quarta-feira, 27 de março de 2013

Música Êxodo 15:21



A música é a maneira que as pessoas se expressam por meio de som, produzindo tons numa ordem específica para apresentar uma obra de beleza e interesse.
Há três categorias de instrumentos musicais usados para fazer música, os de corda, de sopro e de percussão.
A música provavelmente começou com o discurso cantado e só depois de algum tempo se desenvolveu e se tornou uma canção, que mais tarde foi acompanhado por instrumentos musicais. A música , como nós conhecemos, é complexa. É um luxo e uma forma de entretenimento. Em tempos antigos, no entanto, a música era uma expressão básica da vida diária, do trabalho e da adoração. A frase "cantai ao Senhor" é comum no Velho Testamento (Êxodo 15:21), mas a nação judia não era a única a usá-la.
Na verdade, todas as religiões trazem a natureza humana um impulso natural de cantar. As instruções "cantai ao Senhor" era um sinal ao povo que derramasse a sua adoração em músicas. A bíblia nos fala só uma quantidade limitada sobre a música na antiga Israel. Como não existia a escrita musical, todos os registros primários das músicas cantadas pelos hebreus esta no livro de Salmos. As poucas instruções musicais que possui não tem um significado certo.
Apesar da bíblia nos dar um tanto de informação limitada quanto a música nos velhos tempos, podemos ver claramente que a musica era importante para as pessoas na bíblia.
 
A MÚSICA NO VELHO TESTAMENTO
 
A música é mencionada logo no início e constantemente na bíblia. A primeira referência é a "Jubal É o pai de todos os que tocam harpa e flauta" (Gênesis 4:21). Essa descrição de um músico tão cedo na história mostra a sua importância. Ele tem uma posição igual de importância a de seus irmãos Jabal, pastor de rebanho, e Tubal-Caim, ferreiro.
A composição de música é reconhecida entre as profissões mais antiga do povo normândico. Acredita-se que o nome Jubal venha da palavra hebraica que significa "carneiro". O chifre do carneiro (shofar) era um instrumento antigo do povo judeu e sinalizava eventos importantes. Mais adiante na história bíblica, depois que a música se tornou uma parte principal na adoração no templo, a música ganhou um significado especial. Há relatos de música em tempos de despedida (Gênesis 31:27), em tempos de regozijo e banquetes (Isaías 5:12), em vitórias militares (2 Crônicas 20:27-28) e no trabalho (Isaías 16:10).
A maioria dessas músicas provavelmente eram cruas e primitivas, especialmente as que eram associadas a avanços militares, que a intenção era amedrontar o inimigo (Juízes 7:17-20). A música e a dança que recebeu Moisés enquanto ele descia da montanha é descrita como sendo "Alarido de guerra...no arraial" (Êxodo 32:17-18). Na história primitiva do povo judeu, a mulher tinha uma parte importante na performance da música. A imagem das mulheres cantando e dançando com júbilo, acompanhadas pelos instrumentos de percussão, é repetida várias vezes. Quando Jerusalém se tornou o centro religioso do povo hebreu (950-850 A.C.), o papel do músico profissional se tornou mais importante.

A MÚSICA NO NOVO TESTAMENTO
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Já no tempo de Cristo, a sinagoga havia se tornado o lugar principal de adoração para o povo judeu. Começou como um lugar para o estudo da lei e gradualmente se tornou o centro de adoração para judeus que não podiam freqüentar o templo.
O culto litúrgico do templo não podia ser duplicado na sinagoga, já que não tinha rito de sacrifício. A música também não podia ser exatamente reproduzida, pois não havia um cantor levita treinado. O coral foi substituído por um único cantor. A cantoria dos Salmos foi gradualmente transferida do templo para a sinagoga, o que acabou influenciando as primeiras igrejas cristãs.

AS CULTURAS GREGA E ROMANA

Apesar de o templo e a sinagoga serem familiares aos cristãos primitivos (Atos 2:46-47; 9:20), as culturas grega e romana também tiveram uma parte importante em moldar a igreja. No tempo de Cristo, o helenismo já tinha a muito tempo se infiltrado no Oriente Médio, apesar dos líderes judeus se oporem, a arte grega já havia permeado na cultura judaica. Os rabinos judeus consideravam a música uma forma de louvar a Deus. Já os filósofos gregos encaravam-na como uma força moral poderosa na criação e os romanos consideravam-na uma forma de entretenimento.
Uma razão pela qual a igreja primitiva não incluiu a música instrumental em seu louvor foi em reação ao uso secular degradativo dos instrumentos pelos romanos. Essa pesquisa indica a diversidade na composição de músicas nos tempos bíblicos. As pessoas de gerações passadas usavam a música como escape natural para as suas emoções e idéias. Ao manter a tradição cristã, a música permanece uma parte principal de como nós expressamos o que sentimos em relação a Deus e as nossas vidas.

Fonte: iLúmina

quinta-feira, 21 de março de 2013

TRANSFORME SUA IRRITAÇAO EM PEROLA


 “O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas.Tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.45-46.). Meditando em Mateus 13.45.46, Deus falou ao meu coração sobre como é formada uma pérola. O que é uma pérola? A pérola é uma jóia rara, perfeita, que não precisa ser lapidada. Ela já é pronta para ser utilizada, admirada, adornada. É surpreendente a formação de uma pérola, pois ela é formada a partir de uma substância que os moluscos produzem, o nácar. Eles produzem essa substância como reação a corpos estranhos que invadem seu organismo, um grão de areia por exemplo. Esse corpo estranho causa uma irritação, um incômodo tão grande, que ele, para se defender, de evitar que esse corpo estranho o machuque, começa então a cobri-lo com o nácar, transformando assim aquilo que está causando a irritação numa linda e preciosa pérola.

Na vida também temos muitos "corpos estranhos" que invadem nosso mundo. As áreas de nossa vida. Seja emocional, profissional, financeira, familiar ou física. Esses corpos causam uma irritação, um incômodo, que não conseguimos ter paz.

Muitas vezes passamos por certas provações, irritações, que não entendemos o porquê de estarmos vivendo aquilo. Mas a nossa irritação pode ser transformada numa pérola, em algo que agrade o nosso Deus e o honre, porque só Ele é digno de toda honra e toda glória. Sei que é difícil aceitar certas dificuldades, mas na maioria das vezes, enfrentamos as situações da forma mais difícil, ou seja, tentando nos livrar delas. Mas Deus nos fala que não devemos nos livrar dessas irritações, mas transformá-las em pérolas, pérolas boas e de grande valor.

“O reino dos céus é semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13 45-46.)

Nós somos a Noiva do Senhor e devemos nos enfeitar para Ele com nossas pérolas. Deus quer nos ajudar a transformar nossas irritações em pérolas. Não devemos murmurar, mas crer e agir, pois é na tribulação que somos confrontados. É a irritação que nos tira do lugar cômodo, que nos tira da zona de conforto, para podermos produzir a substância que transforma tudo que nos causa dor em pérola, em uma linda jóia. Você já percebeu que são nos momentos difíceis que descobrimos qualidades, talentos que não sabíamos que tínhamos?
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É na dificuldade que somos usados como testemunho para ganhar vidas para o Reino. É muitas vezes na tribulação que passamos a valorizar mais a vida e as pessoas. Em tempos difíceis podemos sim viver os planos de Deus para nossas vidas, pois muitas vezes é esse o tempo de sacudir os alicerces para que possamos caminhar rumo a concretização desses planos.

O Senhor está abrindo um novo caminho pra mim e pra você nesse tempo de reforma, de reavaliação e de reconstrução. Aleluia! Tomemos posse. Sigamos em frente!

Deus te abençoe!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Como vai essa gente "só"?

Celso Carvalho

Após completar o sétimo dia da criação do mundo, Deus viu que o homem não ficaria bem sozinho. Das costelas de Adão gerou uma companheira e determinou que deixassem pai e mãe para serem uma só carne. A passagem bíblica descrita no livro de Gênesis é bem conhecida; entretanto, contrapõe a realidade atual. Os brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão se casando cada vez menos, mais tarde e se divorciando mais. O número chega a 35 milhões. Deste grupo, 20 milhões são mulheres, e 15 milhões, homens.

Nas comunidades evangélicas, os solteiros, viúvos e divorciados sofrem duas vezes, tanto pelo preconceito quanto pela falta de um trabalho direcionado a eles. Uma pesquisa inédita realizada pelo Sepal (Serviço de Evangelização para a América Latina) em parceria com o Ministério Apoio, trabalho voltado para solteiros adultos, viúvos e divorciados, entre setembro de 2005 a fevereiro de 2006, com mais de 500 pessoas do Brasil, apontou que 80% das igrejas evangélicas brasileiras não possuem um ministério com os chamados sós. As justificativas não convencem: número insuficiente de pessoas, ausência de maturidade espiritual e emocional na liderança, pastores desinteressados etc. Nesta edição, Enfoque mostra dados dessa nova pesquisa e ouve pessoas que, mesmo sozinhas, venceram as dificuldades e encontraram a felicidade.

OS SOLTEIROS E A IGREJA

Alguém pode até dizer que nos dias de hoje tem sido mais fácil encontrar o par ideal. Isso porque a tecnologia reduziu distâncias e há uma disponibilidade maior de pessoas no ambiente da internet, com sites e salas de bate-papo variados, inclusive de evangélicos. Se, por um aspecto, encontrar um companheiro deveria estar sendo mais prático, por outro não é bem assim que acontece. A mesma tecnologia que reduziu distâncias acabou tornando os relacionamentos superficiais.


A crescente fragilização das emoções, o medo da rejeição e o excesso de compromissos da vida profissional acabam fazendo com que a procura por alguém e a oportunidade de amar fiquem em terceiro plano. Esta procrastinação referente a sentimentos e relacionamentos foi registrada pelo IBGE. Os brasileiros, segundo o instituto, estão se casando por volta dos 30 anos. Bem mais tarde do que no passado, quando as mulheres se casavam com 20 anos, ou até menos.

A palavra “encalhado”, tão duramente usada por muitos para identificar aquele que está sozinho, sem formar uma configuração mais tradicional de família, ainda é usada, principalmente nas igrejas. Nesse ambiente religioso, onde questões morais são mais monitoradas, os chamados “sós” enfrentam, mas superam, os desafios. Mas será que existe uma faixa de idade para que alguém seja considerado “encalhado”?

Rosimar Machado, psicóloga, psicopedagoga, terapeuta de família e mestre em sexologia, acredita que o rótulo de “encalhado” tem mudado nos dias atuais. “Antigamente, aos 25 anos, uma moça solteira já era considerada “encalhada”, e o mesmo se dava com um rapaz por volta dos 28 anos. Hoje, essa idade tem sido ampliada, mesmo em nosso meio eclesiástico”. Nos dias atuais, já se aceita que tanto uma mulher quanto um homem chegue aos 30 anos ou mais, ainda solteiro, sem receber esse rótulo preconceituoso. “A questão da busca pela independência financeira através das conquistas profissionais tem modificado bastante essa realidade”, diz Rosimar, que também percebe a ação de um outro fator: o aumento da perspectiva de vida, que faz com que a juventude se prolongue mais. O interessante é que esse rótulo, em geral, é direcionado aos solteiros, ou seja, aqueles que nunca se casaram. O mesmo não ocorre com os divorciados ou viúvos, que geralmente são vistos como “fracassados” ou “sem sorte”. Juízos igualmente preconceituosos e equivocados.

Como prova de que os preconceitos existem, a webmaster Alessandra Oliveira, 34 anos, passou por maus momentos. Ainda solteira, ouvia de familiares e colegas que, se não “corresse atrás”, ia ficar para “titia”, ou seja, “encalhada”. Tão logo começou a procurar na rede pessoas que passavam pela mesma situação, Alessandra organizou um grupo de solteiros evangélicos em 2001 e promoveu cinco encontros entre Rio e São Paulo. Com o advento do orkut, o grupo cresceu e hoje conta com nove mil jovens que procuram um grande amor. “O medo mais comum é o de ficar sozinho, sem contar a pressão por parte da família”, argumenta a webmaster. Ela percebe que a principal reclamação das moças é a falta de homens. Deles, ouve o argumento de que as mulheres não querem compromisso sério.

O cupido eletrônico deu certo para muitos. Cinco casais se formaram através do grupo. Alessandra, porém, casou-se no início de outubro deste ano com uma pessoa que conhecera em seu próprio ambiente de trabalho. A criadora do grupo lembra que sofreu constrangimentos, mas dá seu recado para quem espera um relacionamento de verdade: “Se você está sozinho é porque não chegou o tempo de ter alguém. Não se deixe levar pelo desespero”.

Quem também passou por más experiências foi Gilzana da Silva Santos, 46 anos. Hoje casada, ela conta que passou cerca de duas décadas procurando um par. “Eu tinha um padrão de exigência muito alto para um relacionamento. Quando via que era superficial, caía fora”, justifica a razão de tanta demora. Ela enfatiza que uma das vantagens de ser solteiro é ter mais tempo para investir nos estudos. Nesse período, cursou três faculdades e chegou a morar em Roraima. “Quase entrava em depressão, pois em festas de final de ano via minhas irmãs casadas e eu sozinha”, relembra Zaninha, como é carinhosamente chamada. Gilzana mora na cidade serrana de Nova Friburgo (RJ) e é casada há seis anos com Jean – certamente uma história de final feliz.

Gary Haynes é pastor, tem 44 anos e ainda é solteiro. Ele acabou escrevendo A Bênção de Ser Solteiro (Editora Atos), no qual afirma que quando se vive este estado civil se tem mais tempo para investir no Reino. “Não defendo a renúncia do casamento. Quando se está solteiro, é possível viajar e se dedicar à obra de Deus com viagens missionárias e noites em vigílias”, argumenta Haynes, que viajou para 50 países e participou de quatro guerras civis como missionário. “Se estivesse casado, não poderia fazer essas coisas”, complementa.

Para o pastor Fausto Brasil, líder do Ministério Apoio, a sociedade e a igreja não estão errados em reforçar a necessidade do casamento, no entanto pecam na forma de tratar o assunto. Ele exorta: “Acredito que a maioria das pessoas casadas não imagina o quanto suas atitudes e palavras machucam. Ao invés disso, devemos acompanhar os sós em oração e até mesmo apresentar pessoas que poderiam interessar-lhes, mas sem forçá-los a nada”.

Para a psicóloga Rosimar Machado, estar sozinho nem sempre é uma escolha pessoal, pode ser consequência de desencontros. “A mulher ou o homem cristãos precisam ser ajudados, e não rotulados, precisam ser recebidos, não excluídos, amados, e não discriminados”


SOZINHO, MAS NÃO SOLITÁRIO

Rosimar Machado considera que é possível estar bem sozinho desde que a pessoa não se sinta solitária. “A questão da idade é importante, mas não podemos esperar que pessoas de 20, 30, 40 ou 50 anos pensem ou tenham as mesmas atitudes. Ser solteiro aos 30 é diferente de ser divorciado aos 50. As experiências são muito diferentes, principalmente se há ou não filhos nessa ‘história’, se a pessoa vivenciou ou não o sexo. Não creio que, por ter tido uma experiência sexual anterior, alguém não seja capaz de esperar para vivê-la novamente de maneira madura, adequada e santificada. Mas penso também que a questão da sexualidade ainda é tratada de maneira muito equivocada, repleta de tabus e preconceitos dentro de nossas igrejas”. A mestre em sexologia observa que os evangélicos devem buscar a sabedoria de Deus para lidar com a questão, deixando de lado a hipocrisia, o moralismo e o legalismo, sem ser vulgar. “O mundo trata as questões da sexualidade com vulgaridade; nós, geralmente, com ignorância e hipocrisia”.

O pastor Gilson Bifano, coordenador do ministério Oikos, direcionado à família, defende a posição da “felicidade single”. “Conheço muitas pessoas casadas e infelizes e muitos solteiros felizes. Para ser feliz não é preciso uma certidão de casamento”, confirma, citando que, assim como Jesus, Paulo também foi solteiro.

OS DIVORCIADOS E A FÉ

De acordo com uma pesquisa do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), o divorciado é o que mais muda de religião. Entre eles, 52% mudaram de fé. Entre os separados judicialmente, 35%. O motivo, segundo Fausto Brasil, se deve ao fato de a igreja manter posições distintas sobre divórcio e um novo casamento. “Muitos líderes e pastores entendem que a Bíblia orienta que o casamento só termina com a morte, e que nem em caso de adultério se deve considerar a possibilidade do divórcio”. Para Brasil, não se trata de mudar de religião. Esse percentual de divorciados continua evangélico, mas fez a opção de sair de sua denominação e migrar para outra mais tolerante. “Alguns até continuam evangélicos sem freqüentar alguma igreja, ou freqüentam uma igreja sem se tornarem membros dela”, analisa, demonstrando preocupação com esse público que, para ele, não deve ser discriminado ou sequer desconsiderado.

Outro dado apontado na pesquisa feita pelo Sepal e o Ministério Apoio é que 80% das igrejas não possuem um trabalho específico para este grupo. No levantamento, 58% dos entrevistados demonstrou desejo de investir na obra de Deus e apenas 36% deles tiveram apoio emocional adequado.

Após perder o marido e aprender a superar tantas dificuldades, Ana Lúcia Fernandes sentiu-se motivada a organizar o Ministério Só...Ria. O grupo estabelecido em Campinas (SP) reúne solteiros, viúvos e divorciados que estudam a Bíblia, compartilham suas expectativas e, é claro, dividem o sorriso. “Ainda existe preconceito em relação aos sós. Contra os solteiros porque pensam estar encalhados e contra os divorciados por pensarem ter feito algo errado”, fala Ana Lúcia durante os encontros que reúnem, em média, 30 pessoas.

A missionária Débora Machado, da Igreja Luz e Vida em Balneário Camboriú (SC), é líder do Ministério Recomeçar. Ela também defende mais investimento no trabalho direcionado aos singles e uma melhor qualificação da liderança. “A igreja abandonou um tesouro valioso”, opina. Citando Marta e Maria, que em sua visão eram jovens, solteiras, adultas e felizes, Débora diz que o grupo presta assistência nutricional, física, jurídica e até sexual. “É um verdadeiro SPA de Jesus”, brinca. Para ela, a pressão sobre pessoas acima de 30 anos, sejam solteiras ou divorciadas, tende a provocar conseqüências negativas como depressão, baixa estima e relacionamentos frustrados.

É possível ser feliz, reforça Rosimar Machado, mesmo quando se faz a escolha de ter uma vida celibatária. “Entretanto, estar sozinho nem sempre é uma escolha pessoal, mas uma circunstância, ou seja, quando é conseqüência de desencontros, a mulher ou o homem cristãos precisam ser ajudados, e não rotulados. Precisam ser recebidos, e não excluídos. Precisam ser amados, e não discriminados”. Para ela, as conversas abertas e de qualidade são bons remédios para isso. No mais, como diz a própria Bíblia: “É melhor serem dois do que um...”

QUEM SÃO OS EVANGÉLICOS SÓS DENTRO DAS IGREJAS

71% têm nível superior.
73% freqüentam igrejas onde não existe ministério específico para Solteiros, Viúvos e Divorciados (SDV).
74% não participam de nenhum ministério com SDV.
36% não exercem nenhuma atividade na igreja.
56% desejam servir a Deus na obra missionária.
52% disseram que seus pais não tiveram uma boa relação afetiva.
78% foram criados por pai e mãe juntos.
23% sofreram abuso ou constrangimento na infância.
6% sentem desejo por pessoas do mesmo sexo.
47% têm filhos. Desses, 8% são solteiros.
92% crêem que um casamento alteraria a solidão e a tristeza.
84% gostariam de encontrar um companheiro para se casar.
40% afirmam que o mais difícil na vida é a solidão. Para 13%, o mais difícil são as tentações sexuais.
43% devem sua separação à infidelidade, sendo o índice um pouco maior entre os divorciados (46%) do que entre os separados (37%). A segunda causa seria a “incompatibilidade de gênios” (13% tanto para os divorciados quanto para os separados).
Durante a separação, os entrevistados receberam apoio da família (35%). Apenas os divorciados, separados e viúvos foram considerados nesta pergunta. Apesar disso, observou-se um alto índice de abstenção.
Na pergunta: “Você diria que sua separação teve como maior conseqüência na sua vida...” A resposta de maior incidência foi “crescimento espiritual”.
73% dos entrevistados disseram que quem tem compromisso com a fé cristã encontra dificuldade para encontrar um cônjuge.