domingo, 13 de outubro de 2013

A Crise na Evangelização


A Igreja somente justifica a sua existência quando cumpre a sua obrigação missionária. No texto de Marcos16.15-16 temos o mandato missionário: E disse-lhes: Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
Podemos esboçar este mandato da seguinte maneira:
  • A sua origem ou motivação: Jesus (E disse-lhes);
  • A quem se destina: a cada crente;
  • A sua natureza: ação (Ide);
  • A sua extensão geográfica: todo mundo;
  • O seu método: a pregação;
  • O seu público alvo: toda criatura (homem);
  • O seu propósito: a salvação ou condenação e a integração (Batismo).
Mas, se temos este mandato tão claro, por que não evangelizamos? Por que há tantos crentes que jamais ganharam uma alma pra Jesus? Estudemos o assunto

1. O QUE É EVANGELIZAR
Em primeiro lugar, precisamos mos­trar que evangelizar é algo simples. Evangelizar consiste simplesmente em pregar o Evangelho a outra pessoa.
Conforme Mateus 28.18-20, evangeli­zação é:
1.1. Ativa
A tradução do termo Ide em Mt 28.19 é tendo ido, ou seja, evangelizar é ir, sair em busca dos perdidos. Evangelização é ação (Mt 9.35).
1.2. Pregação do Evangelho
A ordem implica em convidar as pes­soas à fé e à submissão ao senhorio de Jesus Cristo. É a pregação da cruz de Cristo (GI2.16-21).
1.3. Transformação de vidas
O evangelho desafia as pessoas para o arrependimento ou a mudança de vida (At17.30).
1.4. Um discipulado contínuo
Quem se converte torna-se um testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria e até aos con­fins da terra (At 1.8). Há na Bíblia uma conexão entre a vinda do Espírito Santo e a subsequente proclamação da palavra (Ez 11.5; At 6.3 e 8.10).

Hernandes D. Lopes falando sobre a importância da unção do Espírito Santo na vida dos pregadores afirma: Sem a presença, a obra, o poder e a unção do Espírito Santo a igreja será como um vale de ossos secos. Sem a obra do Espírito Santo não haverá pregação, não haverá pessoas convertidas e também não ha­verá crescimento saudável da igreja. A obra do Espírito Santo é tão importante quanto a obra da redenção que Cristo realizou na cruz. Somente o Espírito Santo pode aplicar a obra de Deus ao coração humano.
Todo crente tem o Espírito Santo (Ef 1.14). Logo, todo crente deve ser cheio do Espírito Santo (Ef 5.18).
É como diz Alexandre Duff: A Igreja que deixa de ser evangelística, em breve deixa de ser evangélica. Mas a Igreja sou eu e você. Se ela não evangeliza é porque eu não estou evangelizando. A responsabilidade é pessoal.
É o Espírito Santo quem faz a obra.
Sá Ele pode convencer e converter. Se ele não opera, não haverá conversão. Entretanto. ele o usará. É como disse Wesley: Dá-me cem homens que não amem ninguém mais do que a Deus e que não temam nada senão o pecado, e eles eu abalarei o mundo. Disponha-se e seja um homem de Deus! Oswald Smith, em seu livro o Clamor do Mundo, questiona: Por que a Igreja não tem sido eficaz na evangelização do mundo? 

Ele mesmo apresenta seis causas:
  • Por causa dos inimigos do Evangelho;
  • Por causa da nossa ênfase sobre a educação;
  • Por causa das portas fechadas;
  • Por não termos enviados um número suficiente de missionários;
  • Por não termos seguido os métodos do apóstolo Paulo;
  • Por não estarmos convencidos de que as pessoas estão perdidas.

Porque os crentes individualmente não estão cumprindo o seu papel ou a sua responsabilidade missionária.

A RESPONSIBILIDADE É NOSSA
A Ação Missionária de Jesus  Mt 9.35-38  
A Quem Enviarei? Is 6.1-11
Homens São Importantes    3.13-19
É Preciso Pregar  Rm 10.1-15
O Ministério da Reconciliação    2 Co 5.18-21
O Poder Necessário        At 2
A Ceifa e os Ceifeiros   Jo 4.31-42


                                               Pergunta para os dias de hoje?
1.      Qual a missão intransferível da Igreja?
2.      Qual o grande empecilho na reali­zação dessa missão?
3.      Qual o método divino para a evangelização?


Créditos: Arival Dias Cassimiro

sábado, 12 de outubro de 2013

Todas as Coisas Cooperam para o Nosso Bem


A vida do cristão assemelha-se ao mecanismo de um relógio. O que você vê ao abrir um relógio? Vê que certas engrenagens que giram em sentido anti-horário estão atreladas a outras que trabalham no sentido horário.
A sua primeira impressão pode ser de que o mestre relojoeiro está louco e confuso.
Pelo contrário, ele arrumou de tal forma o mecanismo desse relógio e colocou a mola mestra para controlar todas as suas engrenagens, que quando recebe corda, embora uma engrenagem gire no sentido horário e outra no sentido anti-horário, todas trabalham juntas para mover os ponteiros em torno do mostra­ dor precisamente na velocidade certa. Muitas engrenagens parecem trabalhar umas contra as outras, mas todas traba­lham juntas com o mesmo propósito de mostrar o tempo exato.
Paulo não faz qualquer exceção a esse princípio. Ele diz “ Todas as coisas ” isso inclui todas as coisas boas e todas as coisas ruins – “ cooperam para o bem ”.
Ninguém naturalmente gosta de aflição. Aflições podem ser muito pesadas e difíceis de  suportar. “Se o pecado é a cabeça da serpente,” Escreveu Ralph Erskine, a aflição é a sua cauda". E mais, caro irmão, não é certo que a aflição serve como um remédio para você nas mãos do seu grande Médico, Jesus Cristo? Vejamos resumidamente nove maneiras pelas quais nas mãos dEle as suas aflições cooperam para o seu bem estar espiritual e eterna saúde.
1.      HUMILDADE O Senhor, através da aflição, não o humilha profundamente, mostrando quem você é e o que existe dentro de você - nada além de pecado e corrupção, à parte da graça divina? Não lhe ensina o Senhor através da aflição a mesma verdade que ele ensinou a Israel em Deuteronômio 8, "que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões, e de secura, em que não havia água . que no deserto te sustentou com maná , para te humilhar, e para te provar, e afinal te fazer bem" (Dt 8.15,16)? A aflição não só faz o verdadeiro crente se humilhar diante de Deus, mas o conserva humilde. A aflição faz secar o reservatório do combustível que alimenta o seu orgulho. Um crente aflito é semelhante a uma árvore carregada de frutos. Se Deus utilizar a aflição para humilhá-lo perante Ele, não estará a sua aflição cooperando para o bem? 
2.  REVELAÇÃO Através da aflição o povo de Deus aprende o que é o pecado na sua desonrada, corrompida e maldita natureza. Através da aflição eles aprendem que, como foi apropriadamente dito, "o pecado tem o diabo por pai, a vergonha por companheira, e a morte por seu salário". Eles aprendem pela aflição que o pecado na verdade é um ataque ao coração, ao ser, e aos atributos de Deus. Como escreveu John Bunnyan , "o pecado é uma afronta à justiça de Deus, uma violência contra a sua misericórdia, é escarnecer da sua paciência, é menosprezar o seu amor". Eles aprendem através da aflição que o pecado é tanto a força da sua morte, como a morte da sua força. Na aflição é como se a alma do crente fosse esquadrinhada com lanternas expondo os pecados ocultos e notórios. Quando a aflição é santificada pelo Espírito Santo, o pecado é arrancado do seu esconderijo dentro do coração e trazido à luz dos santos e perscrutadores olhos de Deus. A aflição arranca a folha de figueira que cobre o filho de Deus. "Os pecados do povo de Deus são como ninhos", escreveu o puritano William Bridge, "enquanto as folhas estiverem na árvore você não pode vê-las, mas no inverno da aflição quando todas as folhas caem, os ninhos aparecem claramente". Quando a aflição é santificada, o pecado se torna hediondo e odioso. O pecado se torna excessivamente pecaminoso em sua verdadeira natureza do que por suas consequências.

3.      CRESCIMENTO O Espírito Santo usa a aflição como um remédio para acabar com a enfermidade mortal do pecado nos filhos de Deus, fazendo-os produzir frutos saudáveis e piedosos. Quando o pecado faz os crentes se desviar do Senhor Jesus, como um Bom Pastor, usa a sua vara da aflição para aprumá-lo novamente. A aflição é o cão do pastor, enviado não para devorar as ovelhas, mas para trazê-las de volta ao aprisco. A aflição trata do pecado. ”Antes de ser atingindo andávamos errado", confessa Davi, "mas agora guardo a tua palavra" (SI 119.67).
 Para um filho de Deus, ser afligido é um bem como é a poda para a jovem árvore, pois a pressão da aflição não só remove o terrível mau cheiro do pecado, mas também revela as fragrâncias e os frutos da graça divina.
Você sabe que em alguns países certas árvores crescem, mas não dão fruto, por não haver inverno ali? O cristão precisa de invernos de aflições para experimentar o florescer das primaveras, o crescimento do verão e a colheita de outono.
A aflição colhe frutos preciosos. Ela garimpa, funde, refina e forja o crente até que o divino Ourives possa ver o seu reflexo na obra das suas próprias mãos. Assim o cristão experimenta como Jó:
"Se Ele me provasse, sairia eu como o ouro" (Jó 23.10). "A aflição", escreveu Robert Leighton, "é o pó de diamante com que o céu pule as suas jóias".
4.       COMUNHÃO
O Senhor se utiliza da aflição como um meio de fazer o seu povo buscá-lo, para trazê-lo de volta à comunhão com Ele, e mantê-lo junto ao seu lado. Como na tempestade as ovelhas buscam estar junto do seu pastor, assim diz o Senhor de Israel, “estando eles angustiados, cedo me buscarão” (Os 5.15). As tem­pestades e o granizo da aflição levam as ovelhas para mais perto do seu pastor. Todas as pedras que atingiram Estevão apenas o empurraram para mais perto da pedra angular, Jesus Cristo, e abriram ainda mais o céu para a sua alma. A afli­ção levou a mulher cananeia ao Filho de Davi; conduziu o ladrão ao seu Salvador. Não foi a coroa de Manassés, mas suas cadeias, que o fizeram reconhecer que o "Senhor era Deus". Mesmo o imã da rica misericórdia de Deus não traz e mantém tão perto o rebanho do seu Grande Pastor como as cordas da aflição.
5         IDENTIFICAÇÃO
O Senhor usa as aflições para moldar o seu rebanho à semelhança de Cristo fazendo-o participante dos seus sofri­ mentos e da sua imagem. Cristo foi cas­tigado "para (o nosso) aproveitamento"; o autor de Hebreus escreveu: "a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hb12.10). Deus tinha apenas um Filho sem pecado, mas nenhum sem aflição. Pela sua vara de aflição rumo à glória eles se tornam seguidores do Cordeiro de Deus que caminha adiante do seu re­banho. Todo caminho de aflição que eles encontram já foi trilhado, conquistado e santificado pelo seu Pastor cujo sangue substitutivo, desde a sua circuncisão até à cruz, é a sua garantia segura de que nenhuma aflição ou provação será capaz de separá-los do amor de Cristo Jesus (Rm 8.39). Os seus sofrimentos os conduzem ao sofrimento substitutivo de Cristo, o qual por sua vez, os faz excla­mar "o seu jugo é suave e o seu fardo é leve" (Mt 11.30). Caro irmão, não é nos tempos de sofrimento que normalmente você tem mais comunhão com Jesus Cristo em seus sofrimentos - numa vida inteira que, como diz Calvino, não foi outra coisa senão uma série de sofrimen­tos? Pode então você reclamar da leve cruz que você tem de suportar sendo um pecador culpado, quando você vê a pesada cruz que Cristo teve de suportar sendo inocente?
 
6. ALEGRIA
As aflições espirituais cooperam para o nosso bem porque o Senhor as contrabalança com consolo e alegria espirituais. ''A vossa tristeza", disse Je­sus aos discípulos, "se converterá em alegria" (Jo 16.20). Ele leva o seu povo ao deserto para Ihes falar ao coração (Os 2.14). Onde quer que existam os sofrimentos de Deus, haverá consolação de Deus (2 Co 1.4,5). A vara do pastor possui mel em sua ponta. Todo Paulo tem sua canção para cantar na prisão. O doce seguirá o amargo. A alegria vem pela manhã. O Senhor transformará a sua água em vinho. Samuel Rutherford uma vez escreveu: “quando estou no porão da aflição (é a mesma palavra para adega no inglês: cellar) eu encontro os melhores vinhos do senhor”.  Na aflição, as ovelhas de Deus às vezes experimentam doces êxta­se da  divina alegria, que as levam como quem, bem aos limites das fronteiras da Canãa celestial. Em tais momentos elas podem confessar com Elifaz, o temanita, “Bem –aventurado é o homem a quem Deus disciplina não desprezes, pois, a disciplina do Todo-poderoso. Porque ele 'az a ferida e ele mesmo a ata; ele fere, e as suas mãos curam. De seis angústias te livrará, e na sétima o mal te não tocará ”(Jó 5.17-19).

7.
A aflição também coopera para o bem fazendo os filhos de Deus andarem por fé e não por vista. Se fosse permitido ao crente sempre desfrutar dos prazeres e alegrias deste mundo, eles passariam a amar esta vida e a depender das suas provisões espirituais ao invés de depen­der daquele que tudo provê. Por isso, juntamente com as suas doces iguarias, o Senhor serve um pouco de molho para ajudar na digestão, para que eles vivam, não por seus sentidos, mas pela fé

8         SEPARAÇÃO
A aflição coopera para o bem quando desliga e afasta os cristãos das coisas deste mundo. Um cão nunca morde aqueles que são de casa, somente estra­ nhos . A aflição morde tão profundamen­ te os filhos de Deus porque eles ficam tão pouco em casa com a palavra e os costumes de Deus, e tempo demais com o mundo e os costumes dos homens.
Se eles estivessem mais vezes em casa com o seu Mestre e Pastor nos lugares celestiais, as aflições seriam muito mais fáceis de suportar. "Deus", diz Thomas Wattson, "tem o mundo como um dente mole, prestes a cair, que quando arrancado, não nos cria mais problemas" .
8         ESPERANÇA  
      Finalmente, a aflição é proveitosa para preparar o povo de Deus para a sua herança celestial. A aflição eleva as suas almas até ao céu, para buscarem "a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto edificador" (Hb 11 .10). A aflição pavimenta o seu cami­nho para a glória. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”(2 Co 4.17).

“Aquele que corre para receber a coroa", escreveu John Trapp, "não se in­comodará muito com um dia chuvoso”. 

Filhos de Deus, isso não é suficiente para convencê-los de que a aflição é para o seu bem - que "nada" de bom ou necessário "faltará" a vocês, tanto temporal como espiritualmente? Ainda que o vento da aflição seja contrário à sua carne, Deus se agrada em usá-lo para conduzir vocês ao céu. As suas aflições são sob medida para os ajustar ao caminho para a glória.

“Em tudo (até mesmo nas aflições) dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”(1 Ts 5.18).
PONTOS PARA REFLERTIMOS  
Você já experimentou dar graças a Deus na aflição?
“A vara do pastor possui mel em sua ponta”.
Quais as lições que você tem tirado das suas aflições?

Entender que todas as coisas que acontecem na vida do crente cooperam para o seu bem.
OS Planos de Deus.......Jó 42.1-6
Deus me Conhece...........SI 139
Deus é o Nosso Refúgio...... SI 46
A Doença de Ezequias......... Is 38
Jesus não Chegou Atrasado .Jo 11
Descansa no Senhor........ SI 37
A Sabedoria Divina Rm 11.33-36


Superando os Traumas da Violência Social



1. Introdução: Ocupando grande parte dosnoticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual edeve ser tratada a partir daí. Por isso, na liçãode hoje, veremos o que a Palavra de Deusensina a seu respeito e como devemos agir, afim de minorar os seus efeitos. Não podemosficar indiferentes aos seus males, porqueenquanto permanecermos neste mundo,estaremos sujeitos às suas conseqüências.Todavia, não devemos esquecer-nos de que anossa vida está escondida em Deus e neleestaremos sempre seguros.

    2. “1. A origem da violência : AsEscrituras Sagradas mostram que aviolência é o resultado direto da rebeliãode Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24;6.5). Neles, toda a humanidade fez-sepecadora (Rm 3.23). Logo após a queda,seus filhos apresentaram ofertas aoSenhor: as de Abel foram aceitas, mas asde Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Issolevou Caim a matar Abel, protagonizandoo primeiro homicídio da história. Estavainaugurada a violência sobre a face daterra.”
    3. “2. A multiplicação da violência : O ato deCaim revela a natureza da humanidade que, agoraarruinada pelo pecado, comete violência sobreviolência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18 ). Suadisposição para o mal é evidenciada em Lamequeque, além de matar dois homens, louva os próprioscrimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de talforma, que constrangeu a Deus a destruir o mundoantigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). ApenasNoé e sua família são poupados. Foi com pesarque o Senhor decretou o fim da primeira civilizaçãohumana: “Destruirei, de sobre a face da terra, ohomem que criei, desde o homem até ao animal,até ao réptil e até à ave dos céus; porque mearrependo de os haver feito” (Gn 6.7).”
    4. “3. A violência na sociedadeatual: Apesar das políticas públicas contraa violência, as estatísticas envolvendoassassinatos, lesões corporais, estupros,roubos, etc, aumentam anualmente deforma assustadora. Vivemos diassemelhantes aos de Noé. Por isso, a Igrejade Cristo, como sal da terra e luz domundo, deve postar-se como a vozprofética de Deus contra todos os tipos deviolência. Não podemos nos conformarcom o presente século (Rm 12.1,2).
    5.  “1. Quando o crente é perseguido : Há formas deviolência que, embora não agridam fisicamente, são mental eemocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns,encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambosextremamente danosos, podendo levar a vítima a danosirreversíveis (Sl 73.21). O que dizer, portanto, dasperseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho ena escola em virtude de sua postura moral e espiritual?Quando isso acontecer, lembre-se das palavras de Jesus:“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porquedeles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, porminha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo,disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque égrande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aosprofetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10-12). O Senhor époderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos queEle zela por seus filhos (Sl 42.5,11; 62.5).”
    6. “2. A ação do bom samaritano : O SenhorJesus contou, certa vez, uma parábola cujospersonagens centrais são um samaritano e umisraelita que fora espancado por salteadores(Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada atémesmo por um levita e por um sacerdote(10.31,32). Todavia, o samaritano, alguémabominado pela nação judaica (Jo 4.9),compadeceu-se do israelita, socorreu-o eresponsabilizou-se por seu tratamento. Nessaparábola, há uma importante mensagem paraa Igreja de Cristo. Devemos cuidar e ampararas vítimas da violência.”
    7. “3. A Igreja deve denunciar a violênciaatravés de ações: Todas as pessoas, crente sou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, aIgreja do Senhor deve empreender ações paraauxiliar as vítimas a superarem os traumasprovenientes de atos violentos. Em primeirolugar, clamemo
    8. “Conclusão: Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saibaque Deus se importa com você. Ele oajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não sedesespere, nem se deixe vencer pelatristeza. Afinal, temos conosco, e emnós, o divino Consolador. SomenteEle pode transformar nosso pranto em riso. Amém.”
s a Deus para que a nossacidade tenha paz e que os homens públicoscumpram o seu dever com ações preventivascontra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundolugar, preparemo-nos para acolher devidamenteos que sofreram algum tipo de violência,oferecendo-lhes conforto espiritual, moral eemocional (Lc 10.36,37).”