quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SOLTE A ÂNCORA



Ninguém dá aquilo que não recebe. Sabemos que recebemos perdão, mas não entendemos de fato a profundidade da misericórdia de Deus o que dificulta o ato de perdoar outras pessoas. Se eu conseguir entender um pouco como CRISTO me perdoou, será muito mais fácil perdoar outros que feriram.Quando pedimos nem abraçamos o perdão que tão livremente nos é dado, começamos a afundar. Pense nisso – nossos erros pecados fracassados do passados – como uma grande âncora que nos puxa para baixo. Algumas pessoas estão de tal modo acostumado a arrasta essas âncora de culpa atrás de si que dificilmente se lembram que ela existe. Todavia seus efeitos são devastadores – ansiedade, depressão, insônia, hipertensão e úlceras. A culpa pode envenenar todas as áreas de sua vida. A boa noticia é que por causa do presente de Deus, eu e você não tem de arrastar por ai a âncora da culpa que o leva para baixo “de novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar” ( Mq 7:19 ). Quando você leva sua âncora de culpa a Deus, ele a remove de você e a lança no mais, profundo oceano de perdão.
Enquanto não sentir a plenitude da graça e do perdão de Deus, você nunca será capaz de perdoar plenamente os outros. Nunca está em paz nem perceberá o que ele tem para você e para sua vida. Nunca sentirá as bênçãos que ele deseja derramar sobre você. Perdoar não é fingir que de fato você foi magoado, não é suavizar a ofensa. Perdoar não é uma experiência rasa; significa mergulhar fundo na honestidade e verdadeiramente dizer: “o que você me magoou profundamente, mas escolhi perdoá-lo pelo o poder de Deus”
Perdoar é como nadar em um oceano muito profundo,como jamais poderíamos imaginar. Significa sentir uma onda de amor que leva nossos pecados, nossa culpa e nossa amargura.
VOCÊ GOSTARIA DE SER LEVADO PARA ALÉM DAS ÁGUAS RASAS, NA DIREÇÃO DO PROFUNDO OCEANO PURIFICADOR DO PERDÃO.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Medo e Depressão



Quando um crente percebe que está entrando em depressão, logo aparecem os "doutores" para dar receitas de cura. ou os "advogados" que montam os processos, geralmente contra o indivíduo. julgando as causas daquela situação. Na vida desse cristão começa a procura por pecados encobertos, a ânsia por uma fé gigantesca, e a busca desesperada por um momento de trégua daquela angústia tão profunda.

':As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite. enquanto me dizem continuamente: O teu Deus. onde está?" (SI 42:3). Com certeza, não há nada que dificulte mais a cura do que a palavra de culpa que coloca em questão a qualidade da fé da pessoa. Tais palavras entram como pontadas no coração ferido.

Porém ... "Palavras agradáveis são como (avos de mel: doces para a alma e medicina para o corpo" (Pv 16:24). Não pretendo ser uma especialista no tema, escrevo apenas como alguém que enfrentou a doença DEPRESSÃO. passando pelos "doutores" e "advogados espirituais". Alguém que descobriu. nas palavras agradáveis de uma irmã em Cristo, que depressão é uma enfermidade. Jesus levou sobre Si [na cruz] •... pelas Suas pisaduras fui curada ... e tive minha alegria da salvação restaurada em Deus.

I Entendendo a depressão
" O Senhor vela pelo simples; achava-me prostrado, e Ele me salvou. "
(SI 116:6)

Podemos definir depressão como "uma tristeza profunda. melancolia involuntária, que coloca o indivíduo em estado de prostração emocional, paralisando a iniciativa para todo tipo de atividade. para tomada de decisões. com a perda de perspectivas para o amanhã" ("As minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia de noite ... " - SI 42:3).

A pessoa deprimida tem um desânimo acentuado por passar dias e noites da mesma forma, sem ter nada que lhe faça reagir a essa prostração emocional, alimentando-se de lágrimas e desesperanças, olhando para os outros e se achando único ("Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse" - SI 142:4).

Percebemos que quando definimos a depressão, o que realmente fazemos é listar seus sintomas, isso porque muitas vezes é simples identificar os sintomas da depressão, mas extremamente complexo concretizá -Ia ou defini - Ia de forma completa.

II - Causas da depressão
Devemos considerar que somos corpo, alma e espírito, e dessa forma pontuar que um problema físico pode causar um problema emocional, e vice-versa. Um problema espiritual também pode desencadear problemas físicos e emocionais. Enfim, reagimos às questões da vida de muitas maneiras, e a depressão pode ser uma delas.

Aproximadamente, 330 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo. No Brasil são mais de 10 milhões (Depressão e Graça, Judith Kemp, Editora Vida).
A seguir, algumas situações que podem levar o indivíduo a desenvolver os sintomas da depressão.

Algumas doenças: problemas relacionados com a glândula tireóide, hipoglicemia, alguns tipos de alergia, o período pré-menstrual para algumas mulheres, o período pós-parto para algumas mulheres.


Uso prolongado de alguns antibióticos e algumas medicações como quimioterapias e outras medicações.

Experiências de perdas de pessoas queridas.

Problemas de desajustes financeiros, falta de emprego, situações que fogemao controle e a incapacidade de resolvê Ias.

Rompimento de relacionamentos nos quais a dependência era muito forte.
Experiências amargas na infância (maus tratos, abusos físicos e verbais).

Uso de drogas.

Pecado não confessado, dureza de coração.

Alteração nos níveis de serotonina.

Essa substância existente no cérebro age diretamente no controle do humor e das sensações de bem-estar. Assim, eventos que provoquem alterações na concentração dessa substância no cérebro levam o indivíduo à depressão.

Desequilíbrio funcional dos neurotransmissores, que conduzem impulsos elétricos de uma célula para outra, causa falhas na recepção de informações no cérebro e suas respostas, podendo ter como resultado a depressão.
É claro que listamos algumas das muitas situações que podem levar os seres à depressão. É importante salientar que somos pessoas diferentes, que reagem distintamente às situações. Nosso organismo reage de forma variada em relação a medicações e enfermidades; assim, o nível de depressão ou seu surgimento varia de indivíduo para indivíduo.

Em relação ao pecado (afastamento de Deus), a Palavra nos mostra que a alegria da salvação e a paz que a comunhão com Deus nos traz é perdida: "Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio" (SI 32:3 e 4); "Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que era mau perante os teus olhos. Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; Restitui-me a alegria da tua salvação ... " (SI 51:4, 7e 12). Devemos observar que a Bíblia não usa o termo depressão. O que percebemos é como Deus cuidou das pessoas que apresentaram os sintomas dessa doença, mostrando a possibilidade de se retomar a esperança, a vontade de viver
III – Identificando a   depressão
    Podemos ler na Bíblia relatos da vidade pessoas que, por diferentes razões, enfrentaram tristezas profundas, tiveram seus momentos de desânimo, vontade de desistir, chegando a ponto de pedir a morte! Pessoas que nós admiramos por suas histórias de fé, mas que, como você e eu, estiveram sujeitas às angústias da vida e obtiveram de Deus o socorro bem presente. Vamos citar apenas três, mas suas experiências ensinarão como lidar com nossas limitações e a ajudar de maneira eficaz aqueles que sofrem à nossa volta.
I. Depressão por esgotamento físico, emocional e espiritual
Elias (I Rs 19: 1-18)
O profeta enfrentou situações tensas, fez uma obra maravilhosa no monte Carmelo, enfrentando sozinho 450 profetas de Baal.

Ali, Deus provou Seu poder, através da vida do profeta, e lendo os capítulos anteriores, vemos um homem de extraordinária fé.

Entretanto, uma ameaça somada ao cansaço físico levou Elias ao esgotamento, que trouxe depressão à sua vida (v.2-3) .

Elias fugiu, sem um amigo para dividir as cargas (v.3-4).

Perdeu a capacidade de reagir, prostrou-se e pediu para si a morte; não viu possibilidades para o futuro (v.4).

Em sua angústia, sentiu-se único naquela situação (v. 14).

Devemos tomar cuidado com os limites de nosso corpo, dividir as nossas cargas; o esgotamento pode nos levar a sérias enfermidades físicas e emocionais, e até aquele Elias que conhecia profundamente o poder de Deus experimentou essa angústia.
2.Depressão por problema físico Ana ( I Sm I: 1-18).

Ana experimentou uma tristeza profunda por seu problema de saúde que não lhe permitia engravidar (v.2 e 5), somado à pressão psicológica que sofria por parte da outra esposa de Elcana (v.6).

Ana tinha momentos de profunda tristeza, que se repetiam de ano em ano (v.3 ,7 e 8). Não lhe faltava o amor do marido nem a expressão de carinho especial dele (v.5), mas essa atitude tão bonita de Elcana não lhe aliviava o peso no coração. Então, no auge de sua dor, nem tinha forças nos lábios para expressar sua queixa diante de Deus (v. 1 O e 13).

O sacerdote Eli não compreendia a situação de Ana, por isso a julgou embriagada (v. 12, 13 e 14).

Muitos crentes não compreendem a depressão na vida do outro. Alguns acham que essa situação nem acontece na vida do cristão, e muitas vezes, como Eli fez no v.14, fazemos com nosso irmão, acentuando suas angústias, julgando duramente sua falta de iniciativa para sair da crise, sem conhecer suas razões, as causas dessa depressão.
       3. Depressão por causa do pecado Davi (2Sm 11: 1-13, 15 e 24; SI 32: 1-5).

Experimentou a tristeza por causa do pecado, pela transgressão da lei de Deus.

Davi teve chance de assumir seu erro, mas tentou encobri-Io (v.6-13), mas dessa forma se afundou ainda mais. Que noites terríveis deve ter vivido Davi com sua culpa, sua vergonha .

O profeta Natã foi usado por Deus para confrontá Io com o pecado. Somente perdão pôde restituir sua alegria e a paz que vem da comunhão com Deus

I V - Depressão e o tratamento de Deus

Na vida de Elias, vemos Deus cuidando de seu físico, deixando-o dormir, mandando alimento (I Rs 19:5-8). Precisamos cuidar do nosso físico, verificando se não há excesso de trabalho, poucas horas de sono que estejam provocando uma reação depressiva, um esgotamento de nossas forças físicas, mentais e espirituais.

Deus tratou a vida emocional de Elias, ouvindo suas queixas (v.13-14). O primeiro passo para se ajudar alguém é ouvir o que essa pessoa tem para desabafar, deixar que ela expresse suas frustrações e ansiedades. É ao lado de alguém que sabe nos ouvir que gostamos de estar em nossas angústias, por isso precisamos saber ouvir.

Deus deu novas expectativas para seu ministério (v. 15) e lhe resgatou a bênção, a esperança, revelando uma nova realidade (v. 18). A depressão nos faz pensar que não temos condições de continuar, não vemos razão nem valor em nosso trabalho secular, em nossos ministérios da igreja e até em nossas famílias. Sentimos que estamos sozinhos em tal situação. Mas Deus pode nos fazer ver uma outra realidade. Ele pode e quer resgatar nosso amor próprio, nossa identidade no Corpo de Cristo, e nos fazer caminhar.

Na vida de Ana, depois que o sacerdote ouviu a razão de sua angústia e passou a conhecer o motivo daquela situação, Deus o usou para dar a ela uma palavra que abençoou seu coração e lhe restaurou a esperança (v. 17-18). Esse momento faz-nos lembrar de Provérbios 16:24.

Ana estava no templo, ali foi alcançada e abençoada por Deus. A Casa de Deus é o melhor lugar para se estar e receber Sua Palavra, que é viva e verdadeira, que cura e enova as nossas forças. Na Casa de Deus, Ana derramou seu coração e foi abençoada.

O versículo 18 traz uma frase linda ..... e o seu semblante já não era triste".

Davi tomou uma atitude de arrependimento e confissão diante de Deus (2Sm 12: 13). O perdão de Deus resgata nossa alegria, as acusações não nos perturbam mais porque "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I Jo 1:9).

Deus usa nossa vida para abençoar os outros, para ajudar e sermos ajudados em momentos de enfermidades físicas, emocionais ou espirituais, mas somos limitados e não podemos assumir a responsabilidade completa por uma situação alheia. Paulo nos ensina, em Gálatas 6:2-5, que devemos levar "as cargas uns dos outros" e não os "fardos". Com certeza não seríamos capazes de suportar e caminharíamos para uma frustração por fracassar nos esforços.

Conclusão
Precisamos estar atentos, como bons mordomos do templo do Espírito, aos sinais de cansaço e esgotamento que muitas vezes se manifestam em nosso organismo, e considerarmos a necessidade de um descanso, uma melhor administração do tempo.

Caso esteja passando por essa situação, procure alguém temente a Deus para pedir ajuda, avalie as possíveis causas de sua depressão, procure um médico e faça os exames de rotina, se houver dúvida de sua condição física, mas não se afaste da Igreja, pois Deus tem todo poder da cura que começa pela alma rendida a Jesus. Caso conheça alguém em depressão, seja bênção nessa vida. Esteja ao lado para ouvir, orar, dar a "palavra agradável" que pode mudar a situação e trazer-lhe ânimo. Encoraje essa pessoa a procurar ajuda profissional, se houver condições e necessidade.

Valorize os profissionais cristãos da área de psicologia e saúde (por exemplo: Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos - CPPC, (www.cppc.org.br). porque, além de terem conhecimento mais profundo das enfermidades, possuem uma formação que muitos de nós não temos, ainda conhecem Aquele que levou sobre Si todas as nossas enfermidades. Temos bons livros de profissionais cristãos que podem nos ajudar a conhecer melhor a depressão e, dessa forma, ajudar pessoas que necessitem, e até nos ajudar nos momentos de dificuldades.

" A minha alma está profundamente triste até a morte ... " (Mt 26:38). " ... EIi, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27:46). Esses são momentos de profunda angústia de Jesus. levando sobre Si nossos fardos e enfermidades, conforme Isaías 53. Ele conhece as angústias do ser humano porque as experimentou enquanto homem. Por isso, creia que o poder dEle pode curar enfermidades de qualquer natureza.












quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

FILHOS DE LARES DESTRUTURADO




Introdução
"Melhor é um bocado seco e tranquilidade do que a casa farta de carnes e contendas"
(Pv 17: I).
Quando pensamos em um lar desajustado, vem-nos à mente aquela família que passa pela dura experiência da separação dos cônjuges, ou a que tem um dos seus membros envolvido em amizades perigosas, com comportamentos inadequados. Restringimos nossas atenções às situações nas quais há um notório desajuste. Dessa forma atribuímos quaisquer ocorrências negativas como resultado dessas situações.
Não queremos diminuir os reflexos dolorosos e profundos dessas situações citadas, mas refletir na forma como a Palavra de Deus olha para as nossas casas de maneira mais completa, considerando aspectos que vão além da aparência de família feliz. "Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação" (Pv 15: 16). Sem dúvida Deus está ordenando as prioridades, (no sentido de dar a seqüência correta).
Desajustar quer dizer desordenar, tirar da ordem. Assim, um lar desajustado é aquele que está fora da ordem, que inverte a sequência das prioridades e princípios de Deus para a família. Trataremos dos desajustes familiares, a seguir.
I - Identificando desajustes
Em I Samuel 2: 12-17,22-29, lemos uma parte da história do sacerdote Eli recebendo do Senhor uma dura repreensão pela situação de seus filhos.
Nesse momento, podemos perceber alguns desajustes e suas conseqüências, e também avaliarmos se em algum momento fomos vítimas dos desajustes ou se causamos algum! Deus pode atuar nas falhas, trazendo uma reestruturação, ajustando nossa ordem de prioridades. Poder, aqui, não significa capacidade, pois Deus tudo pode. Ocorre que, às vezes, nós não queremos que Ele trabalhe em nossa vida!
1. Reconhecer
O primeiro passo é reconhecermos que algo não está correto; que em algum momento falhamos no percurso. O profeta Eli percebia o comportamento inadequado dos filhos, mas não dava a devida atenção: HEra. porém. EJi já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel ... " (I Sm 2:22). Ele ouvia falar. mas não reconhecia o desajuste e, só muito tarde. já idoso, se posicionou.
2. Observar
O segundo passo importante é observar a freqüência de uma situação - H". ouço constantemente falar do vosso mau procedimento ... " (I Sm 2:23). Constantemente é dizer que tal comportamento sempre ocorre. Algumas situações ocorrem isoladas e esporadicamente. mas existem situações repetitivas que causam mal estar nos membros da família e devem ser olhadas de maneira mais cuidadosa. Devemos considerar a possibilidade de um sério desajuste e tratá-lo.
No primeiro livro de Samuel 1 :7. vemos uma situação que periodicamente acontecia. "E assim o fazia ele de ano em ano; e, todas as vezes ... ", essa situação causou um mal em Ana que vimos na lição sobre depressão.
Se pudermos estar atentos às situações de nossa vida, tendo a humildade de reconhecer que algo não está correto, observando a constância da situação, poderemos evitar que muitos desajustes se instalem em nosso lar. e alcançaremos
um maravilhoso alvo " ... todos quantos os virem os reconhecerão com a família bendita do Senhor" (Is 61 :9). Não temos como evitar situações problemáticas, mas podemos recorrer a Deus e ter a bênção da restauração.
II - A natureza do desajuste
Inúmeras situações podem gerar desordem e desajuste num lar. Vamos chamar essas situações de "sementes". para trabalharmos de maneira prática os desajustes e suas possíveis consequências, lembrando a lei da semeadura e da colheita (GI 6:7).
1.  A semente da preferência - Isaque amava a Esaú. porque se saboreava de sua caça; Rebeca. porém, amava a Jacó" (Gn 25:28).
Nessa conhecida história que a Bíblia nos conta, vemos a questão da preferência como semente lançada sobre a vida de irmãos gêmeos (Gn 25:23-26), mas de características bem diferentes (Gn 25:27).
A falta de respeito pelas diferenças tem gerado grandes conflitos dentro dos lares. Essa semente traz prejuízo e desordem no equilíbrio emocional da família.
Quando os pais tratam os filhos de maneira diferenciada, permitindo os famosos "dois pesos, duas medidas", estão plantando algo que com certeza trará frutos de angústias, inimizade entre irmãos, frustrações de não conseguir cativar a admiração do pai ou da mãe. Por várias razões, essa semente deve ser arrancada. antes que crie profundas raízes de amargura e deforme o lar.
Deus não faz acepção de pessoas, (Dt 16: 19; At 10:34). Devemos buscar este padrão de comportamento para a nossa vida, conforme a palavra em I Pedro I: 15, "tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento. "
Efésios 6:2 exorta os filhos: "Honra a teu pai e a tua mãe". Também aos filhos é dada a orientação de honrar, não especificando se essa honra está condicionada a que tipo de pais têm! A honra é para com o pai, na mesma medida que para com a mãe. Ainda que um dos dois não seja convertido ao Senhor, a sua honra e o seu respeito falará mais forte que suas palavras para testemunhar de Cristo.

Muitas vezes somos mais carinhosos com os "tios" do que com nossos pais. Às vezes, achamos a mãe mais amável, então, contamos nossos segredos, damos carinhos, e deixamos o pai de lado ou vice-versa.
A preferência no coração de Isaque e Rebeca trouxe muita confusão, desajustou as relações entre irmãos. Devemos avaliar se estamos em ordem com esse princípio bíblico.
1. A semente da mentira
Por causa da preferência, Rebeca deu um jeitinho para garantir a bênção sobre a vida de Jacó. Ela o ajudou a elaborar um plano: mentir a respeito de sua identidade. Muitas vezes, nos lares, a mentira se torna um escape para resolução de algumas situações. Pais mentem aos nossos filhos e vice-versa; e quando vem o momento da verdade, o sentimento de ter sido traído arrasta os laços de afeto da família para um abismo.
O grande perigo é que isso pode se tornar um costume, uma doença. Há pessoas que vivem num mundo ilusório, de mentiras, prejudicando a si mesmas e aos outros; porque aprenderam, no desajuste do lar, receberam a semente da mentira e se tornaram doentias. Não conseguem permanecer num emprego por muito tempo, nos grupos da escola, até mesmo não se adaptam em nenhuma igreja porque não conseguem ser verdadeiras. Contam histórias fantasiosas, plantam inimizades nos grupos, mentem sobre sua formação para conseguir um emprego sem medir consequências, não conseguem falar a verdade, vivem à beira do abismo. Essa situação:
Fere um princípio bíblico: "Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com seus feitos" (CI 3:9);
 Fere a confiança que é a base de todo relacionamento: "O coração do seu marido confia nela ... " (Pv 3 I : I I); "A língua falsa aborrece a quem feriu" (Pv 26:28);
fere a identidade de filho de Deus: “... Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” ( Jo 8:44).
2. A semente do temperamento
Em I Samuel temos a história de um homem chamado Nabal. Este era um homem com uma boa situação econômica (I Sm 25:2); mas de um terrível temperamento (I Sm 25:3).

No final do versículo 17, temos um resumo de seu jeitão de ser:" ... e não há quem lhe possa falar".
Num lar, muitas vezes, os temperamentos são fortes, ninguém tolera ninguém. O pai não sabe se posicionar sem ofender, sem magoar sua família, outras vezes, é a mãe que não tem a sabedoria e fere os filhos com sua dureza de coração. Muitas vezes, são agressões físicas ou verbais que trazem desilusões e desajustes, gerando filhos agressivos, que transferem para os colegas e professores a mesma agressividade que recebem em casa; ou os filhos se fecham buscando segurança e se tornam tristes, sem amigos porque não podem se expor com medo de agressões.
Um temperamento que não foi tratado pelo Senhor é uma semente que germina:
filhos distantes dos pais, procurando carinho e conselhos longe do lar;
esposas infelizes, envergonhadas pelas atitudes do marido frente aos filhos e estranhos;
maridos feridos, com baixa autoe-stima, pelas palavras duras da esposa.
Nosso temperamento é contra nós porque se caracteriza por nossa natureza carnal, somente uma experiência com Cristo pode nos trazer a possibilidade de domínio próprio.
3. Os filhos carregam uma identidade genética ue recebem no momento da concepção, que determina muito de suas características: o cabelo, a cor dos olhos, e outras; mas também recebem de nós, ao longo dos anos, elementos que darão forma ao caráter, ao emocional e ao espiritual.
Muitos adultos têm dificuldade de se entregar ao amor de Deus como um Pai zeloso, porque nunca sentiram o zelo de seus pais biológicos, foram esquecidos, empurrados como embrulho; na ânsia de serem modernos e liberais, os pais se desinteressaram pela vida de seus filhos trazendo complicações e abandono.
Muitos adultos não conseguem descansar na justiça de Deus, porque se sentiam injustiçados dentro de casa, em função das preferências, e ninguém os defendeu.
Muitos jovens não conseguem ser sinceros nos relacionamentos, mentem para serem aceitos, mentem para cobrir seus erros, porque foi dessa forma que viram seus pais agirem a vida toda - e sem arrependimento.
Muitos jovens estragam seus relacionamentos porque desenvolveram um temperamento rude, de "tolerância zero", porque dessa forma foram criados.
A boa noticia é
“ E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Co 5: 17);
"Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos. conforme o seu poder que opera em nós" (Ef 3:20);
"Em lugar de vossa vergonha. tereis dupla honra; em lugar da afronta. exultareis na vossa herança; por isso, na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria" (Is 61 :7).
Alguém disse que "nosso futuro não será necessariamente o nosso passado". Não importa a semente lançada em seu coração pelos desajustes de sua família, não importa o grau de suas feridas e o tempo que elas estão influenciando seus relacionamentos afetivos e profissionais. Deus pode lhe restaurar, Ele conhece seu passado, o contempla no presente e tem os dias escritos, seu futuro. Ele pode mudar a realidade de sua família, transformar temperamentos, confrontar o pecado e purificar da injustiça.
Conclusão:Não deixe que sementes estranhas criem raízes em sua família. Encare, sem temor, os desajustes que estão em você. Trate-os para que você não os leve para seu casamento. Perdoe seus pais, aprenda com os erros deles, e aja de maneira completamente diferente. Muitos jovens que não conheceram a paz no lar dos pais estão experimentando uma doce paz na família que construíram. Seja um desses!

IRA





Introdução
A ira é uma das emoções mais difíceis de descrever, pois além de ser um sentimento muito perigoso e imprevisível, pode irromper de um momento para o outro como um vulcão, e atingir a qualquer um que esteja em nosso caminho. É um sentimento que pode gerar violência verbal ou física. Muitas vezes, para que ela se manifeste, basta apenas uma fechada no trânsito, uma ofensa, um comentário maldoso, alguém que corta a fila no banco, uma comparação com alguém, sugerindo que ele é melhor e você incapaz, entre tantas outras situações.
Pense nesta situação: Você se levanta naquela manhã fria de inverno e, enquanto está tomando seu banho, a energia acaba e lhe deixa ensaboado debaixo da água fria. Ao sair de casa, vê que o pneu do carro está furado e você está atrasado para o trabalho. Quando chega lá, seu chefe lhe chama e diz que não tolerará mais seus atrasos. Então, quando finalmente chega à sua mesa, um colega faz uma brincadeira corriqueira e, sem nenhuma explicação, você explode com ele!
A ira é um dos sentimentos mais fortes que uma pessoa pode expressar. Exprime protesto ou frustração contra alguém, comum a todas as pessoas, de qualquer idade, raça ou sexo. É uma reação natural do ser humano diante de uma situação desagradável que o abala.

I - Compreendendo a ira
A ira pode ser sua amiga ou inimiga. Depende da forma de como você a expressa. Saber como a reconhecer e expressá-la apropriadamente pode ajudar a alcançar metas, resolver problemas, lidar com emergências e proteger a saúde. Falhar em reconhecer e compreender a ira, certamente levará a uma variedade de problemas físicos, emocionais e espirituais.
A ira é um recurso do organismo para a defesa de um direito que julgamos nosso e se expressa basicamente de duas maneiras: a primeira se relaciona com outras pessoas ou objetos do meio e é chamada ira para fora. A segunda é a raiva dirigida para dentro, que pode ser entendida como a repressão dos sentimentos.
Alguns sinais físicos são bem perceptíveis quando estamos zangados. O coração bate mais rápido, a respiração trava, a transpiração aumenta, olhos e ouvidos ficam aguçados, em estado de alerta, os músculos ficam tensos. Às vezes, dá vontade de quebrar alguma coisa e, em situações extremas, até agredir alguém fisicamente. Tais reações se dão dessa mesma forma desde a criação do homem.
II - Por que devemos combater este sentimento?

Sentimentos negativos, certamente, não agradam a Deus. O auto-controle (domínio próprio) é fruto do Espírito Santo. Vejamos o que diz a Palavra de Deus.
1. Controlar a ira é demonstração de sabedoria (Pv 29: 11)
Ao submeter nossos sentimentos ao controle do Espírito Santo, não permitindo que governem nossa vida, mostramos que nossas ações são dirigidas por Deus.
2. Controlar a ira é demonstração de força (Pv 16:32)
Ao controlar nosso temperamento, mostra-nos que estamos preparados para enfrentar desafios ainda maiores diante de Deus.


3. A Bíblia orienta as pessoas a ficarem distantes de pessoas raivosas (Pv 22:24 - 25)
Não devemos nos associar a pessoas que não controlam sua ira. Não devemos ter familiaridade e intimidade com elas nem mesmo fazer delas nossa companhia. A influência de um ser humano que age descontroladamente não é positiva. Ao escolher um amigo, uma amiga devemos tomar cuidado para que não fiquemos próximo de quem influencia negativamente.
4. Ira guardada aumenta os níveis de estresse (Hb 12: 15)
Fingir que nada aconteceu ou guardar a raiva no coração faz mal para a saúde. Raiva guardada aumenta os níveis de estresse, reduz as defesas do sistema imunológico, leva à gastrite, provoca dores musculares. Isso porque a adrenalina produzida pelo organismo fica acumulada, sem ter uma válvula de escape.
Da próxima vez que você explodir, escreva o que exatamente fez com que isso acontecesse e pense como você pode se precaver de uma experiência similar no futuro.


II -  Como lidar com a ira
Sabedor de todas as coisas, Deus nos capacitou para que possamos lidar com sentimentos negativos.

1. Analise racionalmente seu sentimento
Muito frequentemente as pessoas tentam resolver seus conflitos sem definir a razão exata de sua ira. Por que estou irado exatamente? Uma reflexão sobre o motivo real da ira ajudará no amadurecimento e no controle dos sentimentos.
2. Desenvolva a maturidade cristã
À medida que o processo de crescimento espiritual evolui em sua vida, é necessário que os fatos que provocam a ira sejam deixados sob controle do Espírito Santo. Assim, evitamos reações que não agradam a Deus.
3. Cuidado com seu meio ambiente
Algumas vezes é o ambiente que nos cerca que é a causa de irritação e fúria. Problemas e responsabilidades podem pesar sobre você e fazê-Io sentir raiva quando percebe que caiu em uma armadilha. Dizem que o meio circundante tem tanta ou mais influência quanto o DNA da gente!
4. Perdoe e direcione seu sentimento a Deus
Quando acontecer de você ser de alguma forma atingido por alguém em um acesso de ira, perdoe o ofensor e dirija seu sentimento a Deus, impedindo que haja intenção de vingança.
IV - POSSO FICAR IRADO? 
Para responder essa pergunta é necessário entender que nem toda ira é má. Há uma clara diferença entre a ira justa e a injusta. As Escrituras usam duas palavras distintas para expressar esse sentimento. A primeira é "orge" e é usada para indicar Uma ira calculada e racional como descrita em Mateus 18:34; 21; 12-13 e Efésios 4:26, e "tymos" que representa uma ira irracional, que irrompe como um vulcão e indica emoções tumultuadas, indignação, geralmente com um viés de vingança ou represália, como descrita em Lucas 4:28; Atos 19:28; 2Co 12:20.
Portanto, ao expressar ira, analise seu sentimento e veja que reais motivações o levaram a reagir daquela maneira. Se não forem justas e integras, é praticamente certo que você está pecando e deve confessar seu pecado a Deus (Tg 1:20)
Conclusão:
Não ficar irado é impossível. Não perca o controle se você ficar nervoso. Descarregar nos outros seus sentimentos não ajudará em nada. Não se deixe controlar pela ira. Antes, submeta seus sentimentos e temperamento ao controle do Espírito Santo de Deus.

Consumismo & Finanças


Introdução
Estamos vivendo numa época em que o consumismo está quase fora de controle. Diversas são as pessoas que passam por problemas sérios na vida financeira. O pior é que muitas tiveram uma situação econômica estável na juventude, mas que, ao enfrentar uma crise financeira, estão atualmente vivendo com muita dificuldade. Por outro lado, existem jovens que já estão amargando problemas gravíssimos nessa área, chegando a ponto de, em alguns países, decretarem falência pessoal!
o que podemos fazer hoje, na juventude, visando ter uma vida estável no futuro?
Veremos alguns princípios bíblicos que nos ajudarão.

I - Definindo os termos
1. Finanças
A situação financeira de uma pessoa é baseada na quantia de dinheiro que ela possui. Biblicamente falando, devemos utilizar este dinheiro com sabedoria, pois somos mordomos de Deus.

2.  Consumismo
É a ansiedade de uma pessoa para gastar o dinheiro que possui. Em alguns casos, a pessoa gasta mais do que possui, fazendo com que fique totalmente endividada.
II - A Bíblia e o uso do dinheiro

Há quem diga que o dinheiro é algo maligno, mas não devemos pensar assim. O dinheiro em si é amoral (nem bom, nem ruim). O uso que fazemos do dinheiro é que pode ser bom ou ruim. Vemos na Palavra de Deus o uso do dinheiro em diferentes situações.
1. Compras pessoais ( Jr 32:32: 10 )
Nesse caso, Deus orientou Jeremias a comprar uma propriedade, revelando que um dia o profeta voltaria a possuir sua terra.
2. Pagar tributos (Mt 22: 19-21)
Jesus concorda com o pagamento de trlbutos:feí que esses fazem parte dos reinos deste mundo, com suas respectivas despesas.
3. A obra de Deus (Mc 12:41-44)
Nesse episódio, Jesus exalta a oferta da viúva pobre que, dando todo o seu sustento, contribuía de coração para a manutenção do Templo.
4. Não deve ser usado para fins malignos (Mc 14: I O-I I)
Aqui lemos sobre o pacto de Judas com os principais sacerdotes para trair a Jesus.
Você tem tido sabedoria no uso do seu dinheiro? Tem contribuído com a obra de Deus, por meio dos dízimos e ofertas? Tem ajudado os missionários?

III - Uma parábola e três usos do dinheiro
(Lc 10:30-35)
Quem nunca leu ou ouviu falar na parábola do bom samaritano? Nessa parábola, Jesus nos ensina sobre quem é o nosso próximo (10:29,36-37), mas podemos também verificar três posições sobre o uso do dinheiro, as quais veremos a seguir. .
1. O que é teu, é meu! (OS LADRÕES) OS ladrões estavam à espreita de qualquer pessoa que passasse por ali.

A visão dos ladrões nos mostra que existem pessoas que querem enriquecer de forma ilícita, tomando de outras o que, com sacrifício, custaram adquirir.
2. O que é meu, é meu! (O SACERDOTE E O LEVITA)
Eles demonstraram que não queriam se envolver com os problemas daquele pobre homem, isso porque o envolvimento com alguma pessoa naquela situação acarretaria também recursos financeiros.
Quantos são os que hoje em dia não utilizam os recursos que possuem para beneficiar a outros?
3. O que é meu, é teu! ( O SAMARITANO )
O samaritano (para a surpresa de muitos) foi quem se compadeceu do pobre homem e, não somente isso, mas também colocou a mão no bolso para poder ajudá-lo.
São poucos os samaritanos da atualidade! Pois para isso precisamos muitas vezes repartir o nosso próprio pão.
Quem tem visão correta dos recursos que Deus colocou em suas mãos? Como você tem utilizado os seus recursos?


IV - O consumismo

1.  Os dois aliados do consumismo: a moda e a mídia
Esses dois aliados, por diversas vezes, nos pressionam a gastar dinheiro. Quem nunca pensou: "Tenho de comprar outra roupa, pois a minha está fora de moda!"? Ou ainda: 'Amanhã preciso ir à cidade, pois naquela loja tem uma promoção imperdível que é só até amanhã ..... ?
Esses e outros pensamentos refletem o desejo desenfreado e até mesmo irracional de consumir. Se pararmos para refletir alguns minutos de maneira séria, veremos que nem sempre precisamos comprar tudo o que nos apresentam. Devemos, como crentes, tomar todo o cuidado com a concupiscência da carne, com a concupiscência dos olhos e com a soberba da vida (IJo 2: 16).
2.  Desejos X necessidades
Outra coisa a aprender é sobre a diferença que há entre desejos e necessidades.
Desejo: ''Ato ou efeito de desejar; anseio, aspiração; vontade de possuir."
· Necessidade: "Qualidade ou caráter de necessário; aquilo que é absolutamente necessário, exigência; precisão instante e urgente."
Com isso, podemos observar que nem tudo o que pensamos ser "necessário" para nós, de fato é uma necessidade.
Abraham Maslow (conhecido por sua pirâmide das necessidades do ser humano) disse o seguinte: "A insatisfação é um estado natural do ser humano. Ele fica satisfeito momentaneamente, retornando sempre ao seu estado natural, que é a insatisfação". É por isso que vemos que muitas pessoas ricas estão atualmente insatisfeitas com a vida, pois sempre querem mais.
Precisamos aprender com a Bíblia a ter visão correta sobre o que realmente é necessário para a nossa existência e demonstrar contentamento com o que já temos. Leiam os seguintes versículos:
Mateus 6:33: "buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas". Jesus promete, aos que buscam em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, o que é necessário para a vida: alimento e vestuário.
1 Timóteo 6: 8: "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes". Paulo confirma as palavras de Jesus, após mencionar que devemos ser pessoas piedosas e contentes.
Filipenses 4: 19: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades". Paulo diz aos crentes de Filipos que Deus iria suprir cada uma de suas necessidades.
Vejam que a ênfase bíblica está no suprimento divino de nossas NECESSIDADES. Se atentarmos para isso, verificaremos que Deus JÁ nos tem dado muito mais do que o necessário.

Conclusão:
Precisamos ser pessoas mais contentes com o que temos. Por vezes ficamos reclamando da vida, da atual condição financeira, e se pararmos para observar o que Deus já nos tem dado, veremos que somos mais ricos do que muitas pessoas que vivem por aí. Diga não as dividas!!!!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Estudos Biblicos: O porquê da Adoração

Estudos Biblicos: O porquê da Adoração: Em Mateus 4:10, durante sua tentação, Jesus diz ao diabo – “ao Senhor Teu Deus adorarás e só a Ele darás culto” usando as palavras da Lei...

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

SANTIFICAÇÃO, ORAÇÃO E OBEDIÊNCIA

Necessário vos é nascer de novo" (Jo 3:7). Esta é a necessidade de todos nós, ter uma experiência com Jesus. Para os que ministram é um requisito. Somente os nascido do Espírito terão condições de entender a grandeza do ministério.


Tamanha é esta responsabilidade, por isso é imprescindível que o coração do que ministra no altar seja quebrantado. Para ministrar sobre Deus é necessário conhecer a Deus de verdade "...Que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual...crescendo no conhecimento de Deus (Cl 1:9-10).
                                     Vivemos os últimos tempos, e o Espírito Santo está sendo derramado sobre a igreja. Uma das evidências é que há um despertamento para a santificação pessoal e também o desejo ardente de adoração, exaltação e glorificação da pessoa de Jesus Cristo. Esse deve ser nosso desejo constante. Não podemos negligenciar este chamado à santificação, "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação...Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra" (1 Ts 4:3-4 - veja tb.êx.28:36;39:30; 1Cr 15:14;  2Co7:1 e Sl 29:02; 77:13; 2Co 7:1 1Ts 4:7)
                                     A intimidade através da oração nos leva a uma renovação espiritual constante, a santificação. Infelizmente algumas pessoas separam tempo para tudo, exceto para a oração. O pensamento de que reunião de oração é só para alguns, e não uma responsabilidade coletiva, é totalmente errado. Todos devem ser intercessores prontos a ouvir Deus: falar. Nosso ministério precisa ser marcado pela comunhão profunda com Deus.(veja Sl 5:3; Jó 42:10; Lc 2:36-37; Rm 12:12; At 16:25 e 1 Ts 5:17).
                                     Temos que observar com cuidado o que diz respeito à obediência, pois os que não atentam para isso poderão trazer sérios problemas para a igreja. A Bíblia diz "Eis que o obedecer é melhor do que sacrificar" (1Sm 15:22), portanto, é de suma importância para um ministério a submissão às lideranças, principalmente a pastoral.

   Cuidado com as críticas, o diabo lança questionamentos e desordem de todo tipo, e a falta de observação às orientações do líder provoca conflitos e divisões, que é a intenção do inimigo. Jesus Cristo foi o próprio exemplo de obediência, "...Pela obediência de um, muitos serão feitos justos" (Rm 5:19). Devemos agir esse exemplo (leia tb. Nm.12:7-10, 16:30-32; 1Sm 15:22, Rm 16:16-17; Hb13:17 e 1Pe 4:17). O louvor na casa de Deus deve ser fruto de vidas consagradas e retidão de espírito. Deve ser a expressão viva do Espírito nos lábios do povo de Deus. Tenha em mente que servir ao Senhor através da música é algo tremendo, que o agrada. Todos somos chamados a participar da geração de adoradores dos últimos tempos. "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anunciéis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz " (1Pe 2:9)
Paz e bem!