2 Timóteo 4.9-18
Deus
faz que o solitário viva em família; liberta aqueles que estão presos em
grilhões; mas os rebeldes habitam em terra seca" (SI 68.6).
Quem
nunca se sentiu solitário ou abandonado ao atravessar um momento de dor e
dificuldades? Os amigos e família podem até nos abandonar, mas temos um Deus
que jamais nos desampara. Ele não nos deixa só (Is.49.15). As diversidade da
vida muitas vezes embarcam nos nossos olhos no impedindo de ver livramento do
Senhor. Todavia ele está conosco. Amado a não podemos abandonar nossos irmãos,
antes devemos consola-los com o mesmo consolo que recebemos do Senhor.
Veja
os pontos abaixo:
I.
O ABADONO FAMÍLIAR
II.
O ABADONO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS
III.
O DEUS QUE NÃO ABADONAM
Durante
essa postagem trataremos dos efeitos que o abandono ocasiona na vida do servo
de Deus. Não é novidade para ninguém, que é justamente nos momentos de angústia
e aflição, que o ser humano sente-se esquecido por todos, inclusive pelos mais
chegados. Todavia, consola-nos saber que o Senhor nunca abandona os seus
filhos. Ele não nos esquece. Aliás, o Pai Celeste conhece cada um de nós pelo
nome. Quando o Senhor subiu ao céu, não nos deixou órfãos: enviou-nos o
Espírito Santo, para consolar-nos e guiar-nos em todas as coisas (Jo 14.16).
I.
O ABADONO FAMÍLIAR
1.
Na doença. Ninguém está imune às doenças,
mesmo aqueles que professam servir a Deus (Gn 3.16-19). Por isso, quando
enfermos, todos nós precisamos de ajuda e auxílio especializados. Infelizmente,
há famílias que, nesses momentos, não suportando o estresse, acabam abandonando
o doente à própria sorte, principalmente em se tratando de casos crônicos. Os
que agem desta maneira demonstram não possuir ainda o genuíno amor cristão. A
pessoa enferma necessita do apoio, do carinho e da dedicação dos seus
familiares, para vencer e suportar a enfermidade. Não podemos nos esquecer,
ainda, dos casais que se divorciam quando um dos cônjuges adoece. Deus não
aprova tal atitude (Mt 19.6).
2.
No vício. Geralmente é na fase da
adolescência que se conhece e se começa a consumir o fumo e o álcool e até
drogas ilícitas. Muitos entram no submundo das drogas por carência afetiva,
curiosidade ou para ser aceito por um determinado grupo social. A pessoa viciada
perde a noção do certo e do errado e, para satisfazer o vício, é capaz de
roubar e até matar. Alguns cometem suicídio porque se sentem sozinhos e
abandonados por amigos e familiares. Lidar com viciados não é tarefa fácil. Mas
é nessa hora que a família precisa fazer se presente e estar unida para ajudá-los
a livrarem-se das drogas (1 Tm 5.8).
3.
Na
melhor idade. A terceira idade, também chamada de melhor idade, é composta
por aqueles que passaram dos sessenta anos. Em nossa sociedade, os idosos não
são prezados, e algumas famílias chegam até a desampará-las. Muitos são
colocados em casas de repouso, ou asilos, e lá permanecem sem assistência
alguma. As Escrituras relatam que os mais velhos devem ser respeitados e
ouvidos pelos mais novos (Js 23.1,2; Lm 5.12,14).O mandamento do Senhor de
honrar o pai e a mãe continua válido para os dias atuais (Ef 6.1-3 ).
Quero
resaltar que os filhos jamais devem desamparar os pais, pois os mandamentos do
Senhor de horar pai e mãe continua válidos para os dias atuais.
I.
O ABADONO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS
1.
No desemprego. No desemprego, a situação
financeira complica-se e o padrão de vida sofre drástica queda. Nesse momento é
que conhecemos, de fato, nossos verdadeiros amigos (lc 15.11-32). Até os
familiares desaparecem, pois temem emprestarmos dinheiro e ouvir-nos as
lamúrias. O Senhor Deus, porém, não deixa seus filhos ao desamparo. Ele
envia-nos o recurso necessário (SI 37.25).
2. Da amizade. Todos sonhamos ter uma
amizade parecida com a de Davi e Jônatas e com a de Rute e Noemi (1 Sm 18.1; Rt
1.8-18). Uma amizade desinteressada e verdadeiramente cristã. No momento da
dor, Noemi encontrou em Rute um forte esteio e Davi descobriu em Jônatas um
verdadeiro e leal protetor. Infelizmente, muitas pessoas são abandonadas e
traídas por aqueles que pareciam grandes amigos. Até mesmo o apóstolo Paulo
sentiu a dor do abandono: "Ninguém me assistiu na minha primeira defesa;
antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado" (2 Tm
4.16). O Senhor, porém, assistiu e fortaleceu o apóstolo. A Palavra de Deus
adverte-nos a não abandonar o amigo (Pv 27.10). Sejamos, pois fiéis, leais e
amorosos (Pv 17.17).
3.
Da igreja. A igreja é o local onde o
abandonado e solitário deveria encontrar amigos e irmãos (Mc 10.29,30).
Infelizmente, há igrejas que se esquecem de seus membros e congregados; não os
visitam, não oram por eles e nem Ihes tratam as feridas. O Senhor Jesus, porém,
interessa-se por cada uma de suas ovelhas em particular. É chegada a hora de
olharmos com mais carinho por aqueles que necessitam de nossos cuidados.
Olhemos também pelos missionários que, muitas vezes abandonados, experimentam
privações de toda sorte. Somos um só corpo e, como tal, devemos cuidar e zelar
uns pelos outros, para que a Igreja de Cristo desfrute perfeita saúde (1 Co
12.12).
O
Senhor nunca desampara seus filhos.
I.
O DEUS QUE NÃO ABADONAM
A)
Na angústia. Elias muito se angustiou,
por causa das perseguições que lhe movia Jezabel (1 Rs 18.40; 19.1-3). Temendo
por sua vida, o profeta fugiu para o deserto e, ali, desejou profundamente a
morte (1 Rs 19.4). Após caminhar quarenta dias e quarentas noites até Horebe,
escondeu-se numa caverna (1 Rs 19.8). Ele muito se entristeceu porque achava
ser o único crente em todo o Israel. O Senhor, porém, animou-o, revelando-lhe que
reservara sete mil servos fiéis, em todo aquele reino, semelhantes a ele (1 Rs
19.14,18). Quantas pessoas não se sentem exatamente assim? O Senhor nunca nos
desampara. Nas horas de aflição, sempre faz-se presente (SI 50.1 5).
B)
O amigo. Abraão foi chamado de amigo de
Deus (Tg 2.23). Será que podemos ter o mesmo privilégio? Jesus chamou seus
discípulos de amigos, quando o esperado era que os tratasse como servos
0015.15). Ele é o amigo fiel; não nos abandona na hora difícil. Na tempestade,
livrou os discípulos do naufrágio iminente. Ele multiplicou pães e peixes e
ressuscitou seu amigo, Lázaro (Mc 4.35-41; Jo 6.1-15; 11.11). Aleluia!
Ao
morrer em nosso lugar, Jesus ofereceu a maior prova de amor e lealdade que um
amigo pode dar 00 1 5.1 3). Cristo, o amigo verdadeiro, morreu na cruz do
Calvário para que hoje tivéssemos direito à vida eterna. Para você ter esse
amigo fiel ao seu lado, basta aceitá-lo como seu salvador pessoal.
C)
A sua Igreja. Dias antes de sua morte,
Jesus assegurou aos discípulos que não os deixaria sozinhos, pois haveria de
enviar-lhes o Consolador Jo 14.26). Ele não abandona a sua Igreja. A promessa
foi cumprida no dia de Pentecostes, quando os discípulos foram cheios do
Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2). É o Espírito Santo
que convence o homem do pecado, guiando-nos em todas as coisas. O Senhor
cumpriu a sua Palavra. Por isso, quando o sentimento de abandono e solidão nos
sobrevier, busquemos a Deus em oração e, assim, sentiremos a doce e confortável
presença do Espírito Santo. Jesus não nos deixou sozinhos, Ele enviou-nos o
Consolador.
A)
1 Tm 5.8 - Quem não cuida da família é pior que
o infiel
B)
Lv 19.32 - Os idosos devem ser honrados
C)
Pv 27.10 - Os amigos não devem ser
abandonados
D)
SI 50.1 5 - Deus atende-nos no dia da angústia
E)
Êx.33.10,11 - Moisés - o companheiro de Deus
F)
Jo 14,26 - A promessa da vinda do Consolador
CONCLUSÃO
Ainda
que a família e os amigos venham a abandonar-nos, Deus sempre nos acolherá. Ele
está ao nosso lado. O seu Espírito orienta-nos em todas as nossas provações.
Portanto, recorramos a Ele em nossas necessidades. Por outro lado, não nos
esqueçamos de socorrer os que se acham em lutas e tribulações. É o que nos
recomenda a lei do amor que nos entregou o Senhor Jesus. O seu mandamento é
claro: amai-vos uns aos outros.
"Na
ocasião em que foi abandonado por todos, Paulo recorda como Deus foi fiel:
'Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam.
Que isto não seja imputado' (2 Tm 4.16). [n.] Paulo se recusou a ficar
amargurado por esta experiência. Sua oração pelos que o abandonaram é quase
idêntica à oração de Estêvão por seus assassinos: 'Senhor, não lhes imputes
este pecado' (At 7.60).
Mas
Deus permaneceu fiel: 'Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por
mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da
boca do leão (2 Tm 4.1 7). O apóstolo está se referindo à preponderância que
teve ao enfrentar ousadamente seus inimigos na audiência e ao testemunho fiel
do evangelho de Cristo, de que recebeu capacitação para testificar na mesma
ocasião. Ficar livre da boca do leão foi um triunfo interior e espiritual em
toda essa dificuldade que os lacaios de Satanás puderam lhe causar"
Cris
Monteiro
27/10/2013