaz de assumir o nosso "problema" e levar (na cruz) o nosso “fardo” (Ef 5:2). Desta forma, quando demonstramos amor uns pelos outros a ponto de nos ajudarmos mutuamente, cumprimos a lei de Cristo – “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” ( Jo 13:35), e ainda "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos" (I Jo 3: 16). Aliás, o amor
é o cumprimento de todas as exigências morais da lei.
Você ama ao Senhor Jesus? Então cumpra o Seu mandamento e se disponha a ajudar irmãos que precisam de você.

Mas, essa "lei" é para quem? Essa "lei" é para aqueles que fazem parte da família de Deus "Agora vocês são cidadãos que pertencem ao povo de Deus e são membros da família dele" (Ef 2: 19 ­NTLH). E como somos membros uns dos outros, somos também responsáveis uns pelos outros. Uma das razões que levaram Caim a um pecado tão horrendo foi negar sua responsabilidade para com seu irmão - "Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?" (Gn 4:9). Sim, cada um é responsável pelos outros e tem o dever de dividir as cargas, consolar, ensinar, perdoar os tropeços e ajudá-los a se levantar.

• Você conhece alguém que precise do seu apoio? Você conhece alguém cuja carga tem sido pesada demais e, com sua ajuda poderia facilmente suportar?

É bom lembrarmos que se hoje é você que ajuda alguém; amanhã poderá ser a sua vez de pedir ajuda ou desejar que alguém o ajude. A fé em Cristo não nos isenta de passarmos por problemas, mas, pelo menos, podemos contar como certo de que Deus estará sempre ao nosso lado nas horas difíceis. Ele vem a nós pela mensagem que nos conforta, pelo Espírito que nos assiste e até por meios sobrenaturais. Mas Ele também vem a nós, nas horas difíceis, através de outros cristãos que, por amor a Cristo fazem tudo para diminuir a nossa angústia e enxugar as nossas lágrimas, levando sobre eles mesmos parte de nossas cargas.

II. A Carga Alheia
"Leva; as cargas uns dos outros e, assim,
cumprireis a lei de Cristo" (GI 6:2)
Que carga é essa que devo dividir com meu irmão? É a mesma carga que às vezes preciso de ajuda para suportar.
 1.                  Aflições físicas
Pode ser que, em algum momento venhamos a enfrentar enfermidades tais que desestabilizem a nossa fé ou nossa vontade de viver. Dependendo do lugar ou do momento, pode ser que a nossa carga venha na forma de uma tragédia, de uma violência, de uma falência ou de uma situação nunca antes pensada. Portanto, essa é a carga que devo dividir com meu irmão - "Vinde, benditos de meu Pai! Entra; na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes" (Mt 25:34-35).

2.                  Aflições espirituais
As lutas, os temores, os dissabores, a perplexidade que a vida nos reserva, muitas vezes afligem nossa alma, nossa mente e nossas emoções, de maneira que todos nós precisamos de quem nos ajude a suportar (2 Co 4:8; 7:5-6).

3.                  Necessidades financeiras
Só quem passa por isso é que sabe o quanto é duro perder o emprego e não ter como saldar os compromissos. São momentos circunstanciais, às vezes passageiros, mas que precisam de um socorro emergencial para que o fardo não se torne demasiadamente pesado.

4.                  Fraquezas e temores
Dependendo de nossa formação, nossa experiência ou nossa personalidade, a probabilidade de tropeçar aumenta ainda mais. Como é bom poder contar com um amigo de confiança nessas horas; alguém que nos estimule, nos exorte, nos oriente e nos conforte, alguém que alivie a nossa carga – “Aceitem entre vocês quem é fraco na fé sem criticar as opiniões dessa pessoa”(Rm 14: 1).
5.                  Esgotamento emocional
Não é fácil sentir-se solitário, por não ter família por perto, não ter amigos, não ter uma pessoa amada com quem compartilhar a vida. O isolamento, a saudade, o luto e coisas assim só podem ser suportadas com um abraço amigo (Fp 2:25-26).

"Como é que podemos ajudar os outros se nem mesmo conseguimos resolver nossos próprios problemas? Onde é que obteremos forças para ajudar os outros?" Bem, se os seus problemas são muito pesados, faça o que Jesus mandou: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" (Mt 11 :29-30). Siga o conselho de Pedro: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (I Pe 5: 7). Aí, então teremos forças de sobra para ajudar os outros.

III -  A Parte que me Cabe
"Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo" (GI6:2)

A parte que nos cabe nesse mandamento é tudo aquilo que estiver ao nosso alcance - "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado" (I Pe 4: 11). Mas, ao fazermos a nossa parte, devemos nos lembrar de algumas verdades que acompanham este mandamento.
1.                  Todos nós temos algum tipo de "carga" para carregar; algumas provocadas por nós mesmos; outras, alheias a nossa vontade. Essa afirmação não é um exagero e muito menos um motivo de vergonha (I Jo 1:8).

2.                  Deus nunca quis que um filho Seu tivesse de levar sozinho a sua carga; por isso é que Ele criou o Corpo, com diversos membros para se ajudarem mutuamente. Desta forma, quando nos sentirmos sobrecarregados devemos comunicar este fato uns aos outros.

3.                  Uma vez sabendo que o irmão está com uma carga, o cristão tem a obrigação de assumir uma parte da responsabilidade pela mesma, porque somos responsáveis uns pelos outros.
4.                   O fato de levarmos as cargas do irmão é um indício de estarmos "andando no Espírito". Por outro lado, o cristão que faz vista grossa para os problemas do irmão, acaba revelando sua carnal idade.

Conclusão:
Levando as cargas uns dos outros contribuímos para o bem-estar individual e coletivo do Corpo de Cristo. Quando um membro sofre, todos sofrem; quando um é ajudado, todos sentem o benefício. O ministério é um grande testemunho do amor que Jesus Cristo nos deixou.

João disse: "Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações" (I Jo 3: 18 - NTLH).

• Como você tem interagido com seus irmãos quando passam por problemas? Tem agradado ao Senhor, cumprindo a ordem de levar a carga daquele que precisa de ajuda? Quando você ajuda alguém, na verdade está ajudando a si próprio, atraindo bênçãos do Senhor para sua vida!

sábado, 4 de janeiro de 2014

Os três 3 S


Referência: Tiago 1.5-18


1)  Salvação;
2)  Santificação;
3)  Serviço.
1. Tiago escreve esta carta para ajudar os crentes dispersos a vencerem as provações a que estavam expostos, buscando ao mesmo tempo, o alvo da maturidade cristã.
2. Ele ensinou nos versos 2-4 que as provas são compatíveis com a fé cristã, são variadas, passageiras e pedagógicas.
3. Agora, Tiago vai nos mostrar como viver com sabedoria neste mundo, no meio dessas provas.
I. COMO LIDAR DE FORMA SÁBIA COM AS PROVAÇÕES – V. 5-12
O alvo de Deus em nossa vida é a maturidade cristã (1:2-4,12; Rm 8:29; Cl 1:28). À medida que somos provados, precisamos pedir a Deus para nos mostrar o que ele está fazendo (1:5). Deus nos prova para nos fazer desmamar de atitudes infantis.
Para alcançar esse alvo da maturidade, Deus faz três coisas (Ef 2:8-10):
1) Há uma obra que Deus realiza por nós – Salvação;
2) Há uma obra que Deus realiza em nós – Santificação;
3) Há uma obra que Deus realiza através de nós – Serviço.
Exemplos: Deus trabalhou 25 anos na vida de Abraão antes de lhe dar o filho da promessa. Deus trabalhou 13 anos na vida de José antes de colocá-lo no trono. Deus trabalhou 80 anos na vida de Moisés antes de usá-lo como líder do seu povo. Jesus trabalhou 3 anos na vida dos apóstolos antes de enviá-los ao mundo. O alvo de Cristo é que a igreja faça discípulos (Mt 28:19).
1. Quando somos provados precisamos pedir Sabedoria – v. 5-8
Quando estamos sendo provados, precisamos de discernimento, precisamos de sabedoria (1:5; 3:13-18). O que é sabedoria? É mais que conhecimento. Sabedoria é o uso correto do conhecimento. Conhecimento é conhecer a Bíblia bem. Sabedoria é usar a Bíblia bem. Sabedoria é olhar para a vida com os olhos de Deus. O sábio busca maturidade e não prazer. Há pessoas cultas e tolas. Há pessoas que têm erudição, mas nãosabem viver a vida nem fazer escolhas certas.

Quando estamos sendo provados, precisamos de sabedoria para não disperdiçarmos as oportunidades que Deus está nos dando para chegarmos à maturidade. Sabedoria nos ajuda a entender como usar as provas para o nosso bem e a glória de Deus. Exemplo: O testemunho de Paulo (Fp 1:12).

Oremos para que nesse ano de 2014 DEUS nos dê sabedoria para que possamos ganhar vidas e ter paciência.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O Ano Que Começa

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).
O ano velho terminando, o ano novo começando, vamos nos perguntar: Como deverá ser minha vida com Deus neste novo ano? Quais serão minhas prioridades? O que o Senhor espera de mim? Para acharmos as respostas, voltemos ao Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (vv.1-2).
– O Salmo 100 não começa dizendo apenas “Celebrai ao Senhor”, mas: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”.
– Ele não diz apenas “Servi ao Senhor”, mas: “Servi ao Senhor com alegria”.
– Não está escrito somente “apresentai-vos diante dele”, mas:
                                     “apresentai-vos diante dele com cântico”. 

Neste momento, tomemos a decisão de crescer na gratidão ao Senhor, ganhando almas para Jesus. Não vamos apenas servi-lO neste novo ano, mas servir a Ele com alegria. Além disso, não nos apresentemos simplesmente diante dEle, mas cheguemos à Sua presença “com cântico”.
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”
Chama a atenção quantas vezes somos conclamados na Bíblia a louvar e adorar ao Senhor. A Escritura deixa bem claro quem deve louvar e adorá-lO, quem deve celebrar com júbilo ao Senhor:
– Seus santos: 
“Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Sl 30.4). 

– Israel : “Casa de Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; casa de Levi, bendizei ao Senhor; vós que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor” (Sl 135.19-20).
– Os gentios: “Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1).
Até os céus, a terra e os montes devem exaltá-lO: “Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). No mesmo versículo encontramos a razão de todo esse júbilo: “porque o Senhor consolou o seu povo e dos aflitos se compadece.” A Bíblia fala de mais razões para louvar a Deus, por exemplo: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135.3). Ou: “Exaltado seja o Deus da minha salvação” (Sl 18.46). “Por causa da sua misericórdia... Por isso te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” (Rm 15.9). Ou pensemos nas tantas vezes em que Sua bondade infinita é louvada e exaltada em cânticos: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; etc.). 

“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). 

 Inúmeras pessoas, inclusive muitos cristãos, infelizmente, esquecem de louvar e agradecer, de celebrar com júbilo ao Senhor! Mas o louvor a Deus não deve ser expresso apenas através de palavras. O próprio Senhor Jesus exorta os crentes a viverem uma vida santificada para que os outros, aqueles que nos observam, possam louvar ao Senhor: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). E Pedro escreve em sua primeira epístola: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Se a nossa vida for um testemunho autêntico do poder renovador de Deus, então outros serão levados a entoar conosco o louvor a Deus. Vamos juntos, neste ano que começa, fazer com que o louvor ao Senhor ecoe de nossas vidas de maneira renovada! Se vivermos de acordo com nossa elevada vocação, coisas grandiosas acontecerão! 

“Servi ao Senhor com alegria!” 

Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. “Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.
Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!
Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.
Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”! 

“Apresentai-vos diante dele com cântico” 

Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. “Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.
Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!
Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.
Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”!
“Apresentai-vos diante dele com cântico” 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A AÇÃO MAIS DOCE DA BIBLIA


COLOSSENSES 3:12-13
A convivência humana é quase impossível sem o uso do perdão".
(autor desconhecido)

Leia esta história. "Uma jovem de 17 anos apareceu em um programa de televisão para falar, diante do público, com um homem que 4 anos antes a havia espancado a ponto dela ficar irreconhecível, deixando-a quase morta. Ela havia sofrido 17 cirurgias e uma completa reconstrução facial. Ela disse ao homem: eu não o odeio. O que você me fez foi horrível, mas aprendi a perdoar. Tive de fazer isso para sobreviver."

Por que não é comum ouvirmos relatos como estes? Por que será tão difícil perdoar? Pelo fato de que o perdão exige renúncia de nosso senso de justiça. Dar a outra face (Lc 6:29), caminhar mais uma milha (Mt 5:41), são verdades que dificilmente vivenciamos, principalmente se quem nos ofendeu foi alguém que muito estimamos, como um(a) amigo(a), namorado(a), ou cônjuge. Aí perdoar torna-se mais difícil. Dizemos que até podemos perdoar, mas retornar à mesma amizade, confiança e relacionamento de antes, jamais.

A falta de perdão traz separação, afeta o corpo de Cristo, destrói lares e amizades. Muitas vezes preferimos guardar rancores e deixar que eles cresçam dentro de nós como tumores, em vez de liberarmos o perdão.

A palavra de Deus nos orienta claramente sobre este assunto. Somos ordenados a perdoar (Mc 11 :25), e quando não o fazemos, estamos pecando e precisando de perdão. Sendo o perdão algo tão difícil de ser colocado em prática, entretanto necessário, vamos entendê-lo melhor.


O QUE NÃO É PERDOAR 
(Equívocos sobre o perdão)
Queridos, você já deve ter ouvido aquela frase: "Quem perdoa, esquece", e tantas outras que nos fazem sentir fracassados. Vamos, então, definir o que não é perdão, para que estes equívocos sejam esclarecidos.

I. Perdoar não é esquecer
Como seria bom se fossemos como um computador, com uma tecla "delete", onde ao apertá-la tudo estaria apagado, esquecido da nossa mente. Perdoar não é esquecer, pois nem sempre é fácil esquecer. Isso seria cometer violência contra nossas faculdades racionais. Se de fato perdoamos, aquela lembrança não nos fará mal; com desejos de vingança, ira, ressentimentos ou rancores. Esquecimento não é perdão!

2. Perdoar não é fingir
Perdoar não é fingir ou fazer de conta que a ofensa não importou realmente. Importou, sim, e não adianta fingirmos o contrário! Ela é real, verdadeira, foi conosco, doeu, mas quando perdoamos a ofensa já não controla nossos comportamentos e aí estaremos livres de qualquer peso. Fingimento nunca foi perdão!

3. Perdoar não é uma questão de vontade ou sentimento
Perdoar é uma questão de obediência. É praticar aquilo que está expresso na Palavra de Deus. Sem questionar, ou duvidar; apenas obedecer, sabendo que Deus tem sempre o melhor para aqueles que escolhem o caminho do perdão (Lc 17:3-4).
Perdoar não é condicional, mas unilateral Nem sempre a pessoa ofendida apresentará a qualidade de arrependimento que desejamos. Por isso temos que estar preparados para não colocar condições para perdoar (Rm 5:8). Isso não pode ser perdão!

  •  Lembre-se: perdoar não é só "da boca para fora". Tem que ser genuíno - do coração.

O QUE NÃO É PERDOAR
(Verdades sobre o perdão)

Estando claro o que não é perdoar, vamos pensar no que é perdoar.
1. Perdoar é construir uma ponte entre o ofendido e o ofensor
Talvez você já tenha ouvido aquela expressão:
"Desta água eu nunca beberei"! O mesmo acontece com o perdão. Quando me recuso a perdoar, estarei deixando de andar pela ponte que um dia poderei precisar atravessar. Contudo, perdoar significa que a ofensa real, e horrível, não nos separará de nosso ofensor. Construa a ponte chamada perdão! 
Perdoar é oferecer a mesma qualidade de misericórdia que recebemos da parte de Deus (Mt 18:35)

2. O nosso padrão de perdão é o de Cristo. Entretanto, nós nem sonharíamos em perdoar as pessoas que Ele perdoou. Um perdão que foi estendido até mesmo àqueles que O crucificaram. Como é difícil ver a mesma qualidade de misericórdia que recebemos da parte de Deus, sendo oferecida a outras pessoas. Ofereça o genuíno perdão!

3. Perdoar é entender que o poder do amor, que nos mantém unidos, é maior do que o poder da ofensa, que nos tenta separar Quando perdoamos, liberamos nossos ofensores, de forma que eles já não estão presos a nós pelas suas ofensas. E assim poderão voltar a ter comunhão conosco.

4. Perdoar é seguir o exemplo do Mestre Jesus
Ao olhar para a vida do nosso Mestre, vemos que Ele tinha todos os motivos para não perdoar aqueles que O crucificaram. Mas não foi assim que Ele fez. O Seu exemplo de servo foi muito forte. Ele perdoou os que Lhe tinham perseguido, os malfeitores, os caluniadores, os Seus que O rejeitaram, os que O negaram.
• Lembre-se: perdoar é uma demonstração de força, não de fraqueza.


Passos para Perdoar
(Caminhando rumo ao perdão)
Se você deseja colocar em prática o perdão, eis aí algumas sugestões que lhe ajudarão:

1. Tome a iniciativa
Decida perdoar a quem o ofendeu. Será mais fácil se você mantém um bom relacionamento com Deus, pois trará na consciência o quanto Deus lhe perdoou. Não espere que o outro se arrependa; tome a iniciativa, como Jesus que morreu por nós enquanto éramos pecadores (e continuamos a ser, só que agora, pecadores salvos!).

2. Ore pelo seu ofensor e por você
Porque é praticamente impossível guardar rancor de alguém por quem oramos.

3. Desista do direito de reagir e de pagar na mesma moeda
Como já falamos perdoar é mostrar misericórdia. Então abandone o desejo de não esquecer a ofensa e engula o orgulho.

4. Obedeça a ordenança
Perdoe e ponto final. Às vezes achamos que a ofensa foi tão grave que a pessoa não merece ser perdoada. Contudo a Bíblia não nos autoriza ser juízes, mas ordena: perdoe. O que você fez para merecer o perdão de Jesus?

5. Seja longânime
Prossiga perdoando, mesmo depois de muitas ofensas (Mt 18:21-22). Mostre atitude perdoadora e disposição ilimitada de restaurar os relacionamentos.

6. Entenda que você também precisará de perdão
Não importa quão bom você se julga ser, um dia poderá ofender alguém e precisar que ele o perdoe.

Conclusão
Em Cristo todas as barreiras podem ser derrubadas, e na Sua cruz temos o exemplo maior de perdão. Vamos perdoar! Vamos levar a mensagem de perdão! Se a lembrança de uma pessoa ou de um nome nos traz desagrado ou desperta rancor, estendamos-lhe perdão total, incondicional, liberal, voluntário, verbal e constante.

Amados , que sejamos instrumentos de perdão para o mundo.

Meditação diária
Mateus
6:9 –15
Lucas
15:11 – 32
Mateus
18: 23 – 35
Marcos
11:20 – 26
Mateus
18: 21 – 22
Lucas
6: 37 – 38
Lucas
7: 41 – 50
  Em 2014 faça a diferença PERDOE O IMPERDOAVÉL