segunda-feira, 28 de outubro de 2013

As Dores do Abandono



2 Timóteo 4.9-18
Deus faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca" (SI 68.6).

Quem nunca se sentiu solitário ou abandonado ao atravessar um momento de dor e dificuldades? Os amigos e família podem até nos abandonar, mas temos um Deus que jamais nos desampara. Ele não nos deixa só (Is.49.15). As diversidade da vida muitas vezes embarcam nos nossos olhos no impedindo de ver livramento do Senhor. Todavia ele está conosco. Amado a não podemos abandonar nossos irmãos, antes devemos consola-los com o mesmo consolo que recebemos do Senhor.

Veja os pontos abaixo:
I.                   O ABADONO FAMÍLIAR
II.                O ABADONO EM SITUAÇÕES  DIFÍCEIS
III.             O DEUS QUE NÃO ABADONAM

Durante essa postagem trataremos dos efeitos que o abandono ocasiona na vida do servo de Deus. Não é novidade para ninguém, que é justamente nos momentos de angústia e aflição, que o ser humano sente-se esquecido por todos, inclusive pelos mais chegados. Todavia, consola-nos saber que o Senhor nunca abandona os seus filhos. Ele não nos esquece. Aliás, o Pai Celeste conhece cada um de nós pelo nome. Quando o Senhor subiu ao céu, não nos deixou órfãos: enviou-nos o Espírito Santo, para consolar-nos e guiar-nos em todas as coisas (Jo 14.16).

I.                   O ABADONO FAMÍLIAR

1.                  Na doença. Ninguém está imune às doenças, mesmo aqueles que professam servir a Deus (Gn 3.16-19). Por isso, quando enfermos, todos nós precisamos de ajuda e auxílio especializados. Infelizmente, há famílias que, nesses momentos, não suportando o estresse, acabam abandonando o doente à própria sorte, principalmente em se tratando de casos crônicos. Os que agem desta maneira demonstram não possuir ainda o genuíno amor cristão. A pessoa enferma necessita do apoio, do carinho e da dedicação dos seus familiares, para vencer e suportar a enfermidade. Não podemos nos esquecer, ainda, dos casais que se divorciam quando um dos cônjuges adoece. Deus não aprova tal atitude (Mt 19.6).

2.                  No vício. Geralmente é na fase da adolescência que se conhece e se começa a consumir o fumo e o álcool e até drogas ilícitas. Muitos entram no submundo das drogas por carência afetiva, curiosidade ou para ser aceito por um determinado grupo social. A pessoa viciada perde a noção do certo e do errado e, para satisfazer o vício, é capaz de roubar e até matar. Alguns cometem suicídio porque se sentem sozinhos e abandonados por amigos e familiares. Lidar com viciados não é tarefa fácil. Mas é nessa hora que a família precisa fazer se presente e estar unida para ajudá-los a livrarem-se das drogas (1 Tm 5.8).

3.                   Na melhor idade. A terceira idade, também chamada de melhor idade, é composta por aqueles que passaram dos sessenta anos. Em nossa sociedade, os idosos não são prezados, e algumas famílias chegam até a desampará-las. Muitos são colocados em casas de repouso, ou asilos, e lá permanecem sem assistência alguma. As Escrituras relatam que os mais velhos devem ser respeitados e ouvidos pelos mais novos (Js 23.1,2; Lm 5.12,14).O mandamento do Senhor de honrar o pai e a mãe continua válido para os dias atuais (Ef 6.1-3 ).
Quero resaltar que os filhos jamais devem desamparar os pais, pois os mandamentos do Senhor de horar pai e mãe continua válidos para os dias atuais.




I.                   O ABADONO EM SITUAÇÕES  DIFÍCEIS

1.                  No desemprego. No desemprego, a situação financeira complica-se e o padrão de vida sofre drástica queda. Nesse momento é que conhecemos, de fato, nossos verdadeiros amigos (lc 15.11-32). Até os familiares desaparecem, pois temem emprestarmos dinheiro e ouvir-nos as lamúrias. O Senhor Deus, porém, não deixa seus filhos ao desamparo. Ele envia-nos o recurso necessário (SI 37.25).



2.  Da amizade. Todos sonhamos ter uma amizade parecida com a de Davi e Jônatas e com a de Rute e Noemi (1 Sm 18.1; Rt 1.8-18). Uma amizade desinteressada e verdadeiramente cristã. No momento da dor, Noemi encontrou em Rute um forte esteio e Davi descobriu em Jônatas um verdadeiro e leal protetor. Infelizmente, muitas pessoas são abandonadas e traídas por aqueles que pareciam grandes amigos. Até mesmo o apóstolo Paulo sentiu a dor do abandono: "Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado" (2 Tm 4.16). O Senhor, porém, assistiu e fortaleceu o apóstolo. A Palavra de Deus adverte-nos a não abandonar o amigo (Pv 27.10). Sejamos, pois fiéis, leais e amorosos (Pv 17.17).

3.                  Da igreja. A igreja é o local onde o abandonado e solitário deveria encontrar amigos e irmãos (Mc 10.29,30). Infelizmente, há igrejas que se esquecem de seus membros e congregados; não os visitam, não oram por eles e nem Ihes tratam as feridas. O Senhor Jesus, porém, interessa-se por cada uma de suas ovelhas em particular. É chegada a hora de olharmos com mais carinho por aqueles que necessitam de nossos cuidados. Olhemos também pelos missionários que, muitas vezes abandonados, experimentam privações de toda sorte. Somos um só corpo e, como tal, devemos cuidar e zelar uns pelos outros, para que a Igreja de Cristo desfrute perfeita saúde (1 Co 12.12).
O Senhor nunca desampara seus filhos.


I.                   O DEUS QUE NÃO ABADONAM

A)               Na angústia. Elias muito se angustiou, por causa das perseguições que lhe movia Jezabel (1 Rs 18.40; 19.1-3). Temendo por sua vida, o profeta fugiu para o deserto e, ali, desejou profundamente a morte (1 Rs 19.4). Após caminhar quarenta dias e quarentas noites até Horebe, escondeu-se numa caverna (1 Rs 19.8). Ele muito se entristeceu porque achava ser o único crente em todo o Israel. O Senhor, porém, animou-o, revelando-lhe que reservara sete mil servos fiéis, em todo aquele reino, semelhantes a ele (1 Rs 19.14,18). Quantas pessoas não se sentem exatamente assim? O Senhor nunca nos desampara. Nas horas de aflição, sempre faz-se presente (SI 50.1 5).
B)                O amigo. Abraão foi chamado de amigo de Deus (Tg 2.23). Será que podemos ter o mesmo privilégio? Jesus chamou seus discípulos de amigos, quando o esperado era que os tratasse como servos 0015.15). Ele é o amigo fiel; não nos abandona na hora difícil. Na tempestade, livrou os discípulos do naufrágio iminente. Ele multiplicou pães e peixes e ressuscitou seu amigo, Lázaro (Mc 4.35-41; Jo 6.1-15; 11.11). Aleluia!
Ao morrer em nosso lugar, Jesus ofereceu a maior prova de amor e lealdade que um amigo pode dar 00 1 5.1 3). Cristo, o amigo verdadeiro, morreu na cruz do Calvário para que hoje tivéssemos direito à vida eterna. Para você ter esse amigo fiel ao seu lado, basta aceitá-lo como seu salvador pessoal.
C)                A sua Igreja. Dias antes de sua morte, Jesus assegurou aos discípulos que não os deixaria sozinhos, pois haveria de enviar-lhes o Consolador Jo 14.26). Ele não abandona a sua Igreja. A promessa foi cumprida no dia de Pentecostes, quando os discípulos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2). É o Espírito Santo que convence o homem do pecado, guiando-nos em todas as coisas. O Senhor cumpriu a sua Palavra. Por isso, quando o sentimento de abandono e solidão nos sobrevier, busquemos a Deus em oração e, assim, sentiremos a doce e confortável presença do Espírito Santo. Jesus não nos deixou sozinhos, Ele enviou-nos o Consolador.


A)               1 Tm 5.8 - Quem não cuida da família é pior que o infiel
B)                Lv 19.32 - Os idosos devem ser honrados
C)                Pv 27.10 - Os amigos não devem ser abandonados  
D)               SI 50.1 5 - Deus atende-nos no dia da angústia
E)                Êx.33.10,11 - Moisés - o companheiro de Deus
F)                 Jo 14,26 - A promessa da vinda do Consolador

CONCLUSÃO
Ainda que a família e os amigos venham a abandonar-nos, Deus sempre nos acolherá. Ele está ao nosso lado. O seu Espírito orienta-nos em todas as nossas provações. Portanto, recorramos a Ele em nossas necessidades. Por outro lado, não nos esqueçamos de socorrer os que se acham em lutas e tribulações. É o que nos recomenda a lei do amor que nos entregou o Senhor Jesus. O seu mandamento é claro: amai-vos uns aos outros.

"Na ocasião em que foi abandonado por todos, Paulo recorda como Deus foi fiel: 'Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto não seja imputado' (2 Tm 4.16). [n.] Paulo se recusou a ficar amargurado por esta experiência. Sua oração pelos que o abandonaram é quase idêntica à oração de Estêvão por seus assassinos: 'Senhor, não lhes imputes este pecado' (At 7.60).

Mas Deus permaneceu fiel: 'Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão (2 Tm 4.1 7). O apóstolo está se referindo à preponderância que teve ao enfrentar ousadamente seus inimigos na audiência e ao testemunho fiel do evangelho de Cristo, de que recebeu capacitação para testificar na mesma ocasião. Ficar livre da boca do leão foi um triunfo interior e espiritual em toda essa dificuldade que os lacaios de Satanás puderam lhe causar"

Cris Monteiro
27/10/2013

Inveja, um Grave Pecado



Inveja, um Grave Pecado
o coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.
( Pv 14.30).

Dois graves pecados, que jamais deveriam ser encontrados na vida do crente: a inveja e a maldade. A inveja leva à maldade e esta afasta o homem do seu Criador.
Todo aquele que pratica a iniquidade será julgado e condenado por Deus. Infelizmente, muitos dos que afirmam servir ao Senhor praticam a maldade e, depois, hipocritamente, escondem-se atrás das máscaras da mansuetude e da humildade. Mas o Todo-Poderoso não se deixa enganar pel aparências. No devido tempo, conforme a parábola do joio e do trigo, arrancá-Ios-à e os lançará no lago de fogo.

Inveja: Desejo violento de possuir o bem alheio; desgosto ou pesar pelo bem felicidade de outrem.


Desejos Pecaminosos X Fruto do Espírito
Desejos Pecaminosos
O fruto do espírito é
Iníquos
Bom
Destrutivos
Produtivo
Fáceis de inflamar-se
Difíceis de inflamar-se
Difíceis de conter
De fácil controle
Egoísta
Dedicado
Opressivo e possessivos
Libertador e cuidadoso
Decadentes
Estimulador
Pecaminosos
Santificado
Morais
Abundante de vida

I.                   A INVEJA NO PRINCíPIO DO MUNDO
II.                 A INVEJA E A SUA CONSEQUÊNCIA
III.              A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE

I.                   A INVEJA NO PRINCíPIO DO MUNDO

1.                  Inveja, um sentimemto maléfico. Inveja é o mesmo que cobiça; um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do outro. Invejar é cobiçar e desejar o que a outra pessoa tem. Tal sentimento nasceu da frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos divinos (ls 14.12-20). Lúcifer invejou o Senhor; queria ser maior que o
Todo-Poderoso.
No Jardim do Éden, a serpente despertou algo parecido em Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5). Esse sentimento ainda motivou o primeiro homicídio da história (Gn 4.5). Por isso, a manifestação da inveja entre os servos de Deus é condenável por sua Palavra (GI 5.26).

2.                  Maldade, uma ação maligna. A pessoa que pratica a maldade é naturalmente perversa e está sempre pronta a prejudicar e a ofender ao próximo. O Senhor abomina os iníquos de coração e os que tem prazer em praticar o mal (Pv 11.20). Os filhos do profeta Eli faziam o que era mau diante de Deus, e tiveram por sentença a morte (1 Sm 2.34; 4.11). Todo aquele que busca fem ao seu semelhante, física ou moralmente, age de forma dissimulada, hipócrita e ímpia (Pv 6.16-19). O tal não ficará impune.

3.                  A inveja leva à maldade. Quem se deixa contaminar pela inveja, vive angustiado e planejando o mal de seu próximo. Aliás, a maldade é precedida pela inveja. As Sagradas Escrituras dão exemplos reais desse duplo pecado. Em Gênesis, encontramos a história de Caim que, consumido pela inveja, assassinou o seu irmão, Abel. Tempos depois, os irmãos de José, movidos pela inveja, vendem-no como escravo para o Egito. Nos Evangelhos, deparamo-nos com os sacerdotes que, por inveja do Senhor Jesus, tramaram a sua prisão e morte (Mt 27.18).

A inveja teve origem na frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos de Deus.





I.                   A INVEJA E A SUA CONSEQUÊNCIA

1.                  Na vida de Caim. O homicídio cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel. Ele apresentou uma oferta ao Senhor que, por causa da má disposição de seu coração, foi rejeitada por Deus. Ao passo que a de Abel foi aceita, porque este amava a Deus ( Gn 4.1-16 ) o problema não estavana oferta em si porque Deus era adorado, no antigo Testamento, tanto por sacrifícios vegetais Guanto animais (Lv 2.1-16). O real problema está na qualidade espiritual e moral do ofertante.

Vendo que o semblante de Caim decaíra por causa da inveja e do ódio que ele nutria contra o seu irmão, Deus advertiu-o quanto ao pecado que jazia à porta. Mas Caim permitiu que a inveja se transfor­masse em ódio que, mais adiante, leva-o a planejar e a executar o assassinato de seu irmão. Em consequência de seu crime, Caim é banido da presença do Senhor (Gn 4.16). O crente deve aprender a controlar as suas emoções, pois os nossos atos geram consequências que, às vezes, acompanham-nos durante toda a vida.

2.                  Na vida dos irmãos de José. José era o filho amado de Jacó. Por isso, recebeu de seu pai um presente que o distinguia de todos os seus irmãos (Gn 37.3). Além disso, teve certa vez dois sonhos que, interpretados, mostravam toda a sua família curvando-se diante dele. Tais fatos suscitaram a inveja e a maldade de seus irmãos, pois era-Ihes inadmissível que o seu irmão caçula viesse, um dia, a dominá-Ios (Gn 37.4-11).

Tomados pela inveja, venderam-no como escravo para o Egito. Mas, passados treze anos, o Senhor exaltou aJosé. O escravo hebreu tornou-se governador do Egito. E, nessa condição, pôde salvar a sua família, inclusive os que intentaram-lhe o mal ( Gn 41-48). Mas tarde, eles vieram, eles vieram a se arrependeer de seus pecados e a reconhecer que Deus, de fato, estava operando uma grande salvação por intermédio de José.

3.                   Na vida do crente. O crente fiel não pode ser dominado pela inveja, pois tal sentimento é pecado. A Bíblia ensina que devemos nos alegrar com os que se alegram (Rm 12.15). Mas o invejoso não consegue alegrar-se com o sucesso e o êxito dos outros, pois não tem escrúpulos e tudo fará para se apossar daquilo que não lhe pertence.

Infelizmente, há muitos crentes que invejam cargos e posições, esquecendo-se de que é o Senhor Deus quem chama e capacita os seus servos para obras específicas. O invejoso, porém, não entende isso. Por isso, vive amargurado de alma. Quem nutre tal sentimento precisa mais do que depressa correr aos pés de Cristo e buscar o perdão e a misericórdia. Se assim não proceder, não herdará a vida eterna.
A Inveja é pecado e o crente não pode ser dominado por tal sentimento.


I.                  A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE

1.                  No âmbito familiar. O homem e a mulher que sincera- homem e a mulher que sincera- mente servem a Deus não agem com malícia ou com astúcia. Cristo convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt 11.29. A família cristã deve ser diferente e firmar-se como exemplo a ser seguido. Em nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a mansidão. Se, por acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a provação e vença o mal com o bem (1 Pe 3.8-12).

2.                  No trabalho. A empresa é o lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo e onde também encontramos pessoas invejosas, incompetentes e malignas. Nesse ambiente, o servo de Deus deve aprender a compartilhar a sua fé (sem prejudicar o seu trabalho) e demonstrar, através de atitudes, que é diferente.
Não faltam relatos de pessoas que sofrem abuso moral e que têm a sua fé confrontada a todo instante. O desejo de galgar cargos e posições não é condenável desde que isso ocorra de forma ética e como fruto do esforço e dos méritos pessoais. É inadmissível, porém, a um servo de Deus agir de forma desleal e antiética. Devemos ser sal e luz, para influenciar positivamente o nosso ambiente de trabalho, a fim de que o nome de Cristo seja glorificado (Mt 5.13-16,20). Ainda que você seja prejudicado, aja de maneira cristã. O Senhor, no devido tempo, o honrará (GI 6.9).

3. Na Igreja. Falar sobre maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente  Falar sobre maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente não o é. Em nossos rebanhos, não faltam lobos em pele de ovelha e joio em meio ao trigo. Há muitos que, em nome de Deus, planejam o mal, ensinam heresias e profetizam mentiras, trazendo dissensões, rebeliões e escândalos entre os santos (Mt 7.21-23; 2 Pe 2.1).
A maldade tem minado a fé de muitos. Quantas pessoas, alvos de calúnias e deslealdades, não se acham desviadas do caminho do Senhor? A Palavra de Deus diz que de seis coisas odiadas pelo Senhor, a sétima Ele abomina: semear contendas entre os irmãos (Pv 6.16-19). Mesmo que você esteja padecendo perseguições por parte dos falsos irmãos, prossiga fielmente, pois o Senhor reservoulhe uma grande recompensa (2 Tm 3.12; GI 2.4; 6.9; 1 Pe 5.4; Ap 2.10). Converse com o seu pastor; ele saberá como ajudá-lo.
 A maldade traz consequências maléficas e acaba minando a fé do crente.
             Quem serve a Deus verdadeiramente não deve sentir inveja do seu próximo nem praticar o mal. O Senhor chamou-nos para ser luz em meio às trevas. Assim, se você está sendo alvo de inveja e ou de maldades, procure olhar para o alto, para aquele que lhe dá a salvação e o livramento. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.9,21). Jamais esqueça que os olhos do Senhor estão atentos. Ele é justo e o seu rosto está voltado para os retos (SI 11 .4-7).

          "A história dos primeiros dois rapazes nascidos a Adão e Eva realça as repercussões do pecado dentro da unidade familiar. Os rapazes Caim e Abel, tinham temperamentos notadamente opostos. Caim gostava de trabalhar com plantas cultiváveis. Abel gostava de estar com animais vivos. Ambos tinham uma disposição de espírito religioso. Os filhos de Adão levaram sacrifícios ao Senhor, o primeiro incidente sacrificial registrado na Bíblia. Que Abel também
trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura não quer dizer necessariamente que animais são superiores a planta para propósitos sacrificais. Por que atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta fica evidente à medida que a história se desenrola. A primeira pista aparece quase imediatamente. Caim não suportava que algum outro ficasse em primeiro lugar. A preferência do Senhor por Abel encheu Caim de raiva. Só Caim podia ser o 'número um'.
             O Senhor não estava ausente na hora da adoração. Ele abordou Caim e lhe deu um aviso. Deus não o condenou diretamente, mas por meio de um jogo de palavras informou a Caim que ele estava em real perigo. Se Caim tivesse feito bem, com certeza Deus o teria graciosamente recebido"


A palavra de Deus recomenda-nos que sejamos cheios do Espírito Santo, pois assim não daremos lugar às obras da carne ( Gl 5.16). Sabemos que a inveja procede da nossa natureza pecaminosas, da nossa carne. Precisamos nos encher contatemente do Espírito Santo para que possamos ter um vida santa e justa.livre do pecado. Deus nos chamou para vida de santidade e pureza.

                     SL 37.1-3 – Pratique a bondade
                     Pv 23 .17 – Não seja invejoso
                     Fp 1.15 – Pregar por inveja e disputa
                     I Sm 2.22-25 – As maldades dos filhos de Eli
                     Pv 11.19,20 – Deus abomina a maldade
                     Ez 36,33 – Deus purifica seu povo de toda a maldade.

sábado, 12 de outubro de 2013

Superando os Traumas da Violência Social



1. Introdução: Ocupando grande parte dosnoticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual edeve ser tratada a partir daí. Por isso, na liçãode hoje, veremos o que a Palavra de Deusensina a seu respeito e como devemos agir, afim de minorar os seus efeitos. Não podemosficar indiferentes aos seus males, porqueenquanto permanecermos neste mundo,estaremos sujeitos às suas conseqüências.Todavia, não devemos esquecer-nos de que anossa vida está escondida em Deus e neleestaremos sempre seguros.

    2. “1. A origem da violência : AsEscrituras Sagradas mostram que aviolência é o resultado direto da rebeliãode Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24;6.5). Neles, toda a humanidade fez-sepecadora (Rm 3.23). Logo após a queda,seus filhos apresentaram ofertas aoSenhor: as de Abel foram aceitas, mas asde Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Issolevou Caim a matar Abel, protagonizandoo primeiro homicídio da história. Estavainaugurada a violência sobre a face daterra.”
    3. “2. A multiplicação da violência : O ato deCaim revela a natureza da humanidade que, agoraarruinada pelo pecado, comete violência sobreviolência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18 ). Suadisposição para o mal é evidenciada em Lamequeque, além de matar dois homens, louva os próprioscrimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de talforma, que constrangeu a Deus a destruir o mundoantigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). ApenasNoé e sua família são poupados. Foi com pesarque o Senhor decretou o fim da primeira civilizaçãohumana: “Destruirei, de sobre a face da terra, ohomem que criei, desde o homem até ao animal,até ao réptil e até à ave dos céus; porque mearrependo de os haver feito” (Gn 6.7).”
    4. “3. A violência na sociedadeatual: Apesar das políticas públicas contraa violência, as estatísticas envolvendoassassinatos, lesões corporais, estupros,roubos, etc, aumentam anualmente deforma assustadora. Vivemos diassemelhantes aos de Noé. Por isso, a Igrejade Cristo, como sal da terra e luz domundo, deve postar-se como a vozprofética de Deus contra todos os tipos deviolência. Não podemos nos conformarcom o presente século (Rm 12.1,2).
    5.  “1. Quando o crente é perseguido : Há formas deviolência que, embora não agridam fisicamente, são mental eemocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns,encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambosextremamente danosos, podendo levar a vítima a danosirreversíveis (Sl 73.21). O que dizer, portanto, dasperseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho ena escola em virtude de sua postura moral e espiritual?Quando isso acontecer, lembre-se das palavras de Jesus:“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porquedeles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, porminha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo,disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque égrande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aosprofetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10-12). O Senhor époderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos queEle zela por seus filhos (Sl 42.5,11; 62.5).”
    6. “2. A ação do bom samaritano : O SenhorJesus contou, certa vez, uma parábola cujospersonagens centrais são um samaritano e umisraelita que fora espancado por salteadores(Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada atémesmo por um levita e por um sacerdote(10.31,32). Todavia, o samaritano, alguémabominado pela nação judaica (Jo 4.9),compadeceu-se do israelita, socorreu-o eresponsabilizou-se por seu tratamento. Nessaparábola, há uma importante mensagem paraa Igreja de Cristo. Devemos cuidar e ampararas vítimas da violência.”
    7. “3. A Igreja deve denunciar a violênciaatravés de ações: Todas as pessoas, crente sou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, aIgreja do Senhor deve empreender ações paraauxiliar as vítimas a superarem os traumasprovenientes de atos violentos. Em primeirolugar, clamemo
    8. “Conclusão: Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saibaque Deus se importa com você. Ele oajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não sedesespere, nem se deixe vencer pelatristeza. Afinal, temos conosco, e emnós, o divino Consolador. SomenteEle pode transformar nosso pranto em riso. Amém.”
s a Deus para que a nossacidade tenha paz e que os homens públicoscumpram o seu dever com ações preventivascontra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundolugar, preparemo-nos para acolher devidamenteos que sofreram algum tipo de violência,oferecendo-lhes conforto espiritual, moral eemocional (Lc 10.36,37).”

As Crianças e a Bíblia


Desde os mais antigos Deus, se preocupou com o ensino bíblico para a criança. A primeira prova disso é que Ele teve o cuidado de organizar uma instituição educacional que se responsabilizasse pelo ensino, desde a mais tenra idade do indivíduo " o lar ou a família.

Compreende-se que o plano fundamental de Deus concernente à educação do seu povo deveria iniciar no lar. O temor do Senhor, a guarda dos estatutos e mandamentos, deveriam ser passados de pais para filhos, de geração em geração, a fim de que o conhecimento de Deus fosse uma constante entre o povo.

A criança ocupava lugar importante no seio da família israelense (Sl 127.3 e 128.1-3). Sua educação nos preceitos bíblicos era prioridade. Cabia aos pais o zelo pela instrução dos filhos que, por ordem divina, deveria ser constante e diligente (Dt 4.9-10;6.1-7 e11.18-19).

Está claro nas Escrituras que, de acordo com a vontade divina, os mandamentos do Senhor seriam ensinados em todos os momentos (andando, falando assentados em casa, à mesa, pelos caminhos, de dia e à noite, quando a família se reunia). À criança era concedida a oportunidade de fazer perguntas (Ex 12.26-27; Gn 22.7-8), o que tornava o ensino eficaz e mais interessante.

Mais tarde, além do lar, as crianças também aprendiam com os sacerdotes e profetas. Algumas delas eram dedicadas a Deus e entregues ao sacerdotes para educá-las. Um desses casos é o de Samuel, que foi entregue ao sacerdote Eli ainda bem novinho (1Sm 1.20-28). O profeta também era uma figura importante na educação nacional. Muitos jovens eram enviados às escolas de profetas a fim de estudarem as Escrituras e se prepararem para substituir seus antecessores (1Sm 10.10;19.19; 2Rs 2.5 e4.38).

Propósito
Deus preparou um plano de reconciliação para a humanidade perdida e distanciada do seu Criador. Havia, portanto, necessidade de transmitir à humanidade a mensagem de perdão, de fé e esperança, bem como os preceitos e normas para uma vida de comunhão com o Senhor.

Para isso, Deus separou Israel, um povo especial, para que o mesmo transmitisse aos outros povos o propósito divino. Era fundamental que as gerações tomassem conhecimento dos fatos acontecidos no passado, para serem enriquecidos no presente e não serem esquecidos no futuro.

A transmissão da herança histórica era assunto que deveria ser ensinado à criança até que ela alcançasse maturidade e, conseqüentemente, condições de transmitir à geração seguinte. Além da história do povo, a idéia do conhecimento de Deus, a adoração e obediência ao Criador, o reconhecimento pelos seus feitos, todos esses aspectos eram pontos fundamentais na educação da criança israelita. Graças a tais cuidados por parte de Deus é que o conhecimento do Todo-Poderoso chegou até os nossos dias.

Crianças educadas, homens usados por Deus
Podemos citar alguns exemplos relacionados ao assunto:

 

Adão
Entendemos pelas Escrituras que Adão ensinou aos seus filhos quando eles se propuseram a oferecer suas ofertas a Deus (Gn 4.3-4).

Abraão
É certo que Abraão transmitiu os ensinamentos bíblicos a seu filho Isaque ainda pequeno. A prova disso é que o jovem conhecia todo o ritual do sacrifício, e quando seguia para o monte Moriá com seu pai, sentiu falta do cordeiro para o holocausto (Gn 22.7).

A educação de Moisés
Ele era o legislador de Israel, foi educado em toda a ciência do Egito como filho de Faraó (Ex 2.10 e At 7.22). No entanto, sua meninice teve a influência dos ensinamentos de sua própria mãe hebréia (Ex 2.8-9), que não descuidou de ensinar-lhe os princípios divinos. Isso lhe serviu de base para não se contaminar com a idolatria e guardar, no coração, o temor do Senhor e a fé em um único Deus, criador de todas as coisas.

O cuidado de Loide e Eunice
Mesmo tendo um pai grego que certamente lhe ensinava acerca da mitologia e da filosofia da época, Timóteo recebeu também de sua avó e de sua mãe ensinamentos das Escrituras (2Tm 1.5 e3.14-15), desde a sua meninice. Tais fundamentos foram a base de sua fé e conduta, o que o tornou grande evangelista ainda bem jovem.

Através dos tempos
Os ensinos do Antigo Testamento tiveram ressonância através dos tempos e a preocupação em transmitir as verdades bíblicas às crianças foi um dos pontos observados nas sinagogas até mesmo no tempo do cativeiro.

Jesus nunca excluiu as crianças das multidões que vinham a ele ouvir os seus ensinamentos (Mt 14.21). Ele repreendeu seus discípulos quando pretendiam excluir as crianças do seu convívio (Mc 10.13-14).

A continuidade do ensino
Lendo as cartas do apóstolo Paulo, entendemos que o ensino sempre foi assunto de relevância na Igreja (Rm 12.7; Cl 1.28; 2Tm 2.2 e3.14-15) e no lar.

Através dos tempos, a Igreja passou por muitas provações, perseguições e até mesmo profundas mudanças. Todavia, Deus sempre continuou preocupado com a questão da transmissão dos seus preceitos e mandamentos.

Na Reforma
Através da História, constatamos que Deus sempre levantou homens preocupados e interessados na educação. Martinho Lutero, o ilustre reformador protestante, por exemplo, empenhou-se em promover a educação concentrada no lar, como registra o Antigo Testamento. Reconhecia, no entanto, que as autoridades do Estado também deveriam desenvolver programas educacionais para as crianças tomando para si a responsabilidade de ajudar os pais na educação dos filhos. Ele sugeria um currículo que desse ênfase aos estudos bíblicos e à música (para isso, a Bíblia deveria ser traduzida para o vernáculo, proporcionando a facilidade da leitura da mesma), ao lado de outras disciplinas.

Outro nome é João Calvino, fundador da Academia de Genebra, onde se ensinava a crianças e adultos. Ele teve a grande preocupação de convocar a igreja para retornar à tarefa de ensinar às crianças nos moldes do Antigo Testamento.

Os colonizadores
Da mesma forma como os hebreus nos tempos antigos, os colonizadores nos séculos passados, quando vieram da Europa para habitar na América, não faziam distinção entre educação religiosa e educação secular.

Quase todas as famílias, senão todas, eram protestantes. Vieram para o Novo Mundo fugindo das perseguições religiosas, em busca de liberdade para exercitar a fé em Jesus. A principal razão para ensinar a seus filhos a ler era para que pudessem ler a Bíblia. Assim, procuravam transmitir de modo simples, mas convincente, um patrimônio moral e espiritual e um viver de acordo com os ditames bíblicos.

Cada família tinha o cuidado de realizar o culto doméstico. Os pais chegaram até a ser obrigados por lei a ensinarem os preceitos divinos aos seus filhos.


Surgimento das escolas
Caso os pais não cumprissem seu dever de ensinar, a comunidade se responsabilizava por transmitir um ensino mais adequado e eficaz. Assim foram surgindo as primeiras escolas para complementação do ensino no lar. Aos mais ricos era concedido o privilégio de contratarem pessoas para irem à casa ensinar as crianças.

Atualidade
É fato incontestável que os judeus sempre premiavam pela educação de seus filhos. Eles consideravam a educação tão importante quanto a oração. Esse zelo pelo saber originou-se do preceito bíblico registrado em Deuteronômio 11.19. Ainda hoje se pode observar o cuidado e preocupação em transmitirem aos seus filhos a Lei do Senhor e os preceitos de Jeová. Consideram a educação da criança prioritária.

Somos também o povo escolhido de Deus (Hb 8.10 e Tt 2.14). Assim, a educação cristã está também embasada nos mesmos princípios e ditames expostos nas Escrituras.

A Igreja de Cristo tem como objetivo primordial a salvação do homem e o seu preparo para viver Jesus eternamente. A educação é o agente de mudança.

Para isso, a Igreja se propõe a ensinar a Palavra de Deus de modo sistemático, prático e progressivo, alcançando pessoas de todas as idades, principalmente as crianças. A instituição educacional da igreja é a Escola Dominical. O ensino bíblico, ou melhor, a educação cristã deve ser compreendida como uma tarefa que não se limita apenas a algumas horas de estudo aos domingos na ED. Mas, como um processo, um contínuo aprendizado de crenças e valores, de hábitos, atitudes, maneiras de sentir e de agir de acordo com o querer de Deus.

Cada cristão deve tornar-se uma pessoa zelosa, praticando boas obras com o objetivo de melhor servir a Jesus e ser capaz de influenciar na vida da comunidade, da sociedade em que está inserido. Nessa tarefa cabe aos pais a responsabilidade maior.

Dificuldades atuais
A sociedade atravessa um período de profundas mudanças. Em conseqüência, os lares são abalados de forma preocupante, o que traz sérios problemas no que se refere à educação do indivíduo.

De um lado está a necessidade da busca de meios de sobrevivência colaborando para que as mães também deixem o lar e se dediquem a algum trabalho para ajudar a sustentar a economia da família. De outro, as mulheres que "vestindo a roupagem" do desejo da realização pessoal e da procura de um "espaço" na sociedade, fogem das suas responsabilidades de esposa e mãe. E ainda levando-se em consideração os desmandos dos pais, as brigas, as ocupações extras, a separação dos cônjuges, que no final chegam ao divórcio na maioria das vezes.

Todos esses acontecimentos na vida familiar levam a criança ao abandono, à falta de orientação, a necessidade de alguém para  identificar-se, de ajuda para resolver seus problemas.

Falta a presença dos pais para incentivá-la a crescer, a desenvolver-se, quer elogiando-a ou repreendendo-a, conforme a situação. Determinando e cobrando tarefas. Ensinando-a a respeitar limites, a ser útil, a participar do grupo familiar. Dando-lhe oportunidade de partilhar das alegrias e das dificuldades do dia-a-dia. Ensinando-a a fazer escolhas e a tomar decisões. Caminhando junto a ela, apontando-lhe o caminho (Pv 22.6). Orientando-a a lidar com seus próprios sentimentos.

São os pais e, principalmente a mãe, as pessoas responsáveis para "descortinar" conhecimentos. É a qualidade do mesmo que determinará seus resultados. Sem dúvida, os ensinamentos bíblicos oferecidos ao indivíduo desde a sua infância é que nortearão sua vida de modo eficaz tornando-o um cidadão honrado. Capacitando-o a colaborar para o bem estar da sociedade e da nação. E, acima de tudo, fazendo-o um futuro cidadão dos céus.

Autor: Albertina Malafaia

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PRINCESAS GUERREIRAS

Com quem se parece uma princesa guerreira? Pense em Joana d' Are. Pense em Madre Teresa. Pense em Ester. Pense em Maria de Betânia. Pense em Arwen. Pense em Éowyn. Pense em Débora. Pense em Maria, mãe de Jesus. Mulheres que foram sábias, astutas, fortes, for­mosas, corajosas, vitoriosas e muito presentes.
Acabo de voltar de um retiro para mulheres no qual Deus se manifestou por elas. Foi impressionantemente lindo. Minha amiga Susie estava lá e me contou a seguinte história sobre como Jesus veio até ela e duas de suas companheiras de quarto de uma só vez e as ensinou a assumir sua posição contra o inimigo.
A sessão noturna era sobre o tema "Curando a ferida" e havia sido cedida às mulheres uma hora de pacto de silêncio para que pu­dessem ouvir Deus. Elas estavam pedindo para Deus revelar as men­tiras debaixo das quais vinham vivendo, as sentenças com as quais haviam concordado e os votos que, por consequência, haviam feito. Oramos pedindo a graça e a coragem de Deus para elas, para que renunciassem às mentiras, por mais certas que parecessem, para que convidassem Deus a curar seu coração ferido e para que falassem a verdade. As mulheres estavam tomando notas, orando, chorando, buscando á Deus e o convidando os lugares profundo de sue coração para revelá-los e curá-los.
Susie voltou para seu quarto para fazer suas anotações, como fizeram. Fizeram duas de suas companheiras cie quarto .. ; pnmeira  meI:"­ra do inimigo na qual ela percebeu que haÜa acreditado e com a qual havia convivido durante toda a sua vida era: "Não fale nada Não fale nada. Não fale nada." Sem que ela soubesse, uma de suas companheiras de quarto estava escrevendo em seu diário a principal mentira sob a qual vinha vivendo: "Você não tem nada de valor para oferecer. Não ofereça nada. Não ofereça nada. Não ofereça nada." A outra companheira estava escrevendo sobre a mentira com a qual havia convivido e na qual havia acreditado: "Ninguém estará ao seu lado. Você é problemática demais. Não peça nada. Não peça nada. Não peça nada" .


Foi então que a "Não peça nada" começou a ter um sério ata­que de asma, e a "Não peça nada" não tem asma. Nunca havia tido asma. Os filhos de Susie têm sérios ataques de asma; ela já havia ido com eles inúmeras vezes ao pronto-socorro. De imediato, Susie re­conheceu de que se tratava o ataque. Mas estava cumprindo o pacto de silêncio. Ela não deveria falar. Sua mentira estava gritando para ela: "Não fale nada!" , mas ela se arriscou a perguntar para a mulher que estava sufocada e respirava com dificuldade: "Você está bem?" A mulher, em uma luta para respirar, despachou Susie dizendo: "Es­tou bem", ao mesmo tempo em que ouvia: "Não peça nada! Não peça nada! Não peça nada!"

A "Não ofereça nada" estava observando, ouvindo e perce­bendo que sua companheira de quarto estava com problemas, mas ficou paralisada, acreditando que nada tinha a oferecer. Ela estava ouvindo:  "Não ofereça nada; não ofereça nada; NÃO ofereça nada!" As três continuaram assim por alguns minutos críticos. "Não fale nada", "Não ofereça nada" e "Não peça nada", um triângulo de morte, até que Susie viu que sua companheira de quarto estava fi­cando roxa, tentando desesperadamente respirar e em uma terrível necessidade. Susie agarrou a " Não ofereça nada " e disse " Preciso de sua ajuda!"

Mentiras, ódio e assassinato. Satanás e os anjos caídos, agora demônios, foram expulsos, mas não estão acorrentados. Ainda não. Agora, "o Diabo, o inimigo de vocês,  anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar" (1 Pedro 5:8). E ele devora. Ele ataca, mutila, rouba, mata e destrói em todo o lugar que puder fazê­10, e o ímpeto de sua malícia cai sobre os que levam a imagem de Deus. Sobre você e sobre mim. Sobre a Amada. Satanás é um tirano mau e cruel, e um tirano não desistirá a menos que alguém mais forte se coloque diante dele e o exponha tal como ele é. É isso que você tem de fazer porque "aquele que está em [você] é maior do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).


Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vis­tam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra seres huma­nos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominado­res deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo (Efésios 6: 10-13).

Há uma Oração Diária que John e eu, e nossa equipe minis­terial, fazemos todas as manhãs. É boa, verdadeira e muito útil. Você irá encontrá-Ia no final deste livro. Também é boa para homens e mulheres. Uma querida amiga nos contou certa vez que, enquanto estava orando sobre a armadura de Deus, ela a viu com seus olhos espirituais, e ela era leve e linda. Deus fez de você uma mulher. In­tencionalmente. Talvez seria útil você saber que, ao usar a armadura de Deus, nada é diminuído - nem sua beleza, nem sua feminilida­de, nem seu coração terno, misericordioso e poderoso.

Uma adorável jovem escreveu para mim contando que, as­sim como ela tem muito cuidado para se vestir de manhã, ela tem muito cuidado para vestir a armadura de Deus. Veja a primeira parte de sua oração.

 
PRINCESAS GUERREIRAS

Agora ponho com gratidão a armadura que tu tens provido para mim - cingindo-me com o cinto da verdade; amarran­do tudo o que é vulnerável de minha feminilidade; primeiro, minha necessidade de que alguém vá atrás de mim e lute por mim. Obrigada também por ires atrás de mim e lutares por mim todos os dias.

Também cinjo meu desejo de ser insubstituível em teu plano supremo. Tu tens colocado esse desejo em mim e eu o envolvo com tua verdade, esperando aquilo que tu farás. Dá-me olhos para ver cada dia à luz de tua ação, para viver na grandeza de tua história.
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Cinjo meu desejo para oferecer vida por meio de meus dons, a beleza que tu tens me concedido. Peço-te que continues a revelar e a confirmar o que desejas fazer por meu intermédio e tudo o que me tens dado. Creio que tens me chamado pelo meu nome e tens me dado um amor, uma beleza, um dom para derramar sobre minha família, sobre meus amigos e sobre aqueles que trazes até mim. Que este dia seja uma oferta de amor derramada diante de ti sobre o altar de minha vida.

Permita-nos dizer mais uma vez. Sua vida é uma História de Amor inserida no meio de uma batalha de vida e morte. A beleza, a aventura, a intimidade são as coisas mais verdadeiras. Mas é uma ba­talha para conquistá-Ias e uma batalha para mantê-Ias. Uma batalha por seu próprio coração e uma batalha pelo coração dos que estão à sua volta. "O SENHOR é guerreiro, o seu nome é SENHOR" (Êxodo 15: 3). Jesus luta em seu favor e em favor daqueles que você ama. Ele pede que você se una a ele.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A PAIXÃO REQUER ENFOQUE

Você sabe por que há muitos jovens que se desviam do plano de Deus e até mesmo da vida cristã? Porque eles se dedicam a fazer algo que nada tem a ver com sua paixão. 
CONCENTRE-SE EM UM FOCO Quanto maior é o enfoque, mais intensidade (poder) se produz. Se você reduzir a área de alcance de uma luz e comprimi-la até um determinado ponto, obterá raio laser. Sabia que com esse laser é possível cortar o aço e até médicos o usam em cirurgias? E o que esse laser é? Nada mais do que luz direcionada. Quanto mais a luz é direcionada, mais ela se concentra e sua intensidade aumenta,tornando-a mais forte. Se ao ler este princípio da paixão você ficou pensando "Tudo bem, este princípio da paixão é muito bom, mas eu não tenho paixão!",é muito provável que você não tenha enfoque em sua vida. Quanto mais focado você estiver, mais intensidade (paixão) você terá em relação a algo.
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ESTA É A CHAVE! A chave para a paixão é o enfoque. Quanto mais você se concentrar em algo e focá-lo, mais paixão você terá! Eu lhe garanto! Paixão +Enfoque = Resultados.
 1. A PAIXÃO É UM REQUISITO PARA A LIDERANÇA, NÃO UMA OPÇÃO Vejamos o que a Bíblia diz sobre paixão e liderança: A. JESUS SE COBRIA DE PAIXÃO Vestiu-se de justiça,como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto (Isaías 59: 1 7). A Bíblia diz que Jesus Cristo se vestia com um manto de zelo, ou seja, se cobria com um manto de paixão. Ter paixão é uma decisão. Da mesma forma como decido colocar um paletó e me vestir com ele, também decido vestir-me de zelo e de paixão, como fazia Jesus. Ele decidiu viver apaixonado. A paixão é uma decisão, não um sentimento.

 1. MUITAS VEZES A DIFERENÇA ENTRE O SUCESSO E O FRACASSO É O ÂNIMO (JOSUÉ 1 :6-7,9) Quando Josué ia assumir a condução do povo de Israel, entre todas as instruções de que precisava, Deus lhe deu a mais importante: "Josué,tenha bom ânimo! Apaixone-se". Não se preocupe com os"como?"; Deus nunca teria lhe pedido para se apaixonar se você não pudesse fazer isso. MELHOR É TER BOM ÂNIMO E para provar a veracidade das minhas palavras, quero lhe fazer uma pergunta: "Que teria acontecido se, quando voltasse a Ziclague, Davi tivesse ficado deprimido como os demais homens, e outra pessoa tivesse se levantado para animá-los e dizer-lhes que Deus lhes daria de volta tudo o que havia sido levado?" Esse homem teria sido o novo líder! A liderança e a influência não podem ser conquistadas senão há paixão. Muitas vezes o ânimo éa única coisa que separa o sucesso do fracasso.

1. QUANTO MAIS ALTO FOR O Nível DA LIDERANÇA, MAIS IMPORTANTE É TER UMA ATITUDE DE BOM ÂNIMO Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos (2 Coríntios 4: 1 - NVI). Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar ao luxo de desmaiar ou desanimar; é isso que Paulo nos explica Pelo fato de sermos líderes, não podemos nos dar neste versículo. Quanto mais elevado for o nível de liderança que ocupamos, mais importante é manter o bom ânimo.

D. AQUELE QUE ESTÁ NO COMANDO PRECISA LIDERAR COM ZELO ... se é dar ânimo,que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria (Romanos 1 2: 8 - NVI) . Trabalhem com entusiasmo e não sejam preguiçosos. Sirvam ao Senhor com o coração cheio de fervor (apaixonado) (Romanos 1 2: 11 - BLH) . Muitas coisas irão acontecer em sua vida, e talvez você não entenda algumas delas e não saiba o que fazer. Mas lhe garanto que é possível aprender lidar com seu próprio coração para não permitir que você se desanime. Você pode vencer todas as coisas! Ajuste o foco.
 Cris Monteiro