sexta-feira, 28 de novembro de 2014

DESESPERANÇA E SUICIDIO


Base Bíblica:
I Coríntios 13: 13

Para sua meditação diária:
Segunda: SI 70: 1-5
Terça: Rm 5:1-11
Quarta: Is 30: 18- 21
Quinta: 5127:1-14
Sexta: 51 40: 1-5
Sábado: SI 121: 1-8
Domingo: 51142:1-7
 Introdução

Todo nós já enfrentamos ou enfrentaremos dúvidas e conflitos sobre vida acadêmica (vestibular, escolha de carreira a seguir, etc), trabalho, vida amorosa e relacionamento familiar. São os primeiros momentos de grande estresse na vida. Para muitos, essas situações parecem um "túnel sem saída". Palavras como: "veja a luz no fim do túnel", não servem de encorajamento, ainda mais quando a luz que se enxerga parece ser a luz do trem que vem passar por cima. Nessas horas de tribulação, de provação e até mesmo de desespero, os problemas parecem ser maiores que nós, e sentimo-nos derrotados, fracassados e desanimados.

A cultura popular também tenta contribuir, dizendo: "a esperança é a última que morre". E por não encontrar a verdadeira esperança, muitas pessoas morrem ou cometem suicídio, na expectativa de encontrar do outro lado da

vida uma condição melhor ou menos dolorosa. Esse é um tema delicado e deve ser observado atentamente à luz da Palavra de Deus.

I - Sobre o suicídio

1. No mundo
  • Ocorre um suicídio a cada 40 segundos (duas mil pessoas por dia).
  • A taxa de suicíd io aumentou 60% nos últimos 45 anos.
  • As tentativas de suicídio são 20 vezes mais freqüentes que os suicídios.
  • 90% dos suicídios estão relacionados com a depressão e o uso de drogas.
  • Os países com maior índice de suicídio são: Lituânia, Rússia, Finlândia, Hungria e Japão.
  • A cada 5 minutos um jovem tira a própria vida.
    *Fonte: WHO e Centers for Disease Control
2. Nos EUA
  • O número de suicídios é superior ao de homicídios (trinta mil por ano = 100 por dia).
  • Entre 1952-1995, o número de suicídios de jovens triplicou.
  • Embora a morte por suicídio no sexo masculino seja quatro vezes superior à do sexo feminino, as tentativas de suicídio são mais comuns no sexo feminino.
*Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde
2.No Brasil
Uma pesquisa da Unesco afirma que entre 1993 e 2002 a taxa de suicídio de jovens aumentou 3 I %, representando a sexta causa de morte entre os jovens. Salvador e Rio de Janeiro são as cidades que têm o menor índice de suicídio; em contrapartida, Porto Alegre e Curitiba têm as maiores taxas de suicídio do país.
*Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde

Outra pesquisa inquieta ainda mais, afirmando que a grande maioria dos jovens que tenta suicídio não quer morrer. É um grito de socorro, um apelo silencioso, um clamor de esperança de uma sociedade que vive presa, atrás das grades invisíveis da desesperança. Nós temos a mensagem que eles tanto buscam, por isso não podemos ficar calados.






"A dura realidade mostra a urgência de nossa responsabilidade"

II - Causas do suicídio
É difícil acreditar que jovens inteligentes, para os quais sorri um invejável futuro, que aparentemente têm tudo, ficam desgostosos com a vida e vêem como única solução dos problemas o suicídio. O que leva um jovem a desistir de viver?

  1. A falta de esperança
    Na visão de alguns jovens que tentaram suicídio, a falta de esperança é um sentimento que faz a pessoa sentir-se como uma pequena peça numa gigantesca engrenagem que escraviza, e da qual não consegue escapar. Segundo eles, a única saída que se enxerga é desistir da vida.
  2. A falta de contentamento
    Certo homem disse um dia: "As pessoas mais infelizes deste mundo se dividem em dois grupos: aqueles que querem tudo e não conseguem nada, e aqueles que querem tudo e conseguem tudo". Para muitos jovens, a vida é um grande vazio, porque a lista do que querem é maior do que a lista do que precisam.
  3. As falsas religiões
    Desequilibradas crenças religiosas exercem tremendo poder na mente de pessoas, levando-as a ponto de cometerem suicídio. Um exemplo que podemos citar são os "homens-bomba" que não só põem fim à vida deles, mas levam consigo a vida de pessoas inocentes, deixando outras feridas.
  4. Influência maligna
    Na Bíblia, encontramos vários relatos da atuação direta de Satanás em várias tentativas de suicídio, atirando no fogo e na água (Mt 17: 14-15), ferindo com pedras (Mc 5: 1-5) e outros. Mas, por quê? Como Satanás não pode destruir a Deus, ele tenta destruir o que mais se parece com Deus - o homem, imagem e semelhança de Deus. Há um ditado popular que diz: "Quando uma pessoa está à beira de uma janela querendo se jogar, não falta capeta para empurrar".
  5. Outras causas
    A peça "Romeu e Julieta", que conta a história de amor entre dois jovens e termina em duplo suicídio, tem seus representantes modernos: jovens inseguros que não se sentem compreendidos pela namorada, pelos pais ou pelos amigos. Das muitas outras causas do suicídio entre os jovens se destacam os lares divididos, o uso de drogas (inclua-se aí álcool, cigarros - as chamadas drogas lícitas) e a sugestão negativa de música e de alguns filmes.
II - Fatores que contribuem para o desespero
Na Bíblia, os fatores que contribuíram para desespero e suicídio de alguns de seus personagens são os mesmos que contribuem até os nossos dias. Embora os tempos sejam outros, desistir de viver é uma idéia, há muito, motivada por dois fatores.

1.Fator externo
Quando pessoas e circunstâncias contribuem com a desesperança.

  1. Jó ( Jó 2: l-10). A esposa de jó concluiu que ele estava sofrendo porque Deus era injusto e o aconselhou a "amaldiçoar a Deus", que era uma maneira de suicídio, pois estaria blasfemando contra Deus Uó 2:9).
  2. Judas (Mt 27: 1-8). judas tentou devolver o salário da traição aos membros do Sinédrio, como um ato desesperado de reparar seu erro, mas ouviu as seguintes palavras: "Que nos importa? (sso é contigo" (Mt 27:4). O Sinédrio não se impressionou com a sua confissão de pecado e nem com a devolução do dinheiro, deixando bem claro que não se importavam com a consciência e nem com a vida de judas.
2. Fator interno
Quando a desobediência contribui com a desesperança.

  1. Jonas (Jó 1: 1-17). O desobediente jonas estava fugindo de Deus. Por causa do seu pecado, todos os passageiros do barco estavam sofrendo as consequências de sua rebeldia. Mas quando a sorte caiu sobre ele, jonas preferiu ser lançado ao mar e morrer afogado do que obedecer à palavra de Deus (Jn 1: 12). A provisão do grande peixe foi a maneira que Deus usou para salvar a vida de Jonas Jn: 15-17).
  2. Saul (I Sm 3 I : 1-6). O rebelde rei Saul viu seu exercito fugir, viu seus filhos serem mortos e, lembrando-se de como os filisteus haviam maltratado e atormentado a Sansão, quis evitar que o mesmo lhe acontecesse, por isso pediu ao seu escudeiro que o matasse, mas ambos se suicidaram para fugir do sofrimento ( I Sm 31 :4-5).


Essas histórias mostram o desastroso fruto da desobediência e rebeldia contra Deus.
IV - Como ajudar pessoas com tendência ao suicídio?
Embora algumas pessoas achem que cada um tem o direito de escolher entre continuar vivendo de modo infeliz ou morrer, é nosso dever como cristãos evitar que nosso semelhante cometa suicídio. Há, pelo menos, cinco maneiras de ajudar.

  1. Não deixar a pessoa sozinha
    A solidão, para quem está sem esperança, pode ser fatal. De cada 100 pessoas que tentam suicídio, 90 estão desesperadas ou deprimidas. Se você conhece alguém que revela tendencia suicida,descubra maneiras de aproximar-se, telefonando sempre e mostrando simpatia e interesse. Esteja pronto para ouvir.
  2. Encoraje a pessoa a pedir ajuda
    Se a causa for desespero ou depressão, procure convencer seu amigo a ir com você a um conselheiro cristão. Às vezes, uma internação numa casa de repouso pode ajudar muito. Outros motivos como: ansiedade, medo, falta de perdão, culpa, podem dominar uma pessoa a tal ponto que ela não consegue ver outra saída a não ser o suicídio. Por isso, encoraje seu amigo a pedir ajuda a seu pastor ou líder. Boa conversa e confissão podem trazer esperança.
  3. Encoraje a família a pedir ajuda
    Essa é, sem dúvida, a melhor maneira de ajudar uma pessoa com tendência ao suicídio. Muitas tentativas de suicídio ocorrem por causa de dificuldades ou fortes crises no relacionamento familiar. A normalização do relacionamento entre membros da família pode pôr fim à tendência suicida.
  4. Socorrer a pessoa materialmente
    Muitas pessoas entram em desespero e preferem pôr fim à própria vida, quando, por causa de alguma crise, perdem tudo. A ajuda material nessas ocasiões pode salvar uma vida.
  5. Apresente o evangelho a seu amigo Além dos problemas estressantes que fazem a vida parecer tão vazia e sem sentido, há outro problema que cansa e sobrecarrega as pessoas: o pecado. Na Bíblia, encontramos um respeito absoluto à vida humana. Ela afirma que a vida foi criada por Deus, por isso, só Ele tem o direito de tirá-Ia. O mandamento "não matarás" não se refere apenas a vida alheia, mas também à própria vida. Portanto, o suicídio, como efeito do pecado, é contrário à Lei de Deus. O alívio prometido por Jesus é o perdão dos pecados, e o descanso da alma é o resultado da presença do Espírito Santo, que de fato dá sentido e valor à nossa vida (Mt I 1:28-29). Talvez, precisemos concordar com a pessoa que pensa em suicídio, que a vida que está levando não vale a pena, e mostrar-lhe a possibilidade de uma nova e diferente maneira de viver em Cristo.

V - A esperança é o teste da vida

A palavra "esperança" vem do verbo "esperar". Se alguma vez você esperou um ônibus que não passou, você sabe o que é desesperança. Se nunca aconteceu com você, pode imaginar como reagiria uma pessoa que já passou por essa experiência se alguém lhe pedisse para esperar. Ela desconfiaria ("será que vai aparecer?") ou se negaria a esperar ("não quero esperar mais"). Quando a Bíblia encoraja-nos na esperança, pede-nos para esperar no ponto da paciência o ônibus de Deus que, com certeza, vai passar (Rm 5:5a).

  • "Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos" (Rm 8:25).
  • "Esperei confiadamente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro" (SI 40: 1).
  • ''A Esperança é um fio sensível que precisa ser enrolado várias vezes no cabo de aço da Fé" (Autor desconhecido).
Há exemplos bíblicos de reações positivas diante de crises que incentivam quem os lê a lutar pela vida.

  1. O carcereiro de Filipos (At 16:23-33)
    Paulo e Silas impediram o carcereiro de suicidar-se e deram palavras de esperança para ele e toda sua família ... "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa" (At 16:31).
  2. Jó(Jó13: 15)
    O caminho da obediência muitas vezes é marcado por períodos de sofrimento e perda. Jó, um homem obediente e íntegro, estava vivendo o momento mais difícil de sua vida; sua esposa lhe aconselhou a se matar, seus amigos o acusaram de ter algum pecado oculto não confessado, mas diante do desespero, de maneira convicta, ele exclama: "Embora Ele me mate, ainda assim esperarei nEle" (NVI). A obediência faz diferença.

Conclusão
A estabilidade econômica, o bem-estar social, o progresso, as fontes de emprego e a educação, são importantes para o desenvolvimento da sociedade, mas são os países mais ricos e desenvolvidos que apresentam o maior índice de suicídio do mundo. Algo está errado.

Em I Coríntios 13: 13, a Bíblia nos diz que a esperança não morre, mas permanece para sempre. A esperança do cristão não morre porque está alicerçada em Cristo, apesar das dificuldades e circunstâncias, "Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz. e no chão morrer o seu tronco. ao cheiro das águas brotará. e dará ramos como planta nova" (Jó 14: 7-9). Jó deixou registrado seu testemunho de esperança, e nos encoraja a crer que tudo o que aconteceu com ele contribuiu para que tivesse maior intimidade com Deus: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêm" (Jó 42:5). Não foi a ausência nem a abundancia de problemas que fortaleceu a esperança de Jó, mas a sua convicção de que Deus estava no controle de todas as coisas. Nós sabemos. pela Palavra, pela História, que Deus sempre esteve à frente, comandando tudo; sabemos também que Ele lidera hoje e no futuro também o fará.
Portanto, não se dê por vencido, ainda há esperança. Logo você entenderá o propósito de Deus para cada momento. Então, espere, creia e Viva!

Imperfeitos, mas unidos


“Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (Eclesiastes 4.12)

É fácil e conveniente andar com quem pensa e age da mesma forma que nós, porque nos dá uma falsa sensação de unidade. Porém, unidade não é uniformidade. Unidade é a comunhão que existe por causa de um mesmo fundamento, que é Jesus, e de um mesmo Espírito: o Espírito Santo de Deus.
Dentro do corpo de Cristo temos funções e lugares diferentes mas, todas as partes e funções são importantes, cada um tem um papel diferente a desempenhar. Ao contrário do pensamento corrente, ninguém é substituível, porque cada um de nós é um ser humano único. Somos muito diferentes, mas nos tornamos um por causa do cabeça que é Jesus, por causa do seu Reino e da sua justiça.
Numa época em que se propaga cada vez mais relacionamentos virtuais e superficiais, nem sempre as pessoas têm paciência e disposição para lidar com imperfeições, ou com essas diferenças que nos fazem únicos. É fácil tratar pessoas como descartáveis e relacionamentos como fast food. Por isso, é essencial que nos tornemos mais pacientes e maleáveis a fim de criar relacionamentos duradouros e saudáveis.
Juntos somos vitoriosos. Juntos cumprimos os propósitos de Deus. Juntos vamos mais longe. Não podemos desistir da igreja. Talvez a vejamos apenas como uma noiva imatura e incapaz por causa de seus erros. Mas Jesus a vê como amada, auxiliadora, herdeira do Reino, lavada, justificada e santa. Pelo poder do Espírito Santo, pela Palavra de Deus, ela estará pronta no grande dia do Senhor. Permaneça sendo igreja!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Importância de termos amigos

Amigos… ah! Os amigos. Como é bom ter amigos! Há momentos em nossas vidas, em que tudo o que mais desejamos é um amigo com quem contar. Nos momentos de alegria, os queremos por perto. Nos momentos de tristeza, precisamos deles por perto. É realmente muito bom ter amigos.

Ultimamente eu tenho meditado muito sobre amizade e quanto mais me aprofundo no assunto, mais percebo o quanto nós somos ligados afetivamente àqueles a quem temos por nossos amigos. Num coração humano, dividido entre tantas coisas como família, estudos, trabalho, igreja, ministério e etc, os amigos sempre têm seu lugar reservado. Os amigos são parte de nós. Contudo, embora seja maravilhoso estar cercado de pessoas que amamos e que igualmente nos amam, não é nestas pessoas que devem estar os nossos olhos e a nossa confiança 

Salmos 141:8 nos fala: Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó Soberano Senhor; em ti me refugio.
A Palavra de Deus diz, que o sol e a chuva, vem sobre justos e injustos (Mateus 5:45). Servos de Deus como nós, estão sujeitos a dores, tribulações, enfim, momentos difíceis. Eu tenho provado isso em minha própria vida. No ano em que mais tenho me dedicado ao Senhor, ao meu chamado e a conhecê-Lo mais intimamente, tenho passado talvez por algumas das maiores lutas de toda a minha vida. O que isso significa? Deus é injusto? Não, de maneira alguma! O nosso Deus é Perfeito! Muitas pessoas questionam o sofrimento por crerem que quanto mais “santos”, “perfeitos” e “íntimos” de Deus forem, menos estarão sujeitos a dor. “Oh, mas se Deus me ama, porque estou sofrendo?” é o que muitos exclamam sem perceber que não há lugar melhor ou escola melhor para o crescimento espiritual, para conquistar intimidade com Deus e para viver os milagres de Deus, do que os desertos da vida. Quero que você guarde em seu coração esta palavra: O melhor amigo que você pode ter, somente poderá conhecê-lo no deserto. Davi e Moisés conheceram bem esta verdade. Os livros de Êxodo, 1º e 2º Samuel contam de uma forma linda a história desses homens e de como o deserto, figurado ou literalmente representado, os aproximavam de Deus.
No livro de Provérbios encontramos dois versículos que se completam de uma forma belíssima, e muitas vezes passam desapercebidos. Vejamos:
- “Em todo tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão” (Provérbios 17:17)
- “O homem que tem muitos amigos, deve mostrar-se amigável; mas há um Amigo que é mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18:24))
Olha que coisa tremenda: Em todos os momentos, temos o amor do amigo, mas na hora da angústia um verdadeiro irmão se manifesta. A palavra diz que Jesus, na cruz, se fez o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8:29), ou seja, como filhos de Deus, temos Jesus como nosso irmão mais velho. Ele é o irmão que se manifesta nas horas mais difíceis! Oh, glória!
Mas tem mais, ainda não para por aí. Sabemos que Jesus não é um amigo comum, Ele na verdade é como um irmão. E sabe de uma coisa? Ele não é um irmão qualquer. Como lemos, Ele é um amigo mais chegado do que um irmão. Pense em todos seus conceitos e referências de um irmão maravilhoso, um exemplo de irmão. Pensou? Pois é, Jesus vai além de todos eles em sua capacidade de amar! Jesus é um amigo mais chegado que um irmão. Mais chegado, mais íntimo, mais mais…enfim, Ele é mais!
Por que íntimo? Porque para Ele é totalmente irrelevante nosso exterior. O superficial simplesmente não existe, não importa para Ele. Ele sonda e conhece o mais profundo do nosso ser, do nosso eu. Ninguém sabe melhor quem verdadeiramente somos como Ele. Nossos defeitos, qualidades para Ele são apenas adereços. Ele conhece o nosso ser. Consegue entender a profundidade disso, meu querido? Jesus conhece o teu ser, Ele sabe quem você realmente é. 
Por isso, Ele não é um colega e nem mesmo um amigo comum. Podemos recorrer às pessoas. Não há nada de errado nisso. Contudo, eu estou aprendendo na prática que antes de qualquer pessoa, devo correr para Jesus. Ele é o melhor e mais fiel amigo que tenho! Ele sempre tem respostas, solução para tudo. E mais do que isso: Ele tem prazer em ser meu amigo, em estar comigo. Os amigos humanos podem ser sim, instrumentos que o Melhor de todos os amigos usa para me abençoar, mas meus olhos, minha confiança e o meu coração precisam estar fixos no Senhor e assim, eu jamais irei me decepcionar. Ele me ama se importa comigo mais que um colega, me ajuda mais que um amigo comum, me conhece e me ama mais do que um irmão.
Jesus é um amigo perfeito! Ele é um Amigo íntimo!
Não perca tempo! O que você está fazendo aí? Corra agora mesmo para os braços fortes, quentes e cheios de amor do melhor amigo de todos! JESUS CRISTO!

Livres DT, o canal de notícias do Diante do Trono e Mundo Cristão.

Quanto vale a oração?


O autor da Carta aos Hebreus afirma que “durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão” (Hb 5.7). A nós, não custa lembrar: “Deus espera por nossas orações”.
O estudo bíblico de hoje foi desenvolvido a partir do artigo A Vida de Oração de Jesus, do pastor Elben César, publicado na edição 336 da revista Ultimato.
Texto básico:
Lucas 11.1-13


Textos de apoio
Mc 1.35-39
Lc 5.12-16
Lc 6.12-16
Lc 9.18, 28-36
Jo 17.1-26
Mt 26.36-46
Introdução
“Quanto vale a oração?” Para refletir nesta pergunta, vamos estudar o valor da oração na vida de Jesus. Se para ele, que era um com o Pai (Jo 10.30), a oração tinha profundo valor, quanto mais deve ter para nós! Os críticos dizem que a oração é válida porque é emocionalmente saudável para quem ora. Seria este o único valor da oração para Jesus? O autor da Carta aos Hebreus afirma: “Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão” (Hb 5.7, NVI). Certamente que, para Jesus, a oração não somente proporcionava o benefício emocional, mas produzia efeito concreto em sua vida e na vida de outros. Deus o atendia, respondendo, de fato, às suas orações.
Para entender o que a Bíblia fala
a) O exemplo sempre vem primeiro. Porque viram Jesus orando, os discípulos pediram que ele os ensinasse a orar (Lc 11.1). Que assuntos devem ser abordados quando oramos, de acordo com a oração-modelo deixada por Jesus (Lc 11.2-4; cp. Mt 6.9-13)?
b) Logo a seguir, Jesus continua seu ensino sobre a oração contando uma instigante parábola (Lc 11.5-10). Como devemos interpretá-la? [Lembre-se de que Jesus também insistia em suas orações. No cenáculo, ele orou repetidas vezes por seus discípulos (Jo 17.9, 11, 15, 17, 20-21). No Getsêmani, fez o mesmíssimo pedido três vezes (Mt 26.44).]
c) Como os versos 9 e 10 de Lucas 11 explicam o sentido da parábola? (Recorra a mais de uma tradução para entender melhor o texto.)
d) Jesus termina seu ensino sobre a oração, comparando o pai terreno com o Pai celestial (Lc 11.11-13). Eugene Peterson contemporiza assim o texto: “Não barganhem com Deus. Sejam objetivos. Peçam aquilo de que estão precisando. Não estamos num jogo de gato e rato, nem de esconde-esconde. Se seu filho pedir pão, você o enganaria com serragem? Se pedir peixe, iria assustá-lo com uma cobra viva servida na bandeja? Maus como são, vocês não pensariam em algo assim, pois se portam com decência, pelo menos com seus filhos. Não acham, então, que o Pai que criou vocês com todo amor não dará o Espírito Santo quando pedirem?” Que exemplos podemos ver de boas e objetivas respostas de Deus aos pedidos de oração de Jesus? Consulte os textos de apoio.
Hora de Avançar
“Deus espera por nossas orações!”
Para pensar
Deus atendeu a oração de Jesus, antes de ele sair para pregar em outros lugares (Mc 1.35-39), depois da cura do leproso (Lc 5.15-16), antes de escolher os doze companheiros de ministério (Lc 6.12-13), durante a incrível experiência da transfiguração (Lc 9.28-29), antes de ensinar sobre a oração (Lc 11.1-2) e antes da agonia da cruz (Mt 26.39-44). Deus também ouviu a intercessão de Jesus por seus discípulos – tanto os contemporâneos dele quanto nós, que viemos a crer depois. Esta foi sua maior oração registrada, conhecida como “a oração sacerdotal de Jesus” (o capítulo inteiro de João 17). Finalmente, voltando ao texto de Hebreus (5.7), Deus não o livrou de passar pela morte, mas o ressuscitou em corpo glorioso, o que foi uma resposta de oração incomparavelmente mais poderosa e sublime.
O que disseram
“Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-lhe suas respostas. Se fizerem isto, vocês terão experiência do que é a paz de Deus, que é muito mais maravilhosa do que a mente humana pode compreender. Sua paz conservará a mente e o coração de vocês na calma e tranquilidade, à medida que vocês confiam em Cristo Jesus.” (Fp 4.5-7, BV.)
“A oração produz resultados psicológicos (paz de espírito, tranquilidade), espirituais (maior sentido de vida) e concretos (atendimento real do pedido feito).” (Elben César, em Práticas Devocionais)
Para responder
Para você, quanto vale a oração? Quais os benefícios desta prática em sua vida?
Como você seguirá o exemplo de Jesus como alguém que sempre praticava a oração?
Em relação ao seu tempo e à sua agenda, que decisões você tomará hoje para colocar isso em prática?
Compartilhe com um amigo ou com o grupo uma resposta concreta de Deus a algum pedido de oração específico que você tenha feito.
Eu e Deus
“Bem cedinho, de manhã, faço a minha oração. Tu, Senhor ouves a minha voz. Faço a minha oração e fico esperando, vigiando com atenção para descobrir a tua resposta.” (Sl 5.3.)