quarta-feira, 3 de abril de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Música Êxodo 15:21



A música é a maneira que as pessoas se expressam por meio de som, produzindo tons numa ordem específica para apresentar uma obra de beleza e interesse.
Há três categorias de instrumentos musicais usados para fazer música, os de corda, de sopro e de percussão.
A música provavelmente começou com o discurso cantado e só depois de algum tempo se desenvolveu e se tornou uma canção, que mais tarde foi acompanhado por instrumentos musicais. A música , como nós conhecemos, é complexa. É um luxo e uma forma de entretenimento. Em tempos antigos, no entanto, a música era uma expressão básica da vida diária, do trabalho e da adoração. A frase "cantai ao Senhor" é comum no Velho Testamento (Êxodo 15:21), mas a nação judia não era a única a usá-la.
Na verdade, todas as religiões trazem a natureza humana um impulso natural de cantar. As instruções "cantai ao Senhor" era um sinal ao povo que derramasse a sua adoração em músicas. A bíblia nos fala só uma quantidade limitada sobre a música na antiga Israel. Como não existia a escrita musical, todos os registros primários das músicas cantadas pelos hebreus esta no livro de Salmos. As poucas instruções musicais que possui não tem um significado certo.
Apesar da bíblia nos dar um tanto de informação limitada quanto a música nos velhos tempos, podemos ver claramente que a musica era importante para as pessoas na bíblia.
 
A MÚSICA NO VELHO TESTAMENTO
 
A música é mencionada logo no início e constantemente na bíblia. A primeira referência é a "Jubal É o pai de todos os que tocam harpa e flauta" (Gênesis 4:21). Essa descrição de um músico tão cedo na história mostra a sua importância. Ele tem uma posição igual de importância a de seus irmãos Jabal, pastor de rebanho, e Tubal-Caim, ferreiro.
A composição de música é reconhecida entre as profissões mais antiga do povo normândico. Acredita-se que o nome Jubal venha da palavra hebraica que significa "carneiro". O chifre do carneiro (shofar) era um instrumento antigo do povo judeu e sinalizava eventos importantes. Mais adiante na história bíblica, depois que a música se tornou uma parte principal na adoração no templo, a música ganhou um significado especial. Há relatos de música em tempos de despedida (Gênesis 31:27), em tempos de regozijo e banquetes (Isaías 5:12), em vitórias militares (2 Crônicas 20:27-28) e no trabalho (Isaías 16:10).
A maioria dessas músicas provavelmente eram cruas e primitivas, especialmente as que eram associadas a avanços militares, que a intenção era amedrontar o inimigo (Juízes 7:17-20). A música e a dança que recebeu Moisés enquanto ele descia da montanha é descrita como sendo "Alarido de guerra...no arraial" (Êxodo 32:17-18). Na história primitiva do povo judeu, a mulher tinha uma parte importante na performance da música. A imagem das mulheres cantando e dançando com júbilo, acompanhadas pelos instrumentos de percussão, é repetida várias vezes. Quando Jerusalém se tornou o centro religioso do povo hebreu (950-850 A.C.), o papel do músico profissional se tornou mais importante.

A MÚSICA NO NOVO TESTAMENTO
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Já no tempo de Cristo, a sinagoga havia se tornado o lugar principal de adoração para o povo judeu. Começou como um lugar para o estudo da lei e gradualmente se tornou o centro de adoração para judeus que não podiam freqüentar o templo.
O culto litúrgico do templo não podia ser duplicado na sinagoga, já que não tinha rito de sacrifício. A música também não podia ser exatamente reproduzida, pois não havia um cantor levita treinado. O coral foi substituído por um único cantor. A cantoria dos Salmos foi gradualmente transferida do templo para a sinagoga, o que acabou influenciando as primeiras igrejas cristãs.

AS CULTURAS GREGA E ROMANA

Apesar de o templo e a sinagoga serem familiares aos cristãos primitivos (Atos 2:46-47; 9:20), as culturas grega e romana também tiveram uma parte importante em moldar a igreja. No tempo de Cristo, o helenismo já tinha a muito tempo se infiltrado no Oriente Médio, apesar dos líderes judeus se oporem, a arte grega já havia permeado na cultura judaica. Os rabinos judeus consideravam a música uma forma de louvar a Deus. Já os filósofos gregos encaravam-na como uma força moral poderosa na criação e os romanos consideravam-na uma forma de entretenimento.
Uma razão pela qual a igreja primitiva não incluiu a música instrumental em seu louvor foi em reação ao uso secular degradativo dos instrumentos pelos romanos. Essa pesquisa indica a diversidade na composição de músicas nos tempos bíblicos. As pessoas de gerações passadas usavam a música como escape natural para as suas emoções e idéias. Ao manter a tradição cristã, a música permanece uma parte principal de como nós expressamos o que sentimos em relação a Deus e as nossas vidas.

Fonte: iLúmina

quinta-feira, 21 de março de 2013

TRANSFORME SUA IRRITAÇAO EM PEROLA


 “O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas.Tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.45-46.). Meditando em Mateus 13.45.46, Deus falou ao meu coração sobre como é formada uma pérola. O que é uma pérola? A pérola é uma jóia rara, perfeita, que não precisa ser lapidada. Ela já é pronta para ser utilizada, admirada, adornada. É surpreendente a formação de uma pérola, pois ela é formada a partir de uma substância que os moluscos produzem, o nácar. Eles produzem essa substância como reação a corpos estranhos que invadem seu organismo, um grão de areia por exemplo. Esse corpo estranho causa uma irritação, um incômodo tão grande, que ele, para se defender, de evitar que esse corpo estranho o machuque, começa então a cobri-lo com o nácar, transformando assim aquilo que está causando a irritação numa linda e preciosa pérola.

Na vida também temos muitos "corpos estranhos" que invadem nosso mundo. As áreas de nossa vida. Seja emocional, profissional, financeira, familiar ou física. Esses corpos causam uma irritação, um incômodo, que não conseguimos ter paz.

Muitas vezes passamos por certas provações, irritações, que não entendemos o porquê de estarmos vivendo aquilo. Mas a nossa irritação pode ser transformada numa pérola, em algo que agrade o nosso Deus e o honre, porque só Ele é digno de toda honra e toda glória. Sei que é difícil aceitar certas dificuldades, mas na maioria das vezes, enfrentamos as situações da forma mais difícil, ou seja, tentando nos livrar delas. Mas Deus nos fala que não devemos nos livrar dessas irritações, mas transformá-las em pérolas, pérolas boas e de grande valor.

“O reino dos céus é semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13 45-46.)

Nós somos a Noiva do Senhor e devemos nos enfeitar para Ele com nossas pérolas. Deus quer nos ajudar a transformar nossas irritações em pérolas. Não devemos murmurar, mas crer e agir, pois é na tribulação que somos confrontados. É a irritação que nos tira do lugar cômodo, que nos tira da zona de conforto, para podermos produzir a substância que transforma tudo que nos causa dor em pérola, em uma linda jóia. Você já percebeu que são nos momentos difíceis que descobrimos qualidades, talentos que não sabíamos que tínhamos?
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É na dificuldade que somos usados como testemunho para ganhar vidas para o Reino. É muitas vezes na tribulação que passamos a valorizar mais a vida e as pessoas. Em tempos difíceis podemos sim viver os planos de Deus para nossas vidas, pois muitas vezes é esse o tempo de sacudir os alicerces para que possamos caminhar rumo a concretização desses planos.

O Senhor está abrindo um novo caminho pra mim e pra você nesse tempo de reforma, de reavaliação e de reconstrução. Aleluia! Tomemos posse. Sigamos em frente!

Deus te abençoe!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Como vai essa gente "só"?

Celso Carvalho

Após completar o sétimo dia da criação do mundo, Deus viu que o homem não ficaria bem sozinho. Das costelas de Adão gerou uma companheira e determinou que deixassem pai e mãe para serem uma só carne. A passagem bíblica descrita no livro de Gênesis é bem conhecida; entretanto, contrapõe a realidade atual. Os brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão se casando cada vez menos, mais tarde e se divorciando mais. O número chega a 35 milhões. Deste grupo, 20 milhões são mulheres, e 15 milhões, homens.

Nas comunidades evangélicas, os solteiros, viúvos e divorciados sofrem duas vezes, tanto pelo preconceito quanto pela falta de um trabalho direcionado a eles. Uma pesquisa inédita realizada pelo Sepal (Serviço de Evangelização para a América Latina) em parceria com o Ministério Apoio, trabalho voltado para solteiros adultos, viúvos e divorciados, entre setembro de 2005 a fevereiro de 2006, com mais de 500 pessoas do Brasil, apontou que 80% das igrejas evangélicas brasileiras não possuem um ministério com os chamados sós. As justificativas não convencem: número insuficiente de pessoas, ausência de maturidade espiritual e emocional na liderança, pastores desinteressados etc. Nesta edição, Enfoque mostra dados dessa nova pesquisa e ouve pessoas que, mesmo sozinhas, venceram as dificuldades e encontraram a felicidade.

OS SOLTEIROS E A IGREJA

Alguém pode até dizer que nos dias de hoje tem sido mais fácil encontrar o par ideal. Isso porque a tecnologia reduziu distâncias e há uma disponibilidade maior de pessoas no ambiente da internet, com sites e salas de bate-papo variados, inclusive de evangélicos. Se, por um aspecto, encontrar um companheiro deveria estar sendo mais prático, por outro não é bem assim que acontece. A mesma tecnologia que reduziu distâncias acabou tornando os relacionamentos superficiais.


A crescente fragilização das emoções, o medo da rejeição e o excesso de compromissos da vida profissional acabam fazendo com que a procura por alguém e a oportunidade de amar fiquem em terceiro plano. Esta procrastinação referente a sentimentos e relacionamentos foi registrada pelo IBGE. Os brasileiros, segundo o instituto, estão se casando por volta dos 30 anos. Bem mais tarde do que no passado, quando as mulheres se casavam com 20 anos, ou até menos.

A palavra “encalhado”, tão duramente usada por muitos para identificar aquele que está sozinho, sem formar uma configuração mais tradicional de família, ainda é usada, principalmente nas igrejas. Nesse ambiente religioso, onde questões morais são mais monitoradas, os chamados “sós” enfrentam, mas superam, os desafios. Mas será que existe uma faixa de idade para que alguém seja considerado “encalhado”?

Rosimar Machado, psicóloga, psicopedagoga, terapeuta de família e mestre em sexologia, acredita que o rótulo de “encalhado” tem mudado nos dias atuais. “Antigamente, aos 25 anos, uma moça solteira já era considerada “encalhada”, e o mesmo se dava com um rapaz por volta dos 28 anos. Hoje, essa idade tem sido ampliada, mesmo em nosso meio eclesiástico”. Nos dias atuais, já se aceita que tanto uma mulher quanto um homem chegue aos 30 anos ou mais, ainda solteiro, sem receber esse rótulo preconceituoso. “A questão da busca pela independência financeira através das conquistas profissionais tem modificado bastante essa realidade”, diz Rosimar, que também percebe a ação de um outro fator: o aumento da perspectiva de vida, que faz com que a juventude se prolongue mais. O interessante é que esse rótulo, em geral, é direcionado aos solteiros, ou seja, aqueles que nunca se casaram. O mesmo não ocorre com os divorciados ou viúvos, que geralmente são vistos como “fracassados” ou “sem sorte”. Juízos igualmente preconceituosos e equivocados.

Como prova de que os preconceitos existem, a webmaster Alessandra Oliveira, 34 anos, passou por maus momentos. Ainda solteira, ouvia de familiares e colegas que, se não “corresse atrás”, ia ficar para “titia”, ou seja, “encalhada”. Tão logo começou a procurar na rede pessoas que passavam pela mesma situação, Alessandra organizou um grupo de solteiros evangélicos em 2001 e promoveu cinco encontros entre Rio e São Paulo. Com o advento do orkut, o grupo cresceu e hoje conta com nove mil jovens que procuram um grande amor. “O medo mais comum é o de ficar sozinho, sem contar a pressão por parte da família”, argumenta a webmaster. Ela percebe que a principal reclamação das moças é a falta de homens. Deles, ouve o argumento de que as mulheres não querem compromisso sério.

O cupido eletrônico deu certo para muitos. Cinco casais se formaram através do grupo. Alessandra, porém, casou-se no início de outubro deste ano com uma pessoa que conhecera em seu próprio ambiente de trabalho. A criadora do grupo lembra que sofreu constrangimentos, mas dá seu recado para quem espera um relacionamento de verdade: “Se você está sozinho é porque não chegou o tempo de ter alguém. Não se deixe levar pelo desespero”.

Quem também passou por más experiências foi Gilzana da Silva Santos, 46 anos. Hoje casada, ela conta que passou cerca de duas décadas procurando um par. “Eu tinha um padrão de exigência muito alto para um relacionamento. Quando via que era superficial, caía fora”, justifica a razão de tanta demora. Ela enfatiza que uma das vantagens de ser solteiro é ter mais tempo para investir nos estudos. Nesse período, cursou três faculdades e chegou a morar em Roraima. “Quase entrava em depressão, pois em festas de final de ano via minhas irmãs casadas e eu sozinha”, relembra Zaninha, como é carinhosamente chamada. Gilzana mora na cidade serrana de Nova Friburgo (RJ) e é casada há seis anos com Jean – certamente uma história de final feliz.

Gary Haynes é pastor, tem 44 anos e ainda é solteiro. Ele acabou escrevendo A Bênção de Ser Solteiro (Editora Atos), no qual afirma que quando se vive este estado civil se tem mais tempo para investir no Reino. “Não defendo a renúncia do casamento. Quando se está solteiro, é possível viajar e se dedicar à obra de Deus com viagens missionárias e noites em vigílias”, argumenta Haynes, que viajou para 50 países e participou de quatro guerras civis como missionário. “Se estivesse casado, não poderia fazer essas coisas”, complementa.

Para o pastor Fausto Brasil, líder do Ministério Apoio, a sociedade e a igreja não estão errados em reforçar a necessidade do casamento, no entanto pecam na forma de tratar o assunto. Ele exorta: “Acredito que a maioria das pessoas casadas não imagina o quanto suas atitudes e palavras machucam. Ao invés disso, devemos acompanhar os sós em oração e até mesmo apresentar pessoas que poderiam interessar-lhes, mas sem forçá-los a nada”.

Para a psicóloga Rosimar Machado, estar sozinho nem sempre é uma escolha pessoal, pode ser consequência de desencontros. “A mulher ou o homem cristãos precisam ser ajudados, e não rotulados, precisam ser recebidos, não excluídos, amados, e não discriminados”


SOZINHO, MAS NÃO SOLITÁRIO

Rosimar Machado considera que é possível estar bem sozinho desde que a pessoa não se sinta solitária. “A questão da idade é importante, mas não podemos esperar que pessoas de 20, 30, 40 ou 50 anos pensem ou tenham as mesmas atitudes. Ser solteiro aos 30 é diferente de ser divorciado aos 50. As experiências são muito diferentes, principalmente se há ou não filhos nessa ‘história’, se a pessoa vivenciou ou não o sexo. Não creio que, por ter tido uma experiência sexual anterior, alguém não seja capaz de esperar para vivê-la novamente de maneira madura, adequada e santificada. Mas penso também que a questão da sexualidade ainda é tratada de maneira muito equivocada, repleta de tabus e preconceitos dentro de nossas igrejas”. A mestre em sexologia observa que os evangélicos devem buscar a sabedoria de Deus para lidar com a questão, deixando de lado a hipocrisia, o moralismo e o legalismo, sem ser vulgar. “O mundo trata as questões da sexualidade com vulgaridade; nós, geralmente, com ignorância e hipocrisia”.

O pastor Gilson Bifano, coordenador do ministério Oikos, direcionado à família, defende a posição da “felicidade single”. “Conheço muitas pessoas casadas e infelizes e muitos solteiros felizes. Para ser feliz não é preciso uma certidão de casamento”, confirma, citando que, assim como Jesus, Paulo também foi solteiro.

OS DIVORCIADOS E A FÉ

De acordo com uma pesquisa do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), o divorciado é o que mais muda de religião. Entre eles, 52% mudaram de fé. Entre os separados judicialmente, 35%. O motivo, segundo Fausto Brasil, se deve ao fato de a igreja manter posições distintas sobre divórcio e um novo casamento. “Muitos líderes e pastores entendem que a Bíblia orienta que o casamento só termina com a morte, e que nem em caso de adultério se deve considerar a possibilidade do divórcio”. Para Brasil, não se trata de mudar de religião. Esse percentual de divorciados continua evangélico, mas fez a opção de sair de sua denominação e migrar para outra mais tolerante. “Alguns até continuam evangélicos sem freqüentar alguma igreja, ou freqüentam uma igreja sem se tornarem membros dela”, analisa, demonstrando preocupação com esse público que, para ele, não deve ser discriminado ou sequer desconsiderado.

Outro dado apontado na pesquisa feita pelo Sepal e o Ministério Apoio é que 80% das igrejas não possuem um trabalho específico para este grupo. No levantamento, 58% dos entrevistados demonstrou desejo de investir na obra de Deus e apenas 36% deles tiveram apoio emocional adequado.

Após perder o marido e aprender a superar tantas dificuldades, Ana Lúcia Fernandes sentiu-se motivada a organizar o Ministério Só...Ria. O grupo estabelecido em Campinas (SP) reúne solteiros, viúvos e divorciados que estudam a Bíblia, compartilham suas expectativas e, é claro, dividem o sorriso. “Ainda existe preconceito em relação aos sós. Contra os solteiros porque pensam estar encalhados e contra os divorciados por pensarem ter feito algo errado”, fala Ana Lúcia durante os encontros que reúnem, em média, 30 pessoas.

A missionária Débora Machado, da Igreja Luz e Vida em Balneário Camboriú (SC), é líder do Ministério Recomeçar. Ela também defende mais investimento no trabalho direcionado aos singles e uma melhor qualificação da liderança. “A igreja abandonou um tesouro valioso”, opina. Citando Marta e Maria, que em sua visão eram jovens, solteiras, adultas e felizes, Débora diz que o grupo presta assistência nutricional, física, jurídica e até sexual. “É um verdadeiro SPA de Jesus”, brinca. Para ela, a pressão sobre pessoas acima de 30 anos, sejam solteiras ou divorciadas, tende a provocar conseqüências negativas como depressão, baixa estima e relacionamentos frustrados.

É possível ser feliz, reforça Rosimar Machado, mesmo quando se faz a escolha de ter uma vida celibatária. “Entretanto, estar sozinho nem sempre é uma escolha pessoal, mas uma circunstância, ou seja, quando é conseqüência de desencontros, a mulher ou o homem cristãos precisam ser ajudados, e não rotulados. Precisam ser recebidos, e não excluídos. Precisam ser amados, e não discriminados”. Para ela, as conversas abertas e de qualidade são bons remédios para isso. No mais, como diz a própria Bíblia: “É melhor serem dois do que um...”

QUEM SÃO OS EVANGÉLICOS SÓS DENTRO DAS IGREJAS

71% têm nível superior.
73% freqüentam igrejas onde não existe ministério específico para Solteiros, Viúvos e Divorciados (SDV).
74% não participam de nenhum ministério com SDV.
36% não exercem nenhuma atividade na igreja.
56% desejam servir a Deus na obra missionária.
52% disseram que seus pais não tiveram uma boa relação afetiva.
78% foram criados por pai e mãe juntos.
23% sofreram abuso ou constrangimento na infância.
6% sentem desejo por pessoas do mesmo sexo.
47% têm filhos. Desses, 8% são solteiros.
92% crêem que um casamento alteraria a solidão e a tristeza.
84% gostariam de encontrar um companheiro para se casar.
40% afirmam que o mais difícil na vida é a solidão. Para 13%, o mais difícil são as tentações sexuais.
43% devem sua separação à infidelidade, sendo o índice um pouco maior entre os divorciados (46%) do que entre os separados (37%). A segunda causa seria a “incompatibilidade de gênios” (13% tanto para os divorciados quanto para os separados).
Durante a separação, os entrevistados receberam apoio da família (35%). Apenas os divorciados, separados e viúvos foram considerados nesta pergunta. Apesar disso, observou-se um alto índice de abstenção.
Na pergunta: “Você diria que sua separação teve como maior conseqüência na sua vida...” A resposta de maior incidência foi “crescimento espiritual”.
73% dos entrevistados disseram que quem tem compromisso com a fé cristã encontra dificuldade para encontrar um cônjuge.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A Depressão do Profeta Elias


"Elias, foi sentar-se embaixo de um pé de zimbro e pediu a morte" I Rs 19:4
É difícil entender como alguém de relacionamento tão íntimo com Deus, cheio do Espírito Santo, chegue a tal situação. Elias, não foi o primeiro, e não será o único. Por todos os dias, desfrutamos de misericórdia e fidelidade Divina, porém, quando as tribulações nos chegam, a falibilidade humana, tende a esquecer a infalibilidade de Deus. Elias, estava desanimado, angustiado e cheio de dúvidas:Ameaçado de morte, foge da terrível Jezabel e refugia-se no deserto, embaixo de um pé de zimbro, pedindo a morte.
Ele preferia ser morto por Deus, a ser entregue a uma ímpia . Elias, havia presenciado a morte, de muitos profetas, não esperava, contudo, que sua vez chegaria. Afinal, ele era amigo de Deus, com muitas promessas a serem realizadas. Isto já conteceu com você? Acreditou firmemente nas promessas Divinas e de repente viu tudo conspirar contra? Deus, havia esquecido de Elias? Haveria Deus, esquecido de mim e de você? Dos que O buscam e confiam em Sua providência?
Eu já estive como Elias. Foi quando escrevi o artigo: "No começo era o fim" ou "Não temas, verme de Jacó". Estive, em um momento de grande angústia, vi, uma porção preciosa de minha vida desmoronar. Parecia o fim. Não cheguei a pedir a morte, mas, era como se houvesse morrido. Me refugiei no "zimbro", A Palavra de Deus. As mensagens, que ministro, passam primeiramente por mim. Deus, me fala, me anima, me conforta, e me sinto na obrigação de fazer o mesmo. Porque sei, que outras vidas serão edificadas. Embaixo do "zimbro", recebo Água e Pão. Me fortaleço para prosseguir, confiante de que Deus está comigo.
Hoje, ao reler o artigo que escrevi a dois anos atrás, vejo como Deus me foi fiel. Converteu o mal começo. Tornou tudo novo e melhor! Maravilhoso É O Senhor! Grande em poder e misericórdia! Elias, caminhou solitário, por um dia, em direção ao deserto, sem comida, nem água, em silêncio, conversou com Deus, porque sequer tinha forças para falar. Ao encontrar a sombra, contemplou a aridez do solo, o céu, sem nuvens, e erguendo sua voz, orou, a Deus. Não era a oração que Deus, queria ouvir. Mas que Deus, sabia ser possível e previsível a todo e qualquer homem limitado e oprimido.
Satanás, ataca-nos em nossos momentos de fraqueza. Foi assim, com Jesus, no deserto. Jesus, teve fome, o inimigo, lhe ofereceu pão. Ele se apresenta, como a solução mais rápida e fácil. Foi assim com Elias: "Pede a morte, você, não merece mais viver dessa forma", essa voz, "martelava" na cabeça do profeta. Assim, como martelou na de Moisés, Jonas e Jô. Exatamente, quando se acharam em grande aperto, eles, também, pediram a morte. Ao nos sentirmos derrotados, o inimigo, tem a vitória.
Quando você estiver caminhando para o deserto, lembre-se, refugie-se no zimbro: "E deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis então que o anjo o tocou, e lhe disse: levanta-te come" I Rs 19:5. Elias, estava tão desanimado que comeu bebeu, mas dormiu novamente. Isto, pode acontecer conosco. Elias, recebeu o Rhema de Deus. Deus, falando especificamente para Ele. Uma palavra viva, tão viva, que moveu o céu. Um anjo, visível, lhe animando. Elias, tornou a dormir. E pela segunda vez ouviu: "Levanta e come, te será muito longo o caminho"I Rs 19:7. O caminho foi realmente longo, o profeta, caminhou por quarenta dias no deserto, fortalecido por Deus.
Talvez, Elias desejasse, comer e dormir para sempre, mas, é impossível, permanecer inerte, quando Deus nos fala fazendo-nos saber que está conosco. Quando Deus fala, tudo se transforma. Quando Ele diz: "Não temas, pois, porque estou contigo" Is 43:5, impossível não se levantar. O profeta, seguiu, porém, após os quarenta dias, tornou a se sentir fraco. Se refugiou em uma caverna, e Deus, novamente, o falou, através de uma brisa "mansa e delicada". Elias estava obstinado. Deus, porém, não desistiu de Elias. Ele nunca desiste de nós. Por isso, "saia da caverna". Não se intimide pelas ameaças do inimigo. Coma e beba no "zimbro" e não desista.
"Senhor, mataram todos os profetas e só eu fiquei e buscam minha vida para matar-me" I Rs 19:14. Elias, estava certo de que era o único naquela situação. Deus, pacientemente , o manda retornar, diz para ele ungir Eliseu como profeta para substitui-lo, por fim, revela a Elias que existiam mais sete mil homens (profetas), na mesma situação dele: ameaçados de morte, fugindo de Jezabel. Não somos os únicos a passar por tribulações, existem milhares de vidas em situação igual ou pior que a nossa.
A história de Elias, teve um final feliz. Ele venceu em vida, até ser arrebatado aos céus. Seus inimigos, tiveram um fim trágico. Elias, com todas as suas falhas, foi agradável a Deus. Conosco, não é diferente. Deus nos ama. Mais do que nossa finita mente possa alcançar. Ele, não quer que desistamos, mas que nos refugiemos Nele. No "zimbro", onde Água e Comida, nos fortalecerá rumo a vitória. Que as lições de Elias "homem sujeito ás mesmas paixões que nós"Tg 5:17, fale, profundamente aos nossos corações, amém.

Créditos: Wilma Rejane

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A NATUREZA DO PERDÃO

 
A falta de perdão fecha as portas da misericórdia de Deus (Mateus 18.35)
Quem não perdoa aos seus devedores não recebe perdão de Deus (Mt 6: 14,15). Deus nos trata. como tratamos aos nossos devedores. Se fecharmos o nosso coração para o próximo, sonegando-lhe o nosso amor e retendo-lhe o perdão, fechamos as comportas da misericórdia de Deus sobre a nossa própria vida.
Quem não perdoa não pode adorar a Deus (Mt 5 23­:26). Não podemos amar a Deus e odiar o nosso irmão. Não podemos ter comunhão com Deus e viver brigado com o irmão. Não podemos ter o caminho aberto da intimidade com Deus se construímos barricadas no nosso relacionamento com 'O nosso próximo.
Antes de Deus aceitar o nosso culto, ele precisa aceitar a nossa vida. Deus rejeitou Caim_ e a sua oferta. Antes de olhar para a oferta de. Caim, Deus viu o seu coração cheio de inveja, mágoa e ódio pelo seu irmão Abel. Deus rejeitou o culto de Caim porque primeiro rejeitou a sua própria vida.
Quem não perdoa não consegue orar com eficácia (Mc 11 :25). A falta de perdão destrói a nossa relação com Deus e consequentemente impede que as nossas orações sejam ouvidas. Um coração cheio de ódio está completamente vazio do epírito de súplica. Um coração azedo e magoado não consegue orar com eficácia. Ainda que ore, suas orações serão interrompidas.
PERDÃO, A CURA DAS EMOÇÕES
Quem não perdoa não tem saúde (Tg 5:16). O ódio reca1cado eleva a pressão arterial, perturba o trabalho digestivo, provoca úlcera no estômago, conduz a um esgotamento nervoso, tira o apetite, rouba o sono e provoca enfarto. Quem vive fervendo por dentro, morre aos poucos. Quem não extirpa o pus infeccioso da mágoa adoece emocional, espiritual e fisicamente.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

FOFOCAS

Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; nem conspirarás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o Senhor. Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele.– (Lv 19.16,17)
A ordem de Deus é clara: ninguém deve andar com mexericos no meio do povo de Deus. A definição que o dicionário Aurélio dá de mexericar é: “Narrar em segredo e astuciosamente, com o fim de malquistar, intrigar ou enredar. Andar com mexericos; fazer intrigas”. E na definição de mexeriqueiro, encontramos o termo “leva-e-traz”, ou seja: fofoqueiro.
E a implicação espiritual desta prática não pode ser definida com nenhuma outra palavra, a não ser: pecado. Mexericar é desobedecer a Deus; portanto, é pecado e ponto final. Mas o versículo seguinte a esta proibição divina nos revela que não peca somente que faz o mexerico, mas também quem dá ouvidos a ele! Note a expressão: “não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por causa dele”. A Bíblia está dizendo que quando alguém dá ouvidos ao mexeriqueiro, está sendo cúmplice com ele, está levando sobre si pecado por causa da outra pessoa. A única forma de não pecar junto com o que traz o mexerico, é repreendê-lo e recusar dar-lhe ouvidos.
Se alguém vem falar mal de alguém, pegue esta pessoa, leve-o até “fulano” e faça falar na frente dele. Se a pessoa aceitar, dê ouvidos e tente ser o pacificador. Se a pessoa se recusar a fazê-lo, não a ouça e repreenda-a por estar sendo mexeriqueira. Infelizmente, a maioria não pratica este princípio, mas aqueles que o fazem tem visto que ou ganham o mexeriqueiro, tirando-o do pecado, ou no caso de não conseguir isto pelo menos não serão mais procurados por aquela pessoa.
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O mexerico é uma voz maligna, e infelizmente pode ser encontrada em qualquer igreja. Os estragos que ele tem causado são incalculáveis. Quanta intriga, divisão, separação, inimizade, geradas pela língua que destila veneno! O cristão tem que estar perto o suficiente da Palavra de Deus afim de abafar esta voz. Não falo apenas de vencer a tentação de pessoalmente mexericar; mais do que isto, falo de nem mesmo dar ouvidos a um mexeriqueiro. Pois mesmo que você nunca abra sua boca contra ninguém, ainda pode pecar mexericando. Basta ser cúmplice, dando ouvidos ao que mexerica.
Não temos que controlar a vida de ninguém. Se alguém está em falha, devo admoestá-lo, uma vez que isto é um mandamento bíblico:

Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não seja tentado”. – (Gl 6.1)
Note que a Bíblia fala sobre corrigir a pessoa. Não é brigar com ela, mas falar-lhe com espírito de MANSIDÃO, ou seja, amorosamente. Mas se não falo com a pessoa que falhou, não tenho direito de sair espalhando a fraqueza dela com mais ninguém! Se orarmos ao menos metade do que mexericamos, a igreja será um lugar bem diferente!
Precisamos reconhecer que o mexerico é instigado por Satanás; portanto, ele não é apenas a voz de uma pessoa que está pecando, mas é uma voz maligna! Instigado por Satanás
Quando escreveu a Timóteo, Paulo tratou da questão das viúvas, mostrando quando é que a igreja deveria sustentá-las e quando deveria rejeitá-las, instruindo-as a casar-se novamente. E ele atribui isto a dois tipos de problemas que esta situação estava gerando; um deles era o mexerico. E ele mostra que por trás do mexerico estava o próprio Satanás, instigando-o:
Mas rejeita as viúvas mais novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se; tendo já sua condenação por haverem violado sua primeira fé; e, além disto, aprendem também a ser ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas também faladeiras e intrigantes, falando o que não convém. Quero pois que as mais novas se casem, tenham filhos, dirijam sua casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer; porque já algumas se desviaram, indo após Satanás.” – (1 Tm 5.11-15)
Paulo atribui o ser “faladeira e intrigante” a seguir Satanás. É óbvio que o diabo não apareceu pessoalmente a estas mulheres mandando que fofocassem, mas fez isto de maneira invisível, pois o agir dele é espiritual; é ele que está por trás instigando o mexerico. E quando a pessoa segue este caminho, está seguindo a Satanás, pois ele é quem instiga a intriga!
Já é tempo de compreendermos a implicação espiritual do mexerico e não mais dar lugar ao diabo. Além de ser classificado como instigado por Satanás, a Bíblia ainda nos revela que o mexerico é algo que Deus abomina:
Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre irmãos.” – (Pv 6.16-19)
Há uma outra tradução que diz no versículo 16: “há seis coisas que o Senhor detesta e a sétima ele abomina”, o que dá um peso ainda maior ao que estamos dizendo, pois a sétima coisa que Salomão relaciona é: “o que semeia contenda entre irmãos”.
A voz do mexerico nunca edifica ninguém. Tampouco produz unidade, harmonia, comunhão ou amor. Pelo contrário, é um instrumento de divisão, de mágoa, e muita dor. E Deus o abomina! Mexericar é pecado. É tornar-se instrumento de Satanás. É fazer-se abominável a Deus. E mostra falta de caráter, de fidelidade ao Senhor e ao corpo de Cristo.
O que anda mexericando revela segredos, mas o fiel de espírito encobre o negócio.” – (Pv 11.13)
O que vê seu irmão falhar, e em vez de espalhar a quem encontra, decide guardar silêncio, é chamado fiel de espírito. Há muita diferença entre um e outro! Precisamos aprender a guardar a nossa língua. Cresci ouvindo meu pai citar o ditado: “quem muito fala, muito erra”. E é bíblico, pois encontramos uma expressão semelhante no livro de Provérbios que mostra as consequências do uso da língua:
O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre seus lábios traz sobre si a ruína” – (Pv 13.2)
Devemos zelar com o uso da nossa língua; Tiago disse que ela pode ser inflamada (ou instigada) pelo inferno (Tg 3.6). Quando escreveu aos tessalonicenses, o apóstolo Paulo chamou o “intrometer-se na vida alheia” – e é exatamente isto que é o mexerico – de um andar desordenado:
Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia”. – (2 Ts 3.11)
Acostumamo-nos tanto com os mexericos, fofocas e intrigas, que ainda não tomamos consciência da gravidade deste pecado. Ao escrever sua primeira epístola, o apóstolo Pedro comparou o pecado de entremeter-se na vida alheia aos “piores” pecados que costumamos relacionar:
Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se entremete em negócios alheios”. – (1 Pe 4.15)
Jesus Cristo declarou que daremos conta no dia do juízo de toda palavra fútil que sair de nossa boca (Mt 12.36). É hora de darmos um basta ao mexerico. Se o encaramos como pecado, e enxergarmos o estrago que ele tem trazido ao Corpo de Cristo, acredito que haverá peso em nossos corações ao nos envolvermos em sua prática. Caso contrário, nossa consciência permanecerá cauterizada nesta área e seremos impedidos de crescer.
Levítico 19:16-19
Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a "fofoca", é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!
Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: "Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema..." Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.
I). O que é fofoca?
Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os "grandes pecados" como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo... pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de "ouvi dizer"... escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!
Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um "pequeno pecado", como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: "...a boca perversa, aborreço" (Prov. 8:13). Deus nos ordena: "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo." (Lev. 19:16). Ele também diz: "...aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem." (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: "Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei." Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a faze-las e até a animar outras a pratica-las (Rom. 1:28-32).
Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: "O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos." Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de "fofoca" deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.
II). Orientação na Bíblia
Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15e16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. "Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espirito de bradura; e guarda-te para que não sejais também tentado." (Gal. 6.:1)
III). Envolver outros
Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!
Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter consequências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.
IV). A diferença entre aconselhamento e fofoca
Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como "aconselhamento espiritual". Nada existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.
Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o "nosso lado". "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos." (Prov. 6:16-19)
V). "Mas estou somente ouvindo!"
Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalha-las. Mas isso não é verdade! Deus diz: "O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna." (Prov. 17:4).
Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: "Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?" Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: "(o amor) tudo espera" (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: "Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria conta-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não."
Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: "O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios." (Prov. 20:19)
VI). Um sinal de maturidade
"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo." (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação." (Ef. 4:29).
Frequentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã." ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.
VII). Um pensamento final
Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalha-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante:
(Apoc. 19:7)